Você está na página 1de 16

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

Departamento de Eletrônica e Computação – DELC


Dispositivos e Circuitos Eletrônicos II – Engenharia Elétrica – ELC1116 – Laboratório 4
Relatório da Aula Prática: Fonte de Corrente MOSFET
Igor Rodrigues, Renato Negri, Thiago Schlemmer

4.1– FONTE DE CORRENTE MOSFET

Figura 1 – Fonte de corrente com transistores pMOS.

Material

Transistores pMOS do CI CD4007. Resistores de 1 kΩ, 4.7 kΩ, 10 kΩ, 12 kΩ, 15 kΩ e 20


Cálculos

a) Utilizando R = 12 KΩ, calcule 𝐼𝑅𝐸𝐹 e os valores de 𝑉𝑂, para os quais a fonte de corrente
funciona adequadamente (Utilize |Vth| = 1 V e kp = 0.4 mA/V2).

Para o cálculo da corrente 𝐼𝑅𝐸𝐹, foi utilizada a equação 1.

𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 5 . 𝑘𝑝 . (𝑉𝐷𝐷 − 𝑉𝐺 − 𝑉𝑡ℎ ) | |2 (1)

Sabendo que
𝑉𝐺
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 𝑅

E isolando 𝑉𝐺, temos a equação 2.

𝑉𝐺 = 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 𝑅 (2)
Substituindo (2) em (1), temos a equação 3.

𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 5 . 𝑘𝑝 . (𝑉𝐷𝐷 − 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 𝑅 − 𝑉𝑡ℎ ) | |2 (3)

Substituindo os valores conhecidos na equação 3, temos:

−3 3 2
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 5 . 0, 4 . 10 . (15 − 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 12 . 10 − 1)
−3 3 2
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 2 . 10 . (14 − 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 12 . 10 )

Resolvendo a equação acima, temos:

𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 982 𝑚𝐴
1

𝐼𝑅𝐸𝐹 = 1, 386 𝑚𝐴
2

Com isso, podemos calcular o valor de 𝑉𝑂 para o qual a fonte de corrente funciona
adequadamente.

−3 3
| |
𝑉𝑂 = 𝑉𝐷𝐷 − ( 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 𝑅 − 𝑉𝑡ℎ ) = 15 − ( 0, 982 . 10 . 12 . 10 − 1)
𝑉𝑂 = 4, 216 𝑉

b) Repita para R = 33 KΩ.

Substituindo os valores conhecidos na equação 3, temos:

−3 3 2
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 5 . 0, 4 . 10 . (15 − 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 33 . 10 − 1)
−3 3 2
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 2 . 10 . (14 − 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 33 . 10 )

Resolvendo a equação acima, temos:

𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 3823 𝑚𝐴
1

𝐼𝑅𝐸𝐹 = 0, 4707 𝑚𝐴
2

Com isso, podemos calcular o valor de 𝑉𝑂 para o qual a fonte de corrente funciona
adequadamente.
−3 3
| |
𝑉𝑂 = 𝑉𝐷𝐷 − ( 𝐼𝑅𝐸𝐹 . 𝑅 − 𝑉𝑡ℎ ) = 15 − ( 0, 4707 . 10 . 33 . 10 − 1)
𝑉𝑂 = 0, 4669 𝑉

Medidas e Análises

a) Meça a resistência dos resistores utilizados, incluindo o resistor R.

A resistência dos resistores utilizados durante este experimento podem ser


visualizadas na tabela 1.

Resistência Resistência Resistência Resistência Resistência Resistência


Esperada Medida Esperada Medida Esperada Medida

1 kΩ 0,999 kΩ 10 kΩ 9,87 kΩ 22 kΩ 22,12 kΩ

3,3 kΩ 3,356 kΩ 12 kΩ 12,05 kΩ 33 kΩ 32,86 kΩ

4,7 kΩ 4,62 kΩ 15 kΩ 14,66 kΩ 47 kΩ 46,8 kΩ


Tabela 1 - Valores de resistência medidos em laboratório

Foi realizada ainda medição da resistência do resistor R. O valor esperado para a


primeira etapa da aula prática é R = 12 KΩ. Como pode ser observado na figura 2, o valor
medido com o ohmímetro é R = 12,01 KΩ.

