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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

Índice dos lembretes

1 – Análise de tensões em tubulações


1.1 - Documentos a serem gerados
1.2 - Premissas básicas adotadas
1.3 - Considerações preliminares anteriores ao cálculo
1.4 - Classificações das linhas quanto a sua importância
1.5 - Classificações das linhas quanto a sua solicitação
1.6 - Temperaturas e pressões a serem consideradas nos cálculos
1.7 - Critérios técnicos para desacoplamento de análises e criação do modelo de cálculo
1.8 - Particularidades na codificação dos sistemas dinâmicos
1.9 - Verificações adicionais (além das realizadas pelo programa de cálculo) necessárias para
aprovação da linha
1.10 - Casos de carga a serem considerados nas análises
1.11 - Considerações adicionais para análise das linhas assistidas por computador

2 - Critério de cargas em suportes especiais de tubulação e pipe-racks


2.1 - Documento a ser gerado
2.2 - Critérios técnicos básicos
2.3 - Critérios técnicos específicos para diagramas de “Pipe-Racks”
2.4 - Cargas provenientes de tubos sem análise de tensões assistida por computador
2.5 - Cargas provenientes de Tubos com análise de tensões assistida por computador
2.6 - Orientações para a Elaboração do Diagrama de Cargas

3 - Anexos
A – Exemplo para determinação do k e i para tubos cujo D/t > 100
B – Orientações Básicas para suportes de linhas ligadas a compressores alternativos
C – Extrato do ASME VIII – Divisão 2 para análise de tensões
D – Exemplos de Lista de linhas a serem analisadas por computador
E – Exemplo de Relatório de Análise de Flexibilidade.
F – Exemplo de Procedimento para elaboração de diagramas de carga para pipe-racks

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Análise de Tensões em Tubulações

1.1
Documentos a serem gerados
1.1.1 - Isométrico de cálculo
Principalmente o isométrico de cálculo é um modelo matemático gráfico. Uma das suas
funções é refletir os dados que foram utilizados na entrada de dados do programa de
cálculo de tubulação que foi utilizado. Assim, a função do isométrico de cálculo, além
de um modelo estrutural é representar graficamente todos os dados que foram adotados
neste cálculo. Desta forma, no isométrico de cálculo devem ser representados além das
indicações amostradas na memória, todos os suportes adotados, a rota das linhas, as
cotas dos diversos trechos, os números dos Nós, os acidentes como válvulas e outros
elementos rígidos, as elevações e os elementos especiais como Juntas. Quando
equipamentos forem incluídos na análise, estes devem ser representados com todas as
indicações de diâmetros, espessuras, cotas e engastes adotados da mesma forma que as
tubulações. Deve no máximo o isométrico ser dividido em quatro folhas, sendo que o
formato pode ser qualquer um desde que previsto pela ISO (A4 até A0).

Deve também o isométrico de cálculo contemplar além das informações básicas


descritas acima, o Nº das linhas e as respectivas continuações. Se esta continuação for
em outra análise deve este isométrico mostrar o Nº completo da análise desta
continuação, e o Nº do Nó da Análise de continuação.

O isométrico de cálculo é uma importante ferramenta da MC e deve ser considerado


como uma informação fundamental, portanto elaborado de forma legível.

Caso o isométrico não der condições para uma avaliação do cálculo como facilitador, a
análise será reprovada independente do seu conteúdo.

Em termos de cor, deve ser o isométrico de cálculo monocromático.

1.1.2 – Relatório de cálculo


O Relatório de cálculo tem como finalidade sumarizar premissas, considerações, e
conclusões, mostrando os resultados conseguidos. Deve contemplar os dados básicos do
modelo matemático considerado, deve mostrar também as verificações de esforços em
bocais de equipamentos se existirem, segundo seu código aplicável, apresentando as
conclusões e as recomendações para o projeto das linhas e dos suportes envolvidos,
bem como as cargas atuantes nos suportes. È fundamental que esteja contemplado os
documentos de referência utilizados como; Fluxogramas e Listas de Linhas donde
foram retirados os dados de processo, as Plantas de Tubulações donde foram retirados
os traçados das tubulações, as Especificações de Materiais donde foram retirados os
materiais, os desenhos dos equipamentos e outros documentos aplicáveis. Deve ser
utilizado o modelo anexo a ET.

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1.1.3 – Arquivos de dados do programa utilizado no cálculo


Deve ser emitido também o arquivo de dados que foram utilizados como entrada do
programa, tanto o arquivo de dados de geometria como o arquivo de casos de cargas
analisados.

1.2
Premissas básicas adotadas

1.2.1 – As tubulações devem ser projetadas de modo a terem suficiente flexibilidade de


forma a evitar tensões excessivas nos materiais e equipamentos. A flexibilidade deve
ser obtida através de mudanças de direção das tubulações, não sendo permitida a
utilização de juntas de expansão, ou a utilização de “Cold Spring” exceto nos pontos
indicados no projeto básico ou quando aprovadas pela PETROBRAS. As linhas pré-
analisadas pelo projeto básico devem também ser analisada pelo detalhamento e
qualquer modificação deve ser informada a PETROBRAS.

1.2.2 – A Análise de tensões quando assistida por computador deve utilizar os


programas Triflex ou Caesar II.

1.2.3 – As análises devem ser verificadas por um engenheiro de flexibilidade nível


sênior e esta verificação deve ser registrada.

1.2.4 – A pedido da Petrobras, qualquer linha ou sistema poderá vir a ter análise
computacional.

1.2.5 – Código Aplicável


As linhas devem obedecer aos códigos aplicáveis conforme sua posição na unidade
seguindo-se as recomendações da N-1673 – Última revisão.

1.3
Considerações preliminares anteriores ao cálculo

1.3.1 – No caso de tubos com relação D/t > 100 o fator de intensificação de tensões (i) e
o fator de flexibilidade (k) do ASME B31 devem ser avaliados por método de elementos
finitos, em programas como ANSYS, COSMOS ou similar, isto é fundamental. Ver
anexo A. Também as Selas e os “Trunnions” ligados ao tubo devem ser calculados
utilizando-se um programa de elementos finitos de placa.

1.3.2 – Transientes de temperatura elevada devem ser avaliados de acordo com


Apêndice V do ASME B31.3.

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1.3.3 – O “stress range reduction factor” (f) para serviço em temperatura elevada deve
ser definido de acordo com ASME Code Case N-253-9- Appendix B.

1.3.4 – O Uso da equação liberal deve ser aprovada pela Petrobras. Os cálculos, por
padrão, devem estar com a equação liberal inibida. Pode, em alguns casos, com
aprovação formal da Petrobras, ser autorizado o uso da equação liberal, mas deverá ser
discutido caso a caso.

1.4
Classificações das linhas quanto a sua importância

1.4.1 – Linhas Críticas


Linhas ou sistemas com condições de trabalho consideradas como severas conforme
definição a seguir que necessitam de análise computacional formal, através de um dos
programas autorizados pela PETROBRAS e com emissão formal de uma Memória de
cálculo para aprovação.

1.4.2 – Linhas Não Críticas


Linhas ou sistemas com condições de trabalho consideradas como de menor
importância, cuja análise formal fica a critério da Projetista, podendo ser utilizados
métodos computacionais ou aproximados, não sendo exigido nestes casos emissão da
Memória de cálculo formal.

1.4.3 – Linhas que devem ser consideradas como críticas


 Linhas conectadas a equipamentos rotativos (sucção e/ou descarga) tais como
bombas centrífugas, turbinas ou compressores
Tubulações com diâmetro nominal Ø3” ou maior.
 Linhas conectadas a equipamentos recíprocos (sucção e/ou descarga) de bombas
ou compressores alternativos
Tubulações com diâmetro nominal Ø 3” e maior.
 Linhas ligadas a equipamentos estáticos especiais tais como Trocadores de
placa.
Tubulações com diâmetro nominal 4” e maior.
 Linhas ligadas a equipamentos estáticos tais como vasos, torres, trocadores ou
tanques.
Tubulações com diâmetro nominal ≥ 4” e temperatura de análise ≥ 130ºC ou
menor que -30ºC.
 Linhas desconectadas de equipamentos (trechos de "pipe-rack" )
Linhas com 2” ≤ DN ≤ 6” com temperatura acima de 260º C.
Linhas DN > 6” e temperatura de projeto acima de 130ºC ou – 60ºC.

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Linhas submetidas a vácuo


Linhas com DN ≥ 24”
Linhas com t > D/6 ou P/SE > 0,385
Linhas com válvulas ou elementos com grande massa excêntrica
Linhas de FRP ou materiais frágeis com temperaturas de análise ≥ 80ºC
 Linhas de materiais especiais como inox duplex, cobre-níquel, alumínio e
outros com DN ≥ 4”
 Linhas conectadas a PSV´s ou PV´s e linhas de flare
Todas as linhas com DN ≥ 8” e P > 10 Kgf/cm².
 Linhas submetidas a excitações de fluido como “water-hammer” ou “steam-
hammer”, escoamento bifásicos/trifásicos, “slug-catch” ou ligadas às válvulas ou
equipamentos de operação rápida.
 Linhas com DN ≤ 2” e conectadas a linhas críticas até a 1ª ancoragem.

1.4.4 – Linhas que devem ser consideradas como Não Críticas


As demais linhas que não se enquadrem nos itens anteriores são classificadas como não
críticas e podem ser avaliadas por métodos aproximados, ou mesmo analisadas com
auxílio do computador, a critério da projetista, mas neste caso não há necessidade de
emissão da memória de cálculo.

1.5
Classificações das linhas quanto à sua solicitação

1.5.1 – Linhas Dinâmicas


Todos os sistemas classificados como dinâmicos enquadram-se como linhas críticas
devem ser analisados com assistência do computador e ter no mínimo uma análise
modal, a critério da Petrobras e serão compostas pelas seguintes linhas;
 Linhas ligadas a compressores ou bombas alternativas
 Linhas de flare
 Linhas ligadas a PSV´s ou PV´s
 Linhas submetidas a escoamentos bifásicos.
 Linhas conectadas a válvulas com operação rápida ou tipo de fechamento rápido
por falta de energia elétrica.
 Linhas com previsão de golpes de água ou vapor (water-hammer ou steam-
hammer)
 Linhas submetidas a choques de fluído.
 Linhas ligadas a elementos ou medidores que provoquem turbulências nas
circunvizinhanças da sua instalação.

