Universidade do Extremo Sul Catarinense

LEI DE HOOKE

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar elementos elásticos.Inicialmente temos
um experimento de lei de hooke na disciplina de física experimental, onde foi realizado no
laboratório de física experimental Lafiex, em uma bancada montada com uma haste metálica
segurando uma mola, foram utilizadas duas molas no presente experimento, junto a mola foi
colocado um suporte de massas, onde foram adicionados cinco pastilhas uma de cada vez com
pesos diferentes, anotado os comprimentos de deformações da mola, com o auxílio da trena, o
experimento foi realizado para proporcionar conhecimento de diferentes deformações elásticas,
onde estudo de duas molas com diferentes deformações elásticas e comparadas.

Palavras-chave: molas, deformações, elásticas.

1. Introdução

Um dos experimentos mais tradicionais empregados em aulas da disciplina de física geral

e experimental é aquele que verifica a relação linear entre a força aplicada em um sistema
e sua elongação (deformação), ou seja, a lei de Hooke (Laburú & Almeida, 1998).
Segundo Halliday (p. 154, 2012) Como uma boa aproximação para muitas molas, a força
F, é proporcional ao deslocamento da extremidade livre a partir da posição que ocupa
quando a mola está no estado relaxado. A força elástica é dada por Fs = -kd (lei de
Hooke). a equação é conhecida como lei de Hooke em homenagem a Robert Hooke,
cientista inglês do final do século XVII. O sinal negativo da Equação indica que o sentido
da força elástica é sempre oposto ao sentido do deslocamento da extremidade livre da
mola. A constante k é chamada de constante elástica (ou constante de força) e é uma
medida da rigidez da mola. Quanto maior o valor de k, mais rígida é a mola, ou seja,
maior é a força exercida pela mola para um dado deslocamento.
Segundo Halliday (p. 154, 2012) para esta configuração, que é a mais comum, podemos
escrever a equação na forma Fx = -k.x (lei de Hooke), onde mudamos o índice. Se x é
positivo (ou seja, se a mola está alongada para a direita), Fx é negativa (é um puxão para
a esquerda). Se x é negativo (ou seja, se a mola está comprimida para a esquerda), Fx é
positiva (é um empurrão para a direita). Note que a força elástica é uma força variável,
uma vez que depende de x, a posição da extremidade livre. Assim, Fx pode ser
 Universidade do Extremo Sul Catarinense

representada na forma F(x). Note também que a lei de Hooke é uma relação linear entre
Fx e x.

2. Materiais e métodos

No presente experimento foram disponibilizados diferentes materiais para realizar o

experimento, duas molas com tamanhos e diâmetros diferentes e cinco pastilhas com
diferentes pesos. No início do experimento foi escolhido uma das duas molas e
pendurado na haste metálica, em seguida, verificado o conjunto de massas, onde foi
pesado na balança a massa de cada pastilha do conjunto. Depois de pesar a massa e
anotar, foi pendurado o suporte de massas na mola, onde foi realizada a primeira medição
com a trena do comprimento inicial da mola sem nenhum peso, o mesmo foi anotado na
tabela 1 denominado como L₀, logo após foram adicionados uma pastilha de cada vez e
anotado os comprimentos de deformações da mola, com o auxílio da trena até no final
obtermos o comprimento com as cinco pastilhas adicionadas ao suporte de massas, os
resultados obtidos dos comprimentos estão expressos na tabela 1.

Foi repetido esse experimento para a segunda mola e anotado as informações na tabela
2.

2
 Universidade do Extremo Sul Catarinense

Figura 01- Pastilhas de peso utilizadas no experimento (Fonte: Dos autores 2021).

Figura 02- Molas utilizadas no experimento (Fonte: Dos autores 2021).

3. Resultados e discussão

Após a realização do experimento, foram obtidos os seguintes valores das tabelas

relacionando todos os períodos obtidos das medições com suas situações:

Tabela 1 – Dados obtidos do experimento utilizado na mola 1.

3
 Universidade do Extremo Sul Catarinense

M (kg) P (N) L₀ (m) L (m) ΔX (m)

M₁: 0,049 0,4802 0,206 0,325 0,119

M₂: 0,1 0,98 0,206 0,2464 0,2396

M₃: 0,149 1,4602 0,206 0,56 0,354

M₄: 0,199 1,9502 0,206 0,68 0,474

M₅: 0,249 2,4402 0,206 0,79 0,584

Fonte: Dos autores, 2021.

Tabela 2 – Dados obtidos do experimento utilizado na mola 2.

M (kg) P (N) L₀ (m) L (m) ΔX (m)

M₁: 0,050 0,49 0,221 0,27 0,049

M₂: 0,10 0,98 0,221 0,292 0,071

M₃: 0,150 1,47 0,221 0,32 0,099

M₄: 0,200 1,96 0,221 0,3458 0,1248

M₅: 0,250 2,45 0,221 0,3757 0,1547

Fonte: Dos autores, 2021.

Figura 03- Gráfico

4. Considerações finais

Este experimento foi de suma importância, pois através dele foi possível visualizar a
comprovação experimental da lei de Hooke, determinar as constantes elásticas de uma
mola, de duas molas em série e de duas molas em paralelo. Pode se concluir que a lei de
Hooke estuda a ação de uma força com um determinado peso sobre uma mola e isso é
diretamente proporcional com a variação de espaço, então se olharmos para o gráfico
percebemos que a partir do momento que o peso é maior mais a mola cai para baixo, logo
cada valor de peso distinto receberá também valor de elasticidade diferente.

4
 Universidade do Extremo Sul Catarinense

5. Referências

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamento de Física, volume 1:

mecânica. 12ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Laburú, C. E.; Almeida, C.J. Lei de Hooke: uma comparação entre sistemas lineares.
Caderno Catarinense de Ensino de Física 15(1), 1998, p.71-81.