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ABR 1983 NBR 7821


Tanques soldados para
armazenamento de petróleo e
ABNT-Associação
Brasileira de
derivados
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: Projeto NB-89/1978
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis
Copyright © 1983, Líquidos
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-89/1978
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento 118 páginas
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2 NBR 7821/1983

manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua prefe- 4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado.
rência sobre as recomendações não obrigatórias desta
Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos
houver possibilidade de opção do fabricante ou do mon- não possuem estrutura de sustentação:
tador do tanque.
4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante.
1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos
armazenados tenham temperaturas compreendidas entre 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante.
os seguintes limites:
4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.
- Temperatura mínima: -6°C
-6°C
4.3 Tanques de Teto Flutuante
- Temperatura máxima: + 200°C
200°C
4.3.1 Tanques de teto duplo.
1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utiliza-
ção seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espes- 4.3.2 Tanques de teto pontão.
suras de chapas do costado e capacidades de tanques
construídos de acordo com esta Norma. 5 Material

1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativa 5.1 Chapas


de critério para o projeto de costados de tanques de arma- As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com
zenamento. O Anexo G fornece um critério especial de a última edição de uma das seguintes especificações,
projeto prevendo a utilização de aços de alta resistência respeitadas as modificações e limites indicados nesta
e alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa de Norma. Outros materiais produzidos de acordo com es-
procedimento para o cálculo das espessuras dos anéis pecificações diferentes das listadas neste capítulo podem
dos costados de tanques. ser empregados desde que seja comprovado que tais
1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requi- materiais preenchem todos os requisitos de uma das es-
sitos a que devem atender tipos especiais de tetos para pecificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo
tanques de armazenamento. O Anexo D fornece os re- cliente.
quisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os
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Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso de Requisitos:


materiais de melhor qualidade, chapas de acordo com Tensão de escoamento (min):
as especificações seguintes poderão ser utilizadas, res- 30 kgf/mm2
peitadas as modificações e os limites indicados nesta Tensão de ruptura (máx):
Norma: 63 kgf/mm2
ASTM A-131 Aço Estrut
Estrutura
urall para Navios
Navios
(Qualidade Estrutural Somente) ASTM
ASTM A-66
A-6622 Chap
Chapas
as de Aço-
Aço-ca
carb
rbon
onoo Man
Manga
ga--
Espessura máxima da chapa: nês para Vasos de Pressão para
Grau A: 12,5 mm Serviços em Temperaturas Bai-
Grau B: 25,0 mm xas e Moderadas. Grau B so-
Grau C não normalizado: mente
37,5 mm
Grau CS normalizado: 37,5 mm Espessura máxima da chapa:
37,5 mm
Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem
ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm,
mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos NBR 50
5002 Chapas Grossas de de Aç
Aço-carbono
de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, para Caldeiras e Outros Vasos de
desde que as chapas preencham os requisitos Pressão, para Trabalho em Alta
especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. Temperatura. Graus 3, 4 e 5.

ASTM A-442 Chap


Chapasas de Aço-
Aço-ca
carb
rbon
onoo com Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão
Melhores Propriedades de Tran- ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O
sição, para Vasos de Pressão fabricante deve indicar na sua proposta a especificação
Espessura máxima da chapa: (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.
37,5 mm Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono so-
ASTM A-516 Chap
Chapasas de Aço-c
Aço-cararbo
bono
no para
para fre uma considerável queda na sua ductilidade quando
Vasos de Pressão, para Tempe- submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco
raturas de Serviço Baixas e Inter- de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocor-
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5.2 Eletrodos norma API-605 salvo quando o comprador especificar


em contrário. Não será permitido o uso de flanges fundi-
Os eletrodos para soldagem manual devem atender às dos. Os flanges não ligados a tubulações poderão ser
exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo
e E-70XX), obedecidas as características de corrente com o item 5.1.1.
elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como
outras condições implícitas nesta norma técnica. Entre- 5.6 Parafusos e porcas
tanto, nos casos em que os materiais a serem soldados
Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações
possuam propriedades mecânicas superiores aos eletro-
           W  I N
devem estar de acordo com as especificações
dos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de
ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H,
eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma
            C   E  N
respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os
solda com propriedades compatíveis com as dos mate-
outros fins poderão ser fabricados de acordo com a
riais que serão soldados.
especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar
na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos
       m  a
         i s te
5.3 Perfis de aço laminado e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter di-
mensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada,
Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem respectivamente).        o  S
estar de acordo com a última edição das normas
        el
         s   a  p 
NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, 6 Projeto
NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões

          p   re  sdefinições ficam estabelecidas:


do Manual do AISC
AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de 6.1 Ligações soldadas
abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de
6.1.1 As seguintes
cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo
comprador.  dispostas      deim topo - solda executada entre duas peças
           ó  p  ia podem
a) solda
topo a topo; as faces das peças a serem
5.4 Tubos soldadas ser paralelas ou chanfradas;

5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu-


       C
b) solda de ângulo - solda de
de corte transversal aproxi-
madamente triangular, unindo duas superfícies
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6.1.2 Dimensão da solda diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricas


do fundo sejam ligadas entre si por soldas radiais
A dimensão de uma solda será baseada nas seguintes de modo a formar um anel conforme mostra a Fi-
medidas: gura 4; quando assim dispostas as chapas peri-
féricas denominam-se chapas anulares, devendo
a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acres-
acres-
ser ligadas preferivelmente por solda de topo
cida da penetração de raiz, quando esta for espe-
duplamente soldada com penetração total, ou por
cificada;
solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas
b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a anulares devem ter o maior comprimento possível
dimensão da solda indica o comprimento cor- e a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm,
respondente ao lado do maior triângulo isósceles mas à medida que o tamanho do tanque aumenta,
que possa ser inscrito dentro do corte transversal um estudo deve ser feito sobre a largura destas
da solda em causa; para soldas de lados desiguais chapas devido às altas tensões que são trans-
as dimensões da solda indicam os comprimentos mitidas pelo primeiro anel do costado às chapas
dos catetos correspondentes ao maior triângulo anulares. As espessuras recomendadas para as
retângulo que possa ser inscrito dentro do corte chapas anulares em função do diâmetro do tanque,
transversal da solda em causa. estão apresentadas na Tabela 2.

6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas: Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as


demais chapas do fundo sejam distribuídas
a) os pontos de solda não podem ser considerados conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira
como tendo qualquer valor de resistência estrutural; equivalente. Quando se usam chapas anulares,
os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser
b) as dimensões mínimas
mínimas das soldas de ângulo de- radiografados ou examinados com ultra-som em
vem ser as seguintes: 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador
ou um mínimo de duas juntas por tanque devem
- chapas até 4,50 mm de espessura:
espessura: solda de
de
ser examinadas. Se uma descontinuidade além
ângulo integral;
do permitido por esta Norma for encontrada, os
- chapas
chapas com mais de 4,50 mm
mm de espessura:
espessura: sol- 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas
da de ângulo com dimensão igual ou superior a  juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser
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fradas em V simples; caso as chapas não sejam 300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do
chanfradas, a abertura da fresta não deve ser me- costado.
nor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser fei-
tas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a
3 mm de espessura, ponteado na face inferior de união entre as chapas do anel inferior do costado e as
uma das chapas do fundo. Se necessário devem chapas do fundo deve ser executada por meio de solda
ser utilizados espaçadores metálicos para que se- de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas
 ja mantida a abertura da fresta. O montador poderá do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não
submeter outros métodos de soldagem de topo deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura no-
das chapas do fundo à aprovação do comprador. minal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo
As juntas do fundo do tanque formadas por três sob o costado, e também não inferior aos valores apre-
chapas devem estar distanciadas de, no mínimo, sentados na Tabela 3.
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Tabela 2 - Espessura das chapas anulares


Diâmetro nominal do tanque Espessura das chapas anulares
D (m) (mm)
D ≤ 25 6,3
25 < D ≤ 35 8,0
35 < D ≤ 55 9,0
55 < D 11,2
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Tabela 3 - Dimensão mínima da solda de ângulo entre o costado e o fundo

Espessura da chapa do costado Dimensão mínima da solda


e (mm) (mm)

e ≤ 5 5
5<e ≤ 20 6
20<e ≤ 30 8
30<e ≤ 40 10

6.3 Projeto do costado submetido à pressão interna, considerando-se a ten-


são máxima atuando 300 mm acima da linha do cent ro
Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espes- da junta horizontal inferior do anel considerado. O
suras de chapas do costado são dados no Anexo B. coeficiente numérico da fórmula resulta da con-
sideração de uma tensão máxima de trabalho
6.3.1  Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aos admissível de 14,80 kgf/mm 2 e de um fator de eficiência
costados dos tanques tais como as causadas pelas pla- de juntas para soldas verticais de 0,85.
taformas ou passadiços elevados entre tanques devem
ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados, c) a espessura nominal das chapas do costado, não
nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmente deve ser inferior aos valores apresentados na
em um plano horizontal. Tabela 4; entende-se como espessura nominal a
espessura da chapa no tanque logo após a monta-
6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado gem; as espessuras indicadas na Tabela 4 são
baseadas em requisitos de montagem;
a) a espessura das chapas de cada um dos anéis do
costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas do
três valores seguintes: costado
- espessura calculada pela fórmula apresentada
na alínea “b” a seguir, em função da densidade Diâmetro nominal Espessura nominal
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f) a largura das chapas do costado deve ser determi- tal e fusão completa como obtido por meio de solda de
nada de comum acordo entre o comprador e o ambos os lados ou por outros meios que resultem numa
fabricante porém, de preferência, não deve ser in- solda de igual qualidade, tanto internamente como exter-
ferior a 1800 mm; namente. O procedimento de solda deve estar qualificado
de acordo com o Capítulo 12.
g) todas as chapas do costado devem ser apropria-
damente esquadrejadas. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais
devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas de-
6.3.3 Disposição das chapas do costado vem ter fusão completa com o metal base, na espessura
requerida de solda. A adequação da preparação da chapa
a) o costado do tanque deve ser projetado de modo ao procedimento de soldagem deve ser a determinada
que todos os anéis estejam em posição vertical, no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração
respeitadas as tolerâncias especificadas no item total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada
9.3; o alinhamento das chapas do costado pode lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais
ser feito segundo a face interna ou segundo a linha  juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme
de centro das chapas; juntas verticais de anéis descrito a seguir:
adjacentes devem estar defasadas de uma
distância de cinco vezes a espessura nominal do
anel mais espesso dos anéis em questão. Entre- a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a
 junção entre a cantoneira superior de reforço e o
tanto, esta exigência não precisa ser aplicada para
anéis para os quais a espessura da chapa foi costado, devem ter penetração total e fusão com-
estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c); pleta; como alternativa, a cantoneira superior de
reforço pode ser soldada ao costado por junta so-
b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de breposta duplamente soldada;
qualquer junta de topo pode ser dirigida para o
lado interno ou externo do costado, a critério do b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro,
fabricante; nos casos em que a espessura de qualquer uma
das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem
c) para todos os tanques de teto fixo suportado a ter penetração total e fusão completa;
borda superior do costado deve ser reforçada com
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- parte do pescoço de uma conexão que pode ser chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo
considerada como reforço de acordo com o item com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve
6.3.6-c; ser suficiente para suportar o restante da carga;

- todo o excesso de espessura da chapa do g) quando duas ou mais aberturas estiverem loca-
costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, lizadas tão próximas, que as extremidades das
compreendido numa distância vertical, para cima chapas normais de reforço estejam a uma distância
e para baixo do centro da abertura, igual à menor do que 10 vezes a espessura da chapa de
dimensão vertical da abertura no costado; reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas
devem ser reforçadas da seguinte forma:
- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e
especificado no item E-6 do Anexo E desta - todas as aberturas devem ser reforçadas por uma
Norma. única chapa de reforço, dimensionada pela
maior das aberturas do grupo;
c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão
podem ser consideradas como parte da área de - se as chapas de reforço normais para as me-
reforço: nores aberturas do grupo, consideradas sepa-
radamente, ficarem localizadas dentro dos limites
- a que se estende para fora da superfície externa da área coberta pela chapa de reforço na aber-
do costado, numa distância igual a 4 vezes a es- tura maior, as aberturas menores poderão ser
pessura da parede do pescoço, ou até o ponto incluídas nestas chapas de reforço sem que se-
de transição se a parede do pescoço sofre redu-  jam aumentadas as dimensões desta chapa;
ção de espessura dentro dessa distância;
- se as chapas de reforço normais para as
- a compreendida pela espessura do costado; aberturas menores, consideradas separa-
damente, não ficarem localizadas dentro dos li-
- a que se estende para dentro da superfície in- mites da área coberta pela chapa de reforço nor-
terna da chapa do costado do tanque numa dis- mal da abertura maior, as dimensões e a forma
tância igual à especificada na subalínea acima. da chapa de reforço do grupo deverão incluir os
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largura da abertura livre não devem exceder de eb, em mm, será  determinada pela seguinte fór-
1.220 mm; mula:

- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço,


deve estar contido em uma chapa do primeiro h2 b
eb = + H
anel do tanque; 355.600 171

- caso alguma chapa tenha espessura superior a Onde:


16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa
do costado, deve sofrer tratamento térmico de b = largura horizontal livre da abertura (mm)
alívio de tensões, a uma temperatura de 600ºC a
650ºC, durante uma hora para cada 25 mm de H = altura do tanque (m)
espessura total.
h = altura livre da abertura (mm)
b) a área de seção transversal do reforço no costado,
em mm2, acima do topo da abertura, não deve ser 6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques
menor do que abertos no topo
 K 1 h e Os tanques abertos no topo devem ter anéis de contra-
2 ventamento para manter a circularidade quando estiverem
sujeitos a cargas de vento. Os anéis de contraventamento
Onde: devem estar localizados no topo ou próximo do topo do
anel superior, e de preferência do lado de fora do costado.
K1 = coeficiente de área (Figura 10, Detalhe
As recomendações abaixo sobre anéis de contraven-
A)
tamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuan-
h = maior altura livre vertical da abertura, em te referidos no Anexo D.
mm
6.4.1 Momento resistente necessário
e = espessura, em mm, exigida para a chapa
 do costado de acordo com o item 6.3.2 a)o mínimo momento resistente necessário deve ser
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Diâmetro Parafusos (ver Nota 3) Junta (ver Nota 1) Altura H


nominal Boca
de visita Quantidade Diâmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno Esp es sur a (ver Nota 4)

508 28 19 22 645 508 3 762


610 28 19 22 746 610 3 762
762 42 19 22 898 762 3 914
914 42 19 22 1051 914 3 1067
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6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento 6.4.6 Suportes para anel de contraventamento