Figura 2 - Resistência medida no resistor R

b) Meça 𝑉𝐺𝑆2 e 𝐼𝑅𝐸𝐹.

Utilizando o voltímetro, temos que 𝑉𝐺𝑆2 = 3,29 V, como mostra a figura 3.

Figura 3 - Valor de 𝑉𝐺𝑆2 obtido em laboratório


Para obtermos 𝐼𝑅𝐸𝐹, foi realizada a medição da tensão sobre o resistor R. Como pode
ser observado na figura 4, o valor medido com o voltímetro é 𝑉𝑅𝐸𝐹 = 11,85 V.

Figura 4 - Tensão sobre o resistor R obtida em laboratório

Conhecendo o valor da tensão no resistor apresentado na figura 4 e o valor de R


apresentado na figura 2, podemos calcular 𝐼𝑅𝐸𝐹.

𝑉𝑅𝐸𝐹 11,85
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 𝑅
= 3 = 0, 9867 𝑚𝐴
12,01 . 10

c) Utilizando diversos resistores como carga para a fonte de corrente (conectada entre Vo e o
terra) encontre 𝑉𝑂 e 𝐼𝑂 e preencha a tabela.

Resistor 𝑉𝑂 𝐼𝑂

0,999 kΩ 1,351 V 1,352352352 mA

3,356 kΩ 4,19 V 1,248510131 mA

4,62 kΩ 5,55 V 1,201298701 mA

9,87 kΩ 10,03 V 1,01621074 mA

12,05 kΩ 11,37 V 0,943568465 mA

14,66 kΩ 12,56 V 0,85675307 mA

22,12 kΩ 13,43 V 0,607142857 mA

32,86 kΩ 13,73 V 0,417833232 mA

46,8 kΩ 13,87 V 0,296367521 mA


Tabela 2 - 𝑉𝑂 e 𝐼𝑂 para resistores como carga para a fonte de corrente

d) Faça um gráfico 𝐼𝑂 𝑥 𝑉𝑂 e indique a região de operação da fonte de corrente.

Como os dados da tabela 2, conseguimos plotar o gráfico apresentado na figura 5.


Figura 5 - 𝐼𝑂 𝑥 𝑉𝑂 para resistores como carga para a fonte de corrente

Ao analisarmos os dados apresentados na tabela 2 e no gráfico da figura 5, podemos


concluir que a fonte de corrente opera corretamente até um 𝑉𝑂 próximo de 10 V. Em outras
palavras, até o momento em que foi inserido um resistor de cerca de 9,87 kΩ no circuito.

e) Com base nos valores medidos encontre ro e λ’ do transistor Q2.

∆𝑉𝑂 5,55 − 4,19 1,36


𝑟𝑂 = = = = 28, 8136 𝑘Ω
| |
∆𝐼𝑂 −3
|1,2013 . 10 −3
− 1,2485 . 10 | 0,0472 . 10
−3

1 1 1 −1
λ = 𝑟𝑂 . 𝐼𝐷
= 3 −3 = 34,6138
= 0, 02889023 𝑉
28,8136 . 10 . 1,2013 . 10

f) Repita os itens acima utilizando R = 33 KΩ.

𝑉𝑅𝐸𝐹 12,37
𝐼𝑅𝐸𝐹 = 𝑅
= 3 = 0, 3747 𝐴
33,01 . 10

Resistor 𝑉𝑂 𝐼𝑂

0,999 kΩ 0,568 V 0,568568569 mA

3,356 kΩ 1,854 V 0,552443385 mA

4,62 kΩ 2,499 V 0,540909091 mA

9,87 kΩ 4,92 V 0,498480243 mA

12,05 kΩ 5,84 V 0,484647303 mA

14,66 kΩ 6,84 0,466575716 mA

22,12 kΩ 9,28 V 0,419529837 mA

32,86 kΩ 11,90 V 0,362142422 mA

46,8 kΩ 13,47 V 0,287820513 mA


Tabela 3 - 𝑉𝑂 e 𝐼𝑂 para resistores como carga para a fonte de corrente
Como os dados da tabela 3, conseguimos plotar o gráfico apresentado na figura 6.