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 Linhas conectadas a gasodutos, ou oleodutos com previsão de passagem de PIG.


 Linhas de entrada e saída de fornos

1.5.2 – Linhas Estáticas


As linhas que não se enquadrarem no item anterior são consideradas como estáticas,
devendo ou não ser analisadas conforme sua importância.

1.6
Temperaturas e pressões a serem consideradas nos cálculos

1.6.1 – Temperaturas e pressões para análise de tensões


Deve ser considerada a máxima condição de operação, contemplando as possíveis
ocorrências de aumento das condições de operação, até a abertura ou disparo de um
sistema de segurança. Na ausência deste valor deve ser adotada a condição de projeto.

1.6.2 – As Recomendações a seguir são relativas ao detalhamento das linhas com


temperatura de projeto menor que a temperatura de “steam-out”. Não pode em hipótese
nenhuma, a análise de flexibilidade ser, “não conforme”, com a Lista de Linhas.
 As linhas devem ser capazes de suportar a condição de steam-out sem serem
desconectadas de bocais ou sofrer qualquer outra modificação.
 Cuidados especiais devem ser tomados quando a linha incluir materiais que não
resistam à temperatura do vapor de limpeza, tais como válvulas esfera com sede
em materiais resilientes. Estes casos devem ser analisados individualmente.
 Para atender a condição de "steam-out" a flexibilidade necessária deve ser obtida
por meio de mudança de traçado. Qualquer outra solução deve ser autorizada
pela fiscalização.
 Linhas de classe “M” não podem nunca, necessitar abertura antes do "steam-
out".
 A temperatura a ser considerada em cálculos de flexibilidade para linhas
submetidas à limpeza com vapor deve ser (conforme N-1673):
 Vapor de baixa pressão
a) linhas não isoladas: 80 graus C x 0,5 kgf/cm2
b) linhas isoladas: 130 graus C x 0,5 kgf/cm2
 Vapor de média pressão
a) linhas não isoladas: 170 graus C x 2,5 kgf/cm2
b) linhas isoladas: 200 graus C x 2,5 kgf/cm2

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1.6.3 – Condições de emergência ou falha.


Nos sistemas em que sejam previstos condições de emergência ou falha podem ser
analisados no que se refere a solicitações primárias (efeitos da gravidade + pressão +
cargas permanentes) usando-se os recursos de acréscimo de tensão previsto no código
aplicável de 30% ou 20% conforme o caso. Com relação a tensões secundárias as
temperaturas ocasionais devem ser tratadas do mesmo modo que as condições de
projeto.

1.6.4 - Condições de cálculo para linhas frias sem isolamento sujeitas a insolação.
Nas linhas frias (com temperaturas de operação menor do que 60°C) e não isolada,
sujeita à insolação, deve ser considerada para efeito de cálculo a temperatura de 60ºC,
correspondente à temperatura do metal quando sujeito a insolação.

1.6.5 – As linhas de exaustão de turbinas devem ser calculadas prevendo-se uma


hipótese da turbina fora de carga que fará com que a linha esteja nas condições da
admissão, tanto quanto a pressão quanto a temperatura. (Ver item 1.10.9).

1.6.6 – No caso de análises cuja simultâneidade de equipamentos esteja presente deve-


se considerar as temperaturas conforme o trecho esteja aquecido pelo fluido, ou com
fluido parado, ou sem fluido.

1.6.7 – Sendo a temperatura do flúido “criogênica”, deve a temperatura ambiente ser


definida como 50ºC.

1.7
Critérios técnicos para desacoplamento de análises e criação do modelo de cálculo

1.7.1– Um ramal pode ser desprezado se localizado nas proximidades de uma


ancoragem do tubo tronco.

1.7.2 – Um tubo ou ramal pode ser desprezado se o momento de inércia da seção


transversal do tubo ramal for menor do que 1/10 do momento de inércia da seção do
tubo tronco.

1.7.3 – Um tubo ou um ramal pode ser desprezado se o diâmetro nominal do tubo ramal
for menor do que o diâmetro nominal do tubo tronco dividido por três

1.7.4 – Critério para desacoplamento de análises


A prática de analisar sistemas muitas vezes nos leva a dividir um sistema de tubulações
em diferentes análises, ou simplesmente precisa-se parar um cálculo em um
determinado ponto. Este procedimento traz uma série de vantagens tanto ao nível de

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custo como de otimização do trabalho. No entanto, esta divisão deve obedecer a certos
critérios, como a seguir:
1º - Deve-se se assegurar uma divisão perfeita prolongando-se um tubo até que se ache,
ou se preveja uma ancoragem, seja ela real, como bocais de equipamentos, muros de
concreto, ou seja ela uma ancoragem projetada como um suporte tipo ancoragem.
2º - Caso não seja possível achar ou projetar-se uma ancoragem prolongar este tubo ou
derivações até que sua influência seja desprezível para o sistema principal.
3º - Normalmente um substituto de uma ancoragem é um grupo de suportes que simule
esta ancoragem. Assim, deve-se prolongar a tubulação até que se ache dois suportes
para cada direção, ou uma restrição nas três direções mais um apoio + guia. Este técnica
é aceitável como um substituto de uma ancoragem.

1.7.5 – Critérios para simulação de suportes


Os suportes próximos a bocais de equipamentos, que forem colocados para proteção
destes equipamentos, principalmente as guias, devem ser codificadas considerando-se a
rigidez do suporte projetado. Isto significa utilizar no programa a rigidez padrão se o
projeto deste suporte for feito com peças rígidas, como por exemplo, braçadeiras com
struts conectado a uma estrutura rígida. Ou considerar a rigidez real do suporte no
cálculo, se o projeto deste suporte for do tipo feito por peças que não sejam rígidas,
como por exemplo, poste com guia de perfis ou chapas.
As guias e travas devem sempre ser codificadas com folga zero (Gap=0), independente
do seu projeto, isto é fundamental. Se num caso muito especial a utilização de folga no
cálculo for fundamental para aprovação de uma análise, o valor codificado como folga e
projetado no desenho deste suporte especial deve ter aprovação formal da Petrobras, e
sua liberação registrada em uma ata de reunião. Fica portanto proibido, o uso
indiscriminado de suportes com folgas no cálculo, seja esta folga de qualquer valor.
As travas que não forem apoiadas em estruturas rígidas, como por exemplo, travas em
pipe-racks, ou em vigas de concreto, deverão ter a rigidez real calculada e codificada
considerando-se a rigidez real de todos os componentes deste suporte.

1.7.6 – Coeficiente de atrito


A utilização do coeficiente de atrito na análise de tubulações assistidas por computador,
fica a critério da projetista, mas no caso abaixo deve ser sempre utilizado.
Quando a definição da suportação impuser desequilíbrios de braços adjacentes a
ancoragens ou em bocais de equipamentos, deve ser considerado nos cálculos o
coeficiente de atrito adequado, mas somente poderá ser utilizado no cálculo valor
diferente de 30% no coeficiente de atrito se aprovado e definido formalmente pela
Petrobras, estes casos normalmente se restringirão a locais imprescindíveis.
Aço x Aço = 0,30
Aço Inox x Teflon = 0,10
Roletes = 0,05
Outros itens deve ser definidos em acordo com a Petrobras.

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1.7.7 – Todas as linhas que conduzam hidrocarbonetos são sujeitas a limpeza com
vapor. Portanto estas linhas e os bocais dos equipamentos aos quais estão conectadas,
podem estar sujeitas à temperatura do vapor, nestes casos, um carregamento relativo a
limpeza com vapor e suas possíveis variações devem ser previstos na analise se
necessário.

1.7.8 – Linhas encamisadas com traço de vapor devem ser verificadas a hipótese da
linha principal estar vazia e a temperatura do metal do tubo que conduz o fluido
principal alcance à temperatura do vapor. Caso esta hipótese seja aplicável, incluir no
cálculo um caso de carga que contemple esta hipótese.

1.7.9 – Certificar-se que os pesos dos elementos especias como válvulas, filtros estão
considerados em conformidade com desenhos do fabricante escolhido. Certificar-se que
os atuadores estão inclusos no peso das válvulas, anexar ao relatório, se possível, uma
cópia do documento do fabricante aonde aparece o peso dos elementos que compoem a
peça especial. Se houverem excentricidades consideráveis nestas peças especiais, deve
ser modelado esta excentricidade.

1.7.10 – Critérios para simulação de bocais de equipamentos


Os bocais de equipamentos, que sejam de carcaças rígidas, principalmente as bombas,
turbinas, compressores e outros similares, devem ser codificados como ancoragens
rígidas. É aceitável a utilização de constantes elásticas em bocais de equipamentos
estáticos que sejam de membranas como Vasos, Torres, Permutadores, entre outros,
cuja determinação do valor da rigidez seja realizada por métodos convencionais e
reconhecida tecnicamente.

1.7.11 – Atenção especial deve ser dada as linhas no Limite de Bateria (LB´s) e as
conectadas em Linhas existentes (Tie-in´s). Nestes casos, devem-se adotar os mesmos
procedimentos descritos no item 1.7.1 até 1.7.3 em relação à linha de contratos
diferentes ou linhas existentes. Incluindo-se na análise as linhas de terceiros. Caso não
tenhamos o projeto da continuação por defasagens no tempo, deve-se prever uma
ancoragem próxima a extremidade final. É um erro básico deixar uma linha que
continuará futuramente, solta ou simplesmente apoiada.