Os anéis de contraventamento podem ser de perfis Devem ser previstos suportes para o anel de contraven-
estruturais, chapas, ou combinações desses elementos tamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultra-
ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser passar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que
circular ou poligonal. forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para
resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas espe-
cificadas pelo comprador. Entretanto, o espaçamento
6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura
da aba externa de compressão do perfil do anel.
a) o tamanho mínimo de uma cantoneira empregada
isoladamente ou como parte componente de um 6.4.7 Recomendações sobre as soldas
anel de contraventamento deve ser
63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de Devem ser usadas soldas contínuas em todas as ligações
qualquer chapa componente de um anel de con- que devido à  sua posição possam acumular água ou
traventamento deve ser 6,3 mm; umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem
no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas
b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo seções do anel de contraventamento, devem ser usadas
do topo do costado, o tanque deverá ter no topo soldas de topo de penetração total.
da última chapa, uma cantoneira de reforço de
63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm
6.5 Projeto dos tetos dos tanques
ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior
6.5.1 Definições
espessura, ou outros reforços de momento re-
sistente equivalente; São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de
tetos de tanques:
c) os anéis de contraventamento sempre devem ter
furos de drenagem adequado. a) teto cônico suportado, é um teto com a forma apro-
ximada de um cone reto, cujo suporte principal
6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços consiste em terças apoiadas em vigas ou em co-
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c) as chapas de tetos cônicos suportados não devem - colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2:
se apoiar diretamente sobre as colunas; L
para menor ou igual a 120 ...........................
r
d) todos os membros estruturais devem ter uma es-
pessura igual ou superior a 4,4 mm;   L  2 
     
e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira 1- r    33000 Y
superior do tanque com uma solda de ângulo con-  34700  14,22 FS
 
tínua somente no lado superior:  
- se a solda contínua entre as chapas do teto e a L
cantoneira de topo não exceder 5 mm e a in- para maior do que 120 e menor ou igual a
r
clinação do teto no ponto em que ele se liga à 131,7 ..................................................................
cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm,
a junta pode ser considerada frágil e, no caso de    L    
2

uma pressão interna excessiva, a solda romperá       


1 r      33000 Y  
antes de o mesmo ocorrer com as juntas do  -   
34700     FS  
costado do tanque ou com a junta entre o costado   
e fundo; o rompimento da solda entre a cantoneira    
superior e o teto do tanque poderá ser seguido  
14,22 1,6 -
L  
   
de flambagem da cantoneira superior; 200 r  

- quando a dimensão da solda exceder 5 mm ou L


para maior do que 131,7 ..............................
quando a inclinação do teto no ponto de união r
com a cantoneira superior é  maior do que 1:6,
um respiro de emergência deve ser instalado
pelo comprador, de acordo com a norma API RP 10.478.200 Y
2000 da “American Petroleum Institute”; o fa- 2
 L    1,6 L  
bricante deve providenciar uma conexão de      -  
r     200 r  
acordo com o respiro fornecido.
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NBR 7821/1983 17

c) flexão que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ou


quando a alma está adequadamente reforçada,
- tração e compressão nas fibras extremas de per- em kgf/cm2 ..............910;
fis estruturais laminados ou soldados, com um
eixo de simetria no plano do carregamento, onde - sobre a área total de almas de vigas e longarinas,
o comprimento sem suporte lateral não é maior quando a alma não é  reforçada, ocasionando
do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a ra- que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão
zão largura/espessura do flange em compressão média de cisalhamento, V/A não deve exceder,
não é  maior do que 17, e a razão da altura da em kgf/cm2;
alma/espessura não é  maior do que 70, em
kgf/cm2 .......................... 1540; 1370
h2
- tração e compressão nas fibras extremas de ele- 1 +
7200 e2
mentos assimétricos, onde o perfil é  suportado
lateralmente em intervalos não maiores do que
13 vezes a largura do flange em compressão, Onde:
em kgf/cm2 ................ 1400;
V = esforço total de cisalhamento, kgf
- tração nas fibras extremas de outro perfis lami-
A = área total, cm2
nados, soldados, e vigas feitas de chapas, em
kgf/cm2 ............... 1400;
6.5.4 Tetos cônicos suportados
- compressão nas fibras extremas de perfis lami-
a) todas as emendas das chapas do teto devem ser
nados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados
feitas por intermédio de cordões contínuos de sol-
tendo um eixo de simetria no plano do carrega-
das em ângulo, feitos apenas pela face superior e
mento: o maior dos seguintes valores, em
com dimensão igual à espessura das chapas que
kgf/cm2;
estão sendo soldadas;
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f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos
perfis estruturais laminados; podem também ser quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis sol-
feitas de tubo de aço ou de perfis de chapa dobrada dados às mesmas não precisam estar de acordo com a
desde que aprovado pelo comprador; quando as espessura mínima indicada na f órmula acima, embora
tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.
colunas forem feitas de tubos deve haver selagem
ou um dispositivo adequado de drenagem e
ventilação, a critério do comprador; A área da seção da cantoneira de topo, em cm2, somada
às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias
g) os suportes para as vigas radiais mais externas de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto
devem ser soldados ao costado do tanque; devem de união mais remoto entre a cantoneira superior e o
ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar costado, deve ser igual ou maior que:
movimentos laterais das bases das colunas.
DR
6.5.5 Tetos cônicos autoportantes
 30
Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os se-
guintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga Onde:
de 60 kgf/m2:
D = diâmetro nominal do tanque, em mm
θ máxima: 37°
R = raio de curvatura do teto, em m
θ mínimo: 10°
D e = espessura nominal da chapa, em mm
e mín. = ≥ 4,5 mm
5,64 sen θ 
6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos
emáx. = 12,5 mm autoportantes

Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapas


do teto sejam refor çadas por perfis soldados às mes- a) as seçõ es da cantoneira de topo do costado
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NBR 7821/1983 19

Norma; as conexões e acessórios que satisfaçam 6.6.3 Bocais do costado


o Anexo E desta Norma são aceitos como alter-
nativas; a) os bocais do costado devem estar de acordo com
as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14
b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas e 15; as chapas de reforço ou cada um de seus
de visita, bocais, chapas de reforço, e aberturas segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca
do costado devem ser esmerilhados e as arestas de 6,0 mm, para a detecção de vazamento das
arredondadas. Quando a superfície do corte for soldas internas; este furo deve estar localizado
completamente coberta por uma solda, dispensa- próximo à  linha de centro horizontal, deve abrir
se o arredondamento; para a atmosfera, e permanecer aberto após o teste
hidrostático do tanque;
c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas
de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme b) os detalhes e dimensõ es aqui especificados
as dimensões dos tanques, o produto armazenado referem-se aos bocais instalados com o eixo
e a prática do usuário; a título de sugestão, as Ta- perpendicular à  chapa do costado; os bocais
belas 6 e 7 apresentam valores médios aceitáveis podem ser instalados também como o eixo no
de diâmetros e quantidades desses acessórios; plano horizontal formando um ângulo diferente de
90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura
da chapa de reforço (dimensão W da Figura 8-a) e
d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de, Tabela 10) deverá ser aumentada de uma distância
pelo menos, uma boca de visita no costado, uma igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do
boca de visita no teto, um dreno, um respiro e uma corte na chapa (dimensão D p da Figura 8-a) e da
escada externa de acesso ao teto; no caso de tan- Tabela 10) quando o referido corte passar de
ques com teto flutuante outras exigências mínimas circular para elíptico, em conseqüência do ângulo
devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D. de inclinação; os bocais até  76 mm de diâmetro
nominal, não ligados a tubulações, destinados a
6.6.2 Bocas de visita no costado termô metros, tomadas de amostras e outras
finalidades, podem ser instalados em ângulos até
15o  com a perpendicular ao costado, no plano
a) as bocas de visita no costado devem estar de acor-
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20 NBR 7821/1983

Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros

Acessórios

Di âmetro Bocas de visita Bocas de visitas Portas de limpeza Drenos de


(costado) (teto) fundo
do tanque
(m)
Quant idade Diâmetro Quantidade Diâmetro Q uanti dade Dimen sões Quantidade Tamanho
nominal nominal (mm) do tubo
(mm) (mm)

Até 7,5 1 610 1 508 1 914 x 1219 1 4(*)

7,5 a 27 2 610 2 508 1 914 x 1219 2 4(*)

27 a 43 2 610 1 508 2 914 x 1219 2 6(*)


1 762 1 610

43 a 55 2 610 1 508 2 1219 x 1219 2 8


2 762 2 610

55 a 67 2 610 2 508 2 1219 x 1219 3 8


3 762 2 610

 (*)
 Veja Tabela 22.

Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros


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NBR 7821/1983 21

Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7)

Pressão Espessura mínima da tampa (mm) Espessura mínima do flange (mm)


Altura equivalente
máxima do  baseado na coluna
 tanque Diâmetro da boca de visita (mm) Diâmetro da boca de visita (mm)
hidrostática(*)
 (m)  (kgf/cm2) 508 610 762 914 508 610 762 914

6 0,60 7,5 9,5 11,2 12,5 6,0 6,0 7,5 9,5

8 0,80 9,5 11,2 12,5 14,0 6,0 7,5 9,5 11,2

10 1,00 9,5 11,2 14,0 16,0 6,0 7,5 11,2 12,5

12 1,20 11,2 12,5 16,0 17,0 7,5 9,5 12,5 14,0

14 1,40 12,5 14,0 16,0 19,0 9,5 11,2 12,5 16,0

16 1,60 12,5 14,0 17,0 20,0 9,5 11,2 14,0 17,0

20 2,00 14,0 16,0 19,0 22,4 11,2 12,5 16,0 19,0

23 2,30 16,0 17,0 20,0 23,6 12,5 14,0 17,0 20,0

 Para líquido de densidade igual a 1,0.


(*)

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)


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22 NBR 7821/1983

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7)


 /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoç o
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) (+) IDP  (mm) DHP  (mm)

37,5 19 39 25 1156 1353 508 686 508 686 19,0


(***)
40,0 19 40 29 1162 1359 505 686 508 692 19,0
(***)
42,5 21 43 29 1168 1365 498 692 508 705 21,2
(***)
45,0 23 45 29 1168 1365 495 698 508 711 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mm


Diâmetro da tampa DC = 730 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à  exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à  dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixa ção da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o reforço e o filete de solda de
fixação devem estar de acordo com as limitações de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.
(**)
A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura
permissível (após usinado) do flange de sustenta ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da co-
luna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixa ção da boca pode ser, em conseqüência, redu-
zido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.
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NBR 7821/1983 23

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7)


 /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
 de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP (mm)

28,0 13 29 25 1346 1588 629 768 610 749 12,5


30,0 13 31 25 1346 1588 625 768 610 756 15,0
31,5 13 32 25 1353 1594 622 775 610 762 15,0
33,5 15 34 25 1353 1594 619 775 610 768 16,0
35,5 15 35 25 1359 1600 616 781 610 775 16,0

37,5 18 39 25 1365 1607 610 787 610 787 19,0


40,0 (***)
18 40 29 1365 1607 610 787 610 794 19,0
42,5 (***)
21 43 29 1372 1613 603 794 610 806 22,4
45,0(***) 23 45 29 1378 1619 600 800 610 813 22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 768 mm


Diâmetro da tampa DC = 832 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à  exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o ex-
cesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício
feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à  dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e con-
seqüentemente a espessura “E” do flange de fixa ção da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de fi-
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24 NBR 7821/1983

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7)


 /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoç o
 de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
 (mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP  (mm)

28,0 11 29 25 1651 1956 781 921 762 902 12,5


30,0 11 31 25 1651 1956 778 921 762 908 15,0
31,5 11 32 25 1657 1962 775 927 762 914 15,0
33,5 13 34 25 1657 1962 772 927 762 921 16,0
35,5 13 35 25 1664 1968 768 933 762 927 16,0

37,5 15 39 25 1670 1975 762 940 762 940 19,0


40,0(***) 15 40 29 1670 1975 759 940 762 946 19,0
42,5(***) 16 43 29 1676 1981 752 946 762 959 22,4
45,0(***) 18 45 29 1683 1988 749 965 762 965 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mm


Diâmetro da tampa DC = 984 mm
(*)
Se for usada chapa de espessura superior à  exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado),
o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do
orifício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à  dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e
conseqüentemente a espessura “E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de
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NBR 7821/1983 25

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7)


 /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Espessura Tamanho do Raio Flange de fixação Espessura


do costado filete de aproximado da boca Construção usando Construção usando mínima do
e do flange solda (mm) “ring die” de diâmetro “plug die” de diâmetro pescoço
de fixação (mm) Comprimento Largura constante constante en (**)
da boca e (mm) (mm) (mm)
e E(*)
(mm) A B R L W IDR (mm) DHR (mm) IDP (mm) DHP  (mm)

28,0 10 29 25 1956 2324 933 1073 914 1054 12,5


30,0 11 31 25 1956 2324 930 1073 914 1060 15,0
31,5 11 32 25 1962 2330 927 1080 914 1067 15,0
33,5 11 34 25 1962 2330 924 1080 914 1073 16,0
35,5 13 35 25 1968 2337 921 1086 914 1080 16,0

37,5 15 39 25 1975 2343 914 1092 914 1092 19,0


40,0(***) 15 40 29 1975 2343 911 1092 914 1099 19,0
42,5(***) 16 43 29 1981 2350 905 1099 914 1111 22,4
45,0(***) 16 45 29 1988 2356 902 1105 914 1118 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 1073 mm


Diâmetro da tampa DC = 1137 mm

(*)
Se for usada chapa de espessura superior à  exigida, em conseq üência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o
excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício
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Tabela 13 - Bocais do costado (ver Figuras 8-a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6 7 (+) 8 (+) 9 (+)

Di âmetro Espessura Diâmetro Distância Distância mínima do


Tamanho externo mínima do do furo na Chapa de reforço mínima do centro do bocal ao
do do tubo pescoço chapa de costado à fundo do tanque
bocal em bocais reforço face do
flangeados Dimensão Dimensão flange Tipo regular Tipo baixo
OD n DR L(*) W J H C
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

Conexões flangeadas

1 1/2 (++) 48 5,0 51 --- --- 152 152 76


(++)
2 60 5,6 64 --- --- 152 178 89
3 89 7,5 92 267 343 178 203 133
4 114 8,5 117 305 387 178 229 152
6 168 11,2 171 400 495 203 279 200
8 219 12,5 222 483 591 203 330 241
10 273 12,5 276 584 718 229 381 292
12 324 12,5 327 686 838 229 432 343
14 356 12,5 359 749 914 254 457 357
16 406 12,5 410 851 1035 254 508 425

18 457 12,5 460 952 1162 254 559 476


20 508 12,5 511 1054 1283 279 610 527
22 559 12 5 562 1156 1403 279 660 578
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NBR 7821/1983 31

Tabela 14 - Bocais do costado (ver Figuras 8 - a) e 8-b)

1 2 3 4 5 6

Espessura do Espessura mínima Diâmetro máximo Tamanho do filete para


costado e da chapa do pescoço em do furo na chapa
 de reforço bocais flangeados do costado (DP), Solda A
dos tamanhos: igual ao diâmetro
 26, 28, 30, 32, externo do pescoço Solda B Para bocais de Para bocais de
e e E (*) 34 e 36 (OD), mais os tamanho superior tamanho
n seguintes valores a2 3/4, 1, 1 1/2 e 2
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

5,0               〉 〉
5               〉 〉

6,3 7
8,0 8 7
9,5 16,0 10 7
   〉        

11,2 11
              〉

12,5 13
15,0    〉        
15 〉        

16,0 12,5 19,0 16 8


18,0 19,0 18 8
19,0 19,0 19 8
21,2 24,0 21 10
22,4 24,0 23 10
23,6 24,0 24 10
25 0 27 0 26 11 8
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32 NBR 7821/1983

Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado (*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Diâmetro interno
do mínima do externo do externo do do círculo de dos dos do flange
bocal flange flange ressalto dos furos furos parafusos (mm)
da face parafusos
Q A D C Sobreposto Pesco ço
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) B B1

1 1/2 18,0 127 73 98 4 16 13 40


2 19,0 152 92 121 4 19 16 52
3 25,0 190 127 152 4 19 16 78
4 25,0 229 157 190 8 19 16 103
6 26,5 279 216 241 8 22 19 155
  o
8 30,0 343 270 298 8 22 19 206    b
  u
   t
10 31,5 406 324 362 12 25 22 257   o
   d
12 33,5 483 381 432 12 25 22 308   o
  n
  r
14 35,5 533 413 476 12 29 25 360   e
   t
  n
   i
16 37,5 597 470 540 16 29 25 411   o
  r
   t
18 40,0 635 533 578 16 32 29 462   e
20 45,0 698 584 635 20 32 29 513   m
   â
   i
   d
22 47,5 749 641 692 20 35 32 564   o
  a
24 50,0 813 692 749 20 35 32 614    l
  a
26 53,0 870 749 806 24 35 32 667   u
  g
   I
28 53,0 927 800 864 28 35 32 718
30 56,0 984 857 914 28 35 32 768
32 60,0 1060 914 978 28 41 38 819
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NBR 7821/1983 33

6.6.4 Portas de limpeza 6.6.8 Suportes para andaimes

a) as portas de limpeza devem estar de acordo com Os suportes para andaimes devem estar de acordo com
o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabe- a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o
las 16, 17 e 18; tais portas de limpeza s ão opcio- mais próximo possível do centro do teto.
nais e dependem de solicitação específica do
comprador; 6.6.9 Bocais rosqueados

b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a a) os bocais rosqueados do costado devem estar de
Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tama-
que haja acordo específico entre fabricante e com- nhos nominais de 3/4 (19 mm) até  2 (51 mm),
prador; inclusive;

b) os bocais rosqueados do teto devem estar de


c) quando uma porta de limpeza for instalada em um
acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter
tanque assentado diretamente sobre o solo, sem
tamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;
que haja uma parede de concreto ou de alvenaria
apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza
c) tanto os bocais rosqueados do costado como os
e a retenção de aterro embaixo do tanque podem
do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca
ser feitos por um dos dois seguintes métodos:
deve obedecer à   especifica çã o ANSI B2.1
(American Standard for Pipe Threads) ou outra, a
- colocar uma chapa vertical de aço, soldada por critério do comprador.
baixo da soleira, seguindo o contorno do costado,
e simétrica com a porta de limpeza, como mos- 6.6.10 Plataformas e passadiços
trado na Figura 12, Detalhe “A”;
As plataformas e passadiços devem obedecer aos se-
- construir uma parede de concreto ou de alve- guintes requisitos:
naria, embaixo do tanque, seguindo o contorno
do costado, e simétrica com a porta de limpeza, a) ser totalmente metálicas;
como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”.
b) largura mínima do piso: 610 mm;
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34 NBR 7821/1983

Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Abertura Dimensão Raios dos cantos Distância Largura Largura Espaçamento Parafuso
do arco superiores dos do flange do flange especial
Altura Largura da chapa parafusos (exceto na na parte para
de reforço da da chapa à borda parte inferior parafusos   e
   d   o
h b do costado abertura de reforço externa inferior)   a   r
   t
   d
   i   e
do do dos    t
  n   m
  a    â
   i
costado costado flanges   u    D
   Q
W r1 r2 l f1 f2 g(*)
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

203 406 1.168 83 356 32 89 89 83 22 19

610 610 1.829 203 737 32 89 95 89 36 19

914 1.219 2.692 381 1.041 38 102 121 108 46 25

1.219 1.219 3.175 406 1.308 38 102 127 114 52 25

 Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.


