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introdução
Introdução
Prezado(a) aluno(a), esta unidade é uma conclusão dos principais tópicos de
Resistência dos Materiais e nela veremos tópicos que culminam em diversos
assuntos que você já tem conhecimento. Aqui, a aplicação no projeto de eixos e
vigas retoma diversos conceitos básicos para que o estudante possa, futuramente,
planejar, analisar e projetar elementos estruturais solicitados por cargas diversas.
Também veremos nesta unidade os conceitos de deflexão e flambagem, que são de
suma importância na mecânica dos sólidos. Com o conteúdo aqui abordado, você vai
adquirir conhecimento o suficiente para tornar-se autônomo na resolução de
problemas, além de revisar tópicos de forma mais aplicada, e assim fixá-los.
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Projeto de Vigas e
Eixos
O projeto de vigas e eixos tem como objetivo fazer vigas que resistam tanto ao
cisalhamento quanto à flexão. Neste capítulo, vamos desenvolver métodos usados
no projeto de vigas prismáticas e determinar a forma de vigas sujeitas à tensão, bem
como o projeto de eixos sujeitos aos momentos fletores e torçores.
Vigas Prismáticas
Primeiro, vamos contextualizar e fazer algumas considerações sobre vigas. O
conceito de viga é bastante simples e compreende elementos estruturais que
precisam suportar cargas perpendiculares ao seu eixo longitudinal (comprimento).
Quando carregadas, existem a força interna de cisalhamento e o momento fletor
que variam ao longo do eixo da viga, sendo que a tensão axial é negligenciada em
projeto de vigas, uma vez que ela é muito mais baixa que o cisalhamento e o
momento fletor. Para o projeto de vigas, utilizamos os conceitos de cisalhamento e
flexão já conhecidos, apenas se a viga for homogênea e estiver no regime elástico
linear.
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M
S req =
máx
σadm
=
I
c
(eq. 4.1)
Opta-se por vigas de seção simétrica, caso a tensão de flexão admissível seja igual
para tração e compressão. Caso contrário, opta-se por uma seção transversal
assimétrica, que irá resistir aos diferentes momentos.
aplicação. Busca-se sempre obter vigas com a menor área transversal possível,
desde que não haja restrições de deformações.
(eq. 4.2)
VQ
τadm ≥
It
As vigas são tabeladas e divididas de acordo com a sua seção transversal. Encontra-
se comumente vigas de abas largas, as quais são descritas pela sua altura e peso por
unidade de comprimento. Por exemplo, W 460 x 68 vai ter uma altura próxima a 460
mm e peso de 68 kgf/m. Veja na Figura 4.1 como essa viga de abas largas é
representada.
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Procedimento de Análise
Na análise de vigas, duas ferramentas que serão muito utilizadas são os diagramas
de momento e de cisalhamento, a fim de encontrar os valores máximos de
cisalhamento e momento. Para vigas compostas, esses diagramas servem para
identificar pontos acumuladores de tensão que exigem reforços.
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transversal, uma vez que a equação nos diz que S = I/c. Se vigas de perfis req
Se estamos falando de uma viga curta, com altas cargas e, principalmente, vigas
feitas de madeira , analisa-se primeiro a resistência ao cisalhamento, para depois
checar os requerimentos quanto à tensão de flexão admissível. Para isso, utiliza-se a
equação 4.2, a fim de verificar se a tensão admissível não foi excedida.
Caso a viga tenha uma seção retangular maciça , a fórmula é alterada, como vemos
na equação 4.3:
V
τadm ≥ 1, 5 (
máx
A
) (eq. 4.3)
Já no caso de uma viga com seção de abas largas , podemos assumir que o
cisalhamento é constante na área da seção transversal da alma da viga, que é
determinada pelo produto da altura da viga pela espessura da alma. Temos,
portanto, um cisalhamento admissível dado pela equação 4.4:
V
τadm ≥
máx
Aalma
(eq. 4.4)
(eq. 4.5)
VQ
qadm =
I
Exemplo 1:
Considere a viga feita de madeira laminada, conforme a Figura 4.2. Ela está sujeita a
uma carga de 12 kN/m. É necessário que ela possua uma razão altura/largura de 1,5.
