CODEME Engenharia S.A. – Perfis de Alma Senoidal – Critérios de Projeto (Versão 1.

4 – 10/05/2005)
PERFIS DE ALMA SENOIDAL

Critérios de Projeto
 Observações para utilização do

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Modelador 3D

1) A tesoura, para efeito de cálculo, está travada em todo nó que chega terça
de cobertura e em toda extremidade de barra.
2) A coluna, para efeito de cálculo, está travada em toda extremidade de
barra.
Perfis de Alma Senoidal são perfis soldados

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de alma de chapa fina e corrugada antes do
processo de soldagem.

Podem ser usados tanto como tesouras

quanto como pilares de galpões, em que a
solicitação ao momento fletor seja
preponderante em relação à solicitação à
força normal.

A forma corrugada da alma, desenvolvida

como uma senóide, aumenta a resistência à
flambagem da alma de forma a permitir que
se atinja sua resistência plástica.
Baseado em testes e análises numéricas pelo

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MEF adotou-se o procedimento desenvolvido
por Pasternak, baseado no trabalho de Easley.

A alma senoidal comporta-se como uma placa

ortotrópica com rigidezes (Dx << Dy):

Et w3 w EI wy
DX  << Dy 
w
12 s

32,4 3
Fcr  4 Dx D y
tw h2
 Exemplo Comparativo

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h  800 mm Dx  122500 Nmm
t w  2 mm D y  86030000 Nmm

Fcr  422,9 MPa Alma Senoidal

4 ,52 E
Fcr  2
 5,6 MPa Alma Plana sem enrijecedor
 h 
 
 Tw 

0 ,91 E K v a 5
Fcr   11 ,4 MPa Alma Plana com enrij.  1, K v  5  2  10
 h 
2
h 1
 
 Tw 

0 ,91 E K v a 5
Fcr   422,9 MPa Alma Plana com enrij.  0 ,12 , K v  5   371,8
 h 
2
h 0 ,122

 
 Tw 
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Parâmetros do Perfil
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Parâmetros do Perfil (cont.)

h x bf x tfs/tfi x tw
Denominação:

PSS
Propriedades Geométricas

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A f  Área das Mesas  A fs  A fi

A fs  t fs b fs A fi  t fi b fi

Aw  Área da Alma  h t w

w
Av  Área de Cisalhamento  Aw
s

s
PESO  0,785 ( A f  Aw )
w
Propriedades Geométricas (cont.)

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A fs A fi
Ix  y2
A fs  A fi

3 3
b fs t fs b fi t fi
I yfs  I yfi 
12 12

Ix
rx 
Af

I yfs I yfi
ryfs  ryfi 
A fs A fi
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Por causa de sua forma senoidal a alma não é
capaz de transmitir tensões normais
longitudinais significativas.

Isto significa que em termos estáticos o

comportamento de perfis de alma senoidal
assemelha-se ao de treliças.

Ou seja: As mesas correspondem aos banzos

e são responsáveis pela resistência ao
momento e à força normal, e a alma
corresponde às diagonais e aos montantes
sendo responsável pela resistência à força
cortante.
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Determinação dos Esforços Axiais (Ndf)

Md

Md
y

y



A fs

A fi
Af

Af
 Nd
N dfs  N d

N dfi
 Dimensionamento

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Verificação ao esforço cortante.

Verificações à flambagem fora do

plano do pórtico.

Verificações à flambagem no plano

do pórtico.

Verificação à tração.
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FORÇA CORTANTE
VERIFICAÇÃO À
Resistência da Alma ao Cisalhamento

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(Vd)

Vn  0,9 VPL

VPL  0,6 Fy Aw

 1    p


 1
1 2
1 r p  0,9
      p    p    r Sendo 
2
 r r   p  r  1,1

 1
 2
   r
 
 Resistência da Alma ao Cisalhamento

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(Vd) (cont.)
0,6 Fy
 
FCR

32,4 4 3
FCR  D X DY em N / mm 2  MPa
twh2

122500  t w  2mm  86030000  t w  2mm

3
Et w  EI wy 
DX  w
  N .mm DY    N .mm
12 s  w 145780000  t  3mm
407800  t w  3mm  w

177,2mm  t w  2mm

w  155mm e s
178,6mm  t  3mm
 w
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VERIFICAÇÕES FORA DO PLANO
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De acordo com o modelo de treliça adotado
as mesas são consideradas submetidas à
força normal.