(*)

Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada
"Flush Type" ( ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

Espessura Altura máxima


203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
 do anel mais do tanque
baixo do costado
Chapa de reforço do costado

e H Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura Espessura Altura


ed L ed L ed L ed L
(mm) (m) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

5,0 21 6,3 356 8,0 870 8,0 1314 8,0 1734


              〉
6,3 21 8,0 9,5 895 9,5 1346 9,5 1791
8,0 21 9,5 11,2 908 11,2 1372 11,2 1829

9,5 9 11,2 12,5 889 15,0 1334 15,0 1791


9,5 21 11,2 12,5 914 15,0 1346 15,0 1791
11,2 10 15,0 16,0 857 16,0 1346 16,0 1816
11,2 21 15,0 16,0 889 16,0 1359 16,0 1816

12,5 10 16,0 18,0 851 18,0 1346 18,0 1829


12,5 21 16,0 18,0 889 18,0 1372 19,0 1791
15,0 9 18,0 19,0 845 18,0 1372 19,0 1829
15,0 18 18,0 19,0 876 19,0 1372 21,2 1810

16 0 10 19 0 22 4 845 19 0 1372 22 4 1797


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36 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 37

Tabela 19 - Bocas de visita no teto (ver Figura 13)


1 2 3 4 5 6 7 8 9

Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro da junta Diâmetro Diâmetro


da boca do pescoço da tampa do círculo de (mm) do furo no externo da
de visita dos parafusos teto ou na chapa de
parafusos chapa de reforço
Interno Externo reforço
DI DT DP DC DR
(mm) (mm) (mm) (mm) DI DT (mm) (mm)

20 508 660 597 16 508 660 524 1067


24 610 762 698 20 610 762 626 1168
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38 NBR 7821/1983

Tabela 20 - Bocais flangeados do teto (ver Figura 14)

1 2 3 4 5

Tamanho nominal Diâmetro externo Diâmetro do furo Altura mínima do Diâmetro da chapa
do bocal do pescoço no teto ou na chapa bocal de reforço
de reforço
Dc H DR
(mm) (mm) (mm) (mm)

1 1/2 48 51 152 127 (*)


2 60 64 152 178 (*)
3 89 92 152 229 (*)
4 114 117 152 279 (*)
6 168 171 152 381 (*)
8 219 225 152 457
10 273 279 203 559
12 324 330 203 610

(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores n ão é obrigatório o uso de chapas de reforço.


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NBR 7821/1983 39

Tabela 21 - Bocais rosqueados do teto

1 2 3

Diâmetro do furo Diâmetro externo da


Tamanho na chapa do teto ou na chapa de reforço
chapa de reforço DP  DR
mm mm

3/4 35 100 (*)


1 40 120 (*)
1 1/2 50 130 (*)
2 70 180 (*)
3 100 230 (*)
4 130 280 (*)

(*)
Para bocais destes tamanhos n ão é  obrigatório o uso de chapas de refor ço, porém estas
podem ser usadas.
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40 NBR 7821/1983

Tabela 22 - Drenos de fundo

Diâmetro da bacia Profundidade Distância do centro Espessura da


Tamanho do dreno da bacia da bacia ao costado chapa da bacia
A B C e
(mm) (mm) (mm) (mm)

2 610 300 1070 8


3 910 460 1520 9,5
4 1220 610 2060 9,5
6 1520 910 2590 11,2
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NBR 7821/1983 41

6.6.11 Escadas  j) a distância máxima entre os suportes do corrimão


da escada, medidas na inclinação da mesma, deve
a) os tanques até  6 m de altura podem ter escada ser de 2500 mm;
vertical com guarda-corpo; o guarda-corpo pode
ser dispensado até uma altura de 2 m; k) a estrutura completa deve ser capaz de suportar
uma carga concentrada móvel de 450 kgf e o guar-
b) os tanques acima de 6 m de altura devem ter es- da-corpo deve ser capaz de suportar um esforço
cadas inclinadas, com um patamar a cada 8 m de de 90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qual-
altura; quer ponto do corrimão;

c) os tanques de teto fixo devem ter guarda-corpo na l) devem ser colocados corrimãos em ambos os
periferia do teto até  uma distância de aproxima- lados das escadas retas e também das escadas
damente 3 m para cada lado da escada de acesso helicoidais quando a sua distância ao costado do
ao teto; onde houver outro ponto de operação tanque for superior a 200 mm;
próximo à periferia, deve ser previsto um segmento
de guarda-corpo; m)as escadas helicoidais devem ser integralmente
suportadas pelo próprio tanque devendo o primeiro
d) a largura mínima da escada deve ser 600 mm; degrau estar afastado do solo.

e) o ângulo máximo, com a horizontal, permitindo


para a escada é  de 50º; recomenda-se que seja
7 Fabricação
adotado o mesmo ângulo de inclinação para as
escadas de um grupo de tanques na mesma área; 7.1 Generalidades

f) a profundidade m í nima do degrau deve ser 7.1.1 Mão-de-obra


200 mm;
a) todo o trabalho de fabricação deverá  obedecer
g) sendo p  o passo (distância horizontal entre as aos requisitos desta Norma, salvo alternativas per-
bordas dianteiras de dois degraus consecutivos) miss íveis, devidamente explicitadas pelo com-
e h a altura entre dois degraus consecutivos, deve prador; a mão-de-obra e o acabamento deverão
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42 NBR 7821/1983

7.1.2 Acabamento das bordas das chapas Tabela 23 - Espessura nominal das chapas do costado
em função do diâmetro nominal do tanque
a) as bordas podem ser aparadas ou chanfradas com
tesoura, plaina, talhadeira ou máquina de corte a Diâmetro nominal Espessura nominal das
oxigênio; o corte com tesoura deve ficar limitado do tanque chapas a calandrar
às chapas com espessura até 16 mm para juntas (m) (mm)
sobrepostas e 9,5 mm para juntas de topo; esta li-
mitação pode ser estendida até 16 mm, desde que Até 12 4,75 ou maior
aprovada pelo comprador;
Mais de 12 até 18 9,5 ou maior
b) quando as bordas das chapas forem cortadas a Mais de 18 até 36 12,5 ou maior
oxigênio, a superfície resultante deve ser uniforme,
Mais de 36 16,0 ou maior
lisa e livre de rebarbas e escória antes da solda-
gem; para execução da solda não há necessidade
de remover a fina camada de ferrugem que per- 7.1.5 Marcação
maneça nas bordas depois da limpeza com escova
de arame; as bordas circunferênciais das chapas Com exceção das chapas que não recebam nenhum aca-
do teto e do fundo podem ser cortadas manual- bamento, todas as demais peças do tanque devem ser
mente a oxigênio; marcadas antes do embarque de acordo com as indica-
ções dos desenhos de montagem. Quando a marcação
c) o tipo de chanfro feito nas bordas das chapas deve for feita por punção, deve-se usar punção com ponta ar-
ser adequado ao procedimento de soldagem que redondada, evitando-se o uso de punção com pontas em
for adotado na montagem do tanque, devendo ser aresta viva.
combinado previamente entre o fabricante e o
montador. 7.1.6 Acondicionamento e transporte

7.1.3 Tolerâncias dimensionais das chapas do costado 7) As chapas e outros pertences do tanque devem ser acon-
dicionados e embarcados de maneira a evitar danos du-
a) comprimento: ± 3 mm; rante o transporte. Peças pequenas, tais como parafusos,
porcas, acessórios, etc., devem ser encaixotados, ensa-
b) largura: ± 3 mm (medida em qualquer ponto, sendo cados ou enlatados.
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NBR 7821/1983 43

ser rejeitado pelo inspetor, e o material referido parte do tanque: costado (interna ou externa-
não deverá mais ser utilizado em qualquer finalida- mente), estruturas, fundo, teto e acessórios;
de subordinada ao contrato; os materiais que apre-
sentarem defeitos graves após sua aceitação de e) não será permitida a abertura de furos para auxiliar
usina, após sua aceitação de fabricação ou durante a montagem;
a montagem e testes dos tanques, deverão ser re-
 jeitados; o fabricante deverá reparar os materiais f) as orelhas ou quaisquer outras peças provisórias
defeituosos, sempre que possível, ou notificar o soldadas ao tanque para facilitar a montagem de-
responsável pelo fornecimento do material para vem ser removidas sem deixar vestígios e a chapa
que seja providenciada a sua reposição. de base não deve ser cortada nem sofrer qualquer
dano;
8 Fundações
g) enquanto não for concluída a montagem e solda-
Devem ser tomados os devidos cuidados para seleção gem do costado, inclusive a colocação do teto (nos
da localização do tanque, bem como para o projeto e tanques de teto fixo), ou do anel de contraventa-
construção da sua fundação conforme tratado no Ane- mento (nos tanques de teto flutuante), deve haver
xo C a fim de assegurar uma sustentação adequada para permanentemente no costado um escoramento ou
o tanque. A adequabilidade da fundação é  de respon- estaiamento adequado, para evitar o risco de co-
sabilidade do comprador. lapso das chapas por ação do vento ou do peso
pr óprio.
9 Montagem
9.2 Soldagem
9.1 Geral
9.2.1 Geral
a) a base do tanque, a não ser quando explicitado
em contrário na ordem de compra, será preparada a) os tanques e suas estruturas devem ser soldados
pelo comprador, se necessário através de uma fir- pelos processos de solda a arco, a arco submerso,
ma especializada em fundações a base deve ser a arco protegido com gás, ou “eletro-slag”, empre-
uniforme e nivelada, e apresentar resistê n- gando-se o equipamento adequado; o processo
cia suficiente para suportar o peso do tanque cheio de solda “eletro-slag” só poderá ser usado quando
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44 NBR 7821/1983

Tabela 24 - Altura máxima do reforço de solda em sição durante a operação de soldagem; o desa-
função da espessura da chapa linhamento das juntas verticais concluídas não de-
ve exceder o maior dos valores a seguir:
Espessura da chapa Altura máxima do
10% da espessura da chapa
 reforço de solda
(mm) (mm) 2 mm

Até 12,5 1 b) nas juntas de topo horizontais, já  concluídas, a


Maior que 12,5 até 25,0 2 chapa superior não deve projetar-se, em qualquer
Maior que 25,0 3 ponto, além da face da chapa inferior, mais do que
20% da espessura da chapa superior, valor este
f) em todas as juntas sobrepostas, as chapas devem limitado a 3 mm; excetuam-se os casos em que a
ser mantidas em perfeito contato durante toda a espessura da chapa superior é  menor do que
soldagem; 8 mm, quando é  permitida uma projeção de até
2 mm;
g)o método proposto pelo montador para manter as
chapas na posição de soldagem deve ser subme- c) o lado inverso de juntas verticais e horizontais
tido à aprovação do inspetor do comprador; duplamente soldadas de topo deve ser cuidadosa-
mente limpo de modo a expor uma superfície satis-
h) os pontos de solda nas juntas verticais do costado fatória para fusão com o metal a ser adicionado;
e na união das chapas do costado ao fundo devem esta limpeza pode ser feita por esmeril, bedame,
ser retirados quando for feita a soldagem manual corte com eletrodo de carvão, ou por outros méto-
definitiva; os pontos de solda empregados para a dos aceitáveis pelo inspetor do comprador; no caso
fixação das chapas não precisam ser removidos de soldagem por arco submerso a limpeza será
quando for empregado o processo por arco sub- conforme os requisitos estabelecidos no Código
merso; deverão, no entanto, estar bem limpos e li- ASME, Seção IX.
vres de escórias e materiais estranhos; os pontos
de solda empregados para a fixação das chapas 9.2.4 Teto
do fundo, do teto e nas juntas circunferênciais do
a) as chapas do teto, depois de terem sido distri-
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NBR 7821/1983 45

9.3.3 Barriga completo do tanque com água; a temperatura míni-


ma da água deverá ser compatível com o material
Barrigas horizontais ou verticais, medidas por intermédio utilizado para as chapas do costado como espe-
de gabarito de 1000 mm de comprimento, não devem ex- cificado na Tabela 1, do item 5.1.1; para tanques
ceder 15 mm. de teto fixo, a altura da coluna de água deve ultra-
passar de 50 mm o topo da cantoneira de reforço
9.3.4 Medições da borda superior do costado; para tanques sem
teto ou de teto flutuante a altura da coluna de água
As medições acima referidas devem ser feitas antes do não deve ultrapassar o topo da cantoneira de re-
teste hidrostático. forço da borda superior do costado, ou a parte infe-
rior de qualquer ladrão que limite a altura de en-
Nota: O propósito das tolerâncias definidas no item 9.3 é garantir chimento; o enchimento do tanque deve ser feito
um tanque com uma aparência aceitável e possibilitar o de forma controlada como descrito a seguir, para
funcionamento correto dos tetos flutuantes; estas tolerân- evitar que possa ocorrer uma ruptura na fundação
cias poderão ser ultrapassadas desde que o comprador e do tanque; quando especificado pelo comprador,
o fabricante estejam de acordo. para o primeiro tanque testado em um determinado
local recomenda-se fazer medições e registros dos
9.4 Inspeção, teste e reparos recalques da fundação, utilizando-se de meios
adequados; os serviços de medição e registro dos
9.4.1 Inspeção de solda recalques de fundação, correrão por conta do com-
prador ou do empreiteiro da fundação; depen-
a) soldas de topo: a inspeção de qualidade das juntas dendo dos resultados que forem obtidos nesse
horizontais do costado, quando exigida a pene- primeiro teste, esses cuidados poderão ser rela-
tração total, e das juntas verticais do costado, deve xados, ou, pelo contrário, feitos com maior rigor
ser feita pelo método radiográfico, como indicado para os demais tanques no mesmo local; para as
no Capítulo 10 desta Norma; para juntas horizon- medições de nível devem ser marcados, no mínimo,
tais do costado onde não seja exigida a penetração quatro pontos ao longo da circunferência para os
total, a inspeção poderá ser feita pelo método de tanques com diâmetros até 25 m, e 8 pontos para
seccionamento como indicado no Capítulo 11 des- os tanques com diâmetros maiores; quando as
ta Norma; sempre que a inspeção visual indicar condições do solo forem boas e os recalques
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46 NBR 7821/1983

estão diminuindo a cada novo aumento de carga;  juntas do fundo do tanque devem ser reparados
quando o enchimento do tanque estiver próximo como indicado na alínea f) deste item;
do final, a admissão de água deverá ser feita pela
manhã, depois de uma primeira verificação dos c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas
níveis, para que se possa ter o dia inteiro para do costado ou nas que ligam o costado ao fundo
acompanhar os recalques, e também a possibi- do tanque devem ser reparados de acordo com a
lidade de esvaziar o tanque caso haja um acrés- alínea f) deste item;
cimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse
teste pode se prolongar por bastante tempo, e nes- d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem
se caso o montador do tanque deverá ser avisado ser corrigidos por calafetagem mecânica, mas na
no pedido de compra dos tanques para as devidas ocorrência de considerável porosidade nas juntas,
providências no seu cronograma de teste e entrega ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de
dos tanques; os dados de natureza e espessura solda adicional sobre as regiões afetadas; a ca-
das diversas camadas do subsolo, obtidos em lafetagem mecânica não será permitida em qual-
sondagens, poderão fornecer alguma indicação quer outro reparo;
para a altura inicial de enchimento e as pausas
necessárias; quando necessário deverão ser pre- e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste
vistos meios para o rápido esvaziamento do tan- hidrostático devem ser feitos com o nível d’água,
que, sem que sejam afetados a base do tanque e no mínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser repa-
os terrenos vizinhos10) e 11). rado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver
no fundo do tanque ou próximo ao fundo do tan-
b) outros métodos: embora seja preferível que o teste que; nenhuma solda deve ser feita em qualquer
do costado seja feito como especificado na alínea tanque a menos que todas as linhas que se ligam
anterior, permite-se, nos casos em que não haja a ele tenham sido desligadas e fechadas com flan-
disponibilidade adequada de água, que o teste ge cego; nenhum reparo deve ser iniciado num
seja feito por um dos métodos a seguir indicados: tanque que contenha ou que tenha contido pe-
tróleo ou derivados até que ele tenha sido esvazia-
- pintando-se todas as juntas, pelo lado interno,
do, limpo e desgaseificado de maneira garantida;
com um óleo de grande penetração e exami-
nenhum reparo deve ser feito pelo montador em
nando-se cuidadosamente, a parte externa do
um tanque que tenha contido petróleo ou deriva-
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NBR 7821/1983 47

b) qualquer material ou mão-de-obra estará sujeito remanescentes não prejudiquem a interpretação da ra-


às exigências de substituição do item 7.2-c); diografia resultante. Também a superfície da solda deve
concordar suavemente com a superfície da chapa. A su-
c) os materiais danificados por execução defeituosa perfície acabada do reforço de solda deve estar rente
de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura
ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item
o caso, será notificado por escrito e deverá repor 9.2.1-e) desta Norma).
imediatamente o material e/ou providenciar a mão-
de-obra necessária para a correção do defeito. 10.3 Quantidade e localização das radiografias