Figura 6 - 𝐼𝑂 𝑥 𝑉𝑂 para resistores como carga para a fonte de corrente

∆𝑉𝑂 2,499 − 1,854 0,645


𝑟𝑂 = = = = 56, 087 𝑘Ω
| |
∆𝐼𝑂 |0,5409 . 10 −3
− 0,5524 . 10
−3
| 0,0115 . 10
−3

1 1 1 −1
λ = 𝑟𝑂 . 𝐼𝐷
= 3 −3 = 30,3375
= 0, 0329625052 𝑉
56,087 . 10 . 0,5409 . 10

2.2 – FONTE COMUM COM CARGA ATIVA

Figura 7 - Amplificador Fonte Comum com Carga Ativa

Material

Transistores pMOS e nMOS do CI CD4007. Resistores de 12 kΩ, 33 kΩ, 10 kΩ e 10 MΩ.


Capacitor de 2.2uF

Medidas e Cálculos

Utilizando R = 33 kΩ.

a) Meça 𝑉𝑂 ao variar o valor de 𝑉𝑖. Faça o gráfico de 𝑉𝑂 𝑥 𝑉𝑖, indicando a região de operação.
Os valores de 𝑉𝑂 e 𝑉𝑖 obtidos em laboratório podem ser observados na tabela 4.

𝑉𝑖 𝑉𝑂

0V 14,90 V

1V 14,90 V

1,5 V 14,83 V

1,7 V 14,72 V

1,9 V 14,52 V

2,1 V 13,78 V

2V 14,33 V

2,2 V 11,5 V

2,3 V 7,87 V

2,35 V 5,90 V

2,4 V 3,66 V

2,45 V 1,97 V

2,47 V 1,09 V

2,5 V 0,73 V

2,55 V 0,5 V

2,6 V 0,51 V

2,65 V 0,47 V

2,7 V 0,44 V

2,8 V 0,39 V

2,9 V 0,35 V

3V 0,32 V

4V 0,21 V

5V 0,16 V

6V 0,14 V

7V 0,12 V
Tabela 4 - Valores de 𝑉𝑂 em função de 𝑉𝑖
Como os dados da tabela , conseguimos plotar o gráfico apresentado na figura 8.

Figura 8 - 𝑉𝑂 𝑥 𝑉𝑖

Ao observarmos a figura 8 conseguimos ter uma noção visual da região de operação


que de acordo com tabela 4 está no intervalo 2, 1 < 𝑉𝑖 < 2, 6.

b) Ache 𝑉𝑖 para 𝑉𝑜 = 6V

Utilizando a função offset do gerador de sinais para produzir a tensão 𝑉𝑖 enquanto


monitoramos a tensão de saída 𝑉𝑜, temos que 𝑉𝑖 = 2, 345 𝑉 para 𝑉𝑜 = 6 𝑉, como mostra
a figura 9.

Figura 9 - 𝑉𝑖 para 𝑉𝑜 = 6 𝑉

c) Aplique um seno na entrada de 50 mVpp e com valor DC dado pelo 𝑉𝑖 encontrado no item
(b) e meça o ganho.

O sinal senoidal de 50 mVpp aplicado na entrada através do gerador de funções pode


ser observado na figura 10.
Figura 10 - Sinal senoidal de 50 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Para que pudéssemos medir o ganho, realizamos análise dos sinais de entrada e saída
através do osciloscópio. Os sinais obtidos podem ser observados na figura 11.

