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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
Todos os direitos reservados
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2 NBR 7821/1983
manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.
- Temperatura mínima: -6°C
-6°C
4.3 Tanques de Teto Flutuante
- Temperatura máxima: + 200°C
200°C
4.3.1 Tanques de teto duplo.
1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes- 4.3.2 Tanques de teto pontão.
suras de chapas do costado e capacidades de tanques
construídos de acordo com esta Norma. 5 Material
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fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.
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e ≤ 5 5
5<e ≤ 20 6
20<e ≤ 30 8
30<e ≤ 40 10
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f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical, no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre- a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
junção entre a cantoneira superior de reforço e o
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para
anéis para os quais a espessura da chapa foi costado, devem ter penetração total e fusão com-
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c); pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de breposta duplamente soldada;
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
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- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;
- todo o excesso de espessura da chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
devem ser reforçadas da seguinte forma:
- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
Norma. única chapa de reforço, dimensionada pela
maior das aberturas do grupo;
c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão
podem ser consideradas como parte da área de - se as chapas de reforço normais para as me-
reforço: nores aberturas do grupo, consideradas sepa-
radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu- jam aumentadas as dimensões desta chapa;
ção de espessura dentro dessa distância;
- se as chapas de reforço normais para as
- a compreendida pela espessura do costado; aberturas menores, consideradas separa-
damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
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largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:
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Os anéis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
estruturais, chapas, ou combinações desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
da aba externa de compressão do perfil do anel.
a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros reforços de momento re-
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os anéis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
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c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm; L 2
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1- r 33000 Y
superior do tanque com uma solda de ângulo con- 34700 14,22 FS
tínua somente no lado superior:
- se a solda contínua entre as chapas do teto e a L
cantoneira de topo não exceder 5 mm e a in- para maior do que 120 e menor ou igual a
r
clinação do teto no ponto em que ele se liga à 131,7 ..................................................................
cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,
a junta pode ser considerada frágil e, no caso de L
2
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f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-
feitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na f órmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
g) os suportes para as vigas radiais mais externas de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
movimentos laterais das bases das colunas.
DR
6.5.5 Tetos cônicos autoportantes
30
Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-
guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga Onde:
de 60 kgf/m2:
D = diâmetro nominal do tanque, em mm
θ máxima: 37°
R = raio de curvatura do teto, em m
θ mínimo: 10°
D e = espessura nominal da chapa, em mm
e mín. = ≥ 4,5 mm
5,64 sen θ
6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos
emáx. = 12,5 mm autoportantes
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Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros
Acessórios
(*)
Veja Tabela 22.
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Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)
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(*)
Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseq üência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício
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Conexões flangeadas
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1 2 3 4 5 6
5,0 〉 〉
5 〉 〉
6,3 7
8,0 8 7
9,5 16,0 10 7
〉
11,2 11
〉
12,5 13
15,0 〉
15 〉
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Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do círculo de dos dos do flange
bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)
da face parafusos
Q A D C Sobreposto Pesco ço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1
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a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza s ão opcio- mais próximo possível do centro do teto.
nais e dependem de solicitação específica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados
b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) até 2 (51 mm),
prador; inclusive;
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Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Abertura Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento Parafuso
do arco superiores dos do flange do flange especial
Altura Largura da chapa parafusos (exceto na na parte para
de reforço da da chapa à borda parte inferior parafusos e
d o
h b do costado abertura de reforço externa inferior) a r
t
d
i e
do do dos t
n m
a â
i
costado costado flanges u D
Q
W r1 r2 l f1 f2 g(*)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)
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Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapa
do bocal do pescoço no teto ou na chapa bocal de reforço
de reforço
Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)
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1 2 3
(*)
Para bocais destes tamanhos n ão é obrigatório o uso de chapas de refor ço, porém estas
podem ser usadas.
