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1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
R ± ΔR C1 ± ΔC1 C2 ± ΔC2
𝐶𝑒𝑞 = 325, 5 μ𝐹
tabela abaixo:
325 μF 325,5 μF
2
tempo e foram medidos os valores de corrente de um dos capacitores, tais
resultados são expressos na tabela a seguir:
Σ𝑖
𝑥= η
3
20,1+19,4+18,7+18,2+17,6+17,1+16,5+16,0+15,6+15,1+14,6+14,2+13,8 ...+10,4
𝑥= 22
323,3
𝑥= 22
= 14, 7
2
Σ(𝑥𝑖−𝑥)
𝐷𝑝 = 𝑛−1
2 2 2 2
(20,1−14,7) +(19,4−14,7) +(18,2−14,7) ... (10,4−14,7)
𝐷𝑝 = 22−1
= 2, 9 µ𝐴
1 1 1
∆𝑙𝑛𝑖 = || 𝑐1 × ∆𝑖|| + || 𝑐2 × ∆𝑖|| + ... || 𝑐22 × ∆𝑖||
1 1 1
∆𝑙𝑛𝑖 = || 20,1 × 2, 9|| + || 19,4 × 2, 9|| + ... || 10,4 × 2, 9||
∆𝑙𝑛𝑖 = 4, 5µ𝐴
± Δi ±∆lni
2, 9µ𝐴 4, 5µ𝐴
4
A incerteza da descarga do capacitor no experimento é dada pelo desvio
padrão da amostra. Primeiramente, iremos calcular a média aritmética:
Σ𝑖
𝑥= η
0+5+10+15+20+25+30+35 ...+105
𝑥= 22
= 52, 5 𝑠
2
Σ(𝑥𝑖−𝑥)
𝐷𝑝 = 𝑛−1
2 2 2 2
(0−52,5) +(5−52,5) +(10−52,5) ... (15−52,5)
𝐷𝑝 = 22−1
= 32, 47
● Construção do gráfico
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𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑒𝑚 𝑥 = 210 𝑚𝑚 𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑒𝑚 𝑦 = |3, 00 − 2, 34|/ 0, 005
𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑒𝑚 𝑦 = ( ∆𝑦)/ 𝐸𝑦
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4,5 𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎 𝑒𝑚 𝑦 = 900 𝑚𝑚
𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎 𝑒𝑚 𝑦 = 0,005
−1
𝑙𝑛[𝑖(𝑡)] = 𝑅𝐶
𝑡 + 𝑙𝑛(𝑖0)
−1
𝑅𝐶
= coeficiente angular da reta
−1 𝑦𝑄−𝑦𝑃 𝐸𝑦
𝑅𝐶
= 𝑥𝑄−𝑥𝑃
× 𝐸𝑥
−1 155−10 0,005
𝑅𝐶
= 25−255
× 0,5
−1
𝑅𝐶
=− 0, 0063
Logo,
RC= 158,73 s
τ = 𝑅𝑥𝐶2
τ = 0, 466 𝑥 232 = 108, 11𝑠.
𝑐𝑎𝑠𝑜 2:
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τ = 𝑅𝑥𝐶𝑒𝑞
τ = 0, 466 𝑥 325 = 151, 45𝑠.
De acordo com os dados supracitados, conclui-se que o valor da constante de
tempo capacitiva obtida pelo gráfico e as dos casos isolados apresentam uma
variação entre as medidas. Isso ocorre devido aos erros experimentais durante a
coleta de dados, precisão do gráfico no papel milimetrado e devido às incertezas
dos equipamentos.
d ± Δd (cm) C± ΔC (μF)
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Para a construção do Gráfico 1, utilizou-se os valores da capacitância e o
inverso da distância entre as placas, conforme a Tabela 7 e plotou-se no software
Excel.
2,00 0,245
1,00 0,229
0,67 0,130
0,50 0,110
0,40 0,096
0,33 0,071
0,29 0,064
0,25 0,056
0,22 0,045
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Gráfico 1 - Capacitância entre placas paralelas em função do inverso da
distância entre as placas.
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Tabela 8 - Dados dos pontos da região de linearidade
𝐴 = Π × (𝐷/2)2
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(Eq.1)
𝐴 = Π × (18/2)2
𝐴 = 254, 47 𝑐𝑚2
∆𝐴 = 𝐴 × 2 × (∆𝐷/𝐷)
(Eq.2)
∆𝐴 = 254, 47 × 2 × (0, 05/18)
∆𝐴 = 1, 41 𝑐𝑚2
∆𝐶 = 𝐶3 − 𝐶5
(Eq.3)
∆𝐶 = 0, 130 − 0, 096
∆𝐶 = 0, 034 𝑛𝐹
−3 2 −3 2
∆∆𝐶 = (3, 90 𝑥 10 ) + (2, 88 𝑥 10 )
−3
∆∆𝐶 = 4, 85 × 10 𝑛𝐹
−3
Assim, tem-se que ∆𝐶 ± ∆∆𝐶 = (0, 034 ± 4, 85 × 10 ) 𝑛𝐹
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● Cálculo da incerteza do inverso da distância entre as placas
2 2
∆∆1/𝑑 = (∆1/𝑑 (3)) + (∆1/𝑑 (5))
2 2
∆∆1/𝑑 = (0, 022) + (0, 008)
∆∆1/𝑑 = 0, 023 1/𝑐𝑚v
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∆𝑚 = 𝑚 × [(∆∆𝐶/∆𝐶) + (∆∆1/𝑑/∆1/𝑑)]
(Eq.5)
−3
∆𝑚 = 0, 1267 × [(4, 85 × 10 /0, 034) + (0, 023/0, 270)]
∆𝑚 = 0, 0287 𝑛𝐹. 𝑐𝑚
ε 0 = (𝐶 × 𝑑)/𝐴
(Eq.6)
ε 0 = 𝑚/𝐴
ε 0 = 0, 127/254, 5
ε 