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ESTRUTURAS

EM CONCRETO
ARMADO

Priscila Marques Correa


UNIDADE 4
Protensão:
dimensionamento I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar quais são as premissas para o dimensionamento de cálculo.


„„ Relacionar quais são os domínios existentes.
„„ Desenvolver o dimensionamento de estruturas submetidas à flexão.

Introdução
Neste capítulo, você vai estudar flexão em elementos de concreto armado,
mas, para isso, você deve compreender como o concreto armado se
comporta. Sabe-se que o concreto armado é uma combinação entre um
material quase-frágil e um material dúctil: o concreto resiste aos esforços
de compressão, enquanto o aço suporta os esforços de tração.
Neste texto, você vai aprender a realizar o dimensionamento e o
equacionamento interno de forças e momentos, para que, então, você
chegue ao resultado para o dimensionamento da área de aço.

Dimensionamento de cálculo
O concreto armado surge da união entre um material quase-frágil — o concreto
— e um material dúctil — o aço. Essa junção proporciona uma combinação
de um material com excelente capacidade de compressão com um material
resistente à tração. Sabe-se que um dos esforços principais que acometem
vigas e lajes em concreto armado é o esforço de flexão. O estudo dos efeitos
da flexão no concreto protendido, devido aos fatores relatados, deve ser rea-
lizado com cuidado.
136 Protensão: dimensionamento I

Então, deve-se tratar da análise última de ruptura: quando se determina a


capacidade última do elemento estrutural. Na Figura 1, tem-se um diagrama
de carga x flecha. Nele estão apresentados alguns pontos interessantes: o ponto
1 e o ponto 2 correspondem à contraflecha da viga, sem considerar o peso
próprio; já o ponto 3 é a junção do peso próprio e da força de protensão. O
ponto 4 representa o estado uniforme de flecha zero, enquanto no ponto 5 se
tem a descompressão do elemento. O ponto 6 é quando a viga está fissurada;
no ponto 7, o concreto e o aço atingem seu limite plástico; no ponto 8, o aço
entra em escoamento, enquanto o ponto 9 é o ponto de máxima capacidade
portante do elemento.

Figura 1. Diagrama carga x flecha.


Fonte: Bastos (2015).

Hipóteses de cálculo
Quando se estuda flexão em vigas de concreto, deve-se utilizar algumas
hipóteses de cálculo para o estado limite último de ruptura ou de deformação
plástica excessiva. Os diferentes tipos de flexão (simples, composta, normal
ou oblíqua) e de compressão ou tração são apresentados a seguir.
Protensão: dimensionamento I 137

A hipótese das seções planas, sob efeito de esforços de flexão, é uma


combinação de compressão na região superior e de tração na região inferior;
as seções transversais permanecem planas. Como resultado, as deformações
(ε) das fibras de uma seção são proporcionais às suas distâncias à linha neutra,
como observado na Figura 2.

Figura 2. Deformações em uma seção.


Fonte: Fernandes (2006).

Onde:
d = altura útil da viga (em cm);
h = altura da seção;
LN = linha neutra da seção;
εs = deformação da armadura convencional;
εc,u = encurtamento último do concreto.
O concreto protendido pode romper, de acordo com a quantidade de arma-
dura de protensão. As hipóteses podem ser de ruptura da armadura, logo após
o início da fissuração (ruptura brusca); esmagamento do concreto comprimido,
após o aço entrar em escoamento da armadura; e o esmagamento do concreto
antes de a armadura entrar em escoamento.

Pré-alongamento
Deve-se empregar uma força Pd, que corresponde a P, com coeficiente de
segurança. Acrescida a essa força, deve-se considerar a variação de força
que corresponde ao efeito das cargas permanentes e de serviço, que causam
o encurtamento por deformação imediata do concreto — também chamadas
de forças de neutralização. Essas forças anulam a tensão no concreto no
centro da armadura. Assim, pode-se ter, ao final, a força de protensão inicial
Pnd, de acordo com a Equação 1.
138 Protensão: dimensionamento I

Pnd = Pd + αp × Ap × 𝜎cpd Equação 1

Onde:
Pnd = força de protensão inicial de cálculo;
𝜎cpd = tensão de cálculo do concreto em nível de protensão;
Pd = força de cálculo do concreto;
Ap = área da armadura de protensão;
αp = razão modular entre o módulo do aço e do concreto
Pode-se utilizar a lei de Hooke para determinar a deformação de pré-
-alongamento, de acordo com as Equações 2 e 3.