Determine, com base nisso, a menor largura.
desprezível.
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Figura 4.3 - Diagramas de corpo livre, força cortante e momento fletor, de cima para
baixo
Fonte: Hibbeler (2010, p. 406).
2º passo : Calcular o módulo de resistência à flexão e a largura:
6
M máx 10, 67 × 10
6 3
S req = = = 1, 19 × 10 mm
σadm 9
1 3
I (a) (1, 5a)
6 12
S req = = 1, 19 × 10 =
c (0, 75a)
3 6 3
a = 3, 16 × 10 mm
a = 147 mm
3º passo : Devemos lembrar que vigas de madeira precisam ser avaliadas em relação
ao seu cisalhamento, portanto, calculamos o cisalhamento para seções retangulares,
neste caso:
Vmáx 20.000
τadm ≥ 1, 5 ( ) = (1, 5) = 0, 93 > 0, 6 M P a
A (147) (1, 5) (147)
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Podemos ver que com a largura projetada para flexão, ocorre falha por
cisalhamento. Neste caso, devemos reprojetar a viga, de acordo com o critério de
tensão de cisalhamento admissível.
Vmáx
τadm = 1, 5 ( )
A
20.000
0, 6 = 1, 5
a (1, 5a)
a = 183 mm
Deste modo, a largura mínima para essa viga retangular de madeira laminada é de
183 mm.
O exemplo acima evidencia bem como vigas de madeira e, nesse caso, sujeita a uma
carga distribuída ao longo de seu comprimento, pode falhar por cisalhamento e
necessitar de reprojeto, para atender às propriedades do material.
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Projeto de Eixos
Eixos de seção transversal circular são amplamente utilizados em máquinas e
demais equipamentos mecânicos. Esses elementos estão sujeitos a tensões cíclicas,
que provêm de combinações de flexão e torção que eles devem transmitir, além de
conterem concentradores de tensão como acoplamentos, polias, engrenagens,
mudanças bruscas na área da seção etc.
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Geralmente o elemento crítico está sujeito ao estado plano de tensões, assim sendo:
σ =
Mc
I
(eq. 4.7) e τ =
Tc
J
(eq. 4.8)
2
)
2
+ τ
2
= √(
Mc
2I
)
2
+ (
Tc
J
)
2
(eq. 4.9)
πτadm
√M 2 + T 2 ) (eq 4.11)
Exemplo 2
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Figura 4.5 - Eixo sob carregamentos nos pontos B e C (a), diagrama de corpo livre do
eixo com as reações de suporte (b), diagrama de momento Mx (c), diagrama de
momento Mz (d) e diagrama de torque (e)
Fonte: Hibbeler (2010, p. 415).
Por inspeção, os pontos críticos no diagrama de momento fletor ocorrem em B ou C.
Também, à direita de C e no ponto B, o momento de torção é 7,5 N.m O momento
resultante deve ser calculado para os dois pontos, portanto:
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
2 2
MC = √(118, 75 N . m) + (37, 5 N . m) = 124, 5 N . m
−−−−−−−−−
2
M B = √(75 N . m) = 75 N . m
Assim, o ponto C contém os valores críticos para o projeto do eixo. Dessa forma,
aplicamos a equação do raio do eixo para o caso.
1/3
1/3
2 −−−−−−− 2 −−−−−−−−−−−−−−−
2 2 2 2
c = ( √M + T ) = ( √(124, 5) + (7, 5) )
6
πτadm π (50) (10 )
c = 0, 0117 m
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praticar
Vamos Praticar
Dentro do contexto de vigas, devemos ter cuidado ao fazer as considerações sobre as
solicitações e parâmetros de análise. Essas tarefas são imprescindíveis para um projetista e
para tal, vamos exercitar alguns conceitos vistos neste capítulo da unidade, a fim de
retomar alguns dos principais conceitos.
II - Para que a viga resista, a tensão máxima de cisalhamento e a tensão de flexão devem
exceder valores de tensão admissível.
III - Deve-se primeiro verificar a tensão de cisalhamento da viga, para auxiliar na escolha da
seção transversal.