9.4.8 Aceitação a) as radiografias devem ser tiradas do seguinte


modo:
A aceitação do tanque só poderá ser feita após verificação
de que todas as exigências desta Norma foram satisfeitas. - juntas verticais: para cada soldador ou operador
de máquina automática de soldagem deve ser
9.4.9 Testes a vácuo tirada uma radiografia dos primeiros três metros
de solda das juntas verticais de cada tipo e es-
a) o teste a vácuo pode ser convenientemente exe- pessura; em prosseguimento, independen-
cutado com uma caixa metálica de teste (largu- temente do número de soldadores ou operadores
ra: 150 mm, comprimento: 750 mm) com uma tam- em trabalho, uma radiografia adicional deve ser
pa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contra tirada em cada 30 metros ou fração de junta verti-
a superfície do tanque com uma junta de espuma cal do mesmo tipo e espessura; no mínimo 25%
de borracha; a caixa deve ter conexões, válvulas dos pontos selecionados devem estar nas in-
e manômetros adequados; terseções de juntas verticais com juntas hori-
zontais, com um mínimo de duas interseções
b) para fazer-se o teste recobre-se com solução de deste tipo por tanque;
espuma de sabão ou com óleo de linhaça um tre-
cho de aproximadamente 750 mm de cordão de - juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografia
solda; a caixa de teste deve ser colocada sobre a nos primeiros três metros de solda horizontal do
solda e o vácuo deve ser então aplicado à caixa; a mesmo tipo e espessura (baseado na espessura
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48 NBR 7821/1983

d) os pontos a serem radiografados podem ser de- e 1,8 para um exame composto de exposições
terminados pelo inspetor do comprador; de filme duplo;

e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo - o material do penetrômetro deverá ter caracte-
concluídos, as radiografias devem ser tiradas tão rísticas radiográficas similares às do metal da
cedo quanto possível. solda em exame; poderá ser usado qualquer aço,
preferivelmente o aço inoxidável;
10.4 Filme - o penetrômetro será colocado adjacente ao cor-
dão de solda; se o reforço de solda e/ou o cobre-
Cada radiografia deve mostrar nitidamente um com-  junta não for removido, deverá ser colocado sob
primento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme o penetrômetro, um calço de material radiogra-
deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente ficamente similar ao material de adi çã o; a
para permitir uma colocação adequada das marcas de espessura desse calço deve ser tal que a es-
identificação e dos indicadores de espessura ou pene- pessura total a ser radiografada sob o pene-
trômetros. trômetro, seja igual à espessura total do cordão
de solda, incluindo o cobre-junta se este não foi
10.5 Procedimento removido; a escolha da espessura do pene-
trômetro deve ser baseada na espessura me-
A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha tálica total sob o penetrômetro, inclusive o calço;
suficiente sensibilidade para indicar as características do
penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetrômetro - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais
a ser usado deve ser selecionado de acordo com a es- terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura
pessura da solda a ser examinada. do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm;
os diâmetros dos outros dois orifícios serão se-
10.6 Penetrômetros lecionados pelo fabricante; estes dois últimos
furos terão normalmente os diâmetros respecti-
vamente iguais a três e quatro vezes a espessu-
a) como verificaçã o da t écnica radiográfica em-
ra do penetrômetro mas não precisam ser in-
pregada, deve-se usar um indicador de espessura
feriores a 1,5 mm (embora se admitam furos de
ou penetrômetro com tamanho e forma substan-
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NBR 7821/1983 49
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50 NBR 7821/1983

Tabela 25 - Espessura e designação do penetrômetro em função da espessura da solda

Espessura da solda Espessura do Designação do


penetrômetro (E) penetrômetro
(mm) (mm)

Até 6,4 0,127 5
Acima de 6,4 até 9,5 inclusive 0,19 7
Acima de 9,5 até 12,7 inclusive 0,25 10
Acima de 12,7 até 16 inclusive 0,32 12
Acima de 16 até 19 inclusive 0,38 15
Acima de 19 até 22 inclusive 0,45 17
Acima de 22 até 25 inclusive 0,50 20
Acima de 25 até 32 inclusive 0,64 25
Acima de 32 até 38 inclusive 0,75 30

10.9 Marcas de identificação e de referência d) porosidade em excesso da considerada aceitável,


como especificado a seguir:
Devem ser colocadas marcas de identificação ao lado do
cordão de solda e do lado oposto do penetrômetro. A - a área total de porosidade determinada do filme
localização das marcas deve estar precisa e permanente- radiogr á fico n ã o dever á   ser maior do que
mente indicada na superfície externa da estrutura e perto 1,52e mm2 em qualquer 150 mm de solda, onde
da solda, de modo que um defeito que apareça na ra- e é a espessura da solda; se o comprimento de
diografia possa ser facilmente localizado. Deve haver tam- solda examinado for menor que 150 mm, a área
bém em cada filme uma marca adequada de referência. total de porosidade permissível deverá  ser re-
As imagens de todas essas marcas devem aparecer duzida proporcionalmente; a dimensão máxima
nitidamente nas radiografias. de cada poro deve ser de 0,20e ou 3 mm, usando-
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NBR 7821/1983 51

lecendo o menor desses valores; todavia, cada radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes
poro deve ser separado por uma distância de, da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia
no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro mostrar pelo menos 75 mm de solda aceitável entre o
adjacente; a área dos poros que constituem uma defeito e uma das extremidades do filme, não é necessário
porosidade alinhada deverá também ser incluída tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se
no cômputo da área total permissível em qualquer a solda em qualquer dos trechos adjacentes não satisfizer
150 mm de comprimento de solda; os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes
dever ã o ser radiografados at é   que seja poss í ve l
- as indicações de porosidades permissíveis para
indica determinar os limites da solda inaceitável, ou o montador
espessuras de soldas intermediárias àquelas poderá  optar pela substituição total da solda efetuada
mostradas nos padrões, podem ser avaliadas pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for
por comparação com a indicação dada para a substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada
espessura imediatamente inferior ou por cálculo, de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra
conforme a Tabela 26.  ju nt a on de o me sm o so ld ad or te nha
nh a ex ecut
ec ut ad o a
soldagem. Caso essa radiografia adicional não atenda
10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas aos requisitos do item 10.11 os li mites de solda defeituosa
inaceitável deverão ser determinados como explicado
Quando a seção de solda radiografada for inaceitável
acima. Essas radiografias adicionais devem ter um
por qualquer uma das razões expostas no item 10.11 e
comprimento mínimo de 75 mm.
os limites de solda defeituosa não estiverem definidos na
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NBR 7821/1983 55

10.13 Reparos de soldas defeituosas mesmo comprador, o número de corpos-de-


prova pode ser baseado no comprimento global
a) os defeitos nas soldas serão reparados removen- da solda do mesmo tipo e espessura em cada
do-se a zona defeituosa mecanicamente ou por grupo de tanques, ao invés de o ser em cada
fusão de um ou de ambos os lados da junta, se tanque de per si.
necessário, e soldando-se novamente; basta que
seja removido o material estritamente necessário b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de
para a correção dos defeitos; máquina automática de solda, pode ou não soldar
ambos os lados da mesma junta de topo, permite-
b) todos os reparos de solda depois de executados se inspecionar o trabalho de dois soldadores ou
deverão ser examinados pela repetição do proce- operadores com um único corpo-de-prova, mas
dimento descrito neste Capítulo. se o mesmo for rejeitado, deve ser determinado
através de outros corpos-de-prova, se o defeito
10.14 Registro de exames radiográficos observado deve-se a um ou a ambos soldadores
ou operadores;
a) o montador deve fazer um cadastro de todas as
radiografias com sua marca de identificação, num c) tanto quanto possível, um número igual de corpos-
desenho de desenvolvimento do costado; de-prova deve ser tirado do trabalho de cada sol-
dador ou operador exceto quando a quantidade
b) após concluída a construção do tanque o com- de trabalho de um soldador for muito inferior à mé-
prador ficará de posse dos filmes. dia do grupo;

11 Método de seccionamento para inspeção de d) a localização dos corpos-de-prova deve ser de-
juntas horizontais do costado terminada pelo inspetor do comprador;

11.1 Campo de aplicação e) os corpos-de-prova devem ser tirados à  medida


que o trabalho se desenvolve, tão logo seja pos-
Os ensaios destrutivos de seccionamento aplicam-se s o- sível.
mente ao caso das juntas horizontais do costado de tan-
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56 NBR 7821/1983

b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova não uma boa soldagem; ambas as faces do disco serão
devem apresentar trincas, e devem apresentar fu- completamente cobertas com o metal de adição
são completa, entre o metal de adição e o de base, fundindo-se a borda do disco com a chapa e fa-
e penetração na profundidade especificada; zendo-se com que as superfícies da solda fiquem
substancialmente aplainadas com as superfícies
c) as inclusões de escórias podem ser permitidas da chapa;
quando estiverem situadas entre as camadas de
b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a
solda, substancialmente paralelas à superfície da 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fecha-
chapa e sua largura não exceder à metade da lar- dos completamente com solda, depositada pelo
gura da solda; quando ocorrerem, transversal-
lado externo do tanque; antes da soldagem, colo-
mente à espessura da chapa, só podem ser admi- ca-se um cobrejunta do lado interno do tanque,
tidas quando não forem maiores do que 10% da sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior
espessura da chapa mais fina;
externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo
a permitir o depósito adequado de solda; o co-
d) as porosidades são permitidas desde que a área brejunta deve ser removido posteriormente;
total de todos os poros não exceda 2% da área da
seção da solda, nenhum poro tenha qualquer di- c) espessura da chapa mais fina compreendida entre
mensão superior a 1,5 mm, e não se tenha mais 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser
de um poro de dimensão máxima para cada cm2 fechados completamente com solda depositada
da área da seção da solda; por ambos os lados do costado do tanque; antes
de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a
parte superior do furo como mostra a Figura 25;
e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de
solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os
ser retirados do trabalho feito pelo mesmo solda- cortes podem ser fechados com solda do lado ex-
dor ou operador, nas distâncias aproximadamen- terno do costado do tanque; antes de se executar
te iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; a solda deve ser colocado na abertura um cobre-
caso algum destes corpos-de-prova adicionais  junta, do lado interno do costado; este cobrejunta
apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos de- deverá  ser retirado posteriormente; alternativa-
vem ser cortados a intervalos de aproximadamen- mente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de
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NBR 7821/1983 57

Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou
menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))
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58 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 59
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60 NBR 7821/1983

12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, dador ou operador; o fabricante ou o montador


de soldadores e operadores poderá omitir esta marcação desde que adote um
registro dos soldadores ou operadores emprega-
12.1 Qualificação dos procedimentos de soldagem dos em cada junta; este registro deve ficar à dispo-
sição do inspetor do comprador até a ocasião do
a) o fabricante e o montador devem realizar testes
teste hidrostático;
de seus procedimentos de soldagem para demons-
trar a adequabilidade na produção e atendimento
d) o fabricante ou montador deve manter um registro
dos requisitos especificados;
dos soldadores por ele empregados, mostrando a
b) as especificações para cada procedimento de sol- data e o resultado do teste, e a marca de identifi-
da devem ser qualificadas de acordo com as regras cação de cada um; este registro deve ser certificado
dadas na qualificação de solda, Seção IX, da última pelo fabricante ou montador, e acessível ao inspe-
edi ção do Código ASME “Boiler and Pressure tor do comprador;
Vessel Code”, exceto as citadas na alínea c) deste
item para juntas horizontais, e alínea d) deste item e) os inspetores podem não aceitar os certificados
para materiais não listados na Seção IX da su- dos testes de qualificação de soldadores ou ope-
pracitada publicação; radores apresentados pelos fabricantes ou mon-
tadores, e exigir um novo teste de qualificação
c) a soldagem das juntas de topo horizontais do costa- quando, comprovadamente, existirem dúvidas
do que não necessitem de penetração completa, quanto à capacidade do soldador ou operador.
devem ter o processo de soldagem qualificado
apenas pelo teste de tração em seção reduzida; 13 Marcação
deve dar valores superiores a 63% da resistência
mínima à tração do material de origem; 13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devem
ser identificados por uma placa de identificação trazendo
d) todos os materiais listados nos itens 5.1, 5.3, 5.4,
o nome do projetista, do fabricante e do montador e demais
5.5; item E.2 do Anexo E, e G.2 do Anexo G, são
dados, como mostra a Figura 28. No quadro “Anexos” de-
aceitos como materiais do grupo P-Número 1, mes-
vem ser indicados os Anexos desta Norma porventura
mo que tais materiais não estejam incluídos na
utilizados no projeto, na fabricação e na montagem.
Tabela Q-11.1 da Seção IX do Código ASME -
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NBR 7821/1983 61

Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identifica ção e o tamanho
pode ser aumentado proporcionalmente.

Figura 28 - Placa de identificação


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62 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 63

Anexo A - Normas de referência

Na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar:

  Entidade Símbolo da Título da norma


normalizadora norma

ABNT NBR 6648 Chapas Grossas de A ç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia
para Usos Estruturais

NBR 5002 Chapas Grossas de Aço-carbono para Caldeiras e outros Vasos de


Pressão, para Trabalho em Média e Alta Temperatura

NBR 6649 Chapas Finas a Frio de Aço-carbono para Uso Estrutural

NBR 6650 Chapas Finas a Quente de Aço-carbono para Uso Estrutural

NBR 5001 Chapas Grossas de Aç o-carbono para Vasos de Pressã o para


Trabalho a Temperaturas Moderadas e Baixas

NBR 6321 Tubos de A ç o-carbono, sem Costura, para Servi ç os em Altas


Temperaturas

NBR 5006 Chapas Grossas de Aç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia


para Vasos de Pressão

NBR 11888 Bobinas Finas e Chapas Finas de Aço-carbono e de Aço Baixa Liga
e Alta Resistência - Requisitos Gerais

NBR 11889 Bobinas Grossas e Chapas Grossas de Aço-carbono e de Aço Baixa


Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais
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64 NBR 7821/1983

 /continuação

  Entidade Símbolo da Título da norma


normalizadora norma

A 131 Structural Steel for Ships

A 181 Forgings, Carbon Steel for General Purpose Piping

A 193 Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting-Materials for High-


Temperature Service

A 194 Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-
Temperature Service

A 283 Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates

A 285 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Low and Intermediate-Tensile


Strength

A 307 Carbon Steel Bolts a Studs, 60000 psi Tensile

ASTM A 350 Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness
Testing for Piping Components

A 370 Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products

A 442 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Improved Transition Properties


(Intent to Withdraw)

A 515 Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and Higher-
Temperature Service
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NBR 7821/1983 65

Anexo B - Dados típicos de projeto


B-1 As informações contidas neste Anexo são obrigatórias c) Figura 29 - Anéis de Contraventamento. Esta Figu-
e t êm apenas a intenção de auxiliar os usuários e fabri- ra mostra projetos típicos de anéis de
cantes de tanques. contraventamento para tanques sem
teto;
B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam
algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do d) Tabela 29 - Momentos Resistentes de Várias Se-
costado e capacidade de tanques construídos de acordo ções de Anéis de Contraventamento
com esta Norma: do Costado de Tanques. Esta Tabela
dá os momentos resistentes dos anéis
a) Tabela 27 -Dimensões Típicas e Correspondentes de contraventamento constantes da
Capacidades Nominais de Tanques Figura 29.
Construídos com Anéis de 2400 mm
de largura; B-3 Não se deve subentender que as dimensões aqui
Tabeladas signifiquem dimensões padronizadas. Para
b) Tabela 28 - Espessuras de Chapas do Costado pa- cada projeto o fabricante pode escolher medidas dife-
ra as Dimensões Típicas de Tanques rentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projeto
Construídos com Anéis de 2400 mm mais econômico, principalmente no que tange a dimen-
de largura; sões de chapas e implicações no seu custo.
Tabela 27 - Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm de
largura (***)
Número de anéis do tanque

Diâmetro do Capacidade 2 3 4 5 6 7 8
tanque aproximada por
metro de altura Altura do tanque (m)
(m) (m3)
4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20
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66 NBR 7821/1983

Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de
2400 mm de largura

Número de anéis do tanque

1 2 3 4 5 6 7 8 Altura máxima
Diâmetro do permitida para
tanque Altura do tanque (m) os diâmetros
 dados
(m) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40 16,80 19,20 (m)

Espessura da chapa do costado (mm)

5 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 - - - -


10 4,75 4,75 4,75 4,75 4,75 5,60 6,70 7,50 -
15 6,30 6,30 6,30 6,30 7,10 8,50 10,00 11,20 -
20 6,30 6,30 6,30 7,50 9,50 11,20 13,20 15,00 -

25 6,30 6,30 7,10 9,50 11,80 14,00 16,00 19,00 -


30 6,30 6,30 8,50 11,20 14,00 17,00 20,00 23,60 -
35 6,30 6,30 10,00 13,20 17,00 20,00 23,60 26,50 -
40 8,00 8,00 11,20 15,00 19,00 22,40 26,50 30,00 -

45 8,00 8,50 12,50 17,00 21,20 26,50 30,00 35,50 21,50


50 8,00 9,00 14,00 19,00 23,60 30,00 33,50 37,50 19,40
55 8,00 10,00 16,00 21,20 26,50 31,50 37,50 - 17,60
60 8,00 11,20 17,00 22,40 28,00 35,50 - - 16,20

65 9,50 11,80 18,00 25,00 31,50 37,50 - - 15,00


70 9 50 13 20 20 00 26 50 33 50 13 90
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Anexo C - Fundações
Recomendações para construção de fundações para tan- gas consideráveis, mas que após certo tempo po-
ques cilíndricos verticais, para armazenamento de pro- derão apresentar grandes recalques;
dutos de petróleo e construídos segundo a presente Nor-
ma. d) terrenos adjacentes a cursos d’água ou escava-
ções profundas onde a estabilidade lateral do ter-
C-1 Objetivo reno é discutível;

C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que te-
estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto nham a sua carga distribuída no subsolo do local
e construção de fundações para tanques construídos de onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência
acordo com esta Norma. As presentes recomendações disso, não puderem receber novas cargas sem re-
não são obrigatórias, fornecendo uma visão de práticas calques excessivos;
recomendáveis e destacando algumas precauções que
devem ser observadas na construção de tais funda- f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de erosão
ções12). ou de deslocamento ou tombamento do tanque.