1.7.12 – É preferível que os deslocamentos impostos pelos equipamentos às tubulações


sejam codificados como deslocamentos impostos nas ancoragens que simulam os
bocais. Incluir o equipamento no cálculo deve ser uma exceção restrita aos casos
necessários, e neste caso, estes trechos que simulam equipamentos devem ser
codificados como elementos com dimensões semelhantes aos mesmos e sempre
codificados como elemento rígido.

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1.8
Particularidades na codificação dos sistemas dinâmicos

1.8.1 – Todos os suportes devem ter atuação nos dois sentidos. É vedado o uso no
cálculo de suportes unidirecionais.

1.8.2 – Quando o sistema for considerado submetido a excitações dinâmicas, deve ser
realizada no mínimo uma análise modal.

– Não podemos considerar nos cálculos dinâmicos atrito dos suportes.

– Os padrões de suportes que forem aplicados em sistemas dinâmicos não devem


contemplar GAP´s, além da folga de montagem usual. E mesmo assim estes suportes
devem ter um elemento de alta resiliência (por exemplo borracha ou EPDM) entre o
suporte metálico e o tubo nas direções horizontais e verticais para amortecer as
vibrações dinâmicas.

– As linhas submetidas a choque de fluido, se houverem Loop´s no sistema, deve-se


cuidar para que no trecho mais afastado do Loop esteja travado na direção longitudinal
do tubo.

– Os “snubbers”, quando necessário, devem ser aprovados pela PETROBRAS.

– Os suportes na direção da gravidade devem atuar nos dois sentidos, tanto ao nível
de cálculo como na construção. Principalmente as linhas de flare e de bombas ou
compressores alternativos .

– Nos padrões de suportes para sistemas dinâmicos não devem conter GAP´s além
da folga de montagem. Estes suportes devem ter um elemento de alta resiliência (por
exemplo borracha ou EPDM) entre o suporte metálico e o tubo nas direções horizontais
e verticais

– Devem ser previstos nós intermediários em trechos retos de tubulações sujeitas a


análise dinâmica de forma que a distância máxima (L) entre nós seja menor ou igual ao
valor calculado pela equação abaixo:

L = 0,5 [ π / (2. f max) ] 0,5 (E.I / m) 0,25 (em unidades coerentes)

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Onde:
fmax = limite superior de freqüência até o qual as freqüências naturais devem ser
consideradas nos cálculos
f Max = 33 HZ
E = módulo de elasticidade ( N/m²);
I = momento de inércia (m4);
m = massa por unidade de comprimento (Kg / m);
L = vão máximo (m):

Para facilitar a utilização reduzimos os termos constantes e permitimos a entrada


direita com o peso unitário (W) através da fórmula:

L = 1,086 x (E.I / W) 0,25

Onde:
L em mm
E em N/mm²
I em mm4
W em N/mm

OBS.: Entre dois suportes consecutivos, deve haver no mínimo um ponto definido como
nó, mesmo que o vão entre os suportes não atinja a distância “L” definida pela fórmula
acima.
1.8.3 – Linhas ligadas a compressores alternativos deve-se seguir as recomendações
registradas no Anexo B.

1.9
Verificações adicionais (além das realizadas pelo programa de cálculo) necessárias para
aprovação da linha

1.9.1– Para suportes de mola variável a diferença entre a carga de instalação e a carga a
quente deve ser inferior a 20% da carga a quente.

1.9.2 – No caso de utilização de suportes de mola constante, deve ser utilizado no


projeto destes suportes sempre a opção pendural. A Utilização de suportes de mola
constante apoiado por baixo (Tipo F) deve ser evitado, sendo a sua utilização restrita ao
mínimo indispensável, mesmo assim só poderá ser aplicado com uma aprovação formal
da Petrobras e neste caso o flange da mola deverá ter uma estrutura por fora da mola

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que guie o flange nos dois sentidos e deverá ser aplicada nesta guia teflon de forma que
o atrito imposto pela expansão térmica do tubo seja minimizado.

1.9.3 – Também quando se utilizarem suportes de mola, sejam constantes, sejam


variáveis, o peso das peças que forem codificadas no cálculo, devem ser as mais reais
possíveis. Deve-se considerar também neste caso forças concentradas que simulem a
ação de tubulações de pequeno diâmetro. È fundamental neste caso, que todos os pesos
que estejam atuando na linha estejam previstos na codificação. È muito importante
também que todas as densidades de fluidos e de isolamentos e as espessuras codificadas
sejam exatas.

1.9.4 – As cargas de tubulações atuando nos bocais de equipamentos de caldeiraria


deverão ser aprovadas preferencialmente pelo fabricante do equipamento. O laudo
conclusivo desta análise de tensões deverá estar em anexo ao relatório inclusive a
verificação realizada pelo fabricante. Nos casos excepcionais em que o fabricante não
realize esta verificação, a mesma deverá ser realizada pela projetista, de acordo com o
Código de Projeto aplicável. Em nenhum caso pode o DF e a MC estarem não
conforme.

1.9.5 – As cargas atuantes em bocais de outros equipamentos que não caldeiraria,


devem ser aprovadas pelo fabricante do equipamento, ou se for acordado com a
Petrobras, pode ser utilizado a verificação destes esforços segundo o código aplicável.
De uma forma ou de outra, deverá estar anexo ao relatório à verificação dos esforços
atuantes. Em nenhum caso pode o DF e a MC estarem não conforme.

1.9.6 – Quando o programa de análise de tensões for o Caesar II, deve-se atentar para
uma particularidade deste programa, que trata de maneira muito particular restrições
com perda de apoio. Assim sendo, quando num suporte +Y aparecer carga zero para
condição de operação, ou se simulado como Y no cálculo, aparecer uma carga positiva
na tabela de restrições, devemos proceder da seguinte maneira:

1o ) apagar o suporte em questão


2o ) movê-lo de forma que a perda de apoio desapareça
3o ) alterar o arranjo acrescentando flexibilidade ao sistema.
4º ) reduzir o número de apoios de forma que se aumente a carga de
peso próprio sobre os que restaram.
5º ) Transformar o suporte em suporte de Mola.

1.9.7 – Verificar se existirão interferências entre linhas adjacentes quando o movimento


térmico acontecer. Verificar os deslocamentos relativos entre linhas, considerando que
as linhas adjacentes podem estar ligadas ou desligadas, prevendo uma folga mínima de
50 mm após as expansões.

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1.9.8 – Os suportes que forem projetados com patins devem ser projetados de forma que
tenham comprimento suficiente e não caiam do seu apoio após a expansão térmica.
Deve-se garantir também que as suas dimensões não produzam instabilidades quando
este suportes vier a se deslocar devido aos efeitos térmicos.

1.9.9 – Flechas devido ao peso próprio com a tubulação na condição a quente, devem
estar conforme norma PETROBRAS N-1673.

1.9.10 – A distância entre guias horizontais deve ser de tal que a força de compressão
resultante da expansão térmica não produza flambagem na tubulação. O comprimento
máximo de tubo apoiado livre sem guias, deve obedecer a este mesmo critério. Deve-se
verificar também as distâncias máximas entre restrições, que podem ser guias e/ou
travas, de forma que à distância entre estas restrições na direção horizontal sejam
menores do que o valor considerado para flambagem na condição acima.

1.9.11 – Linhas com diâmetro nominal maior ou igual a 24” independente de serem
suportadas por berços ou não, deve ser verificado a flambagem localizada na região dos
apoios ( efeito de ovalização ).

1.9.12 – Nas linhas de Flare pelo menos uma análise modal deve ser realizada e deve-se
providenciar meios de suportação de forma que a primeira freqüência natural do
sistema seja maior do que 2 Hz.

1.9.13 – Na análise dinâmica tipo modal para linhas conectadas a bombas ou


compressores alternativos, as freqüências naturais mínimas do sistema, não poderão ser
menor do que 1,25 vezes a 1ª freqüência induzida pelo compressor. Também se deve
evitar as ressonâncias nas faixas de freqüências induzidas com uma folga de mais ou
menos 10% . Ver anexo B.

1.9.14 – A realização dessa análise não impede que a PETROBRAS solicite para alguns
casos específicos, com parâmetros de cálculo pré-definidos por ela, outros modelos de
Análises Dinâmicas que a complementem, tais como: “spectral” ou “time-history”, que
será estudado caso a caso.

1.9.15 – As linhas de descarga de PSV´s devem contemplar no mínimo na sua análise


uma força reativa devido a abertura da válvula considerando-se a propagação desta
força até a primeira ancoragem pelo menos.

1.9.16 – Os suportes de mola variável tipo F devem ser aplicados com uma placa de
teflon colada ao flange da mola, apoiando uma placa de aço inox com dimensões
suficientes para permitir a expansão térmica, soldada a uma chapa ou perfil de aço
carbono do suporte que apóia o tubo. Este elemento de ligação da chapa de inox ao
tubo, deve ser projetado sem isolamento térmico e seu comprimento calculado de forma

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que a temperatura no ponto mais distante do contato com o tubo que conduz o fluido
seja menor do que 150° C.

1.10
Casos de carga a serem considerados nas análises

1.10.1 – Devem ser analisadas todas as opções de operação que forem previstas no
projeto, principalmente as incluídas no MD de processo. Deve-se atentar para trechos
operando com fluido e trechos vazios ou com fluido parado. Assim, devem-se observar
os equipamentos que ficam em “Stand-by “, por que neste caso teremos certamente
trechos de tubulações na temperatura ambiente, trechos de tubulação na temperatura do
fluido e trechos de tubulações em temperaturas intermediárias. È fundamental que todas
as opções de carregamento sejam verificadas, por que em termos de expansão térmica,
sempre as maiores diferenças de temperaturas provocam as piores tensões e os piores
esforços.

1.10.2 – O caso de teste hidrostático deve ser verificado isoladamente como um caso a
mais a ser verificado, em hipótese nenhuma devemos usar a água como fluido de
cálculo na tentativa de criar um caso de carga que seja a envoltória.

1.10.3 – Deve-se atentar para os “tie-in´s” e verificar se estes impõem um caso a mais e
assim sendo, deve-se prever nos casos de cargas analisados um caso adicional para
analisar este evento.