𝜎 = E × 𝜀 Equação 2

Onde:
σ = tensão;
E = módulo de elasticidade;
ε = deformação.

Equação 3

Onde:
ԑpnd = deformação no pré-alongamento de projeto;
Pnd= força de protensão inicial de projeto;
Ap= área da armadura ativa;
Ep= módulo de elasticidade das cordoalhas de aço.
Pode-se calcular a força de protensão (Pd) no estado limite último, após
as perdas, com a Equação 4.

Equação 4

Esses coeficientes de segurança devem ser utilizados de acordo com o tipo


de solicitação que está sendo empregado. Quando a solicitação é favorável, o
valor é de 0,9; quando o efeito é desfavorável, deve-se utilizar o valor de 1,2.
γP = 0,9 (efeito favorável)
γP = 1,2 (efeito desfavorável)
Deve-se considerar o efeito mais desfavorável, utilizando a Equação 5.
Protensão: dimensionamento I 139

Equação 5

Onde:
Ac = área de concreto;
Ic = inércia do concreto;
ep = excentricidade do centro de gravidade da armadura protendida.
Quando se aplica a protensão Pd, surgem deformações devido a essa força.
A borda superior sofre alongamento, e a inferior sofre encurtamento; quando
se acrescentam as cargas externas, ocorrem deformações em função dessas
cargas. Deve-se equilibrar todas essas cargas e, assim, deve-se conhecer os
domínios de deformações.
O diagrama tensão × deformação do concreto é paraboloide, de acordo com
a Figura 3. Observa-se que a resistência à tração do concreto é desprezada,
pois o concreto apresenta uma baixa resistência à tração. Então, na região da
seção abaixo da linha neutra, a parte tracionada não existe, pois se admite que
ele esteja fissurado. Em função disso, utiliza-se a armadura como incremento
da resistência à tração.
Como a distribuição das tensões é um diagrama paraboloide, pode-se
aproximar por um comportamento retangular, utilizando-se a relação y = 0,8 x,
sabendo que y é a distância da face superior à linha neutra da seção. A tensão
desenvolvida no concreto é 0,85 fcd (resistência de cálculo do projeto), para
quando a largura da seção se mantiver constante; caso contrário, considere
uma tensão de 0,80.
É importante adotar uma forma para a distribuição de curvas de tensões
de compressão na seção de concreto para realizar o dimensionamento. Para
isso, adote uma parábola de 2º grau como forma para o dimensionamento,
considerando desde a linha neutral até a fibra, com deformação de 0,2%,
completada com uma linha reta, até a borda comprimida. Nesse caso, a
tensão de 0,85 fcd é condizente com os resultados obtidos experimentalmente
(HANAL, 2005).
O diagrama parábola-retângulo é válido para qualquer forma de seção
transversal e pode ser usado também na flexão oblíqua (Figura 3).
Conforme o tempo aumenta, a resistência à compressão do concreto reduz
(efeito Rusch). Isso ocorre por ações de longa duração e, também, pela eleva-
ção de parte da argamassa à superfície e a exsudação da água, que afetam a
resistência da parte superior de concreto, onde poderão ocorrer as máximas
tensões de compressão (HANAL, 2005).
140 Protensão: dimensionamento I

Figura 3. Diagrama paraboloide para seção transversal.


Fonte: [Diagrama paraboloide para seção transversal] [(200-?)].

Deve-se considerar que a aderência da armadura com o concreto seja


perfeita. Dessa forma, as deformações nas barras das armaduras são iguais à
mesma deformação do concreto.
Considerando que o alongamento máximo permitido na armadura de
tração é de 1%, quando se tem esse valor, ele indica o excesso de fissuras e
deformação do concreto. Após isso, o concreto perde a sua resistência.
O encurtamento de ruptura do concreto, na parte não totalmente comprimida
(flexão), é de 0,35%. Contudo, pode variar entre 0,35% e 0,20%, mantendo-se
constante a 0,20% a deformação, a 3/7 da altura total, partindo da borda compri-
mida, como representado na Figura 4. Tem-se como Nu a força normal aplicada e
Mu o momento fletor, assim como εc,u é o encurtamento do concreto na ruptura.