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c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo na l) devem ser colocados corrimãos em ambos os
periferia do teto até uma distância de aproxima- lados das escadas retas e também das escadas
damente 3 m para cada lado da escada de acesso helicoidais quando a sua distância ao costado do
ao teto; onde houver outro ponto de operação tanque for superior a 200 mm;
próximo à periferia, deve ser previsto um segmento
de guarda-corpo; m)as escadas helicoidais devem ser integralmente
suportadas pelo próprio tanque devendo o primeiro
d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm; degrau estar afastado do solo.
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7.1.2 Acabamento das bordas das chapas Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costado
em função do diâmetro nominal do tanque
a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas com
tesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte a Diâmetro nominal Espessura nominal das
oxigênio; o corte com tesoura deve ficar limitado do tanque chapas a calandrar
às chapas com espessura até 16 mm para juntas (m) (mm)
sobrepostas e 9,5 mm para juntas de topo; esta li-
mitação pode ser estendida até 16 mm, desde que Até 12 4,75 ou maior
aprovada pelo comprador;
Mais de 12 até 18 9,5 ou maior
b) quando as bordas das chapas forem cortadas a Mais de 18 até 36 12,5 ou maior
oxigênio, a superfície resultante deve ser uniforme,
Mais de 36 16,0 ou maior
lisa e livre de rebarbas e escória antes da solda-
gem; para execução da solda não há necessidade
de remover a fina camada de ferrugem que per- 7.1.5 Marcação
maneça nas bordas depois da limpeza com escova
de arame; as bordas circunferênciais das chapas Com exceção das chapas que não recebam nenhum aca-
do teto e do fundo podem ser cortadas manual- bamento, todas as demais peças do tanque devem ser
mente a oxigênio; marcadas antes do embarque de acordo com as indica-
ções dos desenhos de montagem. Quando a marcação
c) o tipo de chanfro feito nas bordas das chapas deve for feita por punção, deve-se usar punção com ponta ar-
ser adequado ao procedimento de soldagem que redondada, evitando-se o uso de punção com pontas em
for adotado na montagem do tanque, devendo ser aresta viva.
combinado previamente entre o fabricante e o
montador. 7.1.6 Acondicionamento e transporte
7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado 7) As chapas e outros pertences do tanque devem ser acon-
dicionados e embarcados de maneira a evitar danos du-
a) comprimento: ± 3 mm; rante o transporte. Peças pequenas, tais como parafusos,
porcas, acessórios, etc., devem ser encaixotados, ensa-
b) largura: ± 3 mm (medida em qualquer ponto, sendo cados ou enlatados.
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ser rejeitado pelo inspetor, e o material referido parte do tanque: costado (interna ou externa-
não deverá mais ser utilizado em qualquer finalida- mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;
de subordinada ao contrato; os materiais que apre-
sentarem defeitos graves após sua aceitação de e) não será permitida a abertura de furos para auxiliar
usina, após sua aceitação de fabricação ou durante a montagem;
a montagem e testes dos tanques, deverão ser re-
jeitados; o fabricante deverá reparar os materiais f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisórias
defeituosos, sempre que possível, ou notificar o soldadas ao tanque para facilitar a montagem de-
responsável pelo fornecimento do material para vem ser removidas sem deixar vestígios e a chapa
que seja providenciada a sua reposição. de base não deve ser cortada nem sofrer qualquer
dano;
8 Fundações
g) enquanto não for concluída a montagem e solda-
Devem ser tomados os devidos cuidados para seleção gem do costado, inclusive a colocação do teto (nos
da localização do tanque, bem como para o projeto e tanques de teto fixo), ou do anel de contraventa-
construção da sua fundação conforme tratado no Ane- mento (nos tanques de teto flutuante), deve haver
xo C a fim de assegurar uma sustentação adequada para permanentemente no costado um escoramento ou
o tanque. A adequabilidade da fundação é de respon- estaiamento adequado, para evitar o risco de co-
sabilidade do comprador. lapso das chapas por ação do vento ou do peso
pr óprio.