1.10.4 – Por vários motivos, na codificação deve-se a prever a densidade do fluido real
cuidando-se inclusive, para que os trechos vazios sejam assim codificados.

1.10.5 – É muito importante que a partida, as opções de operação, os casos de


emergência, e a parada do sistema em estudo, estejam contempladas pela análise das
linhas. Assim sendo, deve-se certificar que os casos de cargas codificados cubram todas
as hipóteses de trabalhos previstas para o sistema em questão. Normalmente este
sistema é composto; pelas linhas, e pelos equipamentos aos quais as linhas estão
conectadas.

1.10.6 – Com relação aos casos de carga a serem calculados, é importante que se
consulte a lista de linhas. Assim, deve-se constatar se a análise contemple no mínimo,
os casos de carga previstos nas listas de linhas. Assim por exemplo, é usual em linhas
de hidrocarbonetos, o caso de limpeza com vapor, ou limpeza química em outros casos.
Estes eventos devem ser verificados. Em alguns casos, existem eventos de emergência
que aparecem explícitos nas listas de linhas e que têm registrado inclusive a freqüência
conforme usualmente previsto nos códigos.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

1.10.7 – Em linhas ligadas a caldeiras, por exemplo, é usual analisar casos como a
seguir;
1º - Cura do refratário.
2º - Lavagem das linhas principais.
3º - Partida da caldeira.
4º - Operação normal nas condições de projeto.
5º - Emergências no sistema de vapor, por exemplo, “trip” de uma unidade provocando
“Steam-Hammer” no sistema, abertura de PSV´s.

1.10.8 - As Linhas ligadas a equipamentos, que sofrem sulfetação, (UHDS), não


podem receber “steam-out”, por que a água pode danificar o catalisador. É fundamental
que se entenda exatamente quais as linhas e quais trechos de linhas ficam em que
pressão x temperatura e aplicá-los corretamente. Também a aplicação do “steam – out”
em linhas próximas aos equipamentos e linhas com sulfetação devem ser aplicados
corretamente. Assim sendo, deve-se prever um caso de operação normal com dados de
projeto, um caso de sulfetação e um caso de “steam-out”. Não deve-se esquecer que as
linhas não operam separados dos equipamentos, assim sendo, é fundamenttal que se
entenda e aplique cada valor (Pressão x Temperatura) nos lugares adequados para cada
caso de carga.

1.10.9 – As descargas de turbina, deve-se prever um caso de carga adicional para


verificação da turbina fora de carga. Nesta hipótese, as condições da linha de exaustão
será igual a linha de admissão, num caso de carga específico.

1.10.10 – As linhas ligadas a bombas que operam com uma ou mais bombas em “stand-
by”, e com fluido com temperaturas próximo a temperatura de insolação, devem ser
analisadas considerando-se todas as alternativas possíveis. Segue um exemplo à ser
seguido:

Premissas básicas:

- Nos casos de inverno, os trechos que não operam foram considerados à temperatura de
5ºC.
- Nos casos de verão, os trechos que não operam foram considerados à temperatura de
60ºC.
- Os casos extras consistem na limpeza com vapor de toda a linha, e no teste
hidrostático com 1,5 vezes a pressão de projeto de cada linha.
- De acordo com a configuração de operação (bombas A/B/C operando /desligadas em
diferentes combinações), foram consideradas as pressões correspondentes no restante do
arranjo.
- Nos casos que incluem limpeza de vapor, apenas o trecho até as válvulas de bloqueio
foi considerado à temperatura de 80ºC.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

Casos de Análise:

Para maior organização dos cálculos e resultados, os casos de análise foram divididos
em INVERNO, VERÃO e EXTRAS, conforme tabela abaixo:

CASO DE
CASO DESCRIÇÃO ANÁLISE
Bombas A/B operando a 30ºC, bomba C parada a 5ºC e linha
1 INVERNO 1
até o Scraper operando a 30ºC
Bombas B/C operando a 30ºC, bomba A parada a 5ºC e linha
2 INVERNO 2
até o Scraper operando a 30ºC
Bombas A/C operando a 30ºC, bomba B parada a 5ºC e linha
3 INVERNO 3
até o Scraper operando a 30ºC
Bombas A/B operando a 30ºC, bomba C parada a 60ºC e linha
4 VERÃO 1
até o Scraper operando a 30ºC
Bombas B/C operando a 30ºC, bomba A parada a 60ºC e linha
5 VERÃO 2
até o Scraper operando a 30ºC
Bombas A/C operando a 30ºC, bomba B parada a 60ºC e linha
6 VERÃO 3
até o Scraper operando a 30ºC
Bomba A operando a 30ºC, bombas B/C paradas a 5ºC e linha
7 INVERNO 4
até scraper operando a 30ºC à pressão de 26kgf/cm²
Bomba B operando a 30ºC, bombas A/C paradas a 5ºC e linha
8 INVERNO 5
até scraper operando a 30ºC à pressão de 26kgf/cm²
Bomba C operando a 30ºC, bombas A/B paradas a 5ºC e linha
9 INVERNO 6
até scraper operando a 30ºC à pressão de 26kgf/cm²
Bomba A operando a 30ºC, bombas B/C paradas a 60ºC e
10 VERÃO 4
linha até scraper operando a 30ºC à pressão de 26kgf/cm²
Bomba B operando a 30ºC, bombas A/C paradas a 60ºC e
11 VERÃO 5
linha até scraper operando a 30ºC à pressão de 26kgf/cm²
Bomba C operando a 30ºC, bombas A/B paradas a 60ºC e
12 VERÃO 6
linha até scraper operando a 30ºC à pressão de 26kgf/cm²
Steam-out (limpeza) na bomba A, bombas B/C paradas a 5ºC
13 INVERNO 7
e linha até o Scraper parada a 5ºC
Steam-out (limpeza) na bomba B, bombas A/C paradas a 5ºC
14 INVERNO 8
e linha até o Scraper parada a 5ºC
Steam-out (limpeza) na bomba C, bombas A/B paradas a 5ºC
15 INVERNO 9
e linha até o Scraper parada a 5ºC
Steam-out (limpeza) na bomba A, bombas B/C paradas a 60ºC
16 VERÃO 7
e linha até o Scraper parada a 60ºC
Steam-out (limpeza) na bomba B, bombas A/C paradas a 60ºC
17 VERÃO 8
e linha até o Scraper parada a 60ºC
Steam-out (limpeza) na bomba C, bombas A/B paradas a 60ºC
18 VERÃO 9
e linha até o Scraper parada a 60ºC
Steam-out (limpeza) nas 3 bombas A/B/C e na linha até o
19 EXTRA 1
Scraper
Teste Hidrostático de todas as linhas a 1,5 vezes a pressão de
20 EXTRA 2
projeto das linhas envolvidas

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1.11
Considerações adicionais para análise das linhas assistidas por computador

1.11.1 – As variáveis de processo, Temperatura, Pressão e Densidade são “casadas” e


não devem-se separar. Utilizá-las sempre juntas num mesmo caso de carga, não se deve
usar estas variáveis em casos diferentes.

1.11.2 – Deve considerar que os deslocamentos térmicos dos bocais que forem
fornecidos por fabricantes e que estejam indicados nos DF´s sejam codificados
exatamente conforme o previsto neste DF.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2
Critério de cargas em suportes especiais de tubulação e Pipe-Racks

2.1
Documento a ser gerado

2.1.1 – Diagrama de Cargas em Suportes Especiais, Pipe-Racks ou Pipe-Ways.


Deve ser elaborado pelo grupo de tubulações uma memória de cálculo aonde sejam
representados todas as cargas que as tubulações fazem sobre os Suportes Especiais,
sobre “Pipe-Racks” ou sobre Pipe-Ways.
Independente da análise da tubulação ter sido assistida por um computador ou não,
todas as cargas proveniente das tubulações devem estar representadas neste documento.

2.2
Critérios técnicos básicos

2.2.1 – Todas as linhas devem estar com o carregamento representado neste diagrama.

2.2.2 – No caso das tubulações que foram analisadas com a assistência de um


computador, o carregamento que estiver representado neste diagrama deve ser o
proveniente do cálculo executado, sendo o coeficiente de atrito aplicado nas direções
livres igual a 30% ( quando este coeficiente não for incluído na entrada de dados do
programa ).

2.2.3 – Se a análise foi executada por método aproximado, o carregamento deve


obedecer aos critérios indicados na N-1673 e o vão máximo entre suportes definidos
conforme N-46.

2.2.4 – Deve sempre ser previsto um trecho livre para ampliação futura equivalente a
25% do vão total, sendo que neste trecho, devem ser previstos carregamentos baseado
na média dos diâmetros ocorrentes, espaçados conforme N-105, utilizando-se os
mesmos critérios que estão definidos abaixo. Caso em uma viga o trecho livre seja
maior do que 25% do vão total deve-se considerar este mesmo critério em todo o trecho
livre.

2.2.5 – O fator de simultaneidade previsto na N-1673 pode ser aplicado tanto para
cargas de atrito no sentido transversal do pórtico quanto no sentido longitudinal,
considerando-se em qualquer caso, sempre a quantidade de tubos conforme previsto na
N-1673.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.2.6 – Qualquer interpretação de envoltória deve ser feito pela Civil. A memória que
evidencia as cargas de tubulação deve ser utilizada como input no cálculo da estrutura e
ou fundações do Pipe-Rack.

2.3
Critérios técnicos específicos para diagramas de “Pipe-Racks”
2.3.1 – Pré – Requisitos Mínimos
 Plano transposição ou fluxo – planta da área do Pipe-Rack
 Diâmetros e espessuras das linhas.
 Materiais das tubulações definidos
 Pórticos de apoio e de ancoragem definidos
 Fluxogramas dos trechos lançados.