C-1.2  Dada a grande variedade de superfícies, subsu- C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a
perfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer carga do tanque cheio d’água (ou do líquido a ser arma-
dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. zenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem
A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de excessivo recalque, não se deverá  supor que constru-
estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos ções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua
para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar m ão de
Na escolha do local para as fundações, devem ser ado- um ou mais dos seguintes métodos:
tadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção
de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante. a) remoção do material impróprio e reaterro com ma-
terial compacto;
C-2 Fundações
b) compactação do material mole com estacas curtas
C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do sub- ou carregamento prévio do solo com aterro, conve-
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NBR 7821/1983 69

sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve b) prover um melhor meio para o nivelamento do fun-
ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores do do tanque e preservação do seu contorno du-
meios disponíveis. rante a montagem;

C-3 Cota base do tanque c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a per-
da de material devido à  erosão ou eventuais
C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o escavações próximas;
tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada
que o terreno circunvizinho. Isso garantirá  uma conve- d) agir como uma barreira contra a umidade, aju-
niente drenagem e ajudará  o fundo a se manter seco, dando a manter o fundo do tanque seco.
bem como compensará  qualquer recalque que possa
ocorrer. C-4.2  Quando se projetar o anel de concreto, é  conve-
niente que esse seja dimensionado de tal forma que a
C-3.2 Sugere-se que a camada na superfície tenha uma carga média do solo abaixo do anel seja aproxima-
espessura de 10 a 15 cm construída de areia limpa, cas- damente igual àquela do terreno confinado pelo anel,
calho, pedra britada (nº 1 ou menor) ou de material similar, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se
que permita com facilidade a adequada conformação da que a espessura do anel de concreto não seja inferior a
superfície. Durante a construção, a movimentação dos 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro
materiais e equipamentos no local, poderá  danificar a nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá
superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades das condições locais, mas observe-se que não há ne-
deverão ser corrigidas antes da colocação das chapas cessidade de construir o anel com profundidade maior
de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá so- que aquela em que o solo foi removido para a execução
frer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de ma- do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudará a
neira que mantenha o seu formato durante a construção capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve
e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um com-
do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, primento de 10 m não se tenha uma diferença de nível
todavia, ter em mente que as características do material maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunferência do
utilizado na imprimação não venham a causar dificulda- anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de
des na soldagem ou risco de corrosão. nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes
da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no
C-3.3  Sugere-se que a base do tanque seja inclinada anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos
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70 NBR 7821/1983

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques

Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)


(mm)
Detalhe e (mm)

a b c 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20

60,00 60,00 5,00 4,64 4,77 - - -


60,00 60,00 6,00 5,58 5,64 - - -
60,00 60,00 8,00 7,13 7,29 - - -
A 63,50 63,50 6,35 6,72 6,88 - - -
63,50 63,50 7,94 8,36 8,52 - - -
70,00 70,00 8,00 9,70 9,90 - - -
76,20 76,20 9,53 14,58 14,91 - - -
80,00 80,00 8,00 12,68 12,92 - - -

60,00 60,00 6,00 23,35 24,35 - - -


63,50 63,50 6,35 26,38 28,19 - - -
63,50 63,50 7,94 30,97 33,43 - - -
70,00 70,00 6,00 31,88 33,24 - - -
76,20 76,20 6,35 38,02 40,64 - - -
76,20 76,20 9,53 45,56 54,90 - - -
B 80,00 80,00 6,00 41,63 43,43 - - -
90,00 90,00 6,00 52,69 54,98 - - -
90 00 90 00 8 00 56 86 67 74 - - -
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NBR 7821/1983 71

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques


 /continuação

Dimensões do perfil Momento resistente (cm3)


(mm)
Detalhe e (mm)

b 4,75 6,30 8,00 9,50 11,20

250,00 - 371,93 396,40 - -


254,00 - 381,65 403,61 419,67 431,64
300,00 - 465,33 499,90 - -
304,80 - 479,65 509,15 530,29 546,18
350,00 - 564,30 609,44 - -
355,60 - 581,58 620,74 647,78 668,26
400,00 - 670,61 724,86 - -
406,40 - 689,24 738,56 771,83 797,56
450,00 - 778,64 846,08 - -
457,20 - 802,47 862,29 902,44 933,90
500,00 - 893,94 973,00 - -
508,00 - 921,12 991,75 1039,43 1077,12
550,00 - 1014,62 1105,56 - -
558,80 - 1045,49 1127,10 1182,82 1227,23
E 600,00 - 1140,68 1243,74 - -
609,60 - 1175,28 1268,19 1332,27 1383,89
650,00 - 1272,07 1387,44 - -
660 44 1310 80 1415 02 1487 78 1547 10
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74 NBR 7821/1983

Anexo D - Tetos flutuantes

D-1 Objetivo outros elementos relativamente rígidos, dever-se-á fazer


solda intermitente na parte inferior da chapa, nas sobre-
Os requisitos aqui apresentados são considerados míni- posições existentes, numa faixa de 300 mm de distância
mos e, a não ser que esteja claramente dito em contrário de qualquer um destes elementos rígidos, sendo que os
no texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pontão e segmentos dos cordões de solda devem ter comprimento
aos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenas mínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, de
aqueles fatores que afetem a segurança e a durabilidade centro a centro.
da instalação, e que são compatíveis com as exigências
de segurança e qualidade desta Norma. Existem diversas D-3.3.4  Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantes
alternativas para detalhes e acessórios, mas para em- tipo pontão devem ser projetados com declividade a fim
pregá-las é necessário um acordo entre o fabricante e o de permitir a drenagem das águas pluviais, com uma in-
comprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematica- clinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapas
mente os dois tipos de tetos flutuantes acima citados. de forma a facilitar a drenagem. Evitar-se-á o aparecimento
de deformações nas chapas, que prejudiquem a dre-
D-2 Material nagem.

Aplicam-se aqui as mesmas exigências sobre materiais


D-3.4 Volume do flutuador
estabelecidas no Capítulo 5 desta Norma, exceto quando
especificamente modificado por este Anexo. O volume mínimo do flutuador periférico de um teto flu-
tuante tipo pontão deverá ser suficiente para manter o te-
to flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo
D-3 Projeto
quando o disco central e dois compartimentos quaisquer
do flutuador sejam inundados como conseqüência de
D-3.1 Geral algum orifício aparecido nas chapas. O volume mínimo
do teto flutuante duplo deverá ser suficiente para manter
O teto e os seus diversos acessórios serão projetados e o teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7
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compartimentos. Quando especificado pelo comprador, especifique as vazões de enchimento e de esvaziamento,


a borda superior será também soldada com solda de ân- de forma a permitir que o fabricante faça um bom dimen-
gulo simples e contínua. sionamento desses acessórios. É obrigatório que os res-
piros do teto flutuante (quebra-vácuo) funcionem auto-
D-3.7 Escadas maticamente, abrindo-se quando as pernas de susten-
tação tocam o fundo, e fechando-se, também automa-
ticamente, quando o teto se eleva voltando a flutuar. Outros
O teto flutuante será provido de uma escada que se ajuste dispositivos de respiro poderão ser empregados a critério
automaticamente a qualquer posição do teto, garantindo do comprador.
sempre o acesso ao mesmo. Esta escada será projetada
para o percurso máximo de operação do teto, devendo
ter corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento, D-3.10 Pernas de sustentação
e suportar uma carga de 450 kgf no meio do v ão, em
qualquer posição possível de operação. D-3.10.1 O teto flutuante será provido de pernas de susten-
tação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serão
D-3.8 Drenos do teto abertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar a
acumulação de líquido no seu interior. O comprimento
das pernas será  ajustável na parte superior do teto. As
Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueira
posições do teto, de operação normal e de limpeza, serão
ou de tubulação metálica articulada, conforme especi-
especificadas na ordem de compra. O fabricante garantirá
ficado na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pon-
que todos os acessórios do tanque, tais como os mistura-
tão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na man-
dores, tubulações internas, bocais do costado, etc., não
gueira ou na tubulação metálica articulada, nas suas ex-
serão danificados pelo teto na sua posição mais baixa.
tremidades próximas do teto, para impedir que o produto
possa passar para cima do teto no caso de rompimento
destes acessórios. Dever-se-á  prever meios de evitar o D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos compo-
dobramento da mangueira ou o seu esmagamento pelas nentes serão projetados para suportar o teto e uma sobre-
pernas de sustentação do teto. A instalação das manguei- carga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a carga
ras de drenagem deverá ser estudada de forma a permitir do teto será transmitida às pernas de sustentação através
a substituição destes acessórios sem necessidade de dos anteparos. Dar-se-á especial atenção à  fixação das
entrar-se no tanque. As juntas articuladas das tubulaçõ pernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se proble-
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76 NBR 7821/1983

D-3.13 Selos de vedação D-3.15 Acessórios para medição

D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma esco-
e o costado do tanque receberá um sistema de selagem tilha de medição ou de poço de medição com tampa à
flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou
superfície do costado do tanque. No caso do sistema em- descrição na ordem de compra.
pregar sapatas de aço, essas serão de chapas galvani-
zadas. A espessura das chapas não será  inferior a D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção
1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco será  do ti- e testes
po C, designação especial. Caso sejam especificadas
chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço,
conforme especificação e espessura indicadas na ordem D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fa-
de compra. Será previsto um número adequado, porém bricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicá-
mínimo, de juntas de expansão. Um sistema de selagem, veis, serão observados neste Anexo.
ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material
não metálico, deverá ter condições para suportar a agres- D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estan-
sividade do meio, e não poderá  afetar o produto arma- queidade a vapor ou líquido, serão testadas com óleo
zenado. penetrante ou por qualquer outro método consistente com
os determinados nesta Norma para fundos e tetos cônicos.
D-3.13.2  Recomenda-se que sejam preferidos os selos
onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibi- D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade
lidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a forma- por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque
ção de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de com água. Durante este teste, as partes do teto em contato
respiros com válvula de pressão e vácuo. com o líquido, serão examinadas à procura de vazamen-
tos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no
D-3.14 Ligação terra lado superior das chapas, será considerado como indício
de vazamento.

Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo,


D-4.4  As partes do teto que n ão estiverem em contato
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 8 


 /  

 9 
 8 
 3 

Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"

Figura 33 - Teto flutuante tipo "Teto duplo"



/ANEXO E 7 
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78 NBR 7821/1983

Anexo E - Alternativa de projeto para costados

E-1 Objetivo E-2.3 Os pescoços das conexões e bocas de visita serão


construídos de tubos de aço Siemens-Martin sem costura,
E-1.1  Este Anexo apresenta uma alternativa de critério ASTM-A-53 ou API-5L ou ser ão fabricados de chapas
para o projeto de costados de tanques de armazenamento, que satisfaçam à Tabela 30, devidamente calandradas e
e fornece meios de se realizar um projeto mais refinado soldadas.
para um serviço específico ou para uma faixa de condição
de serviço prevista. Para tanto, prevê-se o uso de aços
com características de elevada resistência ao impacto, E-2.4 As chapas usadas para reforço de aberturas serão
exige-se uma inspeção do serviço de solda mais rigorosa, de material igual ao do costado à qual serão ligadas.
e prevê-se detalhes mais elaborados para os diversos
bocais e bocais de visita. E-3 Tensões admissíveis
E-1.2 O comprador dará uma atenção especial às funda-
ções, sobreespessuras para corrosão e a quaisquer E-3.1 A máxima tensão admissível de projeto para a con-
outras medidas protetoras que se façam necessárias. Faz dição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta,
parte deste Anexo uma Tabela em que estão estabele- será de 1480 kgf/cm2.
cidos os requisitos mínimos para os materiais do costado
(Tabela 30). E-3.2 A máxima tensão admissível de projeto para o teste
hidrostático será de 1610 kgf/cm2, incluindo o fator de efi-
E-1.3 Este Anexo só ser á aplicado quando especificado ciência das juntas e a sobreespessura para corrosão.
pelo comprador. Os costados de tanques cujo projeto
tenha se baseado neste Anexo devem satisfazer a todas
as suas exigências. O comprador deverá  estabelecer a E-4 Sobreespessura para corrosão
temperatura de projeto da chapa, a densidade do produto
a ser armazenado e a sobreespessura para corrosão. Quando necessário, o comprador especificará  a sobre-
espessura para corrosão a ser adicionada à  chapa do
E-1.4  Os requisitos deste Anexo prevalecerão sobre os costado. Essa sobreespessura poderá  ser variável ao
capítulos anteriores desta Norma. Para os pontos não longo da altura do costado.
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NBR 7821/1983 79

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E
 /continuação

Especificações aplicáveis (1), todos os anéis


Temperatura de
projeto do tanque Somente chapas inseridas
(°C) 0 < e ≤ 12,5 12,5 < e ≤ 25 25 < e ≤ 37,5
37,5 < e ≤ 50,0 37,5 < e ≤ 75,0
 (Normalizadas) (Normalizadas)

Acima de -7 A-283, Gr. C (2) A-131, Gr. B A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
A-131, Gr. A G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-36 A-36 (B) A-662, Gr. B
A-442 A-442 A-36 (9)
Fe42, Fe44, Fe42, Fe44, A-442
Gr. B (5) Gr. C (6)

Acima de -23 A-131, Gr. B A-131, Gr. C A-131, Gr. C (7) A-131, Gr. C A-516
G-40.8, Gr. A G-40.8, Gr. B G-40.8, Gr. B Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
A-442 A-662, Gr. B A-662, Gr. B
Fe42, Fe44, A-573 A-442
 Gr. C (6)
A-516 A-573
Fe42, Fe44, A-516
Gr. D (4) Fe42, Fe44,
Gr. D (4)
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80 NBR 7821/1983

E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada com penetração total no costado do tanque, salvo quando
anel do costado são as seguintes: se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetra-
ção parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção
50 x (H - 0,3) x D x G transversal do reforço será no mínimo igual ao produto
e = + C(1) do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela es-
1480
pessura total da chapa usada no costado.
50 x (H - 0,3) x D
e =  (2) E-6.6   Qualquer abertura com di â metro nominal de
1610 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espes-
sura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do
Sendo: costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pré-fa-
e = espessura mínima em milímetros bricado tratado termicamente para alívio de tensões antes
da montagem. A junta de topo de ligação da chapa inse-
H = distância entre a linha de centro da junta inferior rida ao costado ou o filete de solda de ligação da chapa
do anel considerado à  cantoneira de topo do de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer
costado, ou à  parte inferior de qualquer ladrão  junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do
que limite o enchimento do tanque, em metros costado, mas no mínimo 300 mm. Este espaçamento deve
ser observado inclusive em relação à junta de ligação do
D = d iâmetro nominal do tanque, em metros costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém,
como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de re-
G = densidade de projeto do líquido a ser estocado
forço atinjam e interceptem a junta de ligação do costado
C = sobreespessura para corrosão, em milímetros ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.

E-6 Requisitos suplementares para inspeção, E-6.7 As soldas de ligação dos bocais, bocas de visita e
fabricação e detalhes das aberturas portas de limpeza serão inspecionadas pelo método de
partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio
E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado de tensões, quando este for necessário e antes da reali-
terão penetração e fusão completas, excetuando-se as zação do teste hidrostático do tanque.
 juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas
de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida
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82 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 83

E-9.1.2  A abertura reforçada da porta de limpeza será com a Tabela 33 (exceto para a abertura de
completamente pré-montada na chapa do costado, e o 203 mm x 406 mm, quando a chapa poderá ter a mesma
conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrerá um espessura das demais).
tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura
de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da aber-
espessura total. tura terão espessura igual à da chapa do costado onde
se localiza a abertura.
E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da
abertura não será inferior a: E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro
de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L
não será superior a 1,5 h a n ão ser no caso de pequenas
K 1 he
aberturas, uma vez que L - H não deve ser inferior a
2 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exi-
gência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a porção do
Onde: reforço contido dentro da altura 1,5 h será  considerada
como efetiva.
K1 = coeficiente de área, da Figura 36
E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação
dos mesmos.
e = espessura do anel inferior do costado, de-
E-9.6.1 Chapa de reforço do costado.
terminada pelo item E-5, em mm
E-9.6.2  Espessura excedente da chapa do costado, na
H = altura do tanque em metros qual foi cortada a porta de limpeza, em relação à espes-
sura das chapas adjacentes do anel mais inferior do cos-
D = diâmetro interno do tanque em metros tado (1º anel).