9 Montagem
9.2 Soldagem
9.1 Geral
9.2.1 Geral
a) a base do tanque, a não ser quando explicitado
em contrário na ordem de compra, será preparada a) os tanques e suas estruturas devem ser soldados
pelo comprador, se necessário através de uma fir- pelos processos de solda a arco, a arco submerso,
ma especializada em fundações a base deve ser a arco protegido com gás, ou “eletro-slag”, empre-
uniforme e nivelada, e apresentar resistê n- gando-se o equipamento adequado; o processo
cia suficiente para suportar o peso do tanque cheio de solda “eletro-slag” só poderá ser usado quando
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Tabela 24 - Altura máxima do reforço de solda em sição durante a operação de soldagem; o desa-
função da espessura da chapa linhamento das juntas verticais concluídas não de-
ve exceder o maior dos valores a seguir:
Espessura da chapa Altura máxima do
10% da espessura da chapa
reforço de solda
(mm) (mm) 2 mm
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estão diminuindo a cada novo aumento de carga; juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver próximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verificação dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acrés- alínea f) deste item;
cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse
teste pode se prolongar por bastante tempo, e nes- d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem
se caso o montador do tanque deverá ser avisado ser corrigidos por calafetagem mecânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
para a altura inicial de enchimento e as pausas
necessárias; quando necessário deverão ser pre- e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste
vistos meios para o rápido esvaziamento do tan- hidrostático devem ser feitos com o nível d’água,
que, sem que sejam afetados a base do tanque e no mínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
no fundo do tanque ou próximo ao fundo do tan-
b) outros métodos: embora seja preferível que o teste que; nenhuma solda deve ser feita em qualquer
do costado seja feito como especificado na alínea tanque a menos que todas as linhas que se ligam
anterior, permite-se, nos casos em que não haja a ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-
disponibilidade adequada de água, que o teste ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado num
seja feito por um dos métodos a seguir indicados: tanque que contenha ou que tenha contido pe-
tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-
- pintando-se todas as juntas, pelo lado interno,
do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;
com um óleo de grande penetração e exami-
nenhum reparo deve ser feito pelo montador em
nando-se cuidadosamente, a parte externa do
um tanque que tenha contido petróleo ou deriva-
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48 NBR 7821/1983
d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;
e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetrômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas tão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poderá ser usado qualquer aço,
preferivelmente o aço inoxidável;
10.4 Filme - o penetrômetro será colocado adjacente ao cor-
dão de solda; se o reforço de solda e/ou o cobre-
Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com- junta não for removido, deverá ser colocado sob
primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme o penetrômetro, um calço de material radiogra-
deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente ficamente similar ao material de adi çã o; a
para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
trômetros. trômetro, seja igual à espessura total do cordão
de solda, incluindo o cobre-junta se este não foi
10.5 Procedimento removido; a escolha da espessura do pene-
trômetro deve ser baseada na espessura me-
A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as características do
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
10.6 Penetrômetros lecionados pelo fabricante; estes dois últimos
furos terão normalmente os diâmetros respecti-
vamente iguais a três e quatro vezes a espessu-
a) como verificaçã o da t écnica radiográfica em-
ra do penetrômetro mas não precisam ser in-
pregada, deve-se usar um indicador de espessura
feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos de
ou penetrômetro com tamanho e forma substan-
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NBR 7821/1983 49
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50 NBR 7821/1983
Até 6,4 0,127 5
Acima de 6,4 até 9,5 inclusive 0,19 7
Acima de 9,5 até 12,7 inclusive 0,25 10
Acima de 12,7 até 16 inclusive 0,32 12
Acima de 16 até 19 inclusive 0,38 15
Acima de 19 até 22 inclusive 0,45 17
Acima de 22 até 25 inclusive 0,50 20
Acima de 25 até 32 inclusive 0,64 25
Acima de 32 até 38 inclusive 0,75 30
NBR 7821/1983 51
lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma distância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceitável entre o
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, não é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes não satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes
dever ã o ser radiografados at é que seja poss í ve l
- as indicações de porosidades permissíveis para
indica determinar os limites da solda inaceitável, ou o montador
espessuras de soldas intermediárias àquelas poderá optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26. ju nt a on de o me sm o so ld ad or te nha
nh a ex ecut
ec ut ad o a
soldagem. Caso essa radiografia adicional não atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas aos requisitos do item 10.11 os li mites de solda defeituosa
inaceitável deverão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um
por qualquer uma das razões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa não estiverem definidos na
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NBR 7821/1983 53
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11 Método de seccionamento para inspeção de d) a localização dos corpos-de-prova deve ser de-
juntas horizontais do costado terminada pelo inspetor do comprador;
56 NBR 7821/1983
b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova não uma boa soldagem; ambas as faces do disco serão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superfícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superfícies
c) as inclusões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de
b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a
