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Objetivos
Medir a capacitância de um capacitor de placas paralelas variando a espessura do dielétrico.
Determinar experimentalmente a constante dielétrica do meio.
Material:
• 1 kit de capacitor de placas paralelas
• 1 capacímetro digital
Atenção:
• Nunca aplique tensão nas pontas de prova do capacímetro!
• Não se deve tentar medir um capacitor que esteja ligado em um circuito energizado. Deve-se
primeiro desligar o circuito e certificar-se que os capacitores sejam descarregados.
• Não coloque as pontas de prova em curto circuito uma com a outra, pois isto acarreta um
desgaste mais acentuado da bateria, além da indicação de sobrecarga em todas as escalas.
• Antes de mudar a escala do capacímetro, remova as pontas de prova do circuito que está
testando.
Preparação:
a) Instale placas capacitivas circulares pequenas e ajuste o suporte de placa capacitiva móvel,
encostando uma placa na outra.
b) Ajuste a régua milimetrada para que o zero da escala coincida com a marca de referência do
suporte móvel.
c) Desencaixe o suporte móvel, afastando uma placa da outra o máximo possível. De preferência
deixando as placas ortogonais.
d) Conecte o capacímetro aos terminais das placas capacitivas e ajuste a escala para 200 pF.
e) Ajuste o capacímetro para que a capacitância residual seja zero.
f) Reencaixe o suporte móvel, deixando uma placa capacitiva a 11,0 mm da outra
Medições:
a) Aproxime as placas em passos de 1,0 mm, medindo a capacitância 𝐶 em cada configuração,
até alcançar uma separação final de 1,5 mm.
b) Elabore uma tabela contendo os valores da capacitância 𝐶 e da distância 𝑑 entre as placas,
com as respectivas incertezas. Verifique o manual do capacímetro!
Representando as medições:
a) Gráfico 01: Plote os pontos experimentais em um diagrama da capacitância 𝐶 em função da
distância 𝑑 entre as placas.
C d
41,5 2
26,2 3
18,7 4
12,4 6
9,2 8
6,2 10
6,1 11
5,5 13
5,1 14
4,6 15
16
14
12
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
b) Gráfico 02 : Plote os pontos experimentais em um diagrama da capacitância 𝐶 em função de
1/𝑑.
Tabela 2 – Dados obtidos de Capacitancia C e distância 1/d.
C 1/d
41,5 0,5
26,2 0,33
18,7 0,25
12,4 0,16
9,2 0,125
6,2 0,1
6,1 0,09
5,5 0,076
5,1 0,071
4,6 0,066
Capacitância 𝐶 em função de
1/𝑑.
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tratando os dados obtidos:
a) Se o gráfico 02 for linear, obtenha a reta do tipo 𝑦 = 𝑎1𝑥 + 𝑎2 que melhor ajusta os dados
experimentais, indicando a incerteza nos valores das constantes. Verifique o material
teórico para fazer este cálculo.
b) Utilizando a função obtida no item anterior, complemente o gráfico 02 e avalie a qualidade
do ajuste alcançado.
Capacitância 𝐶 em função de
1/𝑑 - Tratado
0,6
y = 0,0118x + 0,0169
R² = 0,9977
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tabela 3 – Incerteza da Capacitancia
Incerteza C
41,5 ± 0,3
26,2 ± 0,2
18,7 ± 0,2
12,4 ± 0,2
9,2 ± 0,1
6,2 ± 0,1
6,1 ± 0,1
5,5 ± 0,1
5,1 ± 0,1
4,6 ±0,1
D(mm) A(m^2)
𝐴
b) Comparando a equação de reta obtida com a expressão teórica 𝐶 = 𝜀 , estime o valor da
0𝑑
constante de permissividade elétrica do ar, com a respectiva incerteza (utilize propagação
de incerteza).
c) Compare o resultado obtido com o valor de referência da permissividade do ar e avalie se os
resultados estão de acordo com o esperado teoricamente para um capacitor de placas paralelas.