E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aber- E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento
turas para porta de limpeza deverão ser no mínimo igual à espessura da chapa de reforço, medido na direção
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84 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 85

Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Dimensão Raios dos cantos Dist ância Largura Largura Espaçamento


Abertura do arco da superiores dos do flange do flange especial Parafusos
 chapa de parafusos (exceto na parte para
Altura Largura reforço do Da Da chapa à borda na parte inferior parafusos
  o
  r
costado abertura reforço externa inferior)   e    t
   d   e
  a
do do dos (*)    d
   i   m
   t    â
   i
costado costado flanges   n    D
  a
  u
h b W r1 r2 l f3 f2 g    Q
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

203 406 1168 102 356 32 102 89 83 22 19


610 610 1829 305 737 32 102 95 89 36 19
914 1219 2692 457 1041 38 114 121 108 46 25
1219 1219 3175 610 1308 38 114 127 114 52 25

(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 32 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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86 NBR 7821/1983

Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado

e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da


do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de
(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do
de reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costado
ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

3/16 21 3/16 356 1/4 870 1/4 1302 1/4 1734


1/4 21 1/4               〉 5/16 895 5/16 1346 5/16 1791
5/16 21 5/16 3/8 908 3/8 1372 3/8 1729

  3/8 5 3/8 7/16 838 7/16 1327 7/16 1829


  3/8 8 3/8 7/16 870 7/16 1372 1/2 1727
  3/8 21 3/8 7/16 914 1/2 1295 1/2 1734

  7/16 5 7/16 1/2 851 1/2 1321 1/2 1829


  7/16 9 7/16 1/2 864 1/2 1372 9/16 1753
  7/16 21 7/16 1/2 908 9/16 1321 9/16 1765
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NBR 7821/1983 87

Tabela 33 - Espessura da tampa, flange e soleira para as portas de limpeza, tipo nivelada, "Flush Type", para
costados construídos de acordo com o Anexo E
 /continuação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tamanho da abertura (altura h x largura b)

Espessura Altura
203 x 406 (mm) 610 x 610 (mm) 914 x 1219 (mm) 1219 x 1219 (mm)
do anel mais máxima do
baixo do tanque
Espessura mínima (mm)
costado

e Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da Espessura Altura da


do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de do costado chapa de
(2) H e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do e da chapa reforço do
de reforço costado de reforço costado de reforço costado de reforço costado
ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1) ed (1) (2) L (1)
(pol) (m) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm)

1 1/8 16 1 1/8 1 3/16 889 1 3/16 1327 1 3/16 1829


1 1/8 21 1 1/8 1 3/16               〉
1 3/16 1327 1 1/4 1810

1 3/16 18 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 1/4 1829


1 3/16 21 1 3/16 1 1/4 1 1/4 1327 1 5/16 1797

1 1/4 20 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 5/16 1829


1 1/4 21 1 1/4 1 5/16 1 5/16 1334 1 3/8 1784

1 5/16 21 1 5/16 1 3/8    〉        


1 3/8 1334 1 3/8 1829
1 3/8 21 1 3/8 1 7/16 889 1 7/16 1334 1 7/16 1816
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88 NBR 7821/1983

E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for D = diâmetro nominal do tanque, em metros
instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de con-
creto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira - V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo
Figura 12, Detalhe “C”. comprador, desde que desta não resultem pres-
sões de obstrução inferiores às preconizadas
E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estru-
instalada em um tanque que repouse diretamente sobre turas de Edifícios”
o solo, mas dentro de um anel de conten ção do terreno,
deverá  ser feito um rasgo neste anel para acomodar a E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado,
porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suple- não reforçada, será  feito um cálculo inicial usando-se a
mentar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza espessura do anel mais elevado do tanque. Os cálculos
e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na seguintes serão baseados na média ponderada das
Figura 12, Detalhe “D”. espessuras obtidas com a inclusão de parte, ou de todo o
anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente
E-10 Anéis de contraventamento intermediários inferiores) até  que o H1  calculado seja igual ou menor
para o costado do tanque14) que a altura do costado usada na determinação da es-
Os costados dos tanques projetados de acordo com o pessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior
Anexo E serão normalmente menos espessos que os que a altura do costado usada na determinação da es-
costados projetados pela norma básica e, assim, serão pessura mé dia, nenhum anel de contraventamento
menos resistentes às deformações provocadas por cargas intermediário é necessário.
de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste
item como meio de verificação da estabilidade, contra a
E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de
contraventamento intermediário, deve ser feita uma veri-
pressão do vento, de costados de tanques projetados de
ficação na parte inferior do costado usando-se o primeiro
acordo com este Anexo.
anel de contraventamento como o topo do tanque e pro-
E-10.1  Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E cedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.
terão cantoneiras de topo conforme especificado no item
6.3.3-c). E-10.5  Fazendo-se a locação do primeiro anel de con-
traventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas
Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução
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NBR 7821/1983 89

desta altura fictícia. A posição do anel de contraven- H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m)
tamento no costado real será  calculada partindo-se de
sua posição no costado fictício e aplicando-se a expres- V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo
são vista no item anterior, usando-se como espessura comprador, desde que desta não resultem pres-
constante a espessura real do anel do costado no qual o sões de obstrução inferiores às preconizadas
anel de contraventamento será  finalmente montado e pela NBR 6120 “ Cargas para o Cálculo de
todas as espessuras reais acima deste anel. Estruturas de Edifícios”
E-10.5.3  Se a metade da altura fictícia do costado for maior
que a máxima altura do costado sem reforço (baseado E-10.7.1 Quando o uso de um costado fictício permite que
em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, o anel de contraventamento intermediário seja locado a
um segundo anel de contraventamento intermediário de- uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H1
verá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos- da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser
tado não reforçada a uma altura inferior à máxima. substituído pelo espaçamento entre anéis de contraven-
tamento no costado real se este espaçamento tiver sido
E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não determinado pela transposição da altura fictícia para o
devem estar fixados ao costado a uma distância inferior a costado real.
150 mm de qualquer junta horizontal. Se a locação preli-
minar do anel cair dentro desta faixa, deve-se locá-lo de
preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de con-
altura de costado não reforçado não seja ultrapassada. traventamento intermediário será  baseado nas proprie-
dades de seus diversos componentes e pode incluir uma
E-10.7 O momento resistente mínimo necessário do anel parte do costado dentro de uma distância de 0,6 R e acima
de contraventamento intermediário será determinado pela e abaixo do ponto de fixação do anel, onde:
equaçã o:
R = raio nominal do tanque, em mm
2

Z = 5 8 D2 H1 
  V  
 161 
  e = espessura nominal da chapa de costado na qual
está localizado o contraventamento, em mm
Sendo:
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90 NBR 7821/1983

Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas


F-1 Objetivo o teto tiver a inclinação superior a 1:16 devem ser co-
locados um ou mais respiros de emergência conforme
F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques consta da norma “API Standard 2000”.16)
de armazenamento cilíndricos verticais de aço, soldados,
em vários tamanhos e capacidades, para um pressão F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado
interna máxima aproximadamente igual à  atmosférica.
Para os tanques de teto fixo, esta pressão máxima pode Os detalhes da ligação do teto ao costado e os limites da
ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo seção transversal desta união, que podem ser conside-
desde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas. rados como resistindo aos esforços de compressão devem
satisfazer à Figura 38.
F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos
conforme este Anexo multiplicada pela área da seção F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.)
transversal do tanque não deverá exceder o peso do cos-
tado e do teto, incluindo todos os acessórios e/ou estru- Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da
turas a eles ligadas. ligação do costado com o teto a fim de determinar a área
de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admi-
tida será o menor dos seguintes valores:
F-1.3 Se se desejar aplicar pressões superiores às per-
mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente
ancorado para evitar a tendência de levantamento do A tg θ 
a) P1 = 113 + 8e
mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta D2
Norma não se aplica ao projeto destes tanques, devendo
o mesmo ser feito por estudos especiais.
1,27 Q
b) P2 = + 8e
F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo D2
devem também satisfazer às demais exigências desta
Norma. Sendo:
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NBR 7821/1983 91

F-5 Área necessária para resistir aos esforços de P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna
compressão na junção teto-costado de água, conforme calculada no item F-4.a)

Quando já se tiver a pressão de projeto máxima admis-


e = espessura nominal do teto, em mm
sível estabelecida (nunca superior ao valor dado pelo
item F-4-b)), a área total necessária na junção teto-costado
pode ser determinada pela seguinte expressão: Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoa-
mento de 22,4 kgf/mm2. Experiências com aci-
dentes em tanques indicam que a flambagem
D2 (P - 8e) da união teto-costado é  localizada e prova-
A = velmente ocorre quando o limite de escoamento
113 tg θ 
do material é  ultrapassado na área do anel de
compress ão. Excesso de press ão em tetos de
F-6 Pressão de colapso calculada pequena inclinação normalmente resultam no
rompimento da junta da união teto-costado. A
Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quando aplica ção desta fórmula a tanques grandes, que
a tensão na região do anel de compressão atinge o limite tenham a cantoneira de topo com área igual à
de escoamento. Partindo-se desta premissa e da fórmula mínima necessária e um teto de pequena in-
para estabelecimento da máxima pressão, determina-se clinação, leva a um valor de pressão de colapso
calculada apenas ligeiramente superior à pres-
uma fórmula aproximada para o cálculo desta pressão
são máxima admissível. Nestes casos, deve-
de colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão
se especificar um ajuste para o respiro que
no topo do costado pode ocorrer, que é a seguinte: garanta uma certa margem de segurança entre
a máxima pressão de colapso calculada, de-
Pc = 1,6 P1 - 4,8 e pendendo das caracter í sticas do respiro.
Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.
Onde:

P c = pressão de colapso calculada, em mm de coluna


de água
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92 NBR 7821/1983
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NBR 7821/1983 93

Anexo G -Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas

G-1 Objetivo mínima absoluta observada na região onde o tanque será


instalado, mais 12°C) e igual ou superior aos limites es-
G-1.1 Este Anexo fornece um critério especial para o pro- tabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em tem-
 jeto de tanques de armazenamento. O projeto de costados peraturas inferiores à estabelecida, o material deve apre-
de tanques admitindo-se tensões elevadas é feito basean- sentar adequada resiliência na temperatura de projeto
do-se na densidade do produto armazenado e no em- da chapa de acordo com o procedimento descrito no item
prego de aços de alta resistência e de boa resiliência. É G-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itens
exigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuir G-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam especificados pelo comprador.
os pontos de concentração de tensões as aberturas no
costado limitam-se a detalhes específicos. A menor espes- G-2.2.1  Em cada lingote ou placa, depois de laminado,
sura do costado do tanque pode exigir uma verificação será realizado um teste de impacto de acordo com o item
da estabilidade do mesmo em relação às cargas laterais, G-10.10 na temperatura de projeto ou inferior, devendo
tais como a de vento. Pode haver necessidade de anéis apresentar valores para o Teste de Charpy com entalhe
de contraventamento intermediários. em V, compatíveis com os requisitos mínimos longitudinais
ou transversais, para corpos-de-prova com dimensðes-
G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações, padrão, conforme a Tabela 36. No caso de corpos-de-
sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras me- prova proporcionais e para o valor mínimo para um corpo-
didas de proteção julgadas necessárias. de-prova padrão, veja o item G-10.10.

G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando espe- G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem
cificado pelo comprador. O comprador deverá  estabe- ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e
lecer a temperatura de projeto (baseando-se na tem- devem preencher os requisitos de resiliência do item
peratura ambiente), a densidade do produto para projeto G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.
e a sobreespessura para corrosão, caso seja necessária.
O comprador estabelecerá  o valor e direção de cargas G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-
externas, dando especial atenção a qualquer ligação rí- lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas
gida ao costado, como dados necessários ao projeto do
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94 NBR 7821/1983

Tabela 34 - Materiais permitidos para chapas e tensões mínimas exigidas (1)

Limites de Limite de Tensão admissível Tensão admissível de


elasticidade resistência de projeto teste hidrostático
Ta Tt
Aço das chapas LE LR
1º Anel Anéis 1º Anel Anéis
 superiores superiores
Min. (kgf/cm2) Min. (kgf/cm2) kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2

NBR 7821, item G-10 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 573, Gr. 70
Mod. (2) e (3) 2950 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 1
(3) e (4) 3520 4920 1850 1970 1970 2110
ASTM-A 537, Classe 2
(3) e (5) 4220 5620 2110 2250 2250 2410
ABS - qualidade
Estrutural, para cascos,
Gr. EH (4) 3300 4990 1870 2000 2000 2140
ISO R 630 - Fe52,
Gr. C e D 3410 4990 1870 2000 2000 2140

Notas:
(1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida at é
5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm2(máx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tensões podem ser aumentadas entre
6000 kgf/cm2  e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tens ões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item
G-3.
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NBR 7821/1983 95

Tabela 36 - Requisitos mínimos de aceitação para ensaio de Charpy-Entalhe em V

Requisitos mínimos para aceitação (média de três c.p.)


Tipo de chapa com espessura Notas
 em mm (pol.) Longitudinal Transversal

a)Materiais da Tabela 34 (exceto para os


temperados e revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb

Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,14 30 2,76 20

Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 4,84 35 3,45 25

Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 5,53 40 4,14 30 Chapas inseridas


somente

b)Materiais da Tabela 34 (temperados e


revenidos) m.kgf ft lb m.kgf ft lb

Até 38,0 (1 1/2”), incl. 4,84 35 3,45 25

Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4”), incl. 5,53 40 4,14 30

Acima de 44,5 a 51 (2”), incl. 6,22 45 4,84 35 Chapas inseridas


somente
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G-3 Tensões admissíveis G-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada


anel do costado são as seguintes:
G-3.1 A máxima tensão admissível de projeto (Ta)(para
condição de operação) incluindo o fator de eficiência de - para a condição de operação:
 junta, é mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada
nos cálculos é a espessura real menos a sobreespessura 50D (H - 0,3)d
e = + C
para corrosão. Essa tensão máxima Ta, para o primeiro Ta
anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 de
LE (limite de elasticidade) e 3/8 LR (limite de resistência); - para a condição de teste hidrostático:
para os anéis superiores ela deve ser o menor dos dois
valores a seguir: 2/3 LE ou 2/5 LR. 50D (H - 0,3)
e =
Tt
G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição de
teste hidrostático (Tt), incluindo o fator de eficiência de
Sendo:
 junta, será a mostrada na Tabela 34. A espessura a ser
usada nos cálculos é  a espessura real da chapa. Essa
D = diâmetro do tanque, em metros
tensão m áxima, Tt, para o 1º anel deve ser o menor dos
dois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os an éis H = distância, em metros, entre a linha de centro da
superiores Tt deve ser o menor dos dois valores a seguir: solda inferior do anel considerado à cantoneira
3/4 de LE e 3/7 de LR. de reforço da borda superior do costado ou à
parte inferior de qualquer ladrão que limite o
G-4 Sobreespessura para corrosão nível de enchimento do tanque

G-4.1  O comprador deve especificar a sobreespessura d = densidade de projeto do produto


para corrosão, quando necessária, a ser adicionada à
chapa do costado, levando em consideração o total efeito C = sobreespessura para corrosão, em mm, con-
do l íquido armazenado, do vapor acima do líquido, e da forme especificado pelo comprador
atmosfera envolvente.
Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condi-
G-4.2  Quando for prevista a presença de H S nas con- ções de operação e de teste hidrostático, co-
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NBR 7821/1983 97

G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em em causa devem estar conforme as exigências do item
chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão pré- G-7.4.
fabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o
conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento térmico para G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados
alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas
de limpeza deverão sofrer tratamento térmico para alívio executadas antes do teste hidrostático e, de preferência,
de tensões. antes da soldagem das juntas do costado. As soldas,
desses elementos provisórios, efetuadas após a solda-
G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, gem das juntas do costado, devem ter o mesmo espa-
da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma ç amento requerido para as soldas dos acessó rios
chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qual- permanentes. Os elementos provisórios devem ser remo-
quer outra solda de topo no costado, de pelo menos vidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado
10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada
usando-se o maior valor, excetuando quando a solda para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.
periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de
tensões antes da execução da solda de topo do costado, G-7 Soldagem e inspeção da solda
adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha
sido executado, o espaçamento entre a solda periférica e G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspeção da
a solda de topo adjacente do costado deverá  ser, no solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2,
mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais
às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a
um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os
que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras apli- requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os
car-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o requisitos do item G-7.5.
fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida
ou de reforço tipo sobreposta poderá estender-se até e G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco metálico de
interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem
ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio ser usados eletrodos de baixo hidrogênio. Para espes-
de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de suras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos
fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo do tipo AWS e 70XX.
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98 NBR 7821/1983

G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de dos líquidos penetrantes, à opção do comprador, e qual-
metal de solda depositado, devem ser obtidos transver- quer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As es-
salmente à solda, sendo que o entalhe deverá estar con- cadas e os acessórios, permanentes ou provisórios, de-
tido no seio do metal depositado. A face do corpo-de- vem ser soldados por um procedimento que não cause
prova que conterá  o entalhe deverá  estar contida num trincas internas. A necessidade de pré-aquecimento para
plano normal à  superfície da chapa de teste. Uma das chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmos-
faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo férica, durante a soldagem, deve ser considerada quando
à superfície da chapa de teste à uma profundidade não for selecionado o procedimento.
maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).
G-7.5  Para juntas circunferenciais e verticais nos anéis
G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da do costado, construídos com material de espessura su-
zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver- perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa
salmente à solda, e tão próximos à superfície da chapa mais grossa da junta, é  requerido o procedimento de
de teste quanto praticável. Esses corpos-de-prova terão passes múltiplos, não se permitindo nenhum passe com
comprimento suficiente para se detectar, após o ataque espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aque-
químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual será cimento a uma temperatura mínima de 93°C para essas
efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conterá soldas.
o entalhe deverá  estar contida num plano normal à su-
perfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura re- G-8 Fundações
sultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.
Deve ser dedicada uma atenção especial à  localização
G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabricação ou mon- do tanque, ao projeto e à construção das fundações con-
tagem deverão ser executadas em conformidade com os forme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um
procedimentos de solda devidamente qualificados, não adequado suporte para o tanque. Deve ser dada prefe-
sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes rência às fundações em anéis de concreto. A escolha do
dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4. tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.

