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NORMATÉCNICA
Prefácio 2 Aparelhagem
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito 2.1.1.1 A instalação deve ter capacidade de fornecer água
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os em escoamento forçado, regime permanente, vazão de
associados da ABNT e demais interessados. no máximo 0,5 L/s e pressão de no máximo 100 kPa. A
pressão deve se apresentar estável, permitindo funcio-
1 Objetivo namento adequado dos instrumentos utilizados no ensaio.
Para garantia desta estabilidade, recomenda-se o em-
1.1 Esta Norma prescreve o método para determinação prego de reservatório elevado com nível de água cons-
da corrente de fuga, passível de circular através do corpo tante ou, então, o uso de válvula reguladora de pressão
do usuário, em aquecedores instantâneos de água ou ou tanque de amortecimento em sistemas de pressuri-
torneiras elétricas, utilizados em edificações. zação da água com bombas hidráulicas.
2.1.1.5 Para o controle de vazão, de aquecedores instan- Para medição do tempo de funcionamento do aparelho,
tâneos de água, deve ser instalado um registro na saída deve ser usado instrumento com faixa entre 0 min e
do aparelho. 30 min e com resolução de 0,1 s.
2.1.2.1 A instalação deve ser capaz de fornecer corrente Para medição da temperatura da água na saída do
alternada substancialmente senoidal, com 60 Hz de aparelho, deve ser usado instrumento com faixa de
freqüência e no mínimo 50 A de intensidade, em regime medição entre 0°C e 90°C e com resolução de 0,1°C.
permanente, nas tensões nominais de 127 V e 220 V. Nas torneiras elétricas, o ponto de medição deve estar
localizado 20 cm abaixo da saída do aparelho, em funil
NOTA - Eventuais distorções harmônicas de forma de onda da de material isolante térmico, colocado concêntrico com
corrente não devem superar 5%. esta saída. No caso de aquecedores instantâneos de
água, o ponto de medição deve estar localizado 20 cm a
2.1.2.2 Para execução deste ensaio, a alimentação elétrica jusante do corpo-de-prova em trecho de tubo com
do aparelho deve ser provida por um transformador de diâmetro nominal DN15 (ref. 1/2).
isolação, com tensão estabilizada e superior à nominal,
de modo a impor ao aparelho sob ensaio uma sobrecarga 2.3 Dispositivo para captação da corrente de fuga
de 15% da potência nominal. Recomenda-se o emprego
de um sistema de estabilização com tensões de saída de Para captação das correntes de fuga a serem medidas, é
136 V ± 1 V e 236 V ± 1 V. necessário um dispositivo constituído pelos elementos
especificados a seguir, que devem ser dispostos conforme
2.1.2.3 A instalação deve dispor de dispositivos para indicado na figura 1, no caso de aquecedores instantâ-
manobra e proteção da alimentação elétrica dos apa- neos de água, e na figura 2, no caso de torneiras elétricas.
relhos.
2.3.1 Tela metálica condutora
2.1.2.4 A instalação deve dispor de sistema de aterra-
mento compatível com as normas vigentes. Uma tela metálica, em material bom condutor de eletri-
cidade, destina-se a recolher a corrente de fuga através
2.2 Instrumentos de medida da saída de água da torneira elétrica. Deve ter dimensões
suficientes para abranger toda a água na saída da tor-
Para realização dos ensaios abordados nesta Norma, neira elétrica, mantendo uma distância de 10 mm da
são necessários os instrumentos caracterizados abaixo, superfície desta saída e de forma a acompanhar eventuais
os quais estão separados pela grandeza a medir. Outros irregularidades nesta superfície. A malha dessa tela deve
instrumentos de medida, necessários para a monitoração ter dimensões que não permitam a livre passagem de
dos ensaios, não são apresentados. gotas de água. Ainda, a tela deve dispor de suporte iso-
lante para sua fixação e de terminal para conexão elétrica.