Figura 11 - Sinal de entrada e sinal de saída

Sabendo que
𝑣𝑜
𝐴𝑣𝑜 = 𝑣𝑖

Temos

− 2,043
𝐴𝑣𝑜 = −3 = − 41, 1646
49,63 . 10

d) Utilizando o ganho encontrado no item (c) e o valor de gm1, encontre a resistência de


saída Ro, considere Vth = 1 V.

Primeiramente é realizado o cálculo de 𝑉𝑂𝑉.

𝑉𝑂𝑉 = 𝑉𝐺𝑆 − 𝑉𝑡ℎ = 2, 345 − 1 = 1, 345 𝑉

Conhecendo 𝑉𝑂𝑉, podemos prosseguir para o cálculo de gm1.

2 . 𝐼𝑑 −3
2 . 0,3747 . 10 −3
𝑔𝑚1 = 𝑉𝑂𝑉
= 1,345
= 0, 5572 . 10 𝐴 = 0, 5572 𝑚𝐴/𝑉
Sabendo que

𝐴𝑣𝑜 = − 𝑔𝑚1 . 𝑅𝑜
E isolando
𝐴𝑣𝑜
𝑅𝑜 = − 𝑔𝑚1

Temos

− 41,1646 3
𝑅𝑜 = −3 = 78, 8776 . 10 Ω = 78, 8776 𝑘Ω
− 0,5572 . 10

e) Aumente a amplitude da entrada até encontrar distorções. Explique. Utilize o acoplamento


DC e compare com o Vo,max ou Vo,min calculado utilizando |Vth| = 1 V.

As primeiras distorções encontradas podem ser observadas na figura 13. Essas


distorções foram encontradas para 𝑉𝑖 = 280 𝑚𝑉𝑝𝑝, como mostra a figura 12.

Figura 12 - Sinal senoidal de 280 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Figura 13 - Sinal de entrada e sinal de saída com distorções

Na figura 13 conseguimos observar que as primeiras distorções ocorreram no


semiciclo negativo da forma de onda senoidal. Este comportamento é esperado, quando
consideramos o nível da tensão de entrada, o ganho encontrado e os limites que temos para
excursionar o sinal amplificado.
f) Continue aumentando a amplitude da entrada até encontrar novas distorções. Explique e
compare com Vo,max ou Vo,min calculado.

Como pode ser observado na figura 15, novas distorções são encontradas quando
aumentamos o nível de tensão do sinal de entrada. Essas distorções foram encontradas para
𝑉𝑖 = 520 𝑚𝑉𝑝𝑝, como mostra a figura 14.

Figura 14 - Sinal senoidal de 520 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Figura 15 - Sinal de entrada e sinal de saída com distorções

Como pode ser observado na figura 15, as novas distorções ocorrem no semiciclo
positivo da forma de onda senoidal amplificada. Este comportamento é esperado, quando
consideramos o nível da tensão de entrada, o ganho encontrado e os limites que temos para
excursionar o sinal amplificado.
4.3 - FONTE COMUM COM CARGA ATIVA: AUTO-POLARIZAÇÃO

Figura 16 - Amplificador Fonte Comum com Auto polarização

Medidas e Cálculos

Utilizando R = 33 kΩ e Rg = 10 MΩ.

a) Qual a tensão DC de 𝑉𝑂?

Na figura 17, conseguimos observar a tensão DC de 𝑉𝑂 obtida em laboratório através


de um voltímetro.

Figura 17 - Tensão DC de 𝑉𝑂 obtida em laboratório

b) Qual o ganho?

O sinal senoidal de 50 mVpp aplicado na entrada através do gerador de funções pode


ser observado na figura 18.

Figura 18 - Sinal senoidal de 50 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Para que pudéssemos medir o ganho, realizamos análise dos sinais de entrada e saída
através do osciloscópio. Os sinais obtidos podem ser observados na figura 19.
Figura 19 - Sinal de entrada e sinal de saída

𝑣𝑜
𝐴𝑣𝑜 = 𝑣𝑖
− 1,987
𝐴𝑣𝑜 = −3 = − 36, 7011
54,14 . 10

c) Aumente a amplitude da entrada até encontrar distorções. Compare com o que foi
encontrado no item 4.2 e explique.

