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Aluno: Mateus Zorzenon de Piza RA:115510 24/10/2019

Aluno: Raphael Fernandes RA: 112450

1. Materiais Utilizados

Estão listados, a seguir, todos os materiais utilizados no experimento


(independentemente de qual parte dele).

- 3 molas helicoidais de mesmo diâmetro e comprimentos diferentes;


- Paquímetro;
- Régua;
- Massas de diferentes valores;
- 1 “clips” ara ser usado como porta massas;
- 1 trilho da Pasco com suporte lateral e roldana;
- Fio inextensível;
- Balança;
- Nível;
- Cronômetro.

2. Montagem experimental

Para que uma precisa obtenção de dados fosse realizada, a montagem


experimental se deu da seguinte forma:
- Primeiramente, fixou-se uma das molas helicoidais (4) em um suporte lateral (1) no
trilho da Pasco, e na outra extremidade da mola, fixou-se um fio inextensível que
passava por uma roldana (2) e suspendesse diferentes massas com valores
aferidos.
- Utilizando um nivelador, nivelou-se o trilho da Pasco em relação à bancada por
meio de um parafuso (3) que se encontra em uma de suas extremidades.
OBS: Para o caso estático, a massa (6) suspensa é usada somente para manter o
fio esticado e paralelo ao trilho (5), onde se encontra a posição inicial. Já, no caso
dinâmico, toda massa suspensa faz parte do sistema, e irá oscilar em torno da
posição inicial (ponto de equilíbrio).
Figura 2.1:
representação
da montagem
experimental
juntamente
com os
componentes
utilizados para
o estudo da
constante
elástica.

3. Procedimento experimental.

Após a montagem experimental, seguiu-se passos para a realização do


experimento, esse experimento foi realizado em 3 etapas (partes) que serão
apresentadas à seguir:

Parte 1: Caso Estático

Parte 1.1: Constante elástica da mola:


- Mediu-se o comprimento das molas utilizando um paquímetro (foi medida somente
a parte em espiral), os valores foram anotados na tabela 4.1 em “l“;
- Os valores das massas a serem suspensas, foram aferidos e anotados na tabela
4.1 em “m”;
- Inicialmente fez-se a montagem experimental para a mola de menor comprimento;
- Colocou-se um “clips” para que a fosse averiguado a posição inicial da mola, onde
ela estaria no estado de equilíbrio;
- Adicionou-se a primeira massa, isso provocou um deslocamento na mola, esse
descolamento foi anotado na tabela 4.1 em “Δx”.
- Esse procedimento também foi realizado para as molas de comprimento 45,10 mm
e 59,40 mm, e anotados na tabela 4.1.
Parte 1.2: Modo de rigidez da mola:
- Selecionou-se a mola de menor comprimento (20,00 mm), e contou-se seu número
de espiras, esse valor foi anotado em “N” na tabela 4.2;
- Utilizando um paquímetro, mediu-se o diâmetro do fio (Φ fio) e o diâmetro interno da
mola (Φ mola), esses valores também foram anotados na tabela 4.2;

Parte 2: Caso Dinâmico

Parte 2.1: Constante elástica da mola:


- Escolheu-se a mola de 45,10 mm e montou-se o sistema da figura 2.1;
OBS: foram utilizadas as mesmas passas da parte 1 do procedimento experimental.
- Deslocou-se o sistema de modo que ele continua-se na condição de equilíbrio,
esse deslocamento, gerou uma oscilação.
- Utilizando um cronometro, mediu-se o tempo total para que a mola realizasse três
oscilações completas, o valor foi anotado na tabela 4.3. Realizou-se esse
procedimento mais duas vezes.
- Então, variou-se a massa e repetiu-se o processo, esse procedimento foi realizado
para os quatro valores distintos de massas.

Parte 2.2: Comprimento da mola (l) variável e massa (m) suspensa fixa:
- Utilizaram-se as mesmas molas da parte 1;
- Escolheu-se a massa de 139,75 g;
- Inicialmente, utilizou-se a mola de 20,00 mm (depois foram utilizadas as molas de
comprimento 45,10 mm e 59,40 mm) e montou-se o sistema da figura 2.1
novamente.
- Deslocou-se o sistema de modo que ele continua-se na condição de equilíbrio,
esse deslocamento, gerou uma oscilação.
- Utilizando um cronometro, mediu-se o tempo total para que a mola realizasse três
oscilações completas, o valor foi anotado na tabela 4.4. Realizou-se esse
procedimento mais duas vezes.
- Então, variou-se a mola e repetiu-se o processo, esse procedimento foi realizado
para os três comprimentos distintos de mola (os dados obtidos foram anotados na
tabela 4.4).
4. Dados obtidos experimentalmente.