solda, substancialmente paralelas à superfície da 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-
chapa e sua largura não exceder à metade da lar- dos completamente com solda, depositada pelo
gura da solda; quando ocorrerem, transversal-
lado externo do tanque; antes da soldagem, colo-
mente à espessura da chapa, só podem ser admi- ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,
tidas quando não forem maiores do que 10% da sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior
espessura da chapa mais fina;
externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
d) as porosidades são permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros não exceda 2% da área da
seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e não se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
de um poro de dimensão máxima para cada cm2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a
parte superior do furo como mostra a Figura 25;
e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de
solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os
ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
caso algum destes corpos-de-prova adicionais junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- deverá ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
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NBR 7821/1983 57
Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))
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60 NBR 7821/1983
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Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identifica ção e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.
62 NBR 7821/1983
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ABNT NBR 6648 Chapas Grossas de A ç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia
para Usos Estruturais
NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais
64 NBR 7821/1983
/continuação
A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
Temperature Service
ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components
A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service
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Diâmetro do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metro de altura Altura do tanque (m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20
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66 NBR 7821/1983
Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura
1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máxima
Diâmetro do permitida para
tanque Altura do tanque (m) os diâmetros
dados
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)
NBR 7821/1983 67
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68 NBR 7821/1983
Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
C-1 Objetivo reno é discutível;
C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-
estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto nham a sua carga distribuída no subsolo do local
e construção de fundações para tanques construídos de onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência
acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
não são obrigatórias, fornecendo uma visão de práticas calques excessivos;
recomendáveis e destacando algumas precauções que
devem ser observadas na construção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosão
ções12). ou de deslocamento ou tombamento do tanque.
C-1.2 Dada a grande variedade de superfícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá supor que constru-
estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar m ão de
Na escolha do local para as fundações, devem ser ado- um ou mais dos seguintes métodos:
tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção
de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante. a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-
terial compacto;
C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
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NBR 7821/1983 69
sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;
C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à erosão ou eventuais
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conve- d) agir como uma barreira contra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudará o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.
bem como compensará qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conve-
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a
C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha uma carga média do solo abaixo do anel seja aproxima-
espessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cas- damente igual àquela do terreno confinado pelo anel,
calho, pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se
que permita com facilidade a adequada conformação da que a espessura do anel de concreto não seja inferior a
superfície. Durante a construção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro
materiais e equipamentos no local, poderá danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que não há ne-
deverão ser corrigidas antes da colocação das chapas cessidade de construir o anel com profundidade maior
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará a
neira que mantenha o seu formato durante a construção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m não se tenha uma diferença de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunferência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
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D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de poço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de aço, essas serão de chapas galvani-
zadas. A espessura das chapas não será inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco será do ti- e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
de compra. Será previsto um número adequado, porém bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
mínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material
não metálico, deverá ter condições para suportar a agres- D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-
sividade do meio, e não poderá afetar o produto arma- queidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro método consistente com
os determinados nesta Norma para fundos e tetos cônicos.
D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos
onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no
D-3.14 Ligação terra lado superior das chapas, será considerado como indício
de vazamento.
