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Curso: Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção.

Período: 1º e 2º

Disciplina: Física I
Prática Nº: 01 – Lei de Hooke.
Professor: Bárbara Drumond

Nomes: Fillipe dos Santos Rocha Mat: 20191000311 Eng. Civil

Lucas Helbert Ribeiro Moreira Mat: 20191001070 Eng. Civil

Manuel Ferreira dos Reis Mat: 20191000522 Eng. Elétrica

Roniere Douglas da Silva Mat: 20191000362 Eng. Civil

Tiago Silva de Oliveira Mat: 20191000328 Eng. Elétrica

Wagner Souza de Araujo Mat: 20191000220 Eng. Civil

Gabriel Mat:

Data da aula: 22/10/2019


SUMÁRIO

OBJETIVO /JUSTIFICATIVA................................................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................... 3
RELAÇÃO DE MATERIAL ................................................................................................................................................... 4
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................................................................................... 4
RESULTADOS .................................................................................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................................... 6

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1- Objetivo

Nesse experimento temos o objetivo de observar a validade de uma lei da Física básica
relacionada à elasticidade dos corpos, denominada Lei de Hooke, que afirma que a deformação de
um corpo é proporcional à força aplicada. Deveremos obter graficamente os deslocamentos da mola
ao sustentar diferentes massas.

2- Introdução

No dia 22 de outubro de 2019, a experimentação realizada foi em virtude da Lei de Hooke.


Para tanto utilizamos uma régua para medir os deslocamentos de ponto de referência fixos em uma
mola sobre a qual aplicamos a carga de diferentes massas
A Lei de Hooke constitui uma das expressões básicas em mecânica que aproxima em
primeira ordem a elasticidade de um corpo, medida pela deformação do mesmo em relação a um
estado de equilíbrio, com a proporção direta da força aplicada nele. Essa lei foi primeiramente
mencionada em 1660 por Robert Hooke, na forma de um anagrama em latim, que traduzido

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livremente dizia que a “extensão estava para força assim como a força estava para extensão”
(Petroski, 1996)
No sistema massa-mola podemos expressar a Lei de Hooke, em termos escalares, pela
expressão unidimensional:
F  k  x
F : é a força aplicada sobre a mola;
k: representa uma constante de proporcionalidade, característica da mola;
∆x: é o deslocamento da mola em relação a sua posição de equilíbrio.

O sinal negativo na expressão indica que a Força tem direção oposta ao deslocamento,
caracterizando uma força restauradora.
Essa expressão constitui uma primeira aproximação, pois sua validade pode ser limitada a
extremos de compressão e extensão da mola que fazem que o comportamento da mesma deixe de ser
linear, como esperado pela expressão.
Para a maioria dos materiais, a deformação resultante quando submetidos a pequenas tensões
depende da força das ligações químicas dentro do material. A rigidez do material está diretamente
relacionada à sua estrutura química e do tipo de ligações químicas presentes. O que acontece quando
a tensão é removida depende do quão longe os átomos se deslocaram. Basicamente, há dois tipos de
deformação:

Deformação elástica. Ocorre quando a tensão é removida e o material retorna às suas


dimensões originais (antes da aplicação da carga).
Deformação plástica. Ocorre quando uma grande tensão é aplicada ao material. A tensão é
tão grande que quando removida, o material não retorna a suas dimensões originais. Cria-se uma
deformação permanente e irreversível. O menor valor de tensão que produz deformação plástica é
conhecido como o limite elástico do material.
Quando incorporada a alguma máquina sob condições normais de operação, qualquer mola
deve ser projetada e construída de forma que ela nunca sofra deformação plástica, ela deve sempre
operar no regime elástico.

3- Relação de Material

 01 régua milimetrada;
 Sistema de sustentação principal formado por base e haste;
 01 mola;
 01 conjunto de massas acopláveis de 25g e 50g;
 01 suporte fixo para associações das molas;

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4- Procedimento Experimental
Quando chegamos ao laboratório, o equipamento já estava montado sobre a bancada e a
primeira ação era colocar a mola no suporte fixo e determinar o comprimento da mola, incluindo seu
gancho, sem qualquer massa, que seria nosso Co. Obtivemos 15.2cm.
Com a mola ainda posicionada, inserimos a massa de 25g e coletamos o seu comprimento
com a régua milimetrada.
Repetimos o mesmo procedimento com a massa de 50g.
Para coletar o comprimento da mola com a massa de 75g, combinamos as massas de 25g e
50g.
Para coletar o comprimento da mola com a massa de 100g, combinamos 2 massas de 50g.
Nesta última, para efeito de conferência, também combinamos uma massa de 50g e duas de
25g e obtivemos o mesmo comprimento da mola (24,5cm)
Todos os resultados foram inseridos na coluna da Tabela 1.
Após todas as medidas serem preenchidas, conforme solicitado, encontramos a força
calculada utilizando F= M x g, preenchendo assim novos dados na tabela 1.
Para encontrarmos a elongação, subtraímos de cada “C medido” o “Co” e terminamos de
alimentar a Tabela1.

5- Resultados

Tabela 1:
F (Newton)
Nº de medições Massa (g) C medido X= elongação (m)
Calculada
1 25 0,245 17,7 2,5
2 50 0,490 20,1 4,9
3 75 0,735 22,4 7,2
4 100 0,980 24,5 9,3

Após o preenchimento da tabela 1, a observação da Força e tempo, iniciamos a construção do


gráfico de Força versus X (Elongação).

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Gráfico 1

Nesse gráfico é possível notar um comportamento linear da Força em Função da Elongação.


A distensão de um corpo elástico, como é o caso de uma mola, é diretamente proporcional à
força aplicada sobre ela. Podendo assim dizer que a relação matemática é a razão F.X

Desenho 1
De acordo com o desenho acima, podemos ver que a primeira mola está em equilíbrio, isto é,
não sofre ação de nenhuma força. Porém, se aplicarmos uma força de intensidade F sobre ela,
veremos uma deformação x. Caso dobremos a força para 2F, veremos que a deformação sofrida pela
mola dobra para 2x. Portanto podemos ver que à medida que exercemos uma força na mola ela sofre
uma deformação proporcional.

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6- Conclusão

De acordo com os Resultados, pode-se provar que, à medida que se aumenta a força o
comprimento da mola aumenta proporcionalmente. De acordo com a equação F=k.x na qual k é a
constante da deformação da mola e X a deformação sofrida, enunciada pela Lei de Hooke na
introdução.
Outro ponto observado é que no experimento realizado a mola não ultrapassou seu limite de
elasticidade, uma vez que, ao serem retiradas as massas, as molas retornaram a posição inicial sem
sofrer nenhuma alteração, tendo sofrido apenas uma deformação temporária.
Os dados do experimento nos levaram a resultados com poucas diferenças. Os gráficos
mostraram o trabalho executado pela mola e as massas variadas, com isso, percebemos a relação
força versus enlongação.

7- Bibliografia

Sites: https://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages.htm

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