Revisa EBMSP _ questões discursivas

Gabarito:

Resposta da questão 1:
a) Do processo de fusão, obtemos:
Qfusão  mgeloL fusão
9500  1500  mgelo  80
 mgelo  100 g

b) Do processo de aquecimento do gelo, obtemos:

Qgelo  mgelo c gelo Δθgelo
1500  100  c gelo   0  30 
 c gelo  0,5 cal g  C

c) Calor fornecido para o aquecimento da água:

Qágua  mágua cágua Δθágua
Qágua  100  1  30  0 
Qágua  3000 cal

Logo, a quantidade total de calor foi de:

Qtotal  Qgelo  Qfusão  Qágua
Qtotal  1500  8000  3000
 Qtotal  12500 cal

Resposta da questão 2:
Potência fornecida:
k A Δθ 0,6  2   4  5  4  3  5  3    20  10 
Pf    Pf  2820 W
e 0,2

Potência útil: (Observação sobre esse conceito – EFICIÊNCIA DE UMA MÀQUINA

FRIGORÍFICA – Ele mede a quantidade de calor retirada do ambiente a ser refrigerado,
comparando com a quantidade de trabalho necessário para que o compressor faça o gás
refrigerante atuar. Para a sua proba da EBMSP, não é um conceito essencial, pelo histórico de
questões da prova).
P 2820
Pu  f   Pu  1410 W
η 2

Energia gasta num dia:

E  1,41kW  24 h  33,84 kWh

Portanto, o custo será de:

C  33,84  0,5
 C  R$ 16,92

Resposta da questão 3:
Distância percorrida durante a aceleração:
v12  v 0 2
 2a1Δs1
1

222  02  2  1,1 Δs1

Δs1  220 m

Distância percorrida durante o movimento uniforme:

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Δs2  1200 m

Distância percorrida durante a desaceleração:

v 32  v 03 2  2a3 Δs3

02  222  2   1,25   Δs3

Δs3  193,6 m

Portanto:
Δs  Δs1  Δs2  Δs3  220  1200  193,6
 Δs  1613,6 m

Resposta da questão 4:
Ilustrando as forças atuantes no sistema, temos:

T sen θ  ma
0,1
T  0,2  1,1
1
 T  2,2 N

Resposta da questão 5:
O trilho se comportará como um fio fonte de campo magnético. Logo:
μi
B
2 πd
4 π  10 7  5000
B
2π  5
 B  2  104 T

Resposta da questão 6:
Aplicando a lei de Snell, temos:
nar  sen  90  30   nlâmina  sen  90  53 
1 0,87  nlâmina  0,6
 nlâmina  1,45

Resposta da questão 7:
Massa de ar dentro do vagão:

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m  ρV  1,2   3  22  3,6 
m  285,12 kg

Quantidade de calor a ser retirada:

Q  m  c  Δθ
Q  285,12  240   20  30 
 Q  684288 cal

Obs: O sinal negativo indica que o calor foi perdido.

Resposta da questão 8:
Massa total da composição:
M  2mI  6mII  400mp
M  2  38000  6  35000  400  60  8
M  478000 kg

Energia cinética:
mv 2 478000  102
Ec  
2 2
 Ec  23900000 J

Resposta da questão 9:
Energia total consumida durante o período de 30 dias:
E  n  P  Δt
E  12  25  15  30 
E  135 kWh

Portanto, o valor do consumo será de:

V  0,8  135
 V  R$ 108,00

Resposta da questão 10:

Como há 8 vagões de 4 motores de potência 140 kW cada, a potência elétrica da composição
equivale a:
Pot  4  8  140
Pot  4480 kW

E o trabalho será:
τ  Pot  Δt  4480  100
 τ  448000 kJ

Resposta da questão 11:

Força aplicada pelos passageiros em 1m2 de piso:
F  n  m  g  8  60  10
F  4800 N

Portanto, a pressão exercida será:

F 4800
P 
A 1
 P  4800 N m2

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Resposta da questão 12:

De acordo com os dados fornecidos no início da prova, temos:
Massa da composição:
M  2  38000  6  35000
M  286000 kg