2.3.2 – Esquema de referência

Viga Transversal Principal


Viga Transversal Intermediária

Coluna

Viga Longitudinal

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2.4
Cargas provenientes de tubos sem análise de tensões assistida por computador

2.4.1 – Cargas nas vigas transversais principais

2.4.1.1 – Em trechos aonde existem um feixe de tubos semelhantes com diâmetro


nominal até 10” inclusive.

2.4.1.1.1 – Carga distribuída aplicada na direção vertical devido ao Peso Próprio de


Tubos + Isolamento + Fluidos.
 Aplicar uma carga distribuída vertical, no trecho aonde se apóia o feixe de tubos,
calculado com o equivalente ao peso de tubos com o diâmetro médio de
tubulações espaçadas conforme previsto na N-105 e com valores do peso do
tubo médio + isolamento + água, considerando-se que todas as tubulações estão
apoiadas somente nas vigas transversais principais.

2.4.1.1.2 – Carga distribuída aplicada na direção longitudinal devido ao atrito


proveniente das cargas de peso dos tubos ( 30%).
 Aplicar uma carga distribuída horizontal na direção longitudinal do Pipe-Rack,
no mesmo trecho previsto acima, no valor de 30% da carga distribuída calculada
do item 2.4.1.1.1 acima. Pode ser adotado neste caso, o fator de simultaneidade
conforme previsto na N-1673.

2.4.1.1.3 – Carga concentrada vertical devido ao Peso de Válvulas + Flanges +


Drenos + Vents + Acessórios, dos tubos que foram agrupados como carga distribuída no
item 2.4.1.1
 Aplicar uma carga concentrada vertical no meio deste mesmo trecho, calculada
com o equivalente a 20% do somatório da carga vertical distribuída, proveniente
da carga que foi prevista no item 2.4.1.1, para que seja considerado o peso de
válvulas, flanges, drenos, vents, acessórios e sobrecarga prevista na N-1673.

2.4.1.1.4 – Carga concentrada longitudinal devido ao atrito proveniente das cargas de


peso das válvulas, flanges, drenos, vents e outros acessórios ( 30 %).
 Aplicar uma carga concentrada horizontal na direção longitudinal do Pipe-Rack,
no mesmo ponto do item acima, calculada com 30% do valor da carga vertical
proveniente do item 2.4.1.1.3 acima. Pode ser adotado neste caso, o fator de
simultaneidade conforme previsto na N-1673.

2.4.1.1.5 – Cargas concentrada transversal devido ao efeito térmico nas guias e atrito
transversal dos tubos não guiados.
 Aplicar uma carga concentrada horizontal no meio do trecho na direção
transversal do Pipe-Rack, calculada com o equivalente a 30% para “Pipe-Racks”
ou 10% para “Pipe-Ways” do somatório de todas as cargas verticais aplicadas
neste trecho, considerando-se as cargas verticais provenientes dos itens 2.4.1.1.1
e 2.4.1.1.3, com o objetivo de simular as cargas térmicas das guias e atrito
transversal das linhas simplesmente apoiadas. Pode ser adotado neste caso, o
fator de simultaneidade conforme previsto na N-1673.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.4.1.2 – Em pontos com tubos não semelhantes, ou tubos que fogem ao diâmetro
médio cujas cargas não foram avaliadas com auxílio de um programa de cálculo
com diâmetro maior ou igual a 12”.

2.4.1.2.1 – Carga concentrada vertical devido ao Peso de Tubos + Isolamento + Água


+ Válvulas + Flanges + outros acessórios.
 Aplicar uma carga concentrada vertical no ponto aonde se apóia o tubo
dessemelhante, calculada caso a caso, considerando-se o peso do tubo +
isolamento + água + o peso de acessórios, flanges e válvulas, conforme previsto
no plano de transposição.

2.4.1.2.2 – Carga concentrada longitudinal devido ao Atrito ( 30%).


 Aplicar uma carga concentrada horizontal na direção longitudinal do Pipe-Rack,
calculada com 30% da carga vertical aplicada no item acima. Pode ser adotado
neste caso, o fator de simultaneidade conforme previsto na N-1673.

2.4.1.2.3 – Carga concentrada transversal devido ao efeito térmico nas guias ou atrito
de tubos não guiados.
 Aplicar uma carga concentrada horizontal na direção transversal do Pipe-Rack,
calculada com 30% para “Pipe-Racks” ou 10% para “Pipe-Ways” da carga
vertical aplicada no item 2.4.1.2.1. Pode ser adotado neste caso, o fator de
simultaneidade conforme previsto na N-1673.

2.4.2 – Cargas nas vigas transversais intermediárias

2.4.2.1 – Aplicar as mesmas premissas do item 2.4.1 considerando-se que os tubos com
diâmetro nominal menor ou igual a 10” estão apoiados nas vigas transversais e
principais e intermediárias.

2.4.3 – Cargas nas vigas longitudinais

2.4.3.1 – Nas vigas longitudinais aonde não forem previstas cargas significativas
proveniente de tubulações que se apóiem nestas vigas, deve ser previsto um
carregamento mínimo, conforme a seguir:

2.4.3.1.1 – Carga do peso de tubos apoiados nas vigas longitudinais – (Direção Vertical)
 Aplicar uma carga concentrada vertical no meio da viga, calculada com o
equivalente a 20% do somatório de todas as cargas verticais aplicadas na viga
transversal principal mais próxima.

2.4.3.1.2 – Carga de Atrito ( 30%) – (Direção Transversal e Longitudinal)


 Aplicar uma carga concentrada horizontal na direção transversal e Longitudinal
do Pipe-Rack, calculada com 30% da carga vertical aplicada no item acima.

2.4.3.2 – As vigas longitudinais que estejam interligadas a derivações de um Pipe-Rack,


devem ser consideradas de forma que os diagramas de cargas nestas vigas obedeçam
aos mesmos critérios definidos no item relativo a vigas transversais principais.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.4.4 – Definição dos Pórticos de Ancoragem

2.4.4.1 – Em pórticos aonde as cargas térmicas atuarem em ancoragens ou travas, e que


sejam significativamente maiores do que as cargas de atrito devem ser previsto
adicionalmente uma carga longitudinal devido ao efeito térmico no diagrama de cargas
para estes pórticos que aqui denominamos Pórticos de Ancoragem. Nestes Pórticos as
tubulações deverão estar preferencialmente travadas ou ancoradas. Assim sendo, as
cargas térmicas devem ser adicionadas às outras cargas já definidas anteriormente.

2.4.4.2 – Deve ser avaliado se existem braços desequilibrados significativos dos dois
lados de uma determinada ancoragem. Em caso positivo, a carga de atrito considerada
nesta trava ou ancoragem no pórtico de ancoragem, deve levar em consideração este
desequilíbrio.

2.4.5 – Determinação das Cargas Térmicas em Travas ou Ancoragens por métodos


aproximados.

Nos Pórticos que forem definidos como pórticos de ancoragem, as cargas térmicas
atuantes nas travas ou ancoragens das tubulações devem ser definidas observando-se os
critérios abaixo:

2.4.5.1 – As cargas térmicas podem ser definidas por métodos aproximados, devendo
ser aplicados somente em tubulações com diâmetros menores do que 12” e com de
temperaturas de projeto menores ou igual a 200ºC. Vale considerar, entretanto, que
para estes casos, as definições das cargas devido à expansão térmica foram feitas com o
auxílio de um programa de computador. É normal que apresentem valores menores do
que as definidas por métodos aproximados e isto podem ser significativas na estrutura
final.

2.4.5.2 – É aceitável no caso de linhas com diâmetros até 10” inclusive e com
temperatura de projeto menor do que 200º C, que as cargas térmicas sejam definidas
para efeito deste carregamento através de um coeficiente semelhante ao de atrito, que
substitua esta carga térmica no valor aqui sugerido de 30% da carga vertical.

2.5
Cargas provenientes de Tubos com análise de tensões assistida por computador

2.5.1 – Quando um tubo tiver suas cargas definidas com auxílio de um programa de
computador, para efeito do diagrama, devem-se retirar as cargas do output do programa.
Podendo-se incluir o fator de simultaneidade conforme N-1673 para as direções livres
aonde se considere o atrito.

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2.6
Orientações para a Elaboração do Diagrama de Cargas

2.6.1 – Objetivos
Este diagrama tem como objetivo a definição das cargas provenientes de tubulações em
Pórticos ou vigas de “Pipe-Racks”, a serem adotados pela Civil, de forma que
possibilite a elaboração do projeto das estruturas e/ou fundações antes do detalhamento
final das tubulações, conforme as cargas definidas nos itens anteriores provenientes do:
 Peso das Tubulações;
 Forças de Atrito;
 Forças Térmicas.
 Forças Dinâmicas

2.6.2 – Definições Fundamentais


É Importante que tenhamos definido neste diagrama os seguintes itens básicos;
 Largura do “PIPE-RACK”;
 Número de níveis;
 Elevações dos níveis;
 Rotas das bandejas da Elétrica e Automação;
 Vão entre pilares (modulação);
 Secção transversal do “PIPE RACK” nos trechos mais carregados.

2.6.3 – Considerações importantes na elaboração do diagrama

2.6.3.1 – Após a obtenção dos dados fundamentais acima, deve-se considerar também
os seguintes itens na definição dos pórticos de ancoragem:
 As dilatações máximas nas extremidades dos tubos devem ser compatíveis com
a folga definida na distância entre tubos, prevista na N-105.
 Otimização na locação dos pórticos de ancoragem, situando-os próximos às
derivações de “PIPE RACK” (“PIPE RACK’s” secundários), considerando-se o
mesmo critério de expansão térmica acima.
 Minimização na quantidade de pórticos de ancoragem, utilizando toda
capacidade de absorção de dilatações das tubulações.

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2.6.3.2 – De posse da configuração do “PIPE-RACK” e dos possíveis pórticos de


ancoragem, deve-se determinar os esforços segundo critérios definidos nos itens 2.6.1 a
2.6.3 acima, considerando-se os seguintes itens:
 A passagem das informações para Civil deverá sempre ser feita formalmente e
se possível, através de um memorial de cálculo emitido oficialmente.
 As cargas de vento serão sempre calculadas pela Civil e para isso, a Tubulação
deve informar o maior diâmetro existente em cada nível e no diagrama em algum
ponto destacado deve aparecer esta informação.
 A forma de apresentação das cargas deverá ser conforme os modelos representados
a seguir.