2.2.1 Tensão elétrica
2.3.2 Folha metálica condutora
Para medição da tensão na alimentação do aparelho,
deve ser usado instrumento com faixa de leitura entre 0 V Uma folha metálica flexível, em material bom condutor
e 300 V e com resolução de 0,1 V. de eletricidade e com dimensões máximas de
200 mm x 100 mm, destina-se a recolher a corrente de
2.2.2 Intensidade de corrente fuga através de eventuais partes isolantes do aparelho.
Deve ser fixada nas partes que apresentam os maiores
Para medição da intensidade de corrente demandada valores dessa corrente e sua fixação exige que a folha se
pelo aparelho durante seu funcionamento, deve ser usado amolde à parte e tenha com ela um bom contato elétrico,
instrumento com faixa de leitura entre 0 A e 50 A e com que pode ser obtido com o emprego de colas ou pastas
resolução de 0,1 A. apropriadas. Essa folha deve ainda dispor de terminal
para conexão elétrica.
2.2.3 Corrente de fuga
2.3.3 Trecho metálico condutor na tubulação de alimentação
Para medição da intensidade de corrente de fuga, deve
ser utilizado instrumento com faixa de leitura entre 0 mA Um trecho metálico de comprimento mínimo 25 mm na
e 10 mA e com resolução de 0,1 mA, que não detecte tubulação de alimentação, separado da entrada do
componente de corrente contínua. Entre o terminal do aparelho por um trecho de 100 mm isolante, tendo a
instrumento e a chave comutadora deve-se ter uma montante outro trecho em material isolante, destina-se a
capacitância de 350 nF ± 25 nF e uma resistência de recolher a corrente de fuga através da entrada do aque-
650 Ω ± 5 Ω, ligadas em paralelo. cedor instantâneo de água ou torneira elétrica.
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1)
Registro metálico para controle de vazão e medição de corrente de fuga na saída.
NOTA - Considerar a necessidade da instalação de engate e/ou outros acessórios que acompanham os aquecedores instantâneos.
Figura 1 - Circuito de ensaio para medição da corrente de fuga em aquecedores instantâneos de água
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Duas chaves comutadoras, preferencialmente blindadas, 3.2.1 Instalar o corpo-de-prova na bancada de ensaio
são utilizadas na montagem para este ensaio. Uma delas descrita em 2.1, mantendo desligado o dispositivo de
destina-se a permitir a ligação do medidor de corrente de alimentação elétrica.
fuga pela tela metálica (ver 2.3.1) ou trecho metálico (ver
2.3.4), pela folha metálica (ver 2.3.2) e pelo trecho metálico 3.2.2 O ensaio consiste em medir a corrente de fuga pela
(ver 2.3.3); a outra chave comutadora destina-se a permitir tela metálica (ver 2.3.1, para torneiras elétricas) ou trecho
a ligação desse medidor a cada um dos condutores de metálico (ver 2.3.4, para aquecedores instantâneos de
alimentação do aparelho. água), pela folha metálica (ver 2.3.2) e pelo trecho metálico
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(ver 2.3.3), para cada um dos condutores de alimentação 3.2.9 Após 5 min, repetir o procedimento disposto em 3.2.4
elétrica do aparelho, conectados ao terminal de ater- a 3.2.7, de modo a obter três valores para as correntes de
ramento do aparelho por meio de um resistor de 25 Ω. fuga, em cada configuração prevista das chaves comu-
tadoras. Calcular a média aritmética de cada um destes
3.2.3 Para cada uma das potências do aparelho, inclusive conjuntos de valores.
potência nula, disponíveis mediante manobra do dis-
positivo de seleção, e tanto para ambos os condutores 4 Resultados
elétricos da alimentação energizados como para cada
um deles individualmente desenergizados, proceder O relatório de ensaio contendo os resultados deve con-
conforme disposto em 3.2.4 a 3.2.8 signar as informações descritas em 4.1 a 4.3.