Após um preciso procedimento experimental, dados experimentais foram


gerados. Anotou-se esses dados nas tabelas respectivamente.

Parte 1: Caso estático

Parte 1.1: Constante elástica da mola:


Na tabela 4.1 são apresentados os dados obtidos por meio do experimento
onde variou-se a massa suspensa para cada comprimento de mola.

± 0,05 l = 20,00 mm l = 45,10 mm l = 59,40 mm


m (g) (Δx ± 0,05) cm (Δx ± 0,05) cm (Δx ± 0,05) cm
81,85 6,30 16,90 20,85
100,70 8,20 21,15 26,60
121,10 10,35 25,80 33,40
139,75 12,25 30,40 39,15
Tabela 4.1: variação da massa para cada comprimento de mola.

Parte 1.2: Modo de rigidez da mola:

A tabela 4.2 mostra os dados aferidos do número de espiras (N), diâmetro do


fio (Φ fio), e diâmetro interno da espira (Φ mola).

N = 38,5
Φ fio = (0,50 ± 0,05) mm
Φ mola = (10,90 ± 0,05) mm
Tabela 4.2: medidas experimentais referentes à mola.

Parte 2: Caso Dinâmico

Parte 2.1: Constante elástica da mola:


A tabela 4.3 apresenta os dados obtidos experimentalmente para três
oscilações completas para cada massa suspensa, para um único comprimento de
mola.

l = (45,10 ± 0,05) mm
(m ± 0,05) g (t1 ± 0,01) s (t2 ± 0,01) s (t3 ± 0,01) s
81,85 2,81 2,78 2,78
100,70 3,06 3,10 3,00
121,10 3,31 3,38 3,34
139,75 3,53 3,53 3,41
Tabela 4.3: Três oscilações, para diferentes massas suspensas, com o mesmo comprimento de mola.

Parte 2.2: Comprimento da mola (l) variável e massa (m) suspensa fixa:
Por fim, a tabela 4.4, apresenta os últimos dados obtidos experimentalmente,
onde, para cada comprimento de mola, a massa suspensa foi fixa.

m = (139,75 ± 0,05) g
(l ± 0,05) mm (t1 ± 0,01) s (t2 ± 0,01) s (t3 ± 0,01) s
20,00 mm 2,38 2,38 2,31
45,10 mm 3,53 3,53 3,41
59,40 mm 4,16 4,19 4,19
Tabela 4.4: Três oscilações, para diferentes comprimentos de molas, com a mesma massa suspensa.

5. Interpretação dos resultados.

Da mesma forma que o procedimento experimental e os dados obtidos


experimentalmente foram realizados em partes, a interpretação dos resultados
também será:

Parte 1: Estática

Parte 1.1: Constante elástica da mola:


Como visto no procedimento experimental, quanto mais fosse a massa
suspensa, maior seria o deslocamento no comprimento da mola. A única força que
poderia estar agindo nesse fenômeno é a força peso, e para calcula-la utilizou-se a
equação 5.1.1 (a seguir) considerando que g=980,665 cm/s2:

P=m∗g P∗σm
σ P=
m
Equação (5.1.1): equação da força peso e seu respectivo desvio padrão.

Com os valores do peso e seu respectivo desvio padrão calculados, foi possível
confeccionar a tabela 5.1.2:
l = (20,00 ± 0,05) l = (45,10 ± 0,05) l = (59,40 ± 0,05)
mm mm mm
(P ± 50) dyn (Δx ± 0,05) cm (Δx ± 0,05) cm (Δx ± 0,05) cm
80270 6,30 16,90 20,85
78750 8,20 21,15 26,60
118760 10,35 25,80 33,40
137050 12,25 30,40 39,15
Tabela 5.1.2: Os valores da força peso juntamente com seu desvio padrão.

Após confeccionar essa tabela, notou-se que a mesma força estava agindo
sobre diferentes comprimentos de molas gerando assim, deslocamentos nas
mesmas. Então, decidiu-se confeccionar um gráfico no pape milimetrado para que
se encontre a relação entre P e Δx. Isso gerou uma nova tabela 5.1.3, com as
coordenadas dos pontos no papel milimetrado.