Figura 4. Encurtamento de ruptura.


Fonte: Fernandes (2006).

Essa característica é influenciada por diferentes fatores, como velocidade de


deformação, forma da seção transversal e posição da linha neutra na seção. Os
valores aqui propostos como critério para o encurtamento são simplificatórios.
A tensão na armadura é obtida a partir do diagrama tensão-deformação do
aço correspondente, e conforme as hipóteses citadas anteriormente.
Protensão: dimensionamento I 141

Existem diferentes vigas, como as com seções retangulares e as vigas T. Em essência,


o dimensionamento é muito parecido entre as duas; a de maior seção obviamente
suporta maiores cargas — ou seja, no dimensionamento da viga T, deve-se levar em
consideração a colaboração da mesa.

Domínios de deformação na seção transversal


A ruína da seção transversal para qualquer tipo de flexão no estado limite
último (ELU) é caracterizada pelas deformações do concreto e do aço. Estes
atingem os valores máximos das deformações específicas dos materiais.
As deformações do concreto e do aço, ao longo de uma seção transversal
retangular com armadura simples, definem seis domínios de deformação. As
retas que correspondem aos limites entre cada um deles, como representado
na Figura 5.

Figura 5. Domínios de deformação no ELU em uma seção transversal.


Fonte: Fernandes (2006).

Para determinar a resistência de cálculo de uma dada seção transversal, é


necessário identificar em qual domínio está situado o diagrama de deforma-
ção do aço e do concreto. Os domínios 1 e 2 correspondem ao estado limite
por deformação plástica excessiva (aço com alongamento máximo) e são
fixados pela reta A, que corresponde ao alongamento de 1%. Os domínios
3, 4 e 4a referem-se ao estado limite de ruptura do concreto na flexão e são
142 Protensão: dimensionamento I

fixados pela reta B, que corresponde ao encurtamento de 0,35% na borda


mais comprimida da seção. O domínio 5 corresponde ao estado limite de
ruptura do concreto na compressão e é fixado pela reta C, que corresponde
ao encurtamento de 0,2% na fibra, distante (3/7) h da borda mais compri-
mida da seção.

Domínio 1 – Tração não uniforme, sem compressão


„„ Linha neutra é externa à seção.
„„ Reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto A cor-
respondente a um alongamento de 1% na armadura mais tracionada.
„„ Profundidade da linha neutra desde x > -∞ até x ≤ 0.
„„ O estado limite último é caracterizado por deformação plástica excessiva
da armadura.
„„ A seção resistente é composta por aço, não havendo participação re-
sistente do concreto.

Domínio 2 – Flexão simples ou composta


„„ Flexão simples e flexão composta com grande excentricidade.
„„ Linha neutra é interna à seção transversal.
„„ Alongamento da armadura atinge 1%, e o encurtamento da fibra mais
comprimida de concreto é inferior a 0,35%.
„„ Linha neutra x > 0 até x < 0,259d.
„„ O estado limite último é caracterizado pela deformação plástica ex-
cessiva da armadura.

Domínio 3 – Flexão simples ou composta


(seção subarmada)
„„ A linha neutra corta a seção transversal, na fronteira entre os domínios
3 e 4. Sua altura (x = x3) depende do tipo de aço.
„„ Encurtamento de 0,35% na borda comprimida, alongamento na arma-
dura está compreendido entre 1%.
„„ O ELU é caracterizado pela ruptura do concreto comprimido após o
escoamento da armadura.
„„ Campo de profundidade da linha neutra desde x = 0,259d até x ≤ xy.
„„ Ruína ocorre com aviso.
Protensão: dimensionamento I 143

„„ A ruptura do concreto ocorre simultaneamente ao escoamento da


armadura.
„„ As peças que chegam ao ELU no domínio 3 são denominadas
subarmadas.