A presença da alma impede a flambagem no

plano do pórtico. Portanto a flambagem fora
do plano é a única possível neste caso.
Resistência da Mesa ao Esforço Axial de

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Compressão

 A fs
N n  0,85 c Fy 
A
 fi


Q 0,658

Q y 2
   y Q  1,5
c  
 0,877
 2
  y Q  1,5
 y
Resistência da Mesa ao Esforço Axial de

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Compressão (cont.)
 b E
 1   0,56
 t fc Fy

 Fy
1,415  0,74 b  0,56
E

b
 1,03
E
 t fc E Fy t fc Fy
Q


 0,69 E b E
2
  1,03
 b t fc Fy
 Fy  
 t 
 fc 

 2E
b fc
bw Fy FCR 
y 
2
b   K y Ly



2 4 FCR  r
 yc



ryc = raio de giração da mesa comprimida em relação ao eixo Y

 Cálculo do Parâmetro “k”

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5 ,0 N MAX  1,25 N 1  N 2   1,25 N 1 / 3  N 2 / 3 
k  0 ,5
10 N MAX
N MAX
N 1/3
N1 (+)Compressão
+ (-)Tração

NMAX = Esforço normal máximo de compressão

N 2/3
- N2

L/3 L/3 L/3

Esfoço normal na mesa ao longo do trecho

OBS: (a) Para cálculos manuais, quando a distribuição de esforços normais na mesa ao longo do
trecho for aproximadamente linear, pode-se simplificadamente utilizar a fórmula:

N (menor ) N f
k  0 ,75  0 ,25   0 ,50 Onde:  
N (maior ) N i
(b) Na determinação de N(menor) e N(maior) considerar o sinal do esforço.
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VERIFICAÇÕES NO PLANO
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As verificações no plano do pórtico são as
mesmas de um perfil soldado convencional com
duas diferenças.

A primeira é quanto à inércia Ix em que a alma

deve ser desprezada ou seja somente as mesas
participam do cálculo.

A segunda é quanto à deformação devida às

tensões de cisalhamento que não é desprezível
e deve ser sempre levada em conta.
Resistência ao Esforço Normal

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(Compressão)

N n  0,85  c Fy A f


Q 0,658

Q x 2
  x Q  1,5
c  
 0,877
 2
 x Q  1,5
 x

Fy  2E
x  FCR  2
FCR eq
 Resistência ao Esforço Normal

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(Compressão) (cont.)
 b E
 1   0,56
 t fc Fy

 Fy
1,415  0,74 b  0,56
E

b
 1,03
E
 t fc E Fy t fc Fy
Q


 0,69 E b E
2
  1,03
 b t fc Fy
 Fy  
 t 
 fc 

 k x Lx

 x 
b fc rx
bw eq  2x  12

b  sendo 
2 4  2 Af w
1  25,9 onde Av  ht w
 Av s
 Resistência ao Momento Fletor (Md)

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Se há compressão em ambas as mesas
N  0 ,85 F A  0 ,85 F A

M n  N n y 
n bs y fs bi y fi

senão
N n  0 ,85bfc Fy A fc  0 ,90 Fy A ft


 A fc  Área da Mesa Comprimida A fs  Área da Mesa Superior

 A ft  Área da Mesa Tracionada
 A fi  Área da Mesa Inferior

b fc
bw Fy
FCR 
2 E
b  y  2
2 4 FCR  K b Lb 
 
 r 
 yfc 
 b   c ( Flambagem fora do plano)
K b  K y ( considerando apenas o momento para o esforço axial ).
ryfc  raio de giração da mesa comprimida
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 0,2

 0,2
Esforços Combinados

N n

N n
Nd

Nd
1 

1 
N n 9 M n

2N n M n
8 Md

Md



Nd
Nd
CODEME Engenharia S.A. – Perfis de Alma Senoidal – Critérios de Projeto (Versão 1.4 – 10/05/2005)
VERIFICAÇAO À TRAÇÃO
Resistência da Mesa ao Esforço Axial de

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Tração

 A fs
N n  0,9 Fy 
A
 fi

Afs = Área da mesa superior

Afi = Área da mesa inferior
CODEME Engenharia S.A. – Perfis de Alma Senoidal – Critérios de Projeto (Versão 1.4 – 10/05/2005)
Alguns Tipos de
Ligações
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Tipo 2
Chapa de Base

Tipo 1
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Chapa de Base (cont.)

Tipo 3
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Tesoura com Coluna
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Tesoura com Tesoura
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Travessa com Coluna
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Tesoura com Coluna Intermediária
 CODEME Engenharia S.A. – Perfis de Alma Senoidal – Critérios de Projeto (Versão 1.4 – 10/05/2005)
Console de Viga de Rolamento