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Deflexão de Vigas e
Eixos
ρ
=
EI
M
(eq. 4.12)
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(eq. 4.14)
2 2
d d v
(EI ) = −w (x)
2 2
dx dx
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(eq. 4.15)
Essas equações nos dizem que uma função do momento M(x) , vista em 4.13, pode
ser integrada para obter a equação da inclinação da linha elástica (4.14) e uma
segunda integração nos retorna à equação da deflexão (4.15).
Exemplo 3
Determine a deflexão máxima no eixo circular maciço. O eixo é feito de um aço com
E = 200 GPa e I = 4,91 x 10 mm (em metros, I = 4,91 x 10 m ).
6 4 −6 4
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Figura 4.8 - Diagramas de corpo livre do eixo todo e de uma seção do eixo
Fonte: Hibbeler (2014, p. 1159).
Com base no diagrama de corpo livre do segmento, encontramos as funções de
momento. Devido a sua simetria, vamos analisar apenas as coordenadas x.
∑ MO = 0
M (x) − 4x − 6 = 0
M (x) = (4x + 6) kN . m
Devido à simetria, dv
dx
= 0 no ponto x=1,5 m. Assim, temos:
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2
EI (0) = 2 (1, 5) + 6 (1, 5) + C1
2
C1 = −13, 5 kN . m
C2 = 0
1 2
3 2
v = ( x + 3x − 13, 5x)
EI 3
1 2
3 2 3
vm = ( (1, 5) + 3 (1, 5) − 13, 5 (1, 5)) × 10
áx
9 −6
(200 × 10 ) (4, 91 × 10 ) 3
vm = − 0, 001146 m = 11, 5 mm ↓
áx
Exemplo 4
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4 3 3
5wL PL 53, 33 85, 33 139 kN . m
v c = (v c ) + (v c ) = + = + = ↓
1 2
768EI 48EI EI EI EI
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praticar
Vamos Praticar
A resolução de um problema nem sempre considera apenas números. Muitas vezes a
solução analítica considera apenas variáveis e é então utilizada diversas vezes, alterando-se
as incógnitas. A fim de exemplificar isso, considere a viga mostrada em (a). Com o diagrama
M/EI em (b) e a linha elástica em (c).
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Figura 4.11 - Viga em parede fixa com uma carga P (a), o diagrama M/EI para a
situação (b) e a linha elástica (c)
Fonte: Hibbeler (2010, p. 444).
a) θ
2
PL
B =
2EI
b) θ B =
PL
EI
c) θ B = −
M
2EI
d) θ
2
PL
B
= −
2EI
e) θ B = 0
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Flambagem de
Colunas
Neste capítulo estudaremos a flambagem, que é um evento ativado por cargas axiais
compressivas em colunas , que são elementos estruturais longos e esbeltos.
Quando as colunas estão sendo comprimidas por essa força axial, elas podem sofrer
uma deflexão lateral , que é denominada flambagem . Essa deflexão lateral pode
ocasionar, em muitos casos, uma falha repentina na estrutura, sendo então de
grande importância sua consideração durante o projeto de colunas.
Carga Crítica
Denomina-se carga crítica (P ) a carga axial máxima que uma coluna pode
cr
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para a coluna.
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saiba
mais
Saiba mais
O artigo Análise da fase de montagem de lajes
treliçadas traz uma avaliação de lajes treliçadas,
comumente utilizadas no Brasil. Entre os
principais mecanismos de falha que são
observados, um é a flambagem. A leitura
recomendada aborda diversos tópicos da
resistência dos materiais e os traz para a
realidade da engenharia civil, mostrando ensaios
e cálculos utilizados no dia a dia de tais
avaliações.