N
B
R
7
8
2
1
/
1
9
8
3
78 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 79
Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação
Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-36 A-36 (B) A-662, Gr. B
A-442 A-442 A-36 (9)
Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442
Gr. B (5) Gr. C (6)
Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
Fe42, Fe44, A-573 A-442
Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42, Fe44, A-516
Gr. D (4) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
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80 NBR 7821/1983
E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
50 x (H - 0,3) x D
e = (2) E-6.6 Qualquer abertura com di â metro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do
Sendo: costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pré-fa-
e = espessura mínima em milímetros bricado tratado termicamente para alívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de ligação da chapa inse-
H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de ligação da chapa
do anel considerado à cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
que limite o enchimento do tanque, em metros costado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deve
ser observado inclusive em relação à junta de ligação do
D = d iâmetro nominal do tanque, em metros costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,
como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-
G = densidade de projeto do líquido a ser estocado
forço atinjam e interceptem a junta de ligação do costado
C = sobreespessura para corrosão, em milímetros ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.
E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita e
fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza serão inspecionadas pelo método de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necessário e antes da reali-
terão penetração e fusão completas, excetuando-se as zação do teste hidrostático do tanque.
juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas
de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida
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E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poderá ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrerá um espessura das demais).
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L
não será superior a 1,5 h a n ão ser no caso de pequenas
K 1 he
aberturas, uma vez que L - H não deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a porção do
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h será considerada
como efetiva.
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.
e = espessura do anel inferior do costado, de-
E-9.6.1 Chapa de reforço do costado.
terminada pelo item E-5, em mm
E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em relação à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).
E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza deverão ser no mínimo igual à espessura da chapa de reforço, medido na direção
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Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
NBR 7821/1983 87
Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
/continuação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado
88 NBR 7821/1983
E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D = diâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
o solo, mas dentro de um anel de conten ção do terreno,
deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,
porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculos
e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes serão baseados na média ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclusão de parte, ou de todo o
anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente
E-10 Anéis de contraventamento intermediários inferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menor
para o costado do tanque14) que a altura do costado usada na determinação da es-
Os costados dos tanques projetados de acordo com o pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior
Anexo E serão normalmente menos espessos que os que a altura do costado usada na determinação da es-
costados projetados pela norma básica e, assim, serão pessura mé dia, nenhum anel de contraventamento
menos resistentes às deformações provocadas por cargas intermediário é necessário.
de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste
item como meio de verificação da estabilidade, contra a
E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de
contraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-
pressão do vento, de costados de tanques projetados de
ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiro
acordo com este Anexo.
anel de contraventamento como o topo do tanque e pro-
E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
6.3.3-c). E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-
traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução
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NBR 7821/1983 89
desta altura fictícia. A posição do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será calculada partindo-se de
sua posição no costado fictício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas
anel de contraventamento será finalmente montado e pela NBR 6120 “ Cargas para o Cálculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”
E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem reforço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite que
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermediário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-
tamento no costado real se este espaçamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fictícia para o
devem estar fixados ao costado a uma distância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preli-
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo de
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada. traventamento intermediário será baseado nas proprie-
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma
E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixação do anel, onde:
equaçã o:
R = raio nominal do tanque, em mm
2
Z = 5 8 D2 H1
V
161
e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:
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90 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 91
F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)
92 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 93
G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem
cificado pelo comprador. O comprador deverá estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resiliência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corrosão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá o valor e direção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do
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94 NBR 7821/1983
NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 573, Gr. 70
Mod. (2) e (3) 2950 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 1
(3) e (4) 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 2
(3) e (5) 4220 5620 2110 2250 2250 2410
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
Gr. EH (4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140
ISO R 630 - Fe52,
Gr. C e D 3410 4990 1870 2000 2000 2140
Notas:
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida at é
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tens ões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.
