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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Estudo de uma
experiencia com pêndulos
para determinar a
aceleração da gravidade
Relatório da disciplina de física experimental
Theodoro Ribeiro Dias
25/10/2022
Resumo:

No relatório a seguir iremos tentar aproximar a velocidade da aceleração da gravidade


terrestre do referencial de, para tanto será aplicado o experimento do pêndulo, serão
analisados dados ofertados pelo Prof. Evandro como base, assim como um
complementar de dados experimentais colhidos durante as aulas das AP3 e AP6, neles
serão aplicadas diversas atividades, como vistas em sala de aula, com o objetivo de
perceber-se a relação entre as duas variáveis livres da formula que

abordaremos: √

Onde as variáveis T e l não dependem de fatores externos que não sejam uma à outra.

Introdução:

A aceleração da gravidade é a representação da força de atração entre dois corpos, sendo que,
para que tal força seja algo não desprezível um dos corpos deve ter uma massa bastante
grande, algo como a massa de um satélite natural ou um planeta. Aqui na Terra diversos
experimentos já foram realizados para poder, com precisão, inferir a aceleração gravitacional
que o planeta aplica sob os corpos em sua superfície, alguns desses métodos podem ser
facilmente realizados sem depender de aparatos complexos ou de alto custo, um desses
exemplos é o experimento do pêndulo, onde aplicamos a formula:

Saber o valor dessa aceleração é estremanete importante em calculos importantes para o


nosso dia a dia, como a carga suportada por um determinado aparelho, ou quanto de
tempo um pêndulo leva para realizar uma oscilação.

Desenvolvimento:

Para a realização do experimento precisasse de materiais simples, um fio com um


comprimento conhecido, um ponto de fixação, um peso e um cronometro. Amarra-se
em uma das pontas do fio o peso e fixa a outra ponto do ponto de fixação, após isso
puxa-se o peso fazendo uma força lateral e o larga, quando se larga ele deve começar a
cronometrar o tempo, parando apenas quando pêndulo retornar a posição inicial. Os
resultados são obtidos anotando-se os valores que se observam no cronometro a cada
oscilação.
Medida Comprimento (m) Período (s)

1 0,250 ± 0,004 1,00 ± 0,03

2 0,300 ± 0,004 1,11 ± 0,03

3 0,350 ± 0,004 1,16 ± 0,03

4 0,400 ± 0,004 1,26 ± 0,03

5 0,450 ± 0,004 1,36 ± 0,03

6 0,500 ± 0,004 1,39 ± 0,03

7 0,550 ± 0,004 1,48 ± 0,03

8 0,600 ± 0,004 1,54 ± 0,03

9 0,650 ± 0,004 1,61 ± 0,03

10 0,700 ± 0,004 1,69 ± 0,03

11 0,750 ± 0,004 1,73 ± 0,03

12 0,800 ± 0,004 1,77 ± 0,03

13 0,850 ± 0,004 1,84 ± 0,03

14 0,900 ± 0,004 1,91 ± 0,03

AP3 - Valor obtido via


método 2 pela 0,67± 0,002 1,670±0,01
bancada

AP3 - Valor obtido via


0,67± 0,002 1,708±0,01
método 2 por você

AP6 - Valor obtido


0,66±0,002 1,114±0,01
pela bancada

Em relação ao período, a incerteza provém de dois fatores principais, o tempo de


reação, nos casos da AP3, para o início do cronometro e, em ambos os casos, o limite da
precisão dos aparelhos de cronometro. Este último não podendo nunca ser evitado, uma
vez que é impossível uma precisão absoluta em uma medida.
Num pêndulo simples, as únicas variáveis que interferem no seu funcionar são a
gravidade e o comprimento, este último tendo uma relação diretamente proporcional
com seu período (quanto maior o comprimento maior o período que o pêndulo realiza).
Isso pode ser notado no gráfico simplificado acima, onde observamos que exatamente o
explicado.
Medida Comprimento (m) (s)

1 0,250 ± 0,004 1,00 ± 0,06

2 0,300 ± 0,004 1,23 ± 0,06

3 0,350 ± 0,004 1,34 ± 0,07

4 0,400 ± 0,004 1,58 ± 0,08

5 0,450 ± 0,004 1,84 ± 0,08

6 0,500 ± 0,004 1,93 ± 0,08

7 0,550 ± 0,004 2,19 ± 0,08

8 0,600 ± 0,004 2,37 ± 0,08

9 0,650 ± 0,004 2,59 ± 0,08

10 0,700 ± 0,004 2,85 ± 0,09

11 0,750 ± 0,004 2,99 ± 0,09

12 0,800 ± 0,004 3,13 ± 0,1

13 0,850 ± 0,004 3,38 ± 0,1

14 0,900 ± 0,004 3,64 ± 0,1

15 0,670 ± 0,002 2,78 ± 0,1

16 0,670 ± 0,002 2,92 ± 0,1

17 0,660 ± 0,002 1,24 ± 0,1


Para obter a aceleração da gravidade com os dados do gráfico acima podemos encontra-
la calculando o coeficiente angular da reta da aproximação linear (ver foto acima).
As formulas para o calculo da gravidade, e a propagação de suas incertezas são:

( ) ( ) ( ) ( ) ()

Aproximando π = 3,14; tomando l= 0,67m; T=1,67s; ( ) ;e ( )

E
( ) -0,01287+0,07998
(g)=0,2590

Por fim, temos


⁄ ⁄

Conclusão:

No final desse relatório pode-se observar que o resultado obtido com um experimento
simples se aproxima, em muito, com o valor de referência que adotamos para a
gravidade terrestre ( ⁄ ). Assim com uma simples “brincadeira” é verificável
uma das constantes mais importantes para a física básica. O relatório consistiu em uma
apresentação de dados colhidos durante as aulas de física experimental e a aplicação da
teoria que foi aprendida em sala de aula, todos esses fatores culminaram em uma breve
analise do funcionamento de um pêndulo com referência a influência que a gravidade
tem sob ele.

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