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Para se calcular a carga crítica P de uma coluna, leva-se em conta a sua rigidez à
cr
flexão, dada pela relação abaixo, entre o momento interno da coluna com sua forma
defletida:
(eq. 4.16)
2
d v
EI 2
= M
dx
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(eq. 4.17)
2
d v P
2
+ ( )v = 0
dx EI
EI
x) + C2cos (√
P
EI
x) (eq. 4.18)
EI
x) = 0 (eq. 4.19)
(eq. 4.20)
2 2
n π EI
P = 2
L
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O menor valor de P é obtido com n=1 e essa carga crítica é conhecida como carga de
Euler e será a fórmula utilizada para a flambagem de uma coluna apoiada por pinos:
(eq. 4.21)
2
π EI
Pcr = 2
L
Onde:
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Outro ponto importante é o fato de que uma coluna sempre sofrerá flambagem em
torno do eixo principal correspondente ao menor momento de inércia (I), ou seja,
o eixo menos resistente. Por exemplo, na imagem a seguir, a coluna retangular
sofrerá flambagem em torno do eixo a-a . Na prática, busca-se sempre deixar os
momentos de inércia em relação aos eixos principais (I e I ) o mais próximo x y
possível um do outro.
I = Ar
2
(eq. 4.22)
Onde:
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(eq. 4.23)
2
π E
σcr = 2
(L/r)
Onde:
Exemplo 4:
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Como é uma coluna apoiada sobre pinos, podemos aplicar a fórmula da carga de
Euler vista:
2
π EI
Pcr =
2
L
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(σe = 250 M P a) :
2 2 2
π E π E π 207000
σcr = = −−−− = = 102, 2 M P a
2
−−−−−−−−−
2
(L/r) (L/√I/A ) 7729615,2
2
[7310/ (√ )]
2 2
π76,2 −π69,9
O que muda quando se trata de outros tipos de apoio é o comprimento da coluna (L)
a ser considerado. Anteriormente o L considerado correspondia ao comprimento da
coluna, ou também à distância na coluna sem os apoios, ou seja, à distância entre os
pontos de momento nulo. Dependendo do tipo de apoio da coluna teremos um tipo
diferente de distância L entre os pontos de momento nulo. Essa distância entre os
pontos de momento nulo é chamada de comprimento efetivo (L ) da coluna. Para e
Na aplicação das fórmulas da carga crítica (P ) para cada tipo de apoio, ao invés de
cr
dada por L = KL .
e
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Figura 4.18 - Casos de colunas com diferentes tipos de apoio e seus respectivos
fatores K
Fonte: Hibbeler (2010, p. 484).
As fórmulas da carga crítica (P ) e da tensão crítica (σ ) para todos os casos são
cr cr
apresentadas abaixo, onde o fator K deve ser utilizado conforme o caso analisado:
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reflita
Reflita
A flambagem é um problema visto em
diversas situações, inclusive em materiais
de pavimentação, especialmente o
concreto, uma vez que o asfalto tende a
ser mais flexível. A radiação solar é
absorvida por esse material, que causa
uma tendência de expansão. Caso a
tensão seja o suficiente, pode acontecer
um empilhamento do material asfáltico e
sua subsequente trinca. Também se
observa o efeito da flambagem em trilhos
de ferrovias. Com base nisso, reflita a
respeito de que propriedades um material
para trilhos deve possuir, para que não
falhe por flambagem dessa natureza.
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Material
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conclusão
Conclusão
Prezado(a) aluno(a), inicialmente, esta unidade parece muito condensada, com
muito conteúdo novo, porém, vale lembrar que muito do conteúdo aqui abordado é
a aplicação de conhecimentos prévios da mecânica dos sólidos e da estática. Esse
conteúdo serve como base para o projeto de vigas e eixos, que é um dos principais
componentes da resistência dos materiais e, em vista de sua importância,
esperamos que os tópicos aqui trazidos sirvam para que esses conhecimentos
possam ser aplicados por você, de forma autônoma. Além do conteúdo supracitado,
a falha por flambagem, importante mecanismo em colunas, foi aqui explicitado.
Assim sendo, a abordagem analítica da resolução de problemas torna-se
fundamental em problemas de projeto e é essa mentalidade que esperamos que
você absorva e utilize no seu dia a dia como futuro projetista de estruturas e
elementos estruturais.
referências
Referências
Bibliográficas
GERE, James B. Mechanics of Materials : brief edition. Stamford: Cengage Learning,
2012.
HIBBELER, Russell. Resistência dos Materiais . 7. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
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