As primeiras distorções encontradas podem ser observadas na figura 21. Essas


distorções foram encontradas para 𝑉𝑖 = 110 𝑚𝑉𝑝𝑝, como mostra a figura 20.

Figura 20 - Sinal senoidal de 110 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Figura 21 - Sinal de entrada e sinal de saída com distorções


Na figura 21 conseguimos observar que as primeiras distorções ocorreram no
semiciclo negativo da forma de onda senoidal. Este comportamento é esperado, quando
consideramos o nível da tensão de entrada, o ganho encontrado e os limites que temos para
excursionar o sinal amplificado.

d) Utilizando Rg = 10 K, qual o ganho? Explique utilizando a equação completa do ganho.

O sinal senoidal de 50 mVpp aplicado na entrada através do gerador de funções pode


ser observado na figura 22.

Figura 22 - Sinal senoidal de 50 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Para que pudéssemos medir o ganho, realizamos análise dos sinais de entrada e saída
através do osciloscópio. Os sinais obtidos podem ser observados na figura 23.

Figura 23 - Sinal de entrada e sinal de saída

Sabendo que
𝑣𝑜
𝐴𝑣𝑜 = 𝑣𝑖

Temos
−3
− 307,7 . 10
𝐴𝑣𝑜 = −3 = − 5, 9771
51,48 . 10

A equação 4 é a equação completa do ganho.

𝑅𝐷 // 𝑟𝑂2
𝐴𝑣𝑜 = − 𝑔𝑚 . (𝑅𝐷 // 𝑟𝑂2) // 𝑅𝐺 + 𝑅𝐺 + (𝑅 // 𝑟𝑂2)
(4)
𝐷
Com base na equação 4, conseguimos observar que é desejável um valor muito grande
para 𝑅𝐺. Pois, desta forma 𝑅𝐺 não conflita com 𝑅𝐷, o que poderia gerar uma queda no ganho.

Utilizando R = 12 kΩ e Rg = 10 MΩ.
e) Qual a tensão DC de Vo?

Na figura 24, conseguimos observar a tensão DC de 𝑉𝑂 obtida em laboratório através


de um voltímetro.

Figura 24 - Tensão DC de 𝑉𝑂 obtida em laboratório

f) Qual o ganho?

O sinal senoidal de 50 mVpp aplicado na entrada através do gerador de funções pode


ser observado na figura 25.

Figura 25 - Sinal senoidal de 50 mVpp aplicado (𝑉𝑖)

Para que pudéssemos medir o ganho, realizamos análise dos sinais de entrada e saída
através do osciloscópio. Os sinais obtidos podem ser observados na figura 26.

Figura 26 - Sinal de entrada e sinal de saída


Sabendo que
𝑣𝑜
𝐴𝑣𝑜 = 𝑣𝑖

Temos

− 1,405
𝐴𝑣𝑜 = −3 = − 26, 8437
52,34 . 10

g) Explique a diferença do ganho com R = 12 kΩ e R = 33 KΩ.

A diferença entre uma configuração de circuito e outra começa quando observamos


que ao alterarmos os resistores do circuito, a corrente 𝐼𝐷 irá mudar. Se 𝐼𝐷 muda, 𝑔𝑚 e 𝑟𝑂
também mudam, pois apresentam quedas diferentes dependendo de 𝐼𝐷. Isso pode ser
observado quando analisamos as equações 5 e 6.

𝑔𝑚 = 2 . 𝑘𝑛 . 𝐼𝐷 (5)

1
𝑟𝑂 = λ . 𝐼𝐷
(6)

Essas variações em afetam o ganho, pois ele depende de 𝑔𝑚 e 𝑟𝑂. Matematicamente,


1
podemos dizer que o ganho é multiplicado por . Isso explica as diferenças encontradas no
𝐼𝐷

ganho durante a aula prática quando realizamos a troca dos resistores.

Você também pode gostar