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Relatório

Experiência 1 – Movimento Uniformemente Variado

Autores:
Isys Macedo
Matheus Chung Nin
Rodrigo Romão
Ruan Borges

Turma: J1

Instrutora: Beatriz

Data: 15/08 a 05/09

Resumo:
Objetivo

Nesse experimento foi possível comprovar a aceleração da gravidade como sendo


9,8 m/s². Foi possível através da uma coleta de dados bem precisa, ter uma melhor
compreensão do que é o movimento retilíneo uniformemente acelerado e ter também uma
idéia do comportamento de um corpo em um movimento, sem atrito.

Dados experimentais

Sp = 1,200 ± 0,001 H = 1,000 ± 0,001 L = 80,00 ± 0,05

s (cm) t (s) tp (s) v (cm/s)


Δs = ± 0,2 Δt = ± 0,001 Δtp = ± 0,001 Δv = ± 2,000
0 0 -------------- --------------
20,0 0,752 0,036 33
40,0 1,288 0,030 40
60,0 1,748 0,026 46
80,0 2,169 0,023 52
100,0 2,548 0,021 57
120,0 2,894 0,019 63
140,0 3,237 0,018 67

Tabela 1. Dados do trilho de ar e da placa metálica sobre o carrinho.


Tabela 2. Movimento uniformemente acelerado.

Cálculos

Primeiramente, para calcular a taxa de erro da velocidade (Δv), utilizamos as seguintes


equações:

v = (Sp / tp) e Δv = (ΔSp / tp) + [(Sp . Δtp) / (tp)²]

Achamos, então, Δv = ± 2 cm/s.

Utilizando a escala de 0,2 cm para cada 1 cm/s, concluímos que a taxa de erro do gráfico
era igual a 0,4 cm.
Após a construção do novo gráfico (com a taxa de erro), calculamos a velocidade a partir
das seguintes equações:

vo = (a + b) / 2 e Δvo = (a – b) / 2

onde: “a” é a velocidade da reta mais inclinada (18 cm/s) e “b”, a velocidade da reta
menos inclinada (25 cm/s).

Achamos: vo = 21 cm/s e Δvo = ± 3 cm/s.

Para calcularmos a aceleração do sistema, fizemos:

a = (d + e) / 2 e Δa = (d – e) / 2

onde: “d” é a aceleração da reta mais inclinada (14,7 cm/s²) e “e”, a aceleração da reta
menos inclinada (12 cm/s²).

Encontramos: a = 13 cm/s² e Δa = ± 1 cm/s².

Finalmente, para determinar o valor da gravidade e sua taxa de erro, usamos:

g = (a . L) / h e Δg = g . [(Δa / a) + (ΔL / L) + (Δh / h)]

onde “L” é a distância de entre os suportes do aparelho usado (80 cm) e “h”, a altura do
pedaço de madeira utilizado para causar um desnível no aparelho (1 cm),
conseqüentemente, provocando a aceleração.

Encontramos: g = 1053 cm/s² e Δg = ± 83 cm/s².

Por fim, para confirmamos a porcentagem de erro no fim da experiência (DP), a equação
usada foi:

DP = [ (| g – 980 | / 980) . 100 %]

DP = 7,5 %.

Análise de erros

Erros quantitativos:
Paquímetro: 0,001 cm
Medição do aparelho: 0,05 cm

Erros qualitativos:
Resistência do ar.
Movimento da bancada.

Propagação de erros:
Arredondamentos dos resultados das expressões.
Movimento ao soltar o ‘carrinho’.
Discussão dos resultados e Conclusões

Os resultados foram parecidos com os esperados. Percebemos que os valores que


sempre foram ensinados, como a aceleração igual a 9,8 m/s² e os ângulos serem
calculados da forma correta (seno de um ângulo é igual ao cateto oposto sobre a
hipotenusa, quando o triângulo é retângulo). A propagação de erro de acordo com a
professora foi aceitável. Segundo ela, até em pesquisas científicas ocorrem essa taxa de
erro. Um fator interessante analisado pelo grupo foi quanto a diferença nos desenhos dos
gráficos, ocorre uma variação de valores somente porque as dimensões utilizadas foram
diferentes. Em nosso grupo houve casos de gráficos praticamente iguais darem valores
diferentes.

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