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FÍSICA EXPERIMENTAL II

TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA


Introdução:

Energia cinética é uma das formas da energia mecânica. Ela é definida como energia
de movimento, pois está relacionada com o estado de movimento de um corpo.
Variando de acordo com o movimento e a massa do corpo, esse tipo de energia tem
sua existência vinculada à velocidade.
Esse tipo de energia depende da relação entre corpo e ponto referencial do
observador. Se há capacidade, energia cinética. Portanto, não é um tipo de energia
invariável.
É de um tipo de energia mecânica que é determinada em função da massa do corpo
em movimento, medida em quilogramas (kg), e capacidade desenvolvida por ele,
medida em metros por segundo (m/s), por exemplo, um carro em alta velocidade
colide com um carro parado. Após essa colisão, parte da energia cinética inicial do
carro em alta velocidade pode ter sido transferida para o carro parado ou
transformada em outro forma de energia.
Esse tipo de energia pode servir entre objetos, ou ainda transformado em outros tipos.
Para um corpo adquirir movimento inicial é necessário uma aplicação de uma força
que o impulsiona, chamada Trabalho.
Em Física, Trabalho é a quantidade de energia utilizada na execução de uma
atividade. Além disso, é definido como o produto da força aplicada sobre um corpo e
extensão por ele.
Levando em conta que a energia cinética é um corpo produzido ao ser realizado um
outro tipo de mudança possível, ou quando a energia afirma que o corpo adquire-se
do tipo de trabalho possível.
Fundamentação teórica:

O estudo do Trabalho que é produzido por uma força mecânica, aplicada sobre um
corpo em repouso ou em movimento, de modo que cause a alteração de sua
velocidade resulta na equação em que calcula-se a força cinética.

Para que exista energia cinética é preciso que os corpos se movimentam, alterando
assim a sua velocidade, e então procede para a aceleração ou retardamento. E se a
aceleração for nula, o corpo não apresenta energia.

Denomina-se a energia cinética pela equação abaixo:

Na qual:
K: Energia cinética (J)
m= massa do corpo (kg)
v²= velocidade (m/s)

A velocidade (v) obtida pelo objeto durante o deslizamento é dada pela


equação na qual se multiplica a sua aceleração(a), pelo tempo(t) de deslizamento.

A aceleração do objeto é dada por:

Na qual (∆x) é o deslocamento sofrido pelo objeto, e (t) é o tempo necessário

para realizar esse deslocamento.

O trabalho realizado por um objeto também pode ser definido por:


Onde (F) é a força exercida sobre o objeto e (d) é o deslocamento sofrido por
ele.

A força exercida sobre o objeto é a força peso(P), que é obtida multiplicando-


se a massa (m) do objeto, pela aceleração da gravidade (g). Representado pela
unidade Newton(N).

A força resultante (F) é dada por: onde P é o módulo do peso do


carrinho e θ o ângulo de inclinação do trilho.

Na qual:

P: módulo do peso do carrinho

θ= ângulo da inclinação do trilho

Tendo como referência o valor do trabalho calculado, o desvio


absoluto percentual é dado por:

Obs: Estima-se, dentro de uma tolerância de 5%, para os valores que


comparados se concordam entre si.

Objetivo:
O objetivo do experimento apresentado consiste em estudar o teorema da energia
cinética, observar o trabalho total das forças atuantes numa partícula e analisar se
estas são iguais à variação da energia cinética dessa partícula.
Contudo, busca compreender sabendo que se esse trabalho total for positivo, haverá
um aumento de energia cinética, e se for negativo, haverá uma diminuição de energia
cinética.

Resultados e discussão:

O primeiro passo do experimento foi utilizar uma balança para aferir o peso do
carrinho a ser utilizado, sendo este de 0,189 kg. O segundo foi a escolha de uma
inclinação para o trilho de ar, essa inclinação foi usada até o final do experimento é
feita com um bloco de madeira, inclinação essa que foi de aproximadamente 4,8º.

Foi utilizado para medir as distâncias uma fita métrica, a seguir, o carrinho foi
abandonado no topo do trilho, e ao passar pelo sensores dispara o cronômetro e os
valores obtidos foram anotados e utilizados para cálculos na tabela 1.

Após a execução do experimento, foi possível criar uma tabela a partir dos dados
recolhidos, onde encontramos os resultados do trabalho, da aceleração, da
velocidade, da energia cinética final e sua variação e do desvio.

Tabela 1: Resultados encontrados a partir do experimento.

v0 Desvio
Força (N) x (m) W (J) t (s) a(m/s2) (m/s) vf (m/s) K0 (J) K (J) ΔK (%)
0,1551462 0,031029 0,818195 0,572082 0,03092 0,03092 0,3269687
525 0,2 25051 0,6992 6234 0 3799 0 779456 779456 267
0,1551462 0,038786 0,7994 0,782325 0,625429 0,03696 0,03696 4,6967074
525 0,25 56314 5 3276 0 9831 0 487173 487173 72
0,1551462 0,046543 0,8459 0,838420 0,709261 0,04753 0,04753 2,1368301
525 0,3 87576 5 4465 0 7767 0 843932 843932 11
0,1551462 0,075090 1,0623 0,857709 0,911187 0,07845 0,07845 4,4866071
525 0,484 78623 5 2877 0 4618 0 98148 98148 28

Observando-se os resultados encontrados na tabela acima no qual, os


deslocamentos utilizados foram 0,2m; 0,25m; 0,3m e 0,484m pode-se perceber
que o tempo variou de acordo com que este deslocamento foi aumentando.
Para v0, é possível notar que a velocidade possuirá o mesmo valor para todos os
deslocamentos:zero, devido este permanecer em repouso.

Observou-se também que o valor do trabalho realizado


se aproximou do valor da variação de energia cinética.

O resultado do desvio foi menor que 5%, o que significa que os valores que
comparamos concordam entre si.

Os possíveis erros experimentais podem ter ocorrido devido ao desnível da bancada.

Conclusão

Diante da tabela exposta acima e observando todo o experimento em torno do


teorema da energia cinética, concluímos que sendo a energia inicial nula, a variação
da energia cinética será igual à energia cinética final. Portanto confirmando o teorema
da energia cinética, o qual afirma que o trabalho realizado pela força resultante que
atua sobre o objeto é igual a variação da energia cinética do objeto e notamos que o
trabalho resultante, somatório das forças atuante sobre o corpo, possui o mesmo valor
da energia cinética do corpo. Os valores obtidos para os desvios foram menores que
5%, e sendo comparados há um consenso entre si.

Algum erro durante o experimento pode ser notado, o que pode estar acometido ao
desnível do material utilizado sobre a bancada.

Referências bibliográficas (consultas em livros, sites etc.)

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