Você está na página 1de 7

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

DIEGO VIANA DELFINO 201902140027

IGOR GOMES DE VASCONCELOS 201802140136

JHONATAN LIMA DO VALE 201902140015

LUIZ FELIPE PINHEIRO OLIVEIRA 201902140073

THIAGO DOS REIS SEPEDA 201302140067

SISTEMA MASSA MOLA: DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA

Belém-PA
SISTEMA MASSA MOLA: DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA

Relatório referente à avaliação da disciplina de


Laboratório de Vibrações e Acústica, do Curso de
Bacharelado em Engenharia Mecânica, da
Universidade Federal do Pará, sob a orientação
do Professor Fábio Setúbal.

Belém-Pará
2023
1. INTRODUÇÃO
Sob ação de uma força de tração ou de compressão, todo objeto se deforma. Se, ao cessar
a atuação dessa força, o corpo recupera sua forma inicial, diz-se que a deformação é elástica.
Em geral, existe um limite para o valor da força a partir do qual acontece uma deformação
permanente no corpo. Dentro do limite elástico, há uma relação linear entre força aplicada e a
deformação, linearidade esta que expressa uma relação geral conhecida como Lei de Hooke.
O sistema clássico utilizado para ilustrar essa lei é o sistema massa-mola, como na figura a

seguir.
Fig. 1: Sistema massa-mola sem deformação e com deformação.

A Fig. 1 mostra uma mola helicoidal, de massa desprezível, pendurada por uma de
suas extremidades, e se observa que ao colocar um objeto de massa m na outra extremidade,
tem-se uma deformação x na mola.

A força F aplicada na mola é o peso do corpo e, dentro do limite elástico, temos:

F=m g=kx ,
Em que F é o módulo de F e k é uma constante que depende do material da mola, bem
como sua espessura, tamanho e outros fatores, e é denominada constante elástica da mola.
2. OBJETIVO
Determinar a constante elástica da mola K, através da analise de variação de deformação
da mola ao adicionarmos massas conhecidas, utilizando a equação:
4
G. d
k= (1)
8 . N . D3
Onde:
G = módulo de rigidez ao cisalhamento para o aço;
d = Diâmetro do arame da mola;
D = Diâmetro médio da mola;
N = Número de espiras efetivas

3. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
3.1. EQUIPAMENTO
- Subestrutura de aço temperado;
- Mola Helicoidal;
-5 Discos com massa 400g cada;
- Paquímetro de profundidade;

Fig. 2: Arranjo do experimento.


4. METODLOGIA

Inicialmente foi medida a distância de deformação da mola apenas com o peso do sistema,
(foi necessário a correção de 0,2mm, pois o paquímetro utilizado não estava calibrado) sendo
medida uma deformação de 231mm, em seguida foi adicionada uma carga de 400g e medida a
deformação, o procedimento se repetiu adicionando a carga de 400g em 400g, até chegar à
carga máxima de 2kg, tendo os valores medidos na tabela abaixo.

m (g) Xi(mm) Xf(mm)

231 231
0

236
400 231

240,5
800 231

245,1
1200 231

249,9
1600 231

254,3
2000 231

Tabela 1: Deformação medida após adição de massa.


5. RESULTADOS E CONCLUSÕES

A partir dos dados da tabela 1, pode-se plotar um gráfico da variação de massa e


deformação final da mola, contendo a equação da reta como podemos ver a seguir:

260

255
f(x) = 0.0116285714285714 x + 231.171428571429 254.3
250
249.9
245
245.1
240
Xf (mm)

240.5
235
236
230
231
225

220

215
0 500 1000 1500 2000 2500
Variação de Massa

Gráfico 1: Xf pela variação da massa adicionada.

Utilizando a equação (1) e definindo as variáveis, temos:

G = 80 Gpa;

N= 18;

D = 38,85 mm;

d = 3,2 mm;

G. d 4 ( 80.10 N ) .(0,00 32 m)
9 4
k= =
8.N . D
3
8 .18 . ¿ ¿ ¿

Assim, conseguimos definir a constante de elasticidade k da mola. Vale ressaltar que o


resultado obtido conta com um certo erro, pois além do paquímetro utilizado não estar
devidamente calibrado, ainda há de se considerar a imprecisão da medição por parte dos
integrantes da equipe devido ao erro de paralaxe.

6. CONCLUSÃO

Em conclusão, o experimento realizado para calcular a constante elástica foi afetado pelos
possíveis erros de medição. Foi possível perceber que, mesmo com o uso de equipamentos de
alta precisão, como o paquímetro e régua do equipamento de teste, as medições apresentaram
uma margem de incerteza significativa, o que pode diretamente o valor final da constante
elástica calculada. É importante ressaltar que, apesar dos erros de medição, os resultados
obtidos ainda assim são válidos, mas é necessário considerar a margem de incerteza ao
interpretá-los e utilizá-los em cálculos futuros. Além disso, é recomendável que sejam
realizados novos experimentos a fim de minimizar os erros de medição e obter valores mais
precisos da constante elástica.

Você também pode gostar