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Data: 09/05/2022 Hora: 16:30

REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 1 – CONSTANTE ELÁSTICA DE MOLAS

Grupo: Nome: Yasmin de Souza Mendes Matrícula: 2022059730


Nome: Camila Silveira Pires de Morais Matrícula: 2022059845

Dados Experimentais: Grandeza calculada experimentalmente:

Valor Incerteza Unidade Valor Incerteza Unidade


K1(inclinação) 16 ±1 N/m K2 23,5 ± 0,5 N/m
Kp(inclinação) 39,5 ± 0,9 N/m
Ks(inclinação) 10 ±6 N/m

Qnt. de Pesos Massa (kg) Peso (N)


1 Pesos 0,0495 0,495
2 Peso 0,099 0,990
3 Pesos 0,1485 1,485
4 Pesos 0,198 1,980
5 Pesos 0,2475 2,475
6 Pesos 0,297 2,970

Deformação da Mola – Δx (m)


Uma Mola Em Paralelo Em Série
0 pesos 0 0 0
1 peso 0,030 0,010 0,050
2 pesos 0,060 0,025 0,100
3 pesos 0,090 0,035 0,150
4 pesos 0,120 0,050 0,200
5 pesos 0,150 0,060 0,250
6 pesos 0,180 0,075 -----

CÁLCULO A PARTIR DAS VARIÁVEIS FORNECIDAS (processo automatizado):


K2= ( ) N/m

AVISO: 1) TRANSCREVA NO VERSO DESTA FOLHA SUA TABELA COM RESULTADOS MEDIDOS E O CÁLCULO DA INCERTEZA.
2) IMPRIMA OU ENVIE VIA MOODLE, ANEXANDO UMA FOLHA COM RESPOSTAS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS NO ROTEIRO
(APOSTILA, LIVRO) DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DE SEU PROFESSOR.
3) DESCREVA (MÁX. 1 PÁG.) COMO FORAM REALIZADAS AS MEDIDAS E COMENTE SOBRE A CONFIABILIDADE DOS
RESULTADOS. COMPARE, SE FOR O CASO, COM VALORES DE REFERÊNCIA OU RESULTADOS DE OUTROS MÉTODOS
SUGERIDOS OU CONHECIDOS.
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Gráfico Força (Y) vs Deslocamento (X):


REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 1 – CONSTANTE ELÁSTICA DE MOLAS

Na aula do dia 09/05, realizamos um experimento para verificar as constantes de


duas molas diferentes. Para isso, aplicamos 6 diferentes forças peso de três maneiras
diferentes: em um primeiro momento com apenas uma mola, depois com duas molas em
paralelo e então, com duas molas em série.

Outrossim, para calcularmos as constantes elásticas (K) medimos também as


deformações das molas (Δx) com cada peso e em cada combinação de molas (uma, duas
em paralelo e duas em série). *Importante ressaltar que Δx = 0 era o momento em que não
havia nenhum peso aplicado às molas.

Assim, com todos os valores já obtidos por meio do experimento, construímos duas
tabelas: a primeira com as deformações, em (m) e a segunda com as massas, em (kg), e
com as respectivas forças peso, em (N). E então, por meio do programa SciDAVis,
construímos três gráficos de peso (Y) x deformação (x). O primeiro continha os dados
obtidos na análise de apenas uma mola, o segundo, os dados das duas molas em paralelo e,
por fim, o terceiro, os dados das duas molas em série. Fizemos, também, o ajuste linear em
todos os gráficos, obtendo, em cada um, os parâmetros A e B e suas incertezas, as quais
deveriam ter apenas um algarismo significativo. Ademais, corrigimos, também, os
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parâmetros, deixando-os, exatamente, com o mesmo número de casas decimais que suas
incertezas. Além disso, analisando a equação 𝑭 = 𝑲. 𝒙 , percebemos que A = K uma vez que
é o valor multiplicando a variável x (x no gráfico), sendo também, portanto, os valores da
inclinação, em (N/m).

Obtivemos, portanto:

- 1º Gráfico: A = 16 e ΔA = 1, onde A = K1 (constante elástica da primeira mola)

- 2º Gráfico: A = 39,5 e ΔA = 0,9, onde A = Kp (constante elástica do conjunto em paralelo)

- 3º Gráfico: A = 10 e ΔA = 6, onde A = Ks (constante elástica do conjunto em série)

Dessa forma, como o objetivo era determinar o valor de K2 (constante elástica da


𝟏 𝟏 𝟏
segunda mola), utilizamos as relações 𝐊 𝐏 = 𝐊 𝟏 + 𝐊 𝟐 e = +
𝐊𝐒 𝐊𝟏 𝐊𝟐

Entretanto, ao calcularmos o valor de K2, obtivemos dois valores diferentes, porém


muito próximos, uma vez que utilizamos duas relações diferentes (uma, referente à
combinação em paralelo e a outra, referente à combinação em série, respectivamente).
Assim, calculando por meio da relação 𝐊 𝐏 = 𝐊 𝟏 + 𝐊 𝟐 , obtivemos K2 = 23,5 N/m e
𝟏 𝟏 𝟏
calculando por meio da relação = + , obtivemos K2 = 26,6 N/m. Como tínhamos
𝐊𝐒 𝐊𝟏 𝐊𝟐
dois valores diferentes, optamos por utilizar o K2 = 23,5 N/m e o adicionamos à uma tabela,
na qual escrevemos também a sua incerteza. Desse modo, para calcularmos a incerteza de
𝚫𝐀 𝟐
K2 utilizamos a regra da incerteza, ficando ∆𝐊 𝟐 = 𝐊 𝟐 √( ) onde, nesse caso, como
𝐀
usamos a relação das molas em paralelo, A = KP = 39,5 e ΔA = 0,9.

Substituindo:

𝟎, 𝟗 𝟐
∆𝑲𝟐 = 𝟐𝟑, 𝟓√( )
𝟑𝟗, 𝟓

Portanto, ΔK2 = 0,5 (já arredondado para apenas 1 algarismo significativo)

Concluindo, então, o objetivo do experimento, obtivemos: K2 = 23,5 ± 0,5 N/m

*Obs.: todas as unidades de medidas seguem o SI

Como observação, podemos notar que, na associação em série, o conjunto ficou


“mais macio” do que cada mola individualmente e, na associação em paralelo, ficou “mais
duro”. Isso ocorre devido à diferença entre os valores da constante elástica de cada mola
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comparada a constante elástica total das associações das duas molas. Na associação em
série, o conjunto ficou “mais macio” (mais fácil de deformar a mola) pois Ks < K1 e, na
associação em paralelo, ficou “mais duro” (mais difícil de deformar a mola) pois KP > K1.

E, para finalizar, 1 N/m significa que uma mola precisará ser comprimida ou esticada
por uma força de, no mínimo, 1 N para que o seu comprimento mude em 1 m.

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