Sendo assim, a força resultante será:

FR  m  a  286000  1,1
 FR  314600 N

Resposta da questão 13:

a) Cálculo do trabalho da força peso:
Wp  m  g  h  Wp  50 kg  10 m s2  18 m
Wp  9000 J

b) Cálculo do tempo de queda e da velocidade ao tocar o solo:

g 2h
h  t2  t 
2 g
2  3,2 m
t  t  0,8 s
10 m s2

v  g  t  v  10 m s2  0,8 s
v  8 m s

c) Cálculo do tempo de amortecimento, pela segunda lei de Newton

N – P = m. a => 800 – 500 = 50 . a => a = 6m/s2

Aceleração média => a = (∆V/∆t) => 6 = (0-8)/ ∆t => ∆t = 8/6 s é aprox. 1,3segundo.

Resposta da questão 14:

a) Aplicando a equação de Clayperon em ambos os pontos, temos:
Pa Va  nRTa
Pa Va 3  105  1,5  10 3
Ta  
nR 0,2  8,3
 Ta  271K

Pb 2Pa Pa 3  105
Pd     Pd  N m2  1,5  105 N m2
4 4 2 2
Vd  Vc  3Va  Vd  3  1,5  10 3 m3  4,5  103 m3
Pd Vd 1,5  105  4,5  103
Td  
nR 0,2  8,3
 Td  407 K

b) Para os trechos " ab " e "cd", ΔV  0. Logo:

τab  τcd  0

Sendo assim:

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τabcd  τbc  Pb  Vc  Vb 


τabcd  2  3  105  4,5  10 3  1,5  103 
 τabcd  1800 J

Resposta da questão 15:

 
3
a) V  4 cm3  4  102 m3

 V  4  106 m3

b) Pela relação de Stevin, temos:

P  P0  ρágua gh

P  105  1000  10  5
 P  1,5  105 N m2

c) Aplicando a equação geral dos gases:

PV P0 V0

T T
PV 1,5  105  4  10 6
V0  
P0 105
 V0  6  106 m3

d) Pela equação de Clayperon:

PV  nRT
PV 1,5  105  4  106
T 
nR 2,4  104  8,3
 T  301K

Resposta da questão 16:

a) Cálculo da área necessária usando a técnica da análise dimensional:
kWh 1 mês m2  dia
A  180    A  3 m2
mês 30 dias 2 kWh

b) Sabendo que a potência é igual a razão entre a energia e o tempo:

E 180 kWh
P   P  0,25 kW  250 W
Δt 24 h
30 dias 
1 dia

c) Com a potência calculada e a tensão fornecida, determinamos a corrente elétrica:

P
P  Ui  i 
U
250 W
i  i  2,08 A
120 V

Resposta da questão 17:

a) Considerando o primeiro tubo, o comprimento de onda da frequência fundamental
apresentada corresponde ao quádruplo do comprimento do tubo, ou seja, temos a
representação da quarta parte da onda no tubo, assim:
λ
 L  λ  4  1,25 m  λ  5m
4

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Substituindo os valores para a equação que relaciona a velocidade da onda com sua
frequência, temos:
v 340 m s
v  λf  f    f  68 Hz
λ 5m

b) Através do gráfico temos o período T da onda:

T  1 ms  103 s

Com o inverso do período obtemos a sua frequência:

1 1
f   f  1000Hz

T 10 3 s

O comprimento de onda será:

v 340 m s
v  λf  λ    λ  0,340m
f 1000 m

Através da figura representativa do experimento, temos uma relação entre o comprimento do

tubo e o comprimento de onda, que representa:
7
L λ
4

Assim:
7
L   0,340 m  L  0,595m
4

Resposta da questão 18:

a) Considerando a vara como uma mola ideal, o comportamento do gráfico da deflexão em
função do peso será uma reta que passa pela origem e seu esboço está representado
abaixo:

b) Considerando o sistema conservativo, a energia mecânica antes do salto (corrida) mais a

energia elástica da vara deve ser igual à energia potencial gravitacional na altura máxima.
Assim, podemos calcular o ganho percentual de energia devido à flexão da vara.
A energia mecânica da corrida é a soma das energias cinéticas e potencial gravitacional do
centro de massa, considerando como referencial o solo, porém vamos considerar o
referencial de altura no centro de massa, assim:
m v2  9,22 
EM  Ec   m   EM  m  42,32 J
2  2 
 