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.6.4 – Exemplo do Diagrama de Cargas – Planta Chave

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.6.5 - Exemplo do Diagrama de Cargas dos Pórticos Principais de Apoio

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.6.6 - Exemplo do Diagrama de Cargas dos Pórticos de Ancoragem

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.6.7 - Exemplo do Diagrama de Cargas das Vigas Intermediárias

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Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

2.6.8 - Exemplo do Diagrama de Cargas das Vigas Longitudinais

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ANEXO A
Exemplo para determinação do k e i para tubos cujo D/t>100

30 de 35
O
MEMÓRIA DE CÁLCULO N MC-5230.00-5412-200-IEV-003 REV. A
ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 15 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd

1-4. – VERIFICAÇÕES BÁSICAS PARA USO NO ESTUDO

1-4.1 RELATÓRIO DA DETERMINAÇÃO PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS DOS


FATORES DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES (i) E DE FLEXIBILIDADE (K), PARA A
CURVA DE GOMOS Ø54”

Neste relatório serão apresentados os resultados parciais das simulações efetuadas no


software Ansys (estrutural) para o modelo de curva gomada φ54” , conforme descrita na Figura 1
abaixo.

Figura 1 – Curva gomada 54” (vista em elevação)

A Figura 2 apresenta o modelo de elementos finitos utilizado nas simulações. O mesmo é


constituído de 972 elementos retangulares conectados por 985 nós que totalizam 5910
graus de liberdade.

O Modelo foi engastado em um dos extremos, como mostram as setas amarelas e azuis na
Figura 2. Ao outro extremo foi aplicada à carga correspondente ao fator de amplificação de
tensões analisado.
O
MEMÓRIA DE CÁLCULO N MC-5230.00-5412-200-IEV-003 REV. A
ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 16 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd

Figura 2 – Modelo de Elementos Finitos (vista isométrica)

As propriedades mecânicas do material da curva gomada foram as seguintes:

Modulo de Elasticidade (E) = 29500 ksi = 2,03395×105 N/mm2


Coeficiente de Poisson = 0,30
Tensão de Escoamento (σy) = 35000 psi = 241,32 N/mm2
Tensão de ruptura (σr) = 60000 psi = 413,69 N/mm2
Inércia do Tubo (I) = 1,022×1010 mm4

Foi adicionada uma tampa de rigidez 100 vezes maior que a do tubo analisado com a finalidade
de aplicar a carga diretamente sobre o nó central da área circular desta tampa (na cor roxa na
figura 2), e por intermédio da aplicação de momentos a estrutura manterá a simetria sem restringir
o livre deslocamento e deformação da mesma, obter as deformações; tensões e relações
equivalentes a cada um dos momentos aplicados.

As unidades utilizadas no modelo, foi Newton e milímetros (N, mm) para facilitar a leitura final
das tensões e deslocamentos.
O
MEMÓRIA DE CÁLCULO N MC-5230.00-5412-200-IEV-003 REV. A
ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 17 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd

RESULTADOS

Cálculo do Fator de intensificação de Tensões no plano (SEM corrosão)

Neste caso foi aplicado um momento sobre o extremo livre da curva, aumentando o mesmo
gradativamente, até superar a rigidez e deformação máxima da estrutura, com a finalidade de
traçar uma curva e determinar o momento último a que esta possa ser submetida.

O momento no plano da curva corresponde ao momento Mi indicado na figura 3, o qual


tende a flexionar longitudinalmente a curva ao longo de seu eixo.

Figura 3 – Condições de contorno (vista em elevação)

Os resultados obtidos para as deformações e tensões equivalentes (Von-Mises) no eixo


médio dos elementos estão apresentados na Gráfica 1 e na Tabela 1

Tabela 1 – Resultados de Tensões e deformações máximas


de Von-Mises no eixo médio dos elementos.

Momento Deformação max. Tensão max. Relação


Mi εeqv σeqv εeqv/(σy/E)
(mm.N) (adim.) (N/mm2)
5,00E+08 7,490E-04 117,257 0,641780765
7,80E+08 1,169E-03 182,921 1,001657829
9,00E+08 1,349E-03 211,062 1,155890856
1,00E+09 1,499E-03 234,514 1,284418379
1,10E+09 1,649E-03 257,965 1,412945902
O
MEMÓRIA DE CÁLCULO N MC-5230.00-5412-200-IEV-003 REV. A
ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 18 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd
Gráfico 1 - Relação entre Momento máximo e Rigidez extrema da curva.

1,20E+09

1,00E+09

8,00E+08
Mi (mm.N)

6,00E+08

4,00E+08

2,00E+08

0,00E+00
0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
Def/(Sy.E)

A Figura 4 mostra a distribuição de tensões equivalentes de Von-Mises em N/mm2 sobre a


espessura média do material no momento em que a curva alcança sua rigidez máxima. Nesta
figura pode-se notar que a tensão máxima, se dá nos anéis 2 e 4.

Figura 4 – tensão equivalente de Von-Mises na espessura média.


O
MEMÓRIA DE CÁLCULO N MC-5230.00-5412-200-IEV-003 REV. A
ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 19 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd
Considerando que o momento permissível (Mperm) na espessura média, baseado no limite
da tensão de escoamento σy do material, e dado por:

ıy I 241,32 1,022 × 10 10
M perm = = = 3 ,6234 × 10 9 mm N
Rm 680 ,6

onde “I”, corresponde ao momento de inércia em mm4 da seção do tubo e Rm ao seu


raio médio em mm.

Retirando do Gráfico 1 ou Tabela 1 o momento Mi, para o qual a relação εeqv/(σy/E) é igual a
um, e dividindo o momento permissível Mperm por este valor teremos o fator de amplificação de
tensões “ii” no plano como segue:

M perm
ii = ≅ 4,65
Mi
O
MEMÓRIA DE CÁLCULO N MC-5230.00-5412-200-IEV-003 REV. A
ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 20 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd

Cálculo do Fator de intensificação de Tensões fora do plano (SEM corrosão)

Neste caso foi aplicado um momento sobre o extremo livre da curva, aumentando o mesmo
gradativamente, até superar a rigidez e deformação máxima da estrutura, com a finalidade de
traçar uma curva e determinar o momento último a que esta possa ser submetida.
O momento fora do plano da curva corresponde ao momento Mo indicado na figura 3, o
qual tende a flexionar transversalmente a curva (transversal ao seu eixo médio).

Os resultados obtidos para as deformações e tensões equivalentes (Von-Mises) no eixo


médio dos elementos estão apresentados na Gráfica 2 e na Tabela 2.

Tabela 2 – Resultados de Tensões e deformações máximas


de Von-Mises no eixo médio dos elementos.

Momento Deformação max. Tensão max. Relação


Mo εeqv σeqv εeqv/(σy/E)
(mm.N) (adim.) (N/mm2)
7,0000E+08 7,470E-04 116,883 0,64007
8,0000E+08 8,540E-04 133,581 0,73175
9,0000E+08 9,600E-04 150,279 0,82258
1,0000E+09 1,067E-03 166,976 0,91426
1,0960E+09 1,170E-03 257,965 1,00251
1,1000E+09 1,174E-03 257,965 1,00594

Gráfico 2. Relação entre Momento máximo e Rigidez extrema da curva

1,2000E+09

1,0000E+09

8,0000E+08
Mo (mm.N)

6,0000E+08

4,0000E+08

2,0000E+08

0,0000E+00
0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1
Def/(Sy/E)
O
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TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd
A Figura 5 mostra a distribuição de tensões equivalentes de Von-Mises em N/mm2 sobre a
espessura média do material no momento em que a curva alcança sua rigidez máxima. Nesta
figura pode-se notar que a tensão máxima se dá nas bordas do anel 5, onde foi transmitida a
carga.

Figura 5 – tensão equivalente de Von-Mises na espessura média.

Considerando que o momento permissível (Mperm) na espessura média, baseado no limite


da tensão de escoamento σy do material, e dado por:

ıy I 241,32 1,022 × 10 10
M perm = = = 3 ,6234 × 10 9 mm N
Rm 680 ,6

onde “I”, corresponde ao momento de inércia em mm4 da seção do tubo e Rm ao seu raio
médio em mm.

Retirando do Gráfico 2 ou Tabela 2 o momento Mo, para o qual a relação εeqv/(σyE) é igual a
um, e dividindo o momento permissível Mperm por este valor teremos o fator de amplificação de
tensões “io” fora do plano como segue:

M perm
io = ≅ 3,31
Mo
O
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ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 22 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd

Cálculo do Fator de Flexibilidade no plano da Curva (SEM corrosão)

Neste caso foi aplicado um momento sobre o extremo livre da curva, de forma gradativa até
que fosse superada a rotação de um radiano (θ = 1 rad.), objetivando traçar uma curva e determinar
o momento necessário para esta deformação.

Correspondendo este momento “M” ao indicado na figura 6, o qual tende a flexionar


longitudinalmente a curva ao longo de seu eixo.

Figura 6 – Condições de contorno (vista em elevação)

Os resultados obtidos para as rotações (θ) e comprimentos equivalentes (Leqv) em função


dos momentos aplicados (M), estão apresentados no Gráfico 3 e na Tabela 3.

Tabela 3 – Resultados das rotações e comprimentos equivalentes.

Momento Rotação em Z Compr. Equiv.


