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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

LEI DE HOOK

BELÉM
2021
LEI DE HOOK

Relatório apresentado à disciplina


de Laboratório de Física Básica I do curso
de Engenharia Química da Universidade
Federal do Pará para obtenção de nota da
1ª Avaliação.

Prof. Victor Façanha Serra

Discentes:

Alan Welington do Couto Santos Junior

Jenyffer de Oliveira Sales

Julyana de Fátima Abrahão da Silva

Belém

2022
RESUMO

Neste presente relatório será discutida a Lei de Hook, a partir do sistema massa-
mola para conhecer e comprovar a veracidade do sistema por meio de 5 diferentes
experimentos que foram feitos em laboratório. Diante disso, serão expostos o
experimento com mola grossa, mola fina, associação de molas em série e em paralelo.
Os dados coletados serão organizados em tabelas e comparados com os valores teóricos
estimados. A partir disso, conclui-se que a prática realizada complementa os
conhecimentos obtidos experimentalmente sobre a Lei de Hook, satisfazendo a
visualização e aplicabilidade dessa lei no cotidiano.

Palavras-chave: Lei de Hook, Sistema Massa-mola, Força Elástica.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 5
1.1. Objetivos............................................................................................................. 6
2. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 6
3. DADOS OBTIDOS................................................................................................... 7
4. GRÁFICO OBTIDO................................................................................................ 9
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
Ao aplicar-se uma força de tração ou de compressão, o objeto alvo da
força sofre uma deformação. Assim, ao cessar a aplicação dessa força, o objeto
recupera sua forma primitiva, e a deformação é dita elástica, entretanto, existe
um intervalo de limite da força para a deformação se tornar permanente no
corpo. Desse modo, dentro deste limite existe uma relação linear entre a força
aplicada e a deformação resultante chamada de Lei e Hook.
O sistema mais simples de ilustração dessa lei é o sistema Massa-mola. A
seguir, a figura 1 ilustra uma mola helicoidal, de massa desprezível, pendura em
uma de suas extremidades. Em seguida, ao colocar-se um objeto de massa
conhecida “m” na extremidade livre, há uma deformação X na mola.

Figura 1 – Deformação da mola

A Força F aplicada na mola é o peso do corpo e, dentro do limite elástico


tem-se que:
F = mg = kx Equação 1

Em que F é o módulo do vetor força e K é uma constante que depende do


material de que é feita a mola, bem como de sua espessura, tamanho e outros
fatores, e é denominada constante elástica da mola.
Ao associar-se duas molas, a constante elástica assume um novo valor
que depende da maneira como as molas foram associadas. A figura 2 ilustra um
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corpo de massa “m” suspenso por duas molas associadas em série e em paralelo,
respectivamente.
Figura 02 – associação de molas em série e paralelo

Quando duas molas são colocadas em série, a constante K recebe outro


valor como dito anteriormente. O valor dessa constante Ks é dado por:

𝑘1 𝑘2
𝐾𝑠 = Equação 2
𝑘1+𝑘2

Ademais, se as molas são colocadas em paralelo, o valor dessa constante


Kp é dado por:

Kp = k1 + k2 Equação 3

1.1.Objetivos
Este relatório objetiva apresentar e comprovar a lei de Hook por meio da
associação de molas grossa e fina, em série e paralelo. A partir disso, observar
experimentalmente a deformação obtida com diferentes pesos utilizados e, assim,
comparar o resultado experimental com os dados teóricos esperados. Diante disso, um
gráfico com os dados do experimento da mola grossa será feito em papel milimetrado, o
qual foi plotado na plataforma Excel para melhor aproximação com os dados gerados.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para realizar o experimento foram utilizados um suporte vertical com régua para
fixar as molas, uma mola grossa, duas molas finas diferentes, 3 discos de metal de
massa conhecida (22,6g, 50g e 100g) e um suporte para acoplar molas em paralelo.
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Ao todo foram utilizadas 5 massas diferentes para calcular a deformação e a