Para chegar à altura da barra com velocidade nula, temos somente a energia potencial
gravitacional neste ponto que está há 5 m do centro de massa, representa o máximo de
energia necessário para a tarefa.
Epg  mg Δh  m  10   6,03  1,03   Epg  m  50,0 J

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Então, fazendo o cálculo da porcentagem entre os dois valores, temos:

50,0  42,32
% ganho de energia   100  18,15%
42,32

Resposta da questão 19:

a) A vazão, também chamada de taxa volumétrica, é a razão entre o volume V de fluido em
m3 e o tempo t em s.

E
b) A potência útil é dada por: P  , onde E é a energia para elevar a água em joules e t é o
t
tempo em segundos.

Sendo, E  mgh e m  ρV

ρVgh V
Substituindo: P  e sabendo que a vazão Q é a razão :
t t
kg m3 m
P  ρQgh  1000  0,001  10  10 m  P  100 W  0,1 kW
m3 s s2

c) Custo C é o produto da energia consumida em kWh e o valor do kWh:

1h R$ 0,50
C  0,1 kW  150 min   R$ 0,125
60 min kWh

Resposta da questão 20:

Como a aceleração dos dois veículos é constante, o movimento é classificado em
1
uniformemente variado, com equação horária: S  S0  V0 .t  .a.t 2 .
2

Para o veículo A:
S0=0
V0=0
a=2 m/s2
1
S A  0  0.t  .2.t 2  SA  t 2 .
2

Para o veículo B:
S0=19200m (o veículo sai a 19,2km do veículo A)
V0=0
a= - 4m/s2 (o veículo se movimenta em sentido oposto ao de A)
1
SB  19200  0.t  .( 4).t 2  SB  19200  2.t 2 .
2

Para haver o encontro:

SA  SB  t 2  19200  2.t 2
t  80s.

Resposta da questão 21:

O bloco descreve um movimento uniformemente variado, com:
V0  15m / s
V0
S  5m

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V 2  V02  2  a  S  02  152  2  a  5 | a | 22,5m / s2

R  m  a  R  4  22,5
R  90N

Resposta da questão 22:

Como há atuação da força de atrito, haverá energia dissipada no sistema. Devido a isso,
podemos concluir que a energia mecânica inicial será igual à energia mecânica final somada
ao módulo do trabalho da força de atrito, que representa a energia dissipada.
Eminicial  Emfinal  | τatrito |

- No momento inicial:
m.V02
Eminicial  Ep  Ec  Eminicial  m.g.h 
2
m.V02
h  0  Eminicial 
2

- No momento final:
m.V 2
Emfinal  Ep  Ec  Emfinal  m.g.h 
2
V  0  Emfinal  m.g.h

- Trabalho da força de atrito:

τatrito  área sob a curva do gráfico.

A figura sob a curva do gráfico é um triângulo e sua área será:

b.a 100.10
área    500
2 2
| τatrito | 500J
m.V02
Eminicial  Emfinal  | τatrito |  m.g.h  500
2
Substituindo os valores:
m.V02 2.V02
 m.g.h  500   2.10.100  500
2 2
V0  50m / s

Resposta da questão 23:

De acordo com o gráfico, podemos determinar que para θr  90º, teremos θi  30º. Utilizando
os conceitos de refração, teremos:
1
nplástico .senθi  nar .senθr  nplástico .sen30º  nar .sen90º  nplástico .  1.1
2
nplástico  2.

Nota: para a resolução, foi considerado que o ângulo θr encontra-se no ar, informação que não
foi dada pelo enunciado.