M θ Leqv = 2θEI/M
(mm.N) (rad.) (mm)
5,00000E+10 0,32014 27060,87
1,50000E+11 0,96041 27060,58
1,58185E+11 1,00000 27060,29
1,60000E+11 1,02440 27059,60
O
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SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 23 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd
Gráfico 3. Relação entre Momento máximo e Rigidez extrema da curva

1,8000E+11

1,6000E+11

1,4000E+11

1,2000E+11
M (mm.N)

1,0000E+11

8,0000E+10

6,0000E+10

4,0000E+10

2,0000E+10

0,0000E+00
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Rotação (rad)

Considerando que o momento necessário para provocar a mesma rotação num trecho reto
de tubo com a mesma seção da curva gomada (Mreto), as mesmas propriedades do material e o
comprimento da curva, teremos que:

O comprimento da curva;

L curva = R c = 2060 mm
e considerando que;

M ⋅ Leqv K i ⋅ M reto ⋅ Lcurva


θ= =
2⋅E⋅I 2⋅E⋅I

onde Ki = Fator de Flexibilidade da curva no plano

Considerando que M = Mreto teremos que a expressão que nos dará o “Fator de
Flexibilidade Ki”, será:

L eqv
Ki = ≅ 13,136
L curva
O
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ÁREA: FOLHA:
SISTEMA DE TOCHA (U-4180) 24 de 170
TÍTULO:
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE FLEXIBILIDADE
LINHA Nº IEV-54”-HC-4180-033-Bd

1-4.2 – CALCULO DA CARGA DE VENTO SOBRE O TUBO Ø 54”

- NORMA ABNT NB-599 / NBR-6123

1-4.2.1 - CONSIDERAÇÕES:

• Velocidade básica do vento (VO) = 35 m/s

• Fator topográfico (SI) = 1.0

• Fator estático (S3) = 1.0


P
§ Z ·
• Fator de rugosidade X dimensões da peça (S2) = b . Fr . ¨ ¸
© 10 ¹
• Z ≅ 12 , 5 m Ÿ S 2 ≅ 0 , 9714

0 . 10
§ 12 , 5 ·
• S 2 = 1 . 0 , 95 . ¨ ¸ = 0 , 9714
© 10 ¹

1-4.2.2 - DETERMINAÇÃO DAS CARGAS ESTÁTICAS DEVIDO AO VENTO:

• Velocidade característica do vento (VK) = VO.S1.S2.S3

VK = 35 x 1 x 0,9714 x∴1 VK = 34,00 m/s

• Pressão dinâmica do vento à velocidade “VK”

q = 0 , 613 . V k ∴ q = 0 , 613 x ( 34 , 00 ) 2 = 708 , 63 N / m 2


2

1-4.2.3 – COEFICIENTE DE ARRASTO (Ca) PARA TUBULAÇÃO Ø 54” SEM ISOLAMENTO

L i = 54 " = 1, 372 m

h ≅ 100 m Re = 70000 x 34 x 1,372 = 3 , 2654 x 10 6

h 100 Re > 2 , 3 x 10 6 Ÿ Ca = 0 ,8
= ≅ 72 ,89 ( adotar ∞ ( INFINITO ))
Li 1, 372
Tabela 13 − NBR 6123 / 1988 Ÿ Ca = 0 ,8

1-4.2.4 – CARGA DE ARRASTO NA DIREÇÃO DO VENTO, SOBRE O TUBO Ø54” SEM


ISOLAMENTO
Fa / m = Ca . q . d

Fa / m = 0 ,8 x 708 ,63 N / m 2 x 1 ,372 m

Fa = 775 ,80 ( N / m ) = 79 ,05 ( Kg / m ) = 4 ,42 ( lb / in ) = 7 ,758 ( N / cm )


Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

ANEXO B
Orientações Básicas para suportes de linhas ligadas a compressores alternativos

31 de 35
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

Anexo B

1de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

Filosofia Primária

1º - Falhas em tubulações devido a fadiga provocada por vibrações,


constituem uma grande ameaça para a segurança e confiabilidade
dos sistemas de compressores de gás.

2º - Cuidados extras deve ser tomado no layout de um sistema


de tubulações, de forma a se incluir no projeto, efeitos de vibração,
bem como efeitos da pressão, do peso próprio, abalos sísmicos e
análise da expansão térmica.

3º - É dado neste resumo uma orientação para projeto


das tubulações conectadas a compressores alternativos.

4º - Para um projeto seguro e confiável de sistemas de


tubulações livre de vibrações excessivas, os vãos individuais
das tubulações e seus componentes não devem ser mecanicamente
ressonantes com as forças de excitação do compressor.

5º - Além disso, todas as curvas desnecessárias devem ser


eliminadas, uma vez que fornecem um ponto de forte ressonância
entre as forças de pulsação da excitação do compressor e da
tubulação. Quando curvas forem necessárias, utilize o maior
ângulo fechado possível (por exemplo, o uso de 45 graus ao
invés de curvas de 90 graus), deve-se também colocar
braçadeiras tão perto quanto possível das curvas,
lembrando-se que deve-se permitir a expansão térmica.

6º - Ao se instalar uma ou mais braçadeiras próximo a curvas,


o projeto destas tubulação se torna mais fácil (Vão a Vão).
Fica fácil a decisão do espaçamento máximo admissível, e o
tratamento vão a vão, pode ser adotado como se fosse um único
vão reto de tubulação.

7º - As tubulação devem ter restrições próximas a todas as mudanças


diâmetro da tubulação e de grandes massas concentradas, como válvulas
de bloqueios e ou válvulas de controle.

8º - Outro problema de falha que é comum em sistemas de tubulação


é causado por tubulações de pequeno diâmetro, conexões auxiliares,
tais como, vents, drenos, conexões de pressão, etc ...

9º - Historicamente, o projeto de massas concentradas


é tal que as válvulas relativamente grande e as
massas concentradas são suportadas, muitas vezes
nos flanges por postes ou vigas em balanço. Isso resulta
em sistemas com grandes fatores de amplificação e freqüências
naturais próximo as forças de excitação impostas. A solução
para este tipo de problema de vibração é projetar o suporte
de tal forma que a massa concentrada suportada a partir do
flange da válvula possa ser efetivamente ligado ao ponto de
ancoragem, eliminando assim todos os movimentos relativos.

2de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

10º - É desejável que todos os componentes tenham


freqüências mecânicas bem longe das freqüências
significativas da pulsação impostas, de modo que
a ressonância não ocorra.

11º - Mesmo quando os níveis de vibração são baixos,


níveis inaceitáveis de vibração podem ocorrer, se o traçado
das tubulações e/ou a rota traçada, não permitirem
suportes nos locais adequados, ou até mesmo se a rigidez
estrutural dos suportes sejam insuficientes.

12º - Com base nessas considerações, mudanças nas tubulações


e nos suportes de fixação podem ser recomendados com base nos
resultados da pesquisa de vibração (frequencia natural)
Além das conclusões das análises mecânicas, orientações
são fornecidas para fixação mecânica das tubulações.

Orientações

1. Elimine tantas curvas quanto possível. (Utilize o mínimo possível de curvas).

2. Adicione restrições no tubo o mais próximo possível de cada lado das curvas
( Considerar a expansão térmica).

3. As Braçadeiras e os suportes devem ter rigidez suficiente para conter as forças


dinâmicas da tubulação em limites aceitáveis.

4. As forças de excitação no sistema deve ser determinada utilizando as mais modernas técnicas
de computação de dados, considerando-se o modelo o mais próximo possível da realidade.

5. Adicionar restrições, no tubo, próximos a massas pesadas e descontinuidades das tubulações.

6. Vents, drenos, derivações de pequeno diâmetro e tubos para instrumentos devem ser projetados
de modo a que estas massas possam ser fixadas por braçadeiras à tubulação principal para que sejam
eliminadas vibrações relativas.

7. A freqüência mecânica natural de cada vão da tubulação entre suportes, e dos componentes das
tubulações não devem ser ressonantes com qualquer uma das frequências de excitação principais.

8. Se possível, em compressores recíprocos, as tubulações conectadas ao compressor, devem ter a


freqüência mecânica natural da tubulação pelo menos, duas vezes maior, do que a maior frequência de
pulsação do componente a conectado.

9. Não use bocas de lobo sem reforço nas derivações.

10. Sempre que possível, não use acessórios de tubulação que transfiram cargas dinâmicas
diretamente para a garrafa ou bocais do compressor.

11. Não utilize suportes soldados diretamente a elementos do compressor.

12. Não use conexões de roscadas.


3de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

13. Mantenha velocidades de fluxo mais baixo possível e no regulador de pressão e deixe a pressão
no sistemas de válvulas o mais baixo possível.

14. Mantenha suficiente pressão estática em sistemas com válvulas reguladoras de líquidos
para que seja evitado pulsações em regiões de baixa pressão.

15. Utilizar braçadeiras e calços em cada extremidade inferior das garrafas e embaixo do cilindro dos
compressor para aumentar o amortecimento e resistência às forças dinâmicas ao longo do eixo garrafa.
As braçadeiras e calços devem ser apertados após a unidade atinja temperaturas de operação
para evitar tensões térmicas.

4de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

Vão máximo recomendado

5de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

Detalhes Típicos dos suportes recomendados

6de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

7de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

8de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

Cálculo das forças de vibração aproximadas

9de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

1º Exemplo de suportação das tubulações de sucção do 1º Estágio

10de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

Isométrico resolvido cuja freqüência natural é de:

Mode Number: 1, Frequency: 17.163215 Hz

11de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

2º Exemplo de suportação das tubulações entre 1º estágio e o trocador

12de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

3º Exemplo de suportação das tubulações depois do 1º estágio do trocador

13de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

4º Exemplo de suportação das tubulações de descarga do 2º Estágio

14de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

15de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

16de17
Dicas para projeto de tubulações ligadas a compressores alternativos

17de17
Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

ANEXO C
Extrato do ASME VIII – Divisão 2 para análise de tensões

32 de 35
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

ANEXO C

1de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

Tensões conforme Asme VIII Divisão 2

2de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

3de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

4de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

5de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato
Tensões conforme manual do Caesar II

6de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

7de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

8de9
Tensões em membranas ASME VIII Divisão 2 - Extrato

9de9
Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

ANEXO D
Exemplos de Lista de Linhas a serem analisadas por computador

33 de 35
Número do Documento Petrobras : PAG. :
Logotipo 2 of 8
Número do Documento da Contratada: DATA :

Título :
Logotipo Area : Projeto: REV.