constante K em todos os experimentos: disco 1 (22,6g), disco 2 (50g), disco 3 (100g),
discos 1 e 3 (122,6g), e todos os discos 1, 2 e 3 (170,6g).
Iniciou-se o experimento com a mola grossa para verificar se a lei de Hook tem
comprovação. Sendo assim, a mola foi acoplada no suporte fixo, a deformação X (cm) e
a constante K (g/cm) foram calculadas. Em seguida, faz-se uma média das constantes
para achar o Kmédio. Estes dados obtidos foram plotados em um gráfico em papel
milimetrado.
Para dar início aos experimentos com as molas finas, foram calculadas as
constantes K1 e K2, respectivamente, da mola fina 1 e mola fina 2 do mesmo método
que foi utilizado para a mola grossa, o que gerou 2 tabelas com os dados obtidos.
Em seguida, para fazer o experimento de associação de molas, a mola fina 2 foi
acoplada a mola fina 1 em série para calcular o Ks (constante K em série). Dessa forma,
o experimento seguiu com o mesmo método usado anteriormente e já conhecido.
Ademais, para a associação de molas em paralelo, usou-se um suporte para acoplar as
duas molas e assim calcular o Kp (constante K em paralelo) e gerar uma tabela.
Diante desses 5 experimentos, os dados obtidos experimentalmente foram
organizados em 5 tabelas e comparados com os dados teóricos esperados.

3. DADOS COLETADOS
A tabela 01 expõem os dados coletados do experimento 1 com a mola grossa, em
que foram calculadas a deformação X (cm) e a constante K (g/cm) de cada disco F (g).

Tabela 1 – Dados da mola grossa


F (gf) X (cm) K (gf/cm)
22,6 1,3 17,38461538
50 2,7 18,51851852
100 5,2 19,23076923
122,6 6,5 18,86153846
172,6 9 19,17777778
K médio = 18,63464387

A tabela 2 expõem os dados coletados do experimento 2 com a mola fina 1, em


que foram calculadas a deformação X e a constante K1.
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Tabela 2 – Dados da mola fina 1


F(gf) X(cm) K(gf/cm)
22,6 1,6 14,125
50 3 16,66666667
100 5,7 17,54385965
122,6 7 17,51428571
172,6 9,8 17,6122449
K1 médio = 16,69241139

A tabela 3 expõem dos dados coletados do experimento 3 com a mola fina 2, em


que foram calculadas a deformação X e a constante K2.

Tabela 3 – Dados da mola fina 2


F(gf) X(cm) K(gf/cm)
22,6 1,2 18,83333333
50 2,8 17,85714286
100 5,6 17,85714286
122,6 6,9 17,76811594
172,6 9,7 17,79381443
K2 médio = 18,02190988

A tabela 4 expõem os dados coletados do experimento 4 de associação das molas


finas 1 e 2 em série, em que foram calculadas a deformação X e a constante Ks.

Tabela 4 – Dados da associação de molas em série


F(gf) X(cm) K(gf/cm)
22,6 2,5 9,04
50 5,7 8,771929825
100 11,2 8,928571429
122,6 13,7 8,948905109
172,6 19,1 9,036649215
Ks médio = 8,945211115

A tabela 5 expõem os dados coletados do experimento 5 de associação das molas


finas 1 e 2 em paralelo, em que foram calculadas a deformação X e a constante Kp.
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Tabela 5 – Dados da associação de molas em paralelo


F(gf) X(cm) K(gf/cm)
22,6 0,6 37,66666667
50 1,3 38,46153846
100 2,8 35,71428571
122,6 3,4 36,05882353
172,6 4,6 37,52173913
Kp médio = 37,0846107

A partir das equações 2 e 3, calcula-se os valores teóricos de acordo com a


tabela 6. Esses valores, ao serem comparados com os dados obtidos experimentalmente,
revelam uma concordância significativa, o que comprova a veracidade da Lei de Hook.

Tabela 6 – Valores teóricos e experimentais


Teórico Experimental
Constante Ks 8,723167775 8,945211115

Constante Kp 34,71432127 37,0846107

4. GRÁFICO OBTIDO
O gráfico dos dados obtidos experimentalmente da Mola grossa foi plotado na
plataforma Excel para ter melhor aproximação.
Gráfico 01 – F(gf) x X(cm) em papel milimetrado

Gráfico - Mola grossa


200
172,6
180
160
140 122,6
120 100
F (gf)

100
80
60 50

40 22,6
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
X (cm)
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5. CONCLUSÃO
Assim, conclui-se a partir dos dados coletados experimentalmente que a Lei de
Hook comprova-se como verdadeira já que os resultados obtidos são próximos dos dados
teóricos estimados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] AGOSTINHO, ELMO E NIVALDO. Física Experimental Básica na Universidade,


2ª ed. Editora da UFMG, Belo Horizonte . 20008

[2] ARTUSO, A. R.; WRUBLEWSKI, M. Física 1. 1. ed. Curitiba: Positivo, 2013.

[3] HALLIDAY, RESNICK & WALKER, Fundamentos de Física, Vol. 1, 10 a edição,


LTC.

[4] SEARS, ZEMANSKY, YOUNG, Física 1, Mecânica, Vol. 1, 12 a LTC.

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