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Relatório

Experiência 4 – Conservação da Energia no Movimento Uniformemente Acelerado

Autores:
Isys Macedo
Matheus Chung Nin
Rodrigo Romão
Ruan Borges

Turma: J1

Instrutor: Vítor

Data: 26/09

Resumo:

Nesta experiência temos como objetivo estudar a conservação da energia mecânica


durante um movimento uniformemente variado, desprezando as forças dissipativas. No
entanto, ao final desta experiência não foi possível confirmar a conservação de energia, pois
não houve como desprezar completamente as forças dissipativas e outros fatores que
colaboram para que a energia mecânica não se mantivesse conservada.
Objetivo

Através de um carrinho e um objeto dependurado estudamos a conservação de


energia mecânica em um movimento onde as forças de dissipação são desprezíveis.
A variação das energias cinética e potencial gravitacional se deram através da variação
da altura em que o peso foi solto.

Cálculos

Primeiramente, para preencher a tabela com os valores de velocidade instantânea (v),


tivemos que usar a seguinte equação:

v = Sp / tp
Onde ‘Sp’ é a largura da placa de metal que passa pelo sensor e ‘t p’ o tempo que a
placa leva pra atravessar o segundo sensor.
Depois para completarmos as tabelas com os valores das energias potencial
gravitacional (U), cinética (K) e mecânica (E), usamos:

U=m.g.y K = (M’ . v²) / 2 E=U+K

Onde ‘m’ é a massa dependurada, ‘g’ é a gravidade (980 cm/s²), ‘y’ é a posição do
sensor e ‘M’’ é a massa total do sistema.
Após acharmos os valores das energias, tivemos que calcular a variação da velocidade
durante o experimento. Para tal, utilizamos:

Δv = b . [ (ΔSp / Sp) + (Δtp / c)]

Onde ‘b’ é a média dos valores de velocidade (74,10) e ‘c’ é a média dos valores de ‘t p’
(0,0016).
Δv = ± 4,70 cm/s.
Com isso, pudemos finalmente calcular a variação das energias durante o experimento:

ΔU = d . [(Δm / m) + (Δg / g) + (Δy / e)]

ΔK = f . [(ΔM’ / M’) + 2 . (Δv / b)]

ΔE = ΔU + ΔK

Onde ‘d’ é a média dos valores de energia potencial gravitacional (94,15 . 10^4), ‘Δg’ é
2 cm/s², ‘e’ é a média dos valores de ‘y’ (80,0), ‘f’ é a média dos valores de energia cinética
(60,15) e ‘b’ é a média dos valores de velocidade (74,10).
ΔU = 10,6 . 10³ g.cm²/s²
ΔK = 7,67 g.cm²/s²
ΔE = 10,6 . 10³ g.cm²/s²
Análise de erros

Erros quantitativos:
Medição do paquímetro: ± 0,001 cm
Variação de tempo de passagem pelo sensor óptico: ± 0,001 s
Marcação da distância de um sensor ao outro: ± 0,05 cm
Pesagem dos corpos utilizados no experimento: ± 0,1 g

Erros qualitativos:
Resistência do ar;
Movimento da massa pendurada;
Movimento da bancada;
Movimento ao soltar o ‘carrinho’.

Discussão dos resultados e Conclusões

Neste experimento o resultado obtido já era previsto, pois as forças de dissipação não
puderam ser totalmente desconsideradas, com isso não houve a conservação da energia
mecânica. No entanto, verificamos que essas forças foram as responsáveis pela variação da
energia.

Questões

1 – Não, porque mesmo que tentando reduzir o atrito ao mínimo (tanto entre a superfície por
onde passa o carrinho, quanto na polia), ainda há atrito e também sem contar que há a
resistência do ar, que mesmo sendo pouca, é um fator dissipador de energia.

2 – Não, porque o atrito é um erro do tipo qualitativo. Devido ao equipamento que usamos
como superfície para movimentar o carrinho, o atrito é reduzido a um valor mínimo. E com os
equipamentos e habilidades que possuímos no momento, não é possível estipular um valor
para esta força.

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