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96 NBR 7821/1983
NBR 7821/1983 97
G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exigências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
de limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma ç amento requerido para as soldas dos acessó rios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado, G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espaçamento entre a solda periférica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção da
a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
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98 NBR 7821/1983
G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provisórios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que não cause
prova que conterá o entalhe deverá estar contida num trincas internas. A necessidade de pré-aquecimento para
plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
à superfície da chapa de teste à uma profundidade não for selecionado o procedimento.
maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).
G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos anéis
G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da do costado, construídos com material de espessura su-
zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa
salmente à solda, e tão próximos à superfície da chapa mais grossa da junta, é requerido o procedimento de
de teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terão passes múltiplos, não se permitindo nenhum passe com
comprimento suficiente para se detectar, após o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual será cimento a uma temperatura mínima de 93°C para essas
efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conterá soldas.
o entalhe deverá estar contida num plano normal à su-
perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re- G-8 Fundações
sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.
Deve ser dedicada uma atenção especial à localização
G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabricação ou mon- do tanque, ao projeto e à construção das fundações con-
tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.
NBR 7821/1983 99
G-9.2 Quando apenas os anéis inferiores do costado para produzir refino de grãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conformação a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será equivalente e não excederá
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para
G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identificação item G-10.4.2.
a densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo de
material usado nos diversos anéis projetados por este G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a W I N
Anexo (usando as tensões nele recomendadas) e o tra- çã
normaliza o ou a fabrica o por trabalho a quente çã
E N ã
m a C
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas ser o aceitas em
çã
fun o de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-
é ã i s te
S
mento t rmico n o forem indicadas pelo comprador, o
G-10.1 Objetivo á
e l o
fabricante das chapas tratar os corpos-de-prova em
çõ
condi es consideradas por ele adequadas para o refino
G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias ã
a p
dos gr os e que permitam alcan ar as propriedades ç
re s s
das chapas de aço de alta resistência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informará ao com-
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-
p
de-prova.
G-10.4.3 im
G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por
este Anexo é de 44,5 mm. O comprador das chapas indicar em seu pedido á
p ia é
se o tratamento t rmico deve ser feito pelo fabricante das
C ó
G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
soldagem por fus ão. A t é cnica de soldagem é de
fundamental importância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
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Carbono - 0,23
Manganês (e ≤ 9,5 mm) 0,50 1,35
Manganês (e > 9,5 mm) 0,80 1,35
Mangan ês 0,80 1,60 (2)
Fósforo - 0,04
Enxofre - 0,05
Silício - 0,30
Silício (3) 0,15 0,30
Silício (4) 0,15 0,50
Notas:
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.
( 2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor
máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
( 4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.
G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.
G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, não deve
permitir a preparaçã o de um corpo-de-prova normal ser menor que as indicadas a seguir:
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o
maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con- Espessura nominal Espessura mínima
tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80% do 1° anel (mm) da chapa anular (mm)
da espessura da chapa.
e ≤ 12,5 6,3
G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto 12,5 < e ≤ 22,4 8,0
obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no 22,4 < e ≤ 31,5 9,5
item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores 31,5 < e 11,2
àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.
G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo
G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus- deve ter a sua periferia de forma circular e internamente
tagem das máquinas de impacto e as variações per- pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas
missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar forem as chapas anulares. Estas peças devem estar sol-
conforme o exigido na norma ASTM A 370. S ão também dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve
aceitáveis os equipamentos de ensaio preconizados ser fabricado com material de soldabilidade compatível
pelas normas internacionais (ISO Standards). com as chapas anulares.
G-11 Chapas anulares do fundo
G-11.4 As chapas do 1º anel devem ser fixadas às chapas
G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu- anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna solda deve ser feita com um mínimo de dois passes.
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H-3.10.1 O teto flutuante será provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja através
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja através de desloca-
tais como misturadores, tubulações internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extensão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem
pelo teto flutuante na sua posição mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e não poderão
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2 Os suportes e demais componentes serão pro-
jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixação dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposição de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo será provido de, pelo menos, uma boca de
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.
Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventilação do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustentação,
H-3.10.3 Ser ão fornecidos suportes reguláveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
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Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que não G = densidade real do produto a ser armazenado
serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.
C = sobreespessura para corrosão, quando es-
I-3.2 Fundo pecificada pelo comprador, em mm
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Até 2,00, inclusive ........................................ 50 I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 serão
Até 2,50, inclusive ........................................ 90 dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham
Até 3,00, inclusive ...................................... 140 a causar dano ao tanque.
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c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e mão-
de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabe-
d) para a verificação de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sabão, óleo de linhaça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado- I-5 Método de inspeção das juntas do costado
samente a ocorrência de vazamentos;
Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11
e)após a despressurização será removida a armação serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-
utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas ficado no item I-3.3.3.
as marcas deixadas por sua utilização.
/ANEXO J
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J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros
usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
condição, respectivamente: sideração até a cantoneira de topo ou até a
parte inferior de qualquer ladrão que limite o
Onde: enchimento do tanque, em metros
h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
D = d iâmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
50 D (H - x) G
e2 = e2a se Y ≥ 2,625 epx = (6)
Ta E
Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm 2, para
condição de teste
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380 356 32 8 26 6 22 2 17 5 12 9 84 80 32 986 723
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Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continuaçã o
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881
65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977
75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525
50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499
Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm 2, para condição de teste
continua ção
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80 598,444 30,8 27,3 20,6 16,6 12,1 9,5 9,5 84.446,011
85 669,651 32,5 29,4 21,8 17,6 12,8 9,5 9,5 95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753
60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953 110 39 3 37 2 27 8 23 6 18 5 13 5 95 95 122 145 122
Cópia não autorizada
Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continua ção
Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)
60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977
75 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,126
80 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,011
85 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,629
90 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,982
95 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070
100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892
105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615
60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
Cópia não autorizada
J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e 1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m
H = 16,8 m
0,222 D H 50 HD
e1t = 1,06 - = es = 37,776 mm
H Tt E Tt E
ei = 43,209 mm
0,222 x 100 19,2 50 x 100 x 19,2
1,06 - x K = 1,144
19,2 2110 2110
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessura
do 1º anel Des = 61,462
Y Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 -
1,25
CH = 2,297
1
1
6
ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)
Número de chapas por tanques
Número total de chapas
N
B
R
DESENHO ESQUEMÁTICO
7
BOCAIS E BOCAS DE VISITA 8
ITEM QUANT. DIÂM. CLASS FACE DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV
NOM. PRESS
2
NORTE TANQUE:
1 Entrada de produto
1
2 Entrada de produto
/
1
3 Circulação de produto 9
4 Saída de produto
5 Saída de produto
8
6 Saída (Tubo com junta giratória)
3
7 Porta de limpeza
8 Boca de visita - Costado
9 Boca de visita - Costado
10 Boca de visita - Teto
11 Dreno de fundo
12 Dreno de fundo
13 Luva de termômetro
14 Escotilha de medição
15 Entrada de vapor
16 Entrada de vapor
17 Saída de condensado
18 Saída de condensado
19 Câmara de espuma
20 Bocal de misturador
21 Respiro aberto
22 Válvula de respiro
23 Dreno de teto flutuante (No costado)
24 Entrada de gás inerte
25 Descarga de P S V
26
27
28
29
OUTROS ACESSÓRIOS
ITEM QUANT. DIMENSÃO DESCRIÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV
i 30 Escada helicoidal
31 Escada vertical
32 Ligação terra
33 Instrumento medição nível
34 Respiro automático (Teto flutuante)
35 Dreno emergência (Teto flutuante)
36 Escada articulada (Teto flutuante)
37 Dreno de teto flutuante
38 Guia anti-rotacional (Teto flutuante)
39 Misturador mecânico
40 Misturador de jato
41 Tubo com junta giratória
42 Passadiço
43 Corrimão no teto
44
45
(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)
1
1
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K 7