(P*MeP ± σ P*Me) (Δx*Me ± σ Δx*Me) (Δx*Me ± σ Δx*Me) (Δx*Me ± σ Δx*Me)


dyn cm cm cm
161,0 ± 0,1 21,0 ± 0,2 56,3 ± 0,2 69,5 ± 0,2
198,0 ± 0,1 27,3 ± 0,2 70,5 ± 0,2 88,7 ± 0,2
238,0 ± 0,1 34,5 ± 0,2 86,0 ± 0,2 11,3 ± 0,2
274,0 ± 0,1 40,8 ± 0,2 101,3 ± 0,2 130,5 ± 0,2
Tabela 5.1.3: coordenadas dos pontos no papel milimetrado.

Observou-se então que os pontos no papel milimetrado tendem a formar uma


reta para cada comprimento de mola. Então para encontrar uma expressão que
representasse essa característica linear, utilizou-se o método dos mínimos
quadrados:
Y =a+bx
Equação 5.1.4: equação dos mínimos quadrados.

Fazendo-se uma adaptação para o nosso problema, temos que a equação


dos mínimos quadrados será:
P=a+b Δx
Equação 5.1.5: adaptação dos mínimos quadrados.

Para encontrar os valores de “a” e “b” foram utilizadas as equações a seguir:

∑ y ∑ x 2−∑ x ∑ xy n ∑ xy −∑ x ∑ y
a= b= 2 2
2
n ∑ x −( ∑ x )
2
n ∑ x −( ∑ x )
Equação 5.1.6: Equações para encontrar os valores de “a” e “b” respectivamente.

Após os cálculos dos mínimos quadrados, obtivemos os seguintes resultados:

P = 5486 + 10590 * Δx , para l = (20,00 ± 0,05) mm, Equação 5.1.7


P = -6713 + 4688 * Δx , para l = (45,10 ± 0,05) mm, Equação 5.1.8

P = 503 + 3440 * Δx , para l = (59,40 ± 0,05) mm, Equação 5.1.9

Obtivemos então, diferentes valores de “a” e “b” para cada comprimento de


mola, analisados.

Parte 2.2: Comprimento da mola (l) variável e massa (m) suspensa fixa:
Diante dos dados experimentais obtidos na tabela 4.4, fizeram-se algumas
contas para que se montar a tabela 5.2.2:
- O “l ” só foi transformado de mm para cm;
- A massa (m) é mesma utilizada na parte 1;
- A constante elástica “K” foi calculada por meio da seguinte equação 5.2.1;

( )
mg σM σ∆ X
K= σ k =k +
∆x M ∆X

Equação 5.2.1: Equações para calcular a constante elástica e seu respectivo desvio padrão.

- Calculou-se “tm” e seu respectivo desvio padrão;


- Por fim, calculou-se o período “Tm” com o desvio padrão do tempo já que a
incerteza nunca diminui.

m = (139,75 ± 0,05) g
(l ± 0,0005) cm (K ± σK) dyn/cm (tm ± σtm) s (Tm ± σTm) s
0,2000 7100 ± 100 2,36 ± 0,04 0,79 ± 0,04
0,4510 5530 ± 20 3,49 ± 0,07 1,16 ± 0,07
0,5940 3750 ± 10 4,18 ± 0,02 1,39 ± 0,02
Tabela 5.2.2: comprimento das molas, constante elástica, tempo médio, período médio e massa.

Na tabela 5.2.2 observou-se uma relação entre a constante elástica e o


período médio de oscilação, então calculou-se o módulo de escala para plotar esses
dados no papel milimetrado, originando-se assim, uma nova tabela 5.2.3, com as
coordenadas dos pontos no papel milimetrado.

(K * MeK ± σK * MeK) (Tm * MeTm ± σTm * MeTm) s


263 ± 4 90 ± 5
204,8 ± 0,7 133 ± 8
138,9 ± 0,4 159 ± 2
Tabela 5.2.3: Coordenadas dos pontos no papel milimetrado, do gráfico “K x T m”.
Observou-se que o gráfico no papel milimetrado não formou uma reta, então,
usou-se o papel di-log para encontrar relação entre essas duas grandezas. Para
isso, criou-se uma nova tabela com as coordenadas dos pontos no papel di-log.

K Tm
7,1 * 10³ 7,9 * 10-1
5,53 * 10³ 1,16 * 100
3,75 * 10³ 1,39 * 100
Tabela 5.2.4: Coordenadas dos pontos no papel di-log, do gráfico “K x T m”.

OBS: Professor, desculpas pela incompetência e pedimos também, mais tempo para
fazer uma atividade tão grande... s2

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