G-7.4 As escadas e acessórios permanentes fixados aos G-9 Marcação


anéis cobertos por este Anexo, devem ser soldados com
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NBR 7821/1983 99

G-9.2  Quando apenas os anéis inferiores do costado para produzir refino de grãos pela normalização ou pelo
tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a aquecimento uniforme para a conformação a quente. Se
altura total destes anéis deverá estar claramente indicada o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente
na placa de identificação. O critério do projeto dos demais com a conformação a quente, a temperatura de aque-
anéis deverá estar indicado numa segunda placa de iden- cimento das chapas será  equivalente e não excederá
tificação. Ver Capítulo 13 e item E-8. significativamente a temperatura de normalização. Se o
tratamento térmico das chapas não for especificado para
G-9.3 Além das informações exigidas pela Figura 28 ser feito na usina, os testes serão conduzidos conforme o
(Capítulo 13), deverão constar da placa de identificação item G-10.4.2.
a densidade de projeto do líquido armazenado, o tipo de
material usado nos diversos anéis projetados por este G-10.4.2   Se o comprador das chapas decidir efetuar a            W  I N
Anexo (usando as tensões nele recomendadas) e o tra- çã
normaliza o ou a fabrica o por trabalho a quente çã
           E  N ã
        m   a   C
tamento térmico, caso exista. conforme o item G-10.4.1 as chapas ser o aceitas em
çã
fun o de ensaios de usina efetuados em corpos-de-pro-
G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques va de espessura total, termicamente tratados conforme
de armazenamento especificado pelo comprador. Se as temperaturas de trata-
é ã          i s te
        S
mento t rmico n o forem indicadas pelo comprador, o
G-10.1 Objetivo á
         e  l o
fabricante das chapas tratar   os corpos-de-prova em
çõ
condi es consideradas por ele adequadas para o refino
G-10.1.1  Este item fornece as propriedades necessárias ã
        a  p 
dos gr os e que permitam alcan ar as propriedades ç

          re   s  s
das chapas de aço de alta resistência, de qualidade desejadas. O fabricante de chapas informará  ao com-
estrutural, adequadas à construção de tanques soldados. prador o procedimento adotado no tratamento dos corpos-

      p 
de-prova.

G-10.4.3        im
G-10.1.2  A espessura máxima das chapas cobertas por
este Anexo é de 44,5 mm.  O comprador das chapas indicar  em seu pedido á
       p  ia é
se o tratamento t rmico deve ser feito pelo fabricante das

          C  ó
G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para chapas em sua usina.
soldagem por fus ão. A t é cnica de soldagem é de
fundamental importância e os procedimentos de sol- G-10.5 Composição química
dagem devem garantir às juntas soldadas uma tena-
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100 NBR 7821/1983

Tabela 37 - Composição química

Análise de panela (1)


Componentes
% mín. % máx.

Carbono - 0,23
Manganês (e ≤ 9,5 mm) 0,50 1,35
Manganês (e > 9,5 mm) 0,80 1,35
Mangan ês 0,80 1,60 (2)
Fósforo - 0,04
Enxofre - 0,05
Silício - 0,30
Silício (3) 0,15 0,30
Silício (4) 0,15 0,50

Notas:
(1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitos às tolerâncias da Tabela “B” do ASTM A-6.
( 2) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado, devendo então, o teor
máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada.
(3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado.
( 4) A opção do fabricante das chapas, de forma a manter o nível de resistência desejado. A soldabilidade das
chapas deve ser examinada.

Tabela 38 - Prioridades de tração


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NBR 7821/1983 101

G-10.10.4   O corpo-de-prova para o ensaio deve ser do costado e qualquer junta sobreposta das demais cha-
“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe pas do fundo. Também deverá  haver uma projeção de
perpendicular à superfície da chapa a ser testada. 50 mm além da face externa do costado.

G-10.10.5   Para chapas com espessura insuficiente para G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, não deve
permitir a preparaçã o de um corpo-de-prova normal ser menor que as indicadas a seguir:
(10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o
maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser
preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que con- Espessura nominal Espessura mínima
tém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80% do 1° anel (mm) da chapa anular (mm)
da espessura da chapa.
e ≤ 12,5 6,3
G-10.10.6  Os valores mínimos para a energia de impacto 12,5 < e ≤ 22,4 8,0
obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no 22,4 < e ≤ 31,5 9,5
item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores 31,5 < e 11,2
àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.
G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo
G-10.10.7   Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajus- deve ter a sua periferia de forma circular e internamente
tagem das máquinas de impacto e as variações per- pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas
missíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar forem as chapas anulares. Estas peças devem estar sol-
conforme o exigido na norma ASTM A 370. S ão também dadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve
aceitáveis os equipamentos de ensaio preconizados ser fabricado com material de soldabilidade compatível
pelas normas internacionais (ISO Standards). com as chapas anulares.
G-11 Chapas anulares do fundo
G-11.4 As chapas do 1º anel devem ser fixadas às chapas
G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu- anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e
lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada
numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna solda deve ser feita com um mínimo de dois passes.
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102 NBR 7821/1983

Anexo H - Tetos flutuantes cobertos

H-1 Objetivo H-3.6 Drenos


Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos Não serão exigidos drenos primários nem secundários,
que especificado em contrário, aplicam-se ao teto fixo, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.
ao teto flutuante e aos acessórios do tanque. Estes re-
quisitos pretendem limitar apenas aqueles fatores que H-3.7 Escadas
afetam a segurança e a durabilidade da instalação e que
se consideram consistentes com os requisitos de qua-
O teto flutuante será fornecido com uma escada, exceto
lidade e segurança desta Norma. Eles serão aplicáveis
quando especificado em contrário pelo comprador. A
quando o flutuador fizer parte de um tanque novo ou quan-
escada será projetada para o percurso máximo de ope-
do este vier a ser instalado num tanque de teto fixo, exis-
ração do teto flutuante, independentemente da ajustagem
tente. Todavia, tendo-se em conta itens como ventilação,
dos suportes do teto flutuante. No caso de escada arti-
estes requisitos poderão também ser aplicados ao caso
culada, esta será  provida de corrimãos adequados, em
de uma instalação de teto fixo num tanque de teto flutuante
ambos os lados, e deverá suportar uma carga de 450 kgf
(aberto) existente.
no meio do vão, com a escada em qualquer posição pos-
H-2 Material sível de operação.

Os requisitos relativos a material, como descrito no Ca- H-3.8 Respiros


pítulo 5 desta Norma, serão obedecidos, exceto quando
especificamente cobertos por este Anexo. H-3.8.1 Teto flutuante

H-3 Projeto Serão providos respiros a fim de se evitar solicitações


perigosas no disco do teto ou no sistema de selagem.
H-3.1 Geral
Esses respiros deverão ser capazes de permitir a saída
O teto e acessórios serão projetados e construídos de tal de ar ou gás acumulado sob o teto, durante o enchimento
modo que o tanque opere até o limite de sua capacidade, do tanque. Deverão ainda ser capazes de aliviar todo vá-
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NBR 7821/1983 103

H-3.10 Suportes do teto flutuante H-3.11.2 Penetração através do teto flutuante

H-3.10.1 O teto flutuante será provido de suportes fixos. O Se as colunas do teto fixo ou outros elementos pene-
comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de ope- trarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos
ração será  especificado pelo comprador. O fabricante de selagem que operem com pouca folga, seja através
deve certificar-se que todos os acessórios do costado, de deslocamentos verticais, seja através de desloca-
tais como misturadores, tubulações internas, bocais de mentos horizontais do teto flutuante, em toda a extensão
enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem
pelo teto flutuante na sua posição mais baixa. ser duráveis em seu meio de trabalho e não poderão
descolorar ou contaminar o produto armazenado.
H-3.10.2   Os suportes e demais componentes serão pro-
 jetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Parti- H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto
cular atenção deve ser dada às partes de fixação dos
suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado
fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, e evitar rotação em relação ao costado do tanque.
próxima aos suportes, ou outros membros relativamente
rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas H-3.13 Aberturas de acesso
de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm,
espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposição de H-3.13.1 Teto fixo
chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal
suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a O teto fixo será  provido de, pelo menos, uma boca de
carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão visita com diâmetro interno de 600 mm, no mínimo, para
utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. acesso ao interior do tanque.
Caso sejam utilizadas sapatas, estas serão soldadas ao
fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do H-3.13.2 Teto flutuante
seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de
tubo receberão um entalhe ou perfuração, em sua parte O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca
inferior, a fim de permitir sua drenagem. de visita, para acesso e ventilação do tanque, quando
aquele estiver repousado sobre as pernas de sustentação,
H-3.10.3 Ser ão fornecidos suportes reguláveis caso o com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno
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104 NBR 7821/1983

Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica

I-1 Objetivo Diâmetro nominal Espessura nominal


do tanque (m) da chapa (mm)
I-1.1 Este Anexo fixa as condições exigíveis para projeto
e fabricação de tanques verticais, com capacidade que até 3 m, inclusive 4,5
lhes permita a montagem completa na fábrica e entrega, acima de 3 m 6,3
 já prontos, para instalação. Os tanques assim projetados
não devem ter diâmetro superior a 6 m, dentro dos limites I-3.3.2  Uma alternativa para se determinar a espessura
desta Norma. requerida, baseada na eficiência de junta de 0,70, será
sempre o maior do três seguintes valores:
I-1.2 No projeto e fabricação desses tanques, este Anexo
será aplicado mediante acordo mútuo entre comprador e a) e = 0,05 D (H - 0,3) G + C, em que:
fabricante.
e = espessura mínima, em mm
I-2 Material
D =diâmetro nominal do tanque, em metros
Serão aplicados os requisitos de material descritos no
Capítulo 5 desta Norma. H = distância entre a linha de centro da junta in-
ferior do anel considerado à face superior da
I-3 Projeto cantoneira de topo, topo do costado, ou à parte
inferior de qualquer ladrão que limite o enchi-
I-3.1 Ligações soldadas mento do tanque, em metros

Será  aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que não G = densidade real do produto a ser armazenado
serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.
C = sobreespessura para corrosão, quando es-
I-3.2 Fundo pecificada pelo comprador, em mm
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NBR 7821/1983 105

I-3.5 Tetos rosão. Se não forem definidas as partes sujeitas a cor-


rosão, então a sobreespessura será  adicionada apenas
I-3.5.1  Os tetos projetados de acordo com este Anexo à espessura calculada da chapa do costado.
serão do tipo autoportante e terão uma das seguintes
configurações: I-3.7.2  Quando a sobreespessura para corrosã o for
especificada para as chapas do teto e do fundo, ela será
I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetados adicionada à   espessura nominal mí nima, conforme
conforme especificado no item 6.5.5 podendo porém ser mencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1.
construídos com as bordas repuxadas para soldagem de
topo ao costado. O repuxamento será executado com um I-3.8 Alças para levantamento
raio interno de curvatura não inferior ao triplo da es-
pessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto terá I-3.8.1 Todos os tanques construídos conforme este Anexo
um comprimento mínimo de 19 mm. serão providos de alças ou grampos para carga, descarga
e colocação sobre fundações.
I-3.5.1.2 Os tetos em abóboda e em gomos serão proje-
tados como especificado no item 6.5.6, podendo porém I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, a
ser construídos com as bordas repuxadas, como referido serem localizadas conforme acordo entre comprador e
nos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo pode fabricante. De preferência, serão locadas no topo do tan-
ser omitida. Para os tetos em abóboda com as bordas que, e diametralmente opostas.
repuxadas, o raio de curvatura poderá ultrapassar o limite
máximo do item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto até I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimen-
sua linha de tangência deverá  estar dentro dos limites sionadas de tal modo que, para qualquer quantidade
abaixo: adotada, cada alça seja capaz de suportar qualquer carga
de valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio,
diâmetro (m) altura (mm) baseado num fator de segurança igual a 4.

Até 2,00, inclusive ........................................ 50 I-3.8.4  As alças, como descritas no item I-3.8.3 serão
Até 2,50, inclusive ........................................ 90 dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham
Até 3,00, inclusive ...................................... 140 a causar dano ao tanque.
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106 NBR 7821/1983

c) aplicar uma pressão interna de ar de 0,14 a facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se
0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, certificar de que o serviço está sendo executado de acordo
adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; com os requisitos desta Norma. Todo o material e mão-
de-obra estarão sujeitos a rejeição, conforme estabe-
d) para a verificação de vazamentos, aplicar espuma lecido no item 7.2-c) desta Norma.
de sabão, óleo de linhaça, ou outro material
adequado, em todas as partes soldadas do cos-
tado, fundo e teto do tanque, examinar cuidado- I-5 Método de inspeção das juntas do costado
samente a ocorrência de vazamentos;
Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11
e)após a despressurização será removida a armação serão aplicados a este Anexo, exceto quando especi-
utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas ficado no item I-3.3.3.
as marcas deixadas por sua utilização.

I-4.2 Reparos I-6 Qualificação dos procedimentos de soldagem,


de soldadores e operadores
Todas as falhas encontradas nas soldas, resultantes do
teste de vazamento, do exame radiográfico, ou do método
Será aplicado no Capítulo 12.
de seccionamento serão corrigidas conforme descrito nos
Capítulos 10 e 11.
I-7 Marcação
I-4.3 Inspeção
O inspetor do comprador terá  sempre trânsito livre na Será  aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos”  deve
fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus, ser acrescentado a letra maiúscula I (ver Figura 28).

/ANEXO J
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NBR 7821/1983 107

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado

J-1 Objetivo J-4 Espessura do primeiro anel (e1)


J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de cálculo J-4.1  Calcular um valor preliminar de espessura para o
de espessuras de costado, como uma alternativa ao primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para
método básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de a de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),
projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade in- respectivamente:
ferior de cada anel.
Espessura de projeto do costado, ep, em mm:
J-1.2  Este procedimento utiliza um ponto variável de
projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espes-
50 D (H - 0,3) G
suras de costado que resultarão em tensões circun- ep = (1)
ferenciais no costado mais próximas da tensão de projeto TaE
do que as tensões resultantes calculadas pelo método
desta Norma básica. Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:

Nota: Este procedimento resulta normalmente numa redução


de espessura do costado e do peso total de material, e
50 D (H - 0,3)
et = (2)
possibilita a constru ção de tanques de maiores di âmetros TE
t

dentro da limitação de máxima espessura de chapa.


