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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

LABORATÓRIO DE FÍSICA

ANTONIO WANDERLEY DE OLIVEIRA

LEI DE HOOKE

DISCENTES:
HALINE RIBEIRO
JULIANA DUTRA

PALMAS- TO
2023
1. OBJETIVO

O objetivo deste experimento é entender e ter um conceito de entendimento mais


abrangente da Lei de Hooke e a partir do experimento feito ter uma visão de mais clareza
de como funciona essa lei. Descobrir a Constante Elástica de uma Mola e o Módulo de
Rigidez, onde vemos que existe uma força resultante (N) Newton sendo aplicado nesse
tipo de experimento feito em laboratório. Seu objetivo geral foi a determinação da
constante elástica da mola, discutindo um sistema massa mola, caracterizando o modelo
físico denominada mola ideal, aplicando a lei de Hooke.

2. INTRODUÇÃO

A Lei de Hooke é uma lei de física que está relacionada à elasticidade de corpos e
também serve para calcular a deformação causada pela força que é exercida sobre um
corpo, sendo que tal força é igual ao deslocamento da massa partindo do seu ponto de
equilíbrio multiplicada pela constante da mola ou de tal corpo que virá à sofrer tal
deformação.
F=K.Δl
Notando que segundo o Sistema Internacional:

• F está em newtons

• K está em newton/metro

• Δl está em metros

Na Lei de Hooke existe grande variedade de forças interagindo, e tal caracterização


é um trabalho de caráter experimental. Entre essas forças que se interagem as forças “mais
notáveis” são as forças elásticas, ou seja, forças que são exercídas por sistemas elásticos
quando sofrem deformação. Devido a tal motivo, é interessante ter uma idéia do
comportamento mecânico presente nos sistemas elásticos. Os corpos perfeitamentes
rígidos são desconhecidos, visto que em todos os experimentos realizados até hoje sofrem
deformação quando submetidos à ação de forças, entendendo-se por deformação de um
corpo (alteração na forma e/ou dimensões do corpo). Essas deformações podem ser de
diversos tipos:
• Compressão

• Distensão

• Flexão

• Torção, dentre outros.


E elas podem ser elásticas ou plásticas:

• Deformação plástica: persiste mesmo após a retirada das forças que a originaram.

• Deformação elástica: desaparece com a retirada das forças que a originaram.

Estando uma mola, barra ou corpo em seu estado relaxado, e sendo uma das extremidades
mantida fixa, aplicamos uma força (F) à sua extremidade livre, observando tal
deformação. Após observado o fato, o físico Hooke estabeleceu uma Lei, cujo carrega
seu nome até hoje, a qual relaciona a Força Elástica (Fel), reação causada pela força
aplicada, e a deformação da mola (Δl).

A intensidade da Força elástica (Fel) é diretamente proporcional à deformação (Δl).


Temos que: Fel = k.Δl, onde k é uma constante positiva denominada Constante Elástica
da mola, sendo sua unidade N/m no S.I.. A constante elástica da mola traduz a rigidez da
mesma, ou seja, é uma medida que representa a sua dureza. Quanto maior for a constante
Elástica da mola, maior será a sua dureza.

É importante ressaltar que o sinal negativo observado na expressão vetorial da Lei de


Hooke, significa que o vetor Força Elástica (Fel), possui sentido oposto ao vetor
deformação (vetor força aplicada), isto é, possui sentido oposto à deformação, sendo a
força elástica considerada uma força restauradora.

Sendo W a Força aplicada, tem-se:


W = – Fel
Fel = – k.Δl
W = k.Δl

A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja
excedido. O comportamento elástico dos materiais segue o regime elástico na lei de
Hooke apenas até um determinado valor de força, após este valor, a relação de
proporcionalidade deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial
após remoção da respectiva força). Se essa força continuar a aumentar, o corpo perde a
sua elasticidade e a deformação passa a ser permanente (inelástico), chegando à ruptura
do material.

O instrumento que usa a lei de Hooke para medir forças é o dinamômetro.


