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III C
Nc = nπd2 ∆x ,
2
∆x
Considerando que v = ∆t podemos dizer que
Nc = nπd2 v∆t ,
Nc = nπd2 vrms ∆t .
Mas, para obter o número correto de choques, deve-
mos considerar a velocidade quadrática média relativa
entre as moléculas.
~vrel = ~v − ~v 0 → vrel
2
= v 2 + v 02 − 2vv 0 cos θ ,
2
< vrel >=< v 2 > + < v 02 > −2 < v >< v 0 >< cos θ > .
Mas < cos θ >= 0. Sendo < v 2 >=< v 02 >, temos que
2
< vrel >= 2 < v 2 > .
rel
√
vrms = 2vrms .
Logo,
√
Nc = nπd2 2vrms ∆t ,
O livre caminho médio, λ, é a distância percorrida
dividido pelo número de choques:
∆x ∆x 1
λ= = √ .
Nc ∆t nπd2 2vrms
Mas, vimos que ∆x/∆t = v, onde, no caso, devemos
usar a velocidade média quadrática. Então:
1
λ= √ .
nπd2 2
Exemplo:
Sabemos que:
P V = N KB T → N/V = n = P/kB T .
Então:
kB T (1, 30 × 10−23 J/K)300K
λ= √ = √ ,
P πd2 2 1, 01 × 105 Pa π(2, 9 × 10−10 m)2 2
λ = 1, 03 × 10−7 m .
Dividindo λ/d, vemos que é ≈ 355 vezes maior que o
diâmetro efetivo da molécula!
3
v1 + v2 + v3 + v4 + ... + vN
< v >= ,
N
onde N é o número de medidas.
Medimos: v1 = 5 m/s, v2 = 7 m/s, v3 = 5 m/s,
v4 = 4 m/s e v5 = 5 m/s, por exemplo.
5+7+5+4+5
< v >= .
N
1 3 1
< v >= 4+ 5+ 7 .
N N N
Nesse caso, a medida 5 m/s tem um peso diferente
perante as outras medidas, representado pelo número
3/N em frente a medida.
Z
< v >= vP (v)dv ,
Z b
fração = P (v)dv .
a
M 3 2 − M v2
P (v) = 4π( ) 2 v e 2RT ,
2πRT
q
3RT
logo, vrms = M .
2RT
vP = .
M
Algumas poucas moléculas podem ter velocidades
muito altas.
5
I. PROBLEMA 1