Domínio 4 – Flexão simples ou composta


(seção superarmada)
„„ Flexão simples e de flexão composta com grande excentricidade.
„„ A linha neutra corta a seção transversal (tração e compressão).
„„ Encurtamento de 0,35%, alongamento na armadura está situado entre
εyd e 0.
„„ No ELU, a deformação da armadura é inferior a εyd (não atinge a tensão
de escoamento).
„„ Campo de profundidade da linha neutra desde x > xy até x < d.
„„ A seção resistente é composta por aço tracionado e concreto comprimido.
„„ Ruptura frágil e sem aviso.
„„ As peças que chegam ao ELU no domínio 4 são denominadas peças
superarmadas e não são econômicas.

Domínio 4a – Flexão composta com


armaduras comprimidas
„„ A linha neutra é interna à seção, mas situa-se entre a armadura menos
comprimida e a borda tracionada da seção.
„„ Campo de profundidade da linha neutra de x ≥ d até x < h.
„„ O ELU é caracterizado pela ruptura do concreto com encurtamento de
0,35% na borda comprimida, sem aparecimento de fissuras.

Domínio 5 – Compressão não uniforme, sem tração


„„ A linha neutra é externa à seção, e a reta do diagrama de deformações
na seção passa pelo ponto C.
„„ A reta de deformação gira em torno de C, distante 3/7 da borda mais
comprimida.
„„ Encurtamento de 0,20%.
„„ Campo de profundidade da linha neutra desde x ≥ h até x < +∞.
„„ O ELU é atingido pela ruptura do concreto comprimido, com encur-
tamento na borda mais comprimida situado entre 0,35% e 0,20%, de-
144 Protensão: dimensionamento I

pendendo da posição da linha neutra, mas constante e igual a 0,20%,


na fibra que passa pelo ponto C.

Os domínios aplicam-se a qualquer seção e disposição


da armadura e também a situações de flexão oblíqua.
Para saber mais sobre concreto armado, acesse o ma-
terial disponível no link e código a seguir:

https://goo.gl/cLo0Cz

Dimensionamento de estruturas
submetidas à flexão

Seção retangular com armadura simples


A seção retangular com armadura simples mais a armadura protendida é
caracterizada da seguinte forma (Figura 6):

Figura 6. Equilíbrio de forças internas na seção retangular.


Fonte: Fernandes (2006).

Assim, deve-se proceder ao equilíbrio de forças para começar o dimensio-


namento. De acordo com a Equação 6, tem-se um equilíbrio entre as reações
Protensão: dimensionamento I 145

do concreto da armadura comprimida e, também no outro sentido, a armadura


tracionada mais a protensão.

Rcc + Rsc = Rpt + Rst Equação 6

Onde:
Rcc = resultante da força do concreto;
Rsc = resultante da força da armadura de aço comprimida;
Rpt = resultante da força da armadura de aço de protensão;
Rst = resultante da força da armadura de aço convencional;
Logo, sabe-se que a reação do concreto é igual à Equação 7.

Rcc = 𝜎cd × Ac = 0,85 × fcd × 0,8 × x × bw Equação 7

Onde:
Rcc = resultante da força do concreto;
fcd = resistência de projeto do concreto;
x = linha neutra;
bw = base da viga.
A reação da armadura comprimida corresponde à Equação 8.

Rsc = 𝜎’sd × A’s Equação 8

Onde:
Rsc = resultante da força da armadura de aço comprimida;
σ’sd = tensão da armadura de aço comprimida;
A’s = área de aço da armadura comprimida.
A reação da armadura protendida corresponde à Equação 9.

Rpt = 𝜎pd × Ap Equação 9

Onde:
Rpt = resultante da força da armadura protendida;
σpd = tensão da armadura protendida;
Ap = área de aço da armadura protendida.
A reação da armadura tracionada corresponde à Equação 10.

Rst = 𝜎sd × As Equação 10


146 Protensão: dimensionamento I

Onde:
Rst = resultante da força da armadura de aço tracionada;
σsd = tensão da armadura de aço tracionada;
As = área de aço da armadura tracionada.
Sabe-se que a tensão da armadura é igual à Equação 11.