2.1.A LEI DE HOOKE SENDO USADA A APLICAÇÃO EM MATERIAIS

A Lei de Hooke da mesma forma é entendida em seguida a realização do ensaio de


tração e desta forma é obtido o gráfico de tensão x extensão. O comportamento linear
mostrado no início do gráfico neste momento está afirmando que a tensão é
correspondente a extensão. Logo, existe uma constante de proporcionalidade entre essas
duas grandezas. Sendo que é usado a fórmula:
σ=ε.E
σ = Tensão tem como unidade o Pascal

ε = Deformação específica ela é adimensional

E = Módulo de elasticidade ou Módulo de Young

Onde se utiliza a Lei de Hooke?

A Lei de Hooke é uma das mais importantes leis das físicas, quando declarara que a
resistência e os modos dos materiais. Substancialmente, estudamos tal Lei em quase todos
os cursos de engenharia, porém podemos evidenciar suas fundamentais utilidades na
Engenharia Mecânica e a Civil.

Sistema de sustentação principal de aço e garras de sustentação


3. MATERIAL UTILIZADO

• Balança digital;

• Mola e suporte para massas acopláveis;

• Sistema de sustentação principal de aço e garras de sustentação;

• 10 anilhas acopláveis;

• Trena.

3.1. MÉTODOS

Pendura-se a mola na haste de sustentação e ajuste o cursor superior da régua na ponta


superior da mola. Desloque o cursor inferior para medir o comprimento natural da mola,
Lo. Registre o valor na folha de registro. Pendure o suporte de massas na extremidade
livre da mola e leia o novo valor do comprimento da mola, L, ajustando o cursor inferior
da régua na extremidade da mola e anote o valor na Tabela. Utilizam-se diferentes valores
de massa, pesando-as na balança e determinamos, em cada caso, o valor do comprimento
da mola, anotando os valores na Tabela da folha de questionário. Com isso foi possível
calcular a constante elástica da mola.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

g (m/s) 9,8
Lo (m) 0,125

Comprimento retirado do experimento inicialmente Lo = 12,5 cm.


Tabela 1. Valores de comprimento e força elástica da elongação sofrida pela mola.
(Tabela da apostila)
L(m) ∆X=L-Lo(m) M(kg) F=m.g(N)
1 0,135 0,010 0,01416 0,14
2 0,143 0,018 0,02473 0,24
3 0,150 0,025 0,02575 0,35
4 0,160 0,035 0,04687 0,46
5 0,169 0,044 0,05832 0,57
6 0,175 0,050 0,06918 0,68
7 0,184 0,059 0,08009 0,78
8 0,192 0,065 0,09064 0,88
9 0,200 0,075 0,10212 1,0
10 0,210 0,085 0,11385 1,11

Gráfico 1. Gráfico da força elástica em função da elongação sofrida pela mola.

Com base no gráfico 1 podemos concluir que a força elástica é definida pela
deformação da mola que aumenta até chegar ao ponto de estabilidade da força, ou seja,
quanto maior ou menor a deformação maior ou menor vai ser a força. Assim, dependendo
da natureza do material e da sua espessura optada para o experimento ou no dia a dia.

5. CONCLUSÃO
Conclui-se que com o experimento, que a força elástica resultante da lei de Hooke
é diretamente relacionada à variação do espaço obtido pelo peso que é colocado na mola.
A Lei de Hooke estabelece uma relação de correspondência entre a força resultante e a
variação do espaço obtido pelo peso na mola. Ao distorcer essa mola com diferentes
pesos, obtemos valores distintos. Cada mola possui sua própria constante elástica e
constatamos que os valores obtidos foram bastante próximos ao coeficiente linear,
conforme demonstrado nos gráficos.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Blog da Engenharia. Lei de Hooke. Disponível em:<https://blogdaengenharia.com/lei-


de-hooke/>. Acesso em: 02 de Outubro de 2018.
KHANACADEMY. Lei de Hooke. Disponível
em:<https://pt.khanacademy.org/science/physics/work-and-energy/hookes-law/a/what-
is-hookes-law>. Acesso em: 02 de Outubro de 2018.

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