Resposta da questão 24:

De acordo com a segunda lei de Kirchhoff, teremos:

VC  VR  ε  0  22  VR  12  0
VR  10V

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Aplicando a definição de resistência elétrica:

V 10
R R 2
i i
i  5A

Resposta da questão 25:

Da figura, temos:
2
λ  de 15 cm
3
λ  10 cm  0,1m

Da equação fundamental da ondulatória:

V  λ.f  V  0,1.740
V  74m / s.

Resposta da questão 26:

Na figura, verificamos a formação de um fuso de uma onda estacionária em um fio. A onda se
completa com dois fusos, ou seja:
λ
 6  λ  12 m.
2

Resposta da questão 27:

a) A análise do gráfico permite concluir que para θ  45º, a razão R é igual a 1, ou seja,
toda a luz é refletida. Isso significa que, a partir desse valor, ocorre o fenômeno da reflexão
total, que o ângulo de incidência é o limite ( θ = L = 45º) e que o ângulo de refração é r = 90º.
Aplicando, então, a lei de Snell:
2 n1 2
n 1 senθ  n2 senr  n1 sen45º  n2 sen90º  n1  n2 1   
2 n2 2
n1
 2.
n2
n1
b) Como  1, o meio 1 é mais refringente que o meio 2, assim , à medida que o ângulo θ é
n2
aumentado, o raio o raio refratado deve se afastar da normal.

c) Do gráfico:
I1
θ  35º   0,1  I1  0,1 I0 .
I0
Mas, desprezando a absorção:
I1  I2  I0  0,1 I0  I2  I0  I2  I0  0,1 I0  I2  0,9 I0 .

Então:

I1 0,1 I0 I1 1
   .
I2 0,9 I0 I2 9

Resposta da questão 28:

a) Quando a bateria está em curto-circuito, toda potência gerada é dissipada internamente,
pois a resistência externa é nula. A corrente tem intensidade máxima (imáx) e é chamada de
corrente de curto-circuito (ic).
Do gráfico:
ic  imáx  120 A.
Também do gráfico, a potência útil máxima é 360 W, o que corresponde à corrente de 60 A.

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b) Dado: ε  12 V.
A potência útil é igual à potência gerada, descontando a potência dissipada internamente.
Pu  Pg  Pd  Pu  ε i  r i2 .
Essa expressão explica porque o gráfico dado é uma parábola de concavidade para baixo.
Aplicando nessa expressão a condição de potência máxima:
2 360
360  12  60   r  60   3.600 r  720  360  r  
3.600
r  0,1 Ω.

c) Aplicando a 1ª lei de Ohm e a equação do gerador para a condição de potência máxima (i =

60 A):

 V  ε  ri ε r i 12  0,1 60  6
  R i  ε r i  R   R  
 V  R i i 60 60
R  0,1 Ω.

d) Do enunciado:
V ε  r i 12  0,1 60  6 1
η      η  50%.
ε ε 12 12 2

A equação dessa bateria é:

V  ε  r i  V  12  0,1 i.
O gráfico é a reta dada abaixo.

Resposta da questão 29:

Dados: T1 = 327 °C = 600 K; T2 = 27 °C = 300 K; PT = 1.000 W.
O rendimento (  ) de uma máquina de Carnot é:
T2 300 1 1
  1    1    1   .
T1 600 2 2
Mas o rendimento é a razão entre a potência útil (PU) e a potência total (PT).
P 1 PU
 U    PU  500 W.
PT 2 1.000
O trabalho realizado é o produto da potência útil pelo tempo de operação.
  PU t  500 1    500 J.

Resposta da questão 30:

a) Teremos:

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b) Aplicando a lei de Snell:

0,9
nar sen i  n L sen r  1 0,9  1,5  sen r  sen r   sen r  0,6 .
1,5

Da relação fundamental da trigonometria  cosr  0,8.

Na figura:
8 8
cosr   0,8   d  10 cm  0,1m.
d d

Calculando a velocidade da luz na lâmina:

c 3  108
nL   1,5   vL  2  108 m s.
vL vL

Calculando o tempo de travessia da luz na lâmina:

d 0,1
Δt    Δt  5  1010 s.
vL 2  10 8

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