Análise de Tensões Rev. IDENTIFICAÇÃO Caso de Caracteristicas do Fluido Locação Cargas Verif. Locação CAESAR II ANÁLISE DE TENSÕES Obs.
Número do Relatório Diâmetro Fluido Espec. Linha Analista Carga Temp. Press. de p/ Cargas de Clips Nome do RELATÓRIO NÚMERO
O
Nominal Tub. Número Consid. C kPa Suportes Estrut. Equip. em Equip. Arquivo Elet. INTERFACE
MC-3010.00-1223-200-XXX-050 A01 12" F B10H 0023 JFVP 1 110 750 Sim Sim Sim N/A XX1BFXX HOLD Exemplo
12" F B10H 0018 110 750 Sim Sim Sim N/A
18"/20" F B10H 0008 110 750 Sim Sim Sim N/A

MC-3010.00-1223-200-XXX-052 A01 8" P B10H 0917 JFVP 1 110 1730 Sim Sim N/A N/A XX1BFXX HOLD Exemplo
8" P B10H 0903 110 1730 Sim Sim N/A N/A
8" P B10H 0937 110 1730 Sim Sim N/A N/A
8" P B10H 0951 110 1730 Sim Sim N/A N/A
8" P B10H 0950 110 1730 Sim Sim N/A N/A

MC-3010.00-1223-200-XXX-066 A01 6" P B10H 0150 JFVP 1 110 1730 Sim Sim API-610 N XX1BFXX HOLD Exemplo
6" P B10H 0149 110 1730 Sim Sim API-610 N
4" P B10H 0627 110 1730 Sim Sim API-610 N
4" P B10H 0628 110 1730 Sim Sim API-610 N
4" P B10H 0120 110 1730 Sim Sim API-610 N

Legenda:
1 -Operação Normal
2 - Emergência
3 - Peso Próprio
N/A - NOT APPLICABLE
Número do documento Petrobras : PAG. :
Logotipo 4 of 8
Número do documento da Contratada : DATA :

Título:
Logotipo Área: Projeto: REV.

Análise de Tensões Rev. IDENTIFICAÇÃO Caso de Caracteristicas do Fluido Locação Cargas Verif. Locação CAESAR II ANÁLISE DE TENSÕES Obs.
Número de Relatório Diâmetro Fluido Espec. Linha Analista Carga Temp. Press. de p/ Cargas de Clips Nome do RELATÓRIO NÚMERO
O
Nominal Tub. Número Consid. C kPa Suportes Estrut. Equip. em Equip. Arquivo Elet. INTERFACE
Não Requerido -- 1/2" CNI B3 0002 JFVP N/A 55 1545 P Campo N/A Sim N/A N/A N/A Equip.
Não Requerido -- 1/2" CNI B3 0134 JFVP N/A 55 1545 P Campo N/A N/A N/A N/A N/A
Não Requerido -- 1/2" CNI B3 0225 JFVP N/A 55 1545 P Campo N/A Sim N/A N/A N/A
Não Requerido -- 1/2" CNI B3 0226 JFVP N/A 55 1545 P Campo N/A Sim N/A N/A N/A
Não Requerido -- 3/4" CNI B3 0001 JFVP N/A 55 1560 P Campo N/A Sim N/A N/A N/A
Não Requerido -- 3/4" SA B3 0083 JFVP N/A 90 1230 P Campo N/A N/A N/A N/A N/A
-- 3/4" W B10 0267 JFVP N/A 70 800 P Campo

Legend:
N/A - NOT APPLICABLE
Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

ANEXO E
Exemplo de Relatório de Análise de Flexibilidade

34 de 35
NO
MEMORIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXXX-XXX-XXX-XXX
CLIENTE: FOLHA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 1 de 7
PROGRAMA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
ÁREA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
TÍTULO:
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES
ENGENHARIA ESPECIFICAR O TÍTULO DA ANÁLISE, EX: SUCÇÃO DAS BOMBAS...
PROGRAMA: WORD 2000
ARQUIVO DIGITAL:XXXXXXXXXXXX=Y.DOC

ÍNDICE DE REVISÕES
REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

X XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA XX-XX-XX
PROJETO XXXX
EXECUÇÃO XXXX
VERIFICAÇÃO XXXX
APROVAÇÃO XXXX
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRAS N-381-REV.F ANEXO A – FOLHA 01 / 08.
NO REV.
MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXX-XXX-XXX-XXX X
PROGRAMA FOLHA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 2 de 7
TÍTULO:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES

1 DADOS BÁSICOS
PROGRAMA UTILIZADO:

NÚMERO DAS LINHAS:

NOME DO ARQUIVO:

2 DADOS DE CÁLCULO

CÓDIGO DE PROJETO:

ATRITO:

TIPO DE TESTE:

MATERIAL DO ISOLAMENTO:

MATERIAL DA TUBULAÇÃO:

EFICIÊNCIA SOBREESP. DENSIDADE


DIÂMETRO PAREDE ISOLAMENTO
SOLDA CORROSÃO FLÚIDO
NO REV.
MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXX-XXX-XXX-XXX X
PROGRAMA FOLHA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 3 de 7
TÍTULO:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Plantas, isométricos,DF`s de Equipamentos ,fluxogramas ,Lista de Linhas, etc...

4 PREMISSAS DE CÁLCULO
Ex.: Informações pertinentes ao cálculo, tipo: ancoragem somente para efeito de
modelo, restrição a rotação etc...

5 CASOS DE ANÁLISE
5.1 CASO 1

DESCRIÇÃO : Ex.: Bomba A em operação e Bomba B parada, etc...

TEMPERATURA DE ANÁLISE :

PRESSÃO DE ANÁLISE :

TENSÕES ADMISSÍVEIS:

FAIXA
MATERIAL Sc Sh Sa
DOS NÓS

DESLOCAMENTOS DOS BOCAIS:

EQUIPAMENTO BOCAL NÓ Dx Dy Dz Rx Ry Rz

OBSERVAÇÕES:
NO REV.
MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXX-XXX-XXX-XXX X
PROGRAMA FOLHA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 4 de 7
TÍTULO:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES

5.X CASO X

DESCRIÇÃO :

TEMPERATURA DE ANÁLISE :

PRESSÃO DE ANÁLISE :

TENSÕES ADMISSÍVEIS:

FAIXA MATERIAL Sc Sh Sa
DOS NÓS

DESLOCAMENTOS DOS BOCAIS:

EQUIPAMENTO BOCAL NÓ Dx Dy Dz Rx Ry Rz

OBSERVAÇÕES:
NO REV.
MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXX-XXX-XXX-XXX X
PROGRAMA FOLHA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 5 de 7
TÍTULO:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES

6. ANÁLISE DE RESULTADOS
6.1. TENSÕES ATUANTES

CASO TENSÃO TENSÃO



DE CARGA MÁXIMA ADMISSÍVEL
1
2
3

6.2. CARGAS EM BOCAIS

EQUIPAMENTO:

Carga Atuante Admissível


Fx
Fy
Fz
Fr
Mx
My
Mz
Mr
Informar :unidades , eixos E1,E2 e E3 (x,y,z)
EQUIPAMENTO:

Carga Atuante Admissível


Fx
Fy
Fz
Fr
Mx
My
Mz
Mr

EQUIPAMENTO :
Carga Atuante Admissível
Fx
Fy
Fz
Fr
Mx
My
Mz
Mr
NO REV.
MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXX-XXX-XXX-XXX X
PROGRAMA FOLHA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 6 de 7
TÍTULO:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES

6.3. DESLOCAMENTOS MÁXIMOS

Nó Caso Dx Dy Dz Rx Ry Rz
1
2
3

7. ESPECIFICAÇÃO DE SUPORTES DE MOLA


Lembramos que em caso de utilização de molas, as mesmas devem ser
selecionadas para a condição de operação, e verificadas na condição de projeto.


Tag SM - SM - SM -
Tipo
Carga de Operação
Carga de Instalação
Carga de Teste
Deslocamento
Direção
Constante
Fabricante

8. CONCLUSÕES
NO REV.
MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-XXXX.XX-XXX-XXX-XXX-XXX X
PROGRAMA FOLHA:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 7 de 7
TÍTULO:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES

9. ANEXOS

ISOMÉTRICO DE ANÁLISE ( )
Contendo identificação de Nós, eixos cartesianos, pontos de suportação, cotas
LISTAGENS DO PROGRAMA ( )
Deslocamentos devido a combinada, peso próprio, cargas nas restrições,
maior tensão devido a peso próprio e a térmica .
CÁLCULOS DOS DESLOCAMENTOS DOS BOCAIS DOS ( )
EQUIPAMENTOS
CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM BOCAIS DE BOMBAS CONFORME ( )
API-610
CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM BOCAIS DE TURBINAS CONFORME ( )
NEMA SM-23
CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM BOCAIS DE VASOS CONFORME ( )
WRC-107
CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM BOCAIS DE COMPRESSORES ( )
CONFORME API-617
CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM BOCAIS DE “AIR-COOLERS” ( )
CONFORME API-661
CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM BOCAIS DE TROCADORES ( )
CONFORME NORMA HEI
CARGAS NOS SUPORTES ( )

RELATÓRIO DE CARGAS ADMISSÍVEIS EMITIDO PELO ( )


FABRICANTE DO EQUIPAMENTO
RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO / APROVAÇÃO DAS CARGAS ( )
ATUANTES NOS BOCAIS EMITIDO PELO FABRICANTE DO
EQUIPAMENTO
RELATÓRIO DE CÁLCULO DAS CARGAS ADMISSÍVEIS NOS BOCAIS ( )
Lembretes complementares para Análise de Tensões e elaboração de diagrama de cargas em suportes Revisão = 3B

ANEXO F
Exemplo de Procedimento para elaboração de diagrama de carga para pipe-racks

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