Onde:
J-1.3  Este procedimento pode ser aplicado a tanques
abrangidos por esta Norma básica, bem como a tanques D = diâmetro nominal do tanque, em metros
projetados de acordo com o que estabelecem os Ane-
xos E e G. H = altura, em metros, da extremidade inferior do
anel em consideração até a cantoneira de topo
J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceito ou até  a parte inferior de qualquer ladr ão que
pelo comprador.
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108 NBR 7821/1983

J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1. es  = espessura preliminarmente calculada para o
anel em questão, em mm
J-5 Espessura do segundo anel (e2)
ei
J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para K = e
s
as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do
quociente Y:
K (K - 1)
C =
44,721 h1 1 + K K
Y =
De1
D = diâmetro nominal do tanque, em metros

usando e1  determinado conforme o item J-4 para cada H = altura da extremidade inferior do anel em con-
condição, respectivamente: sideração até  a cantoneira de topo ou até a
parte inferior de qualquer ladrão que limite o
Onde: enchimento do tanque, em metros

h 1 = altura do primeiro anel, em metros J-6.3  A espessura mínima ex, para o anel considerado
deve ser computada, tanto para a condição de projeto
D = d iâmetro nominal do tanque, em metros como para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (6)
e (7), respectivamente:
Portanto:
Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.
e2 = e1 se Y ≤ 1,375
50 D (H - x) G
e2 = e2a se Y ≥ 2,625 epx = (6)
Ta E

 Y  Espessura de teste hidrostático, etx, em mm.


e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 - 1,25  se 1,375 < Y < 2,625 (5)
 
50 D (H - x)
e (7)
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NBR 7821/1983 109

Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do
Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm 2, para
condição de teste

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
 do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

50 12,00 207,024 23,1 17,5 12,9 8,4 8,0 23.561,945


55 245,840 25,2 19,1 14,1 9,2 8,0 28.509,953
60 287,993 27,2 20,7 15,3 9,9 8,0 33.929,201
65 341,821 29,2 23,2 16,3 10,6 9,5 39.819,687
70 394,496 31,2 25,9 17,4 11,3 9,5 46.181,412
75 450,422 33,1 28,4 18,4 12,0 9,5 53.014,376
80 509,344 34,9 30,9 19,5 12,8 9,5 60.318,579
85 571,129 36,7 33,3 20,5 13,5 9,5 68.094,021
88 609,521 37,8 34,7 21,1 13,9 9,5 72.985,481

40 14,40 192,044 22,4 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 18.095,574


45 236,619 25,2 20,0 15,9 11,8 8,0 8,0 22.902,210
50 286,834 28,0 22,0 17,5 12,9 8,4 8,0 28.274,334
55 342,143 30,5 24,1 19,2 14,1 9,2 8,0 34.211,944
60 405,646 33,0 27,4 20,7 15,3 9,9 8,0 40.715,041
65 479,753 35,4 30,5 22,1 16,5 10,6 9,5 47.783,624
70 553,378 37,8 33,6 23,6 17,7 11,3 9,5 55.417,694

35 16,80 198,238 23,0 19,1 15,8 12,6 9,3 8,0 8,0 16.163,494
40 252,258 26,2 21,6 17,9 14,2 10,6 8,0 8,0 21.111,503
45 312,554 29,5 24,1 20,1 15,9 11,8 8,0 8,0 26.719,246
50 380 356 32 8 26 6 22 2 17 5 12 9 84 80 32 986 723
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110 NBR 7821/1983

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continuaçã o

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
 do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

75 503,338 31,9 27,7 19,9 14,9 9,5 9,5 63.617,251


80 569,529 33,8 30,1 21,1 15,8 10,0 9,5 72.382,295
85 639,333 35,6 32,4 22,2 16,7 10,6 9,5 81.712,825
90 712,508 37,4 34,7 23,3 17,7 11,2 9,5 91.608,842
92 742,698 38,1* 35,6 23,8 18,0 11,4 9,5 95.725,585

50 16,80 307,951 25,6 21,0 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 32.986,723
55 366,104 28,2 22,9 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 39.913,935
60 430,632 30,6 25,5 20,7 16,4 12,0 8,0 8,0 47.500,881
65 512,621 33,0 28,4 22,2 17,7 13,0 9,5 9,5 55.747.562
70 588,932 35,3 31,3 23,7 19,0 13,9 9,5 9,5 64.653,977
75 670,036 37,5 34,1 25,2 20,3 14,8 9,5 9,5 74.220,126
76 687,240 38,0 34,7 25,5 20,6 15,0 9,6 9,5 76.212,525

50 19,20 392,070 29,3 24,6 21,1 17,4 13,8 10,2 8,0 8,0 37.699,112
55 468,624 32,3 27,3 23,1 19,1 15,1 11,1 8,0 8,0 45.615,925
60 554,018 35,2 30,7 24,9 20,8 16,4 12,0 8,0 8,0 54.286,721
65 656,892 37,9 34,0 26,8 22,5 17,7 13,0 9,5 9,5 63.711,499

* Excede a espessura máxima permitida de 38,0 mm.


O diâmetro do tanque ou a altura deve ser ligeiramente reduzido.
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NBR 7821/1983 111

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando
chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm 2, para condição de teste
continua ção

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
 do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

60 16,80 342,563 23,5 19,2 15,9 12,5 9,3 8,0 8,0 47.500,881
65 407,306 25,4 20,6 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 55.747,562
70 467,141 27,2 22,9 18,4 14,6 10,7 9,5 9,5 64.653,977
75 530,902 29,0 25,1 19,5 15,6 11,4 9,5 9,5 74.220,126
80 598,444 30,8 27,3 20,6 16,6 12,1 9,5 9,5 84.446,011
85 669,651 32,5 29,4 21,8 17,6 12,8 9,5 9,5 95.331,629
90 744,350 34,2 31,5 22,9 18,6 13,5 9,5 9,5 106.876,982
95 822,463 35,9 33,6 24,1 19,5 14,2 9,5 9,5 119.082,070
100 903,945 37,5 35,6 25,2 20,5 14,9 9,5 9,5 131.946,892
105 991,281 39,1 37,6 26,3 21,5 15,6 9,9 9,5 145.471,448
110 1082,014 40,7 39,6 27,4 22,4 16,2 10,4 9,5 159.655,739
115 1177,777 42,3 41,5 28,5 23,6 16,9 10,8 9,5 174.499,764
120 1277,112 43,9 43,4 29,6 24,8 17,5 11,2 9,5 190.003,524
122 1317,743 44,5 44,1 30,0 25,3 17,7 11,4 9,5 196.389,753

60 19,20 434,866 26,9 22,5 19,3 15,9 12,6 9,3 8,0 8,0 54.286,721
65 517,532 29,1 24,9 20,7 17,2 13,6 10,0 9,5 9,5 63.711,499
70 595,160 31,3 27,4 22,1 18,5 14,6 10,7 9,5 9,5 73.890,259
75 677,420 33,3 30,0 23,6 19,8 15,5 11,4 9,5 9,5 84.823,002
80 764,621 35,4 32,4 25,0 21,0 16,5 12,1 9,5 9,5 96.509,726
85 856,549 37,4 34,9 26,4 22,3 17,5 12,8 9,5 9,5 108.950,433
90 953 110 39 3 37 2 27 8 23 6 18 5 13 5 95 95 122 145 122
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112 NBR 7821/1983

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J,
usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de
teste
continua ção

Diâmetro do Altura do Peso do Espessura do costado para cada anel (mm) Volume do
 do tanque tanque costado tanque
(m) (m) (t) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º (m3)

60 16,80 307,725 20,5 16,8 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 47.500,881
65 369,105 22,3 18,2 15,1 11,9 9,5 9,5 9,5 55.747,562
70 418,288 24,0 19,5 16,2 12,8 9,5 9,5 9,5 64.653,977
75 474,753 25,5 21,5 17,2 13,7 10,0 9,5 9,5 74.220,126
80 534,790 27,1 23,4 18,2 14,6 10,7 9,5 9,5 84.446,011
85 598,132 28,6 25,3 19,2 15,4 11,3 9,5 9,5 95.331,629
90 664,707 30,1 27,2 20,2 16,3 11,9 9,5 9,5 106.876,982
95 734,350 31,6 29,1 21,2 17,2 12,5 9,5 9,5 119.082,070
100 806,998 33,1 30,9 22,2 18,0 13,1 9,5 9,5 131.946,892
105 882,582 34,6 32,7 23,2 18,9 13,7 9,5 9,5 145.471,448
110 961,040 36,0 34,4 24,2 19,7 14,3 9,5 9,5 159.655,739
115 1042,307 37,4 36,1 25,1 20,6 14,9 9,5 9,5 174.499,764
120 1129,585 38,8 37,8 26,1 21,5 15,5 9,9 9,5 190.003,524
125 1220,879 40,2 39,5 27,1 22,5 16,0 10,2 9,5 206.167,018
130 1315,091 41,5 41,1 28,0 23,6 16,5 10,6 9,5 222.990,247
135 1412,067 42,9 42,7 29,0 24,6 17,1 11,0 9,5 240.473,210
140 1511,407 44,2 44,2 30,0 25,6 17,6 11,3 9,5 258.615,907
141 1531,376 44,4 44,4 30,2 25,8 17,7 11,4 9,5 262.323,615

60 19,20 388,691 23,5 19,7 16,9 14,0 11,1 8,2 8,0 8,0 54.286,721
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NBR 7821/1983 113

- densidade: G = 1 x2 = 0,859 m

- altura dos Anéis: 2,4 m x3 = 1,706 m

J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e 1) x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m

Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do que


50 x 100 x (16,8 - 0,859)
ep etx = = 37,776 mm
2110
Para condição de teste e1 = e1t mas não maior do que et
Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx
50 D (H - 0,3) 50 x 100 x 18,9
et = = = 44,787 mm b) 2º ciclo
Tt E 2110

H = 16,8 m
 0,222 D H  50 HD
e1t = 1,06 -  = es = 37,776 mm
 H Tt E  Tt E

ei = 43,209 mm
 0,222 x 100 19,2   50 x 100 x 19,2 
1,06 -  x   K = 1,144
 19,2 2110  2110
C = 0,069
e1t = 43,209 mm portanto e1 = 43,209 mm Espessura
do 1º anel Des = 61,462

J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e 2)


CH = 1,162

44,721 h1 44,721 x 2,4 x1 = 1,210 m


Y = = = 1,633
De1 100 x 43,209
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114 NBR 7821/1983

J-9.3.2 Determinação de e2 C = 0,160

  Y   Des = 55,645
e2 = e2a + (e1 - e2a)  2,1 -  
1,25  
CH = 2,297

  1,633   x1 = 1,494 m


e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832)  2,1 -  
  1,25  
x2 = 2,297 m
e2 = 41,894 mm Espessura do 2º anel
x3 = 1,518 m
J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e 3)
x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m
a) 1º ciclo
etx= 30,583 mm
H = 14,4 mm
Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx
es = 33,412 mm
c) 3º ciclo
ei = 41,894 mm
H = 14,4 m
K = 1,254
es = 30,583
C = 0,118
ei = 41,894
Des = 57,803
K = 1,370
CH = 1,703
C = 0,166
x1 = 1,333 m
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NBR 7821/1983 115

Anexo K - FOLHA DE DADOS

K-1 Objetivo K-2.3 A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar um


conjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupo
A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugestão, de tanques que possuam parte de seus dados comuns a
composta de 3 páginas, é  para uso do comprador por todos eles. Nestes casos será  necessário usar uma ou
ocasião da encomenda de tanques que devam atender mais “Páginas”  em duplicata, ou triplicata, etc., para os
às exigências desta Norma. dados não comuns; e o quadro em questão caracteriza o
conjunto formado.
K-2 Esclarecimentos K-2.4  O quadro situado na parte inferior esquerda da
“Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revi-
K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apre- sões feitas na Folha de Dados.
sentadas de forma adequada e podem ser definidas quer
introduzindo as informações nos espaços apropriados K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivoca-
para tal ou assinalando a opção desejada nos casos em mente definidas por esta Norma ou que sejam de natureza
que houver possibilidade de uma seleção. contratual.

K-3 Comunicações das revisões


K-2.2 Estão previstos espaços para serem preenchidos
com os dados relativos ao tanque e seus componentes Durante a construção o fabricante e/ou montador devem
determinados por cálculos ou ditados pela experiência fornecer ao comprador cópias de todas as revisões feitas
de fabricação. Devem ser fornecidas informações adicio- na Folha de Dados para que este fique informado das
nais relativas aos pertences e acessórios do tanque. características reais do tanque fabricado e/ou montado.
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1  
1  
 6  

NOTAS GERAIS ITEM DESCRIÇÃO REV ITEM DESCRIÇÃO REV


1 Tipo: Teto cônico Teto flutuante    E
41 Tipo de teto
1 - O projeto dos tanques deverá obedecer às exigências e recomendações da norma NBR 7821 e o comprador.    S   S
   I
2 Outros    T
   N
42 Tipo de selo de vedação
   O   A 3 Capacidade nominal m3 bbl    O   A 43 Dreno teto: Tipo
   T   U
   D   R    E
   A   E 4 Diâmetro nominal m pés    T   T 44 Diâmetro
   D   G    U
5 Altura nominal m pés    L
   F
45
6 46
   O
   O
7 Produto armazenado    O    C
   T   I
   N
47 Com colunas de sustentação
   T 8 Densidade    E    Ô 48 Sem colunas
   T
   U    C
   D 9 Viscosidade (cSt) 49 Chapas: Costado
   O
   R 10 Pressão de vapor (kgf/cm2) 50
   P
11 Ponto de fulgor (°C) 51 Fundo
12 NBR 7821 BÁSICO Anexos: 52 Teto
13 Temperatura de projeto (°C) 53 Flanges: Bocais
14 Temperatura mínima ambiente (°C) 54 Bocas de visita
15 Pressão proj. (kgf/cm2) Vá cu o pr oj . ( kg f/ cm2)    S
   I
55 Pescoços dos bocais
   O
16 Vazão máxima produto: E ntrada (m3 /h)    A
   I 56 Das bocas de vis it a
   T 17 Saída (m3 /h)    R 57 Luv as
   E    E
   J 18 Calibragem vál. respiro: P re ssã o (kgf/cm2)    T 58 Tubos internos
   O    A
   R 19 Vácuo (kgf/cm2)    M 59 Perfís estruturais
   P
20 Sobrecarga sobre teto (kgf/m2) 60 Tubos da serpentina
21 Declividade: Fundo 61 Acessórios da serpentina
22 Teto 62 Parafusos
23 63 Juntas
24 64
25 Sim Não 65
26 Serpentina Aquecedores 66 Método de inspeção de soldas
27 Tubos lisos Tubos aletados 67 Tipo de fundações
   O
   T 28 Carga térmica (kcal/h) 68
   N    O
   E 29 Tempo de aquecimento (h)     Ã 69 Isolamento térmico: Sim Não
   M    Ç
   I 30 Calor específico líquido (kcal/kg.°C)    E 70 Finalidade
   C    P
   E 31 Temperatura de saída (°C)    S 71 Material
   U 32 Coef. película externo (kcal/h.m2 .°C)    N 72 Espessura
   Q    I
   A 33 Coef. película interno (kcal/h.m2 .°C)    E 73 Pintura
   E    M
   D 34 Fator incrustação (h.m2.°C/kcal)    E 74 Pesos aprox. do tanque: Vazio
   A    G
   M
35 Pressão vapor (kgf/cm2)    A 75 Cheio de água
   T
   E
   T
36 Temperatura vapor (°C)    N 76 Em operação
   S
   I 37 Pressão te ste hidrostático (kgfl/cm2)    O 77
   S    M
38 78
39 79
40 80
DIMENSÕES E ESPESSURAS DAS CHAPAS

ANÉIS DO COSTADO
FUNDO TETO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Espessuras nominais (mm)
Sobre espessura p/corrosão (mm)
Largura das chapas (m)
Comprimento das chapas (m)
Número de chapas por tanques
Número total de chapas

ESPECIFICADO VERIFICADO APROVADO


FOLHA DE DADOS DE TANQUES
FOLHA DE



(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

 8 


 /  
REV. DESCRIÇÃO POR DATA APROV.

 9 
PÁGINA 1/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K  8 
 3 
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DESENHO ESQUEMÁTICO

BOCAIS E BOCAS DE VISITA  8 
ITEM QUANT. DIÂM. CLASS FACE DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV
NOM. PRESS

NORTE TANQUE:
1 Entrada de produto

2 Entrada de produto
 /  

3 Circulação de produto  9 
4 Saída de produto
5 Saída de produto
 8 
6 Saída (Tubo com junta giratória)
 3 
7 Porta de limpeza
8 Boca de visita - Costado
9 Boca de visita - Costado
10 Boca de visita - Teto
11 Dreno de fundo
12 Dreno de fundo
13 Luva de termômetro
14 Escotilha de medição
15 Entrada de vapor
16 Entrada de vapor
17 Saída de condensado
18 Saída de condensado
19 Câmara de espuma
20 Bocal de misturador
21 Respiro aberto
22 Válvula de respiro
23 Dreno de teto flutuante (No costado)
24 Entrada de gás inerte
25 Descarga de P S V
26
27
28
29
OUTROS ACESSÓRIOS
ITEM QUANT. DIMENSÃO DESCRIÇÃO DESENHO REF. OBSERVAÇÕES REV
i 30 Escada helicoidal
31 Escada vertical
32 Ligação terra
33 Instrumento medição nível
34 Respiro automático (Teto flutuante)
35 Dreno emergência (Teto flutuante)
36 Escada articulada (Teto flutuante)
37 Dreno de teto flutuante
38 Guia anti-rotacional (Teto flutuante)
39 Misturador mecânico
40 Misturador de jato
41 Tubo com junta giratória
42 Passadiço
43 Corrimão no teto
44
45

FOLHA DE DADOS DE TANQUES


FOLHA DE

(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

1  
1  
PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K 7  

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