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FÍSICA EXPERIMENTAL A
ALUNOS:
Murilo Miotto de Godoy - 810982
Guilherme Victor Ferreira - 813149
SÃO CARLOS
2023
1. RESUMO:
A prática foi realizada com o objetivo de encontrar uma relação entre as grandezas
analisadas por meio da análise dimensional das medidas experimentais observadas e chegar a
uma hipótese matemática. Para isso foram feitas medições variando uma das medidas e
fixando as demais. E elas foram o diâmetro da barra metálica, a distância entre os pontos de
apoio do suporte e a massa deformadora da barra. Com os resultados obtidos foram
desenhados gráficos di-log e os seus coeficientes angulares calculados para a determinação da
equação da flexão de barras e assim comparando os valores com os da tabela apresentada,
determinar o material da barra.
2. OBJETIVOS:
Essa prática tem como objetivo a determinação do material da barra metálica utilizada no
experimento, e para isso se faz necessário a determinação dos coeficientes angulares do
gráfico di-log, os quais representam as grandezas da lei de hooke e a partir daí determinar a
fórmula da deformação da barra metálica pelo módulo de Young.
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
Essa forma de determinar o material da barra de acordo com a sua deformação vem do
conceito de que um corpo pode ser deformado aplicando-se uma força sobre ele e que a
amplitude dessa deformação depende de suas dimensões. Dessa forma a amplitude de
deformação da barra é dada por:
,
na qual “d” é o diâmetro da seção transversal da barra, “F” é a força peso, “L” é o
comprimento da barra e “E” é o módulo de Young.
4. MATERIAL UTILIZADO:
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Em primeiro lugar, foi utilizado o paquímetro para a medição do diâmetro das barras, foram
feitas 5 medições para as 5 barras. Em seguida foi medida a variação da altura da barra por
um micrômetro em três cenários diferentes. No primeiro, foi fixado o comprimento entre os
pontos de apoio de 50cm e o peso em 1010g, e foi feita a medida para as 5 barras. O segundo
foi feito fixando a barra 3 como padrão, com a massa fixa em 1010g, porém alterando a
distância entre os seus pontos de apoio, foram feitas 5 medições para as seguintes distâncias:
30cm, 40cm, 50cm, 60cm, 70cm. E por fim o terceiro, foi fixado o comprimento entre os
pontos de apoio em 50 cm, a barra foi fixada na barra 3, e o valor da massa foi variado, nas
seguintes massas: 193,60g, 286,80g, 497,40g, 691,40g, 998,40g. Por fim todos os resultados
foram anotados e representados em gráficos, para a determinação dos expoentes da equação
da deformação, do módulo de Young e do material das barras metálicas.
Tabela P5.3: Medições das flexões (h) em função do diâmetro médio (d),
mantendo a distância entre os pontos de apoio fixo em L ± u(L) e a massa fixa
m ± u(m).
Barra 1 2 3 4 5
Tabela P5.5: Medições das flexões (h) em função da massa suspensa (m),
mantendo o diâmetro da barra fixo em <d3> ± u(d3) e a distância entre os
pontos de apoio fixa L ± u(L).
A partir da análise dos dados pode-se concluir que o valor de p n expressão que governa a
flexão era de -1 devido a análise dimensional. Não só isso, pode-se também calcular o valor
da constante de Young, obtendo-se um valor de 1,7.10^(11) dina/cm^(2). Este, quando
comparado com os valores da constante conhecidos para um grupo de metais, se encontra
mais próximo do chumbo. E a equação para a flexão de barras de seção transversal circular é
dada por:
8. BIBLIOGRAFIA:
9. APÊNDICE:
● Função Gráfico 1 [h x d]
● Função Gráfico 2 [h x L]
● Função Gráfico 3 [h x m]
● Análise Dimensional