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Estrela NUSP (A) (B) (C)

Samantha 9301583 1583 583 3


Tabela 1: Dados da estrela definidos de acordo com meu NUSP.

1. P = 60anos; p = 0.4”; θ = 8”; ax /ay = 0.5.

a) Primeiramente, precisamos encontrar a separação das estrelas em UA,


considerando as relações usadas no exemplo 1 da aula 7a:

a(U A) θ”
θ(rad) ≈ ; 1rad = 206265arcsec ⇒ θ(rad) ≈ (1)
d(U A) 206265
Além disso, usamos as relações de transformação entre parsece UA:
1 206265
1pc = 206265U A; d(pc) = ′′
⇒ d(U A) = (2)
p p′′
Reorganizando os termos da primeira equação e substituindo os valores,
encontramos:

θ′′ 8
a(U A) = ′′
= = 20U A (3)
p 0.4
Com a distância entre as estrelas em mãos, podemos utilizar este dado
e o perı́odo na expressão:

[a(U A)]3
[P (anos)]2 = (4)
[(mx + my )(M⊙ )]
De onde sai:

a3 203
(mx + my ) = = = 2, 22M⊙ (5)
P2 602
Lmebrando da relação entre massa e distância ao centro de massa:
mx ay ay
= ; ax = 0.5ay ⇒ mx = my ⇒ mx = 2my (6)
my ax 0, 5ay
Substituindo essa relação na equação 5, temos:

my = 0, 74M⊙ ; mx = 1, 48M⊙

b) Mx = 1, 5; My = 4, 5 Assumindo que ambas as estrelas estão na


sequência principal, podemos utilizar a relação Massa-Luminosidade:

L M α
=[ ] (7)
L⊙ M⊙

1
Seguindo o slide 17 da aula 7b podemos definir α = 4, uma vez que as
massas encontradas não sao muito maiores nem menores que a do Sol. Dessa
forma, substituindo os valores que temos na fórmula 7, encontramos:

Lx Mx α 1, 48M⊙ 4
=[ ] ⇒ Lx = [ ] L⊙ (8)
L⊙ M⊙ M⊙
Ly My α 0, 74M⊙ 4
=[ ] ⇒ Ly = [ ] L⊙ (9)
L⊙ M⊙ M⊙
Resultando em:

Lx = 4, 80L⊙ ; Ly = 0, 30L⊙

2. a) A velocidade mais provável da distribuição de Maxwell-Boltzmann


ocorre no ponto máximo do gráfico, onde vale dnv /dv = 0. Dessa forma,
temos:

dnv d m 3/2 −mv2 /2kT 2


= [4πn( ) e v ]=0 (10)
dv dv 2πkT
Resolvendo a derivada, encontramos:

m 3/2 2 mv 2
4πn( ) [−2ve−mv /2kT ( − 1)] = 0
2πkT 2kT
2 mv 2
−2ve−mv /2kT ( − 1) = 0 (11)
2kT
2 mv 3
e−mv /2kT (− + 2v) = 0
kT
Isolando o último termo da equação, definimos v que será a velocidade
mais provável:

mv 3
− + 2v = 0
kT
mv 3 (12)
= 2v
kT
v 2 = 2kT /m

Por fim,

q
2kT
vm p = m

2
b) v1 = v = 1, 17km/s; v2 = vmp = 12, 9km/s
Para estimar a fração de átomos de hidrogênio, precisamos integrar a dis-
tribuição de Maxwell-Boltzmann entre essas duas velocidades:

1 v2
Z
N
= nv dv
Ntotal n v1
(13)
m 3/2 v2 mv2 /2kT
Z
=( ) e 4πv 2 dv
2πkT v1

Podemos aproximar a integral para:

N 1 m 3/2 mv2 (v2 −v1 )


≈ nv (v)(v2 − v1 ) ≈ ( ) e (14)
Ntotal n 2πkT
Onde v ≡ (v1 + v2 )/2 = 7, 01km/s. Substituindo as constantes e as
variáveis, obtemos:

N
Ntotal ≃ 0, 028

Isto é, aproximadamente 2,8% dos átomos de hidrogênio num gás a


10000K estão nessa faixa de velocidade. Analisando o gráfico, podemos
dizer que o número condiz com a imagem, uma vez que v possui um va-
lor baixo, deixando a área calculada muito pequena e abrangendo poucos
átomos.

3. Tef = 11583K
a) H.
b) He I, Mg II e Si II.
c) He II, Si IV, Si III, Ca II, Fe II, Fe I, Ca I e TiO.
d) A estrela não possui temperatura interna suficiente para ionizar elementos
como o Hélio e o Silı́cio, por conta de seus átomos terem elétrons fortemente
ligados. Por outro lado, em estrelas nessa faixa de temperatura os fótons
possuem energia suficiente para quebrar moléculas, inviabilizando o óxido
de titânio. Além disso, essa temperatura excita os elétrons, fazendo com
que as linhas de átomos no estado fundamental sejam ausentes.
e) Considerando minha estrela como uma estrela tipo A

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