Equação 11

Onde:
fyd = resistência de projeto;
fyk = resistência de cálculo característica;
σsd = tensão da armadura de aço tracionada;
Ainda, sabe-se que a tensão da armadura comprimida é igual à Equação 12.

Equação 12

Onde:
f’yd = resistência de cálculo;
f’yk = resistência de cálculo de projeto;
σ’sd = tensão da armadura de aço comprimida;
A tensão da armadura protendida segue a Equação 13.

Equação 13

Onde:
fyd = resistência de cálculo;
fyk = resistência de cálculo de projeto;
σpd = tensão da armadura protendida;
Assim, substituindo-se na Equação 6, tem-se a Equação 14.

0,85fcd × 0,8x × bw + f’yd × A’s = 𝜎pd × Ap + fyd × As Equação 14

Então, pode-se encontrar a linha neutra com a Equação 15.

Equação 15
Protensão: dimensionamento I 147

Deve-se verificar os limites de compatibilidade de deformações, de acordo


com as Equações 16, 17 e 18:

Equação 16

Equação 17

Equação 18

Pode-se fazer o equilíbrio de momentos de acordo com a Equação 19:

Mud = 𝜎pd × Ap (dp – 0,4x) + fyd × As (ds – 0,4x) + f’yd × A’s (0,4x – d’) Equação 19

Onde:
Mud = momento de designer (m.máx. × 1,4 – em kN/cm);
bw = base da viga (em cm);
x = altura da linha neutra (em cm);
fcd = valor de cálculo da resistência do concreto ( fck/1,4 em kN/cm²);
d = altura útil da viga (em cm);
d’ = altura útil da armadura negativa (em cm).
Sabe-se que existe uma conexão entre x e y, de acordo com a Equação
20. Pode-se ainda conectar com os estados limites de serviço, pois, como a
curva tensão–deformação do concreto tem um comportamento paraboloide,
é adotado por simplificação um diagrama tensão–deformação retangular.
Equação 20

Para isso, deve-se comparar os resultados do Bhaskara, transformados em


x, os quais devem estar dentro do intervalo de x23 e x34.
Equação 21

Equação 22

Existe uma quantidade mínima e máxima de aço que se deve colocar na


viga, conforme o Quadro 1.
148 Protensão: dimensionamento I

Quadro 1. Taxa mínima de aço (NBR 6118/14).

Válido para seção retangular

fck 20 25 30 35 40 45 50
(MPa)

ρmin 0,150 0,150 0,173 0,201 0,203 0,259 0,288

Equação 23

Onde:
ac
= área de concreto da viga;
Isso decorre da necessidade de se assegurarem condições de ductilidade e de
se respeitar o campo de validade dos ensaios que deram origem às prescrições
de funcionamento do conjunto aço–concreto.

Asmáx → As + A’s = 4% bw × h Equação 24


149 Protensão: dimensionamento I

BASTOS, P. S. dos S. Concreto protendido. Bauru: UNESP, 2015. Disponível em: <http://
wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf>. Acesso em: 19
jan. 2018.
[Diagrama paraboloide para seção transversal] [(200-?)]. Disponível em: <http://
www.scielo.br/img/revistas/riem/v8n4//1983-4195-riem-08-04-00547-gf18-pt.jpg>.
Acesso em: 19 jan. 2018.
FERNANDES, G. B. Solicitações normais cálculo no estado limite último. Campinas: UNI-
CAMP, 2006. Disponível em: <http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec702/APOS-
TILA-EC702-v2006.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2018.
HANAI, J. B. de. Fundamentos do concreto protendido. São Carlos: UFSCAR, 2005. Disponí-
vel em: <http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/protendido/arquivos/cp_ebook_2005.
pdf>. Acesso em: 17 jan. 2018.

Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de estruturas de
concreto – procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.
CARVALHO, R. C. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado:
segundo a NBR 6118-2014. São Carlos: Edufscar, 2014. v. 1.
HANAL, J. B. de. Fundamentos do concreto protendido. São Carlos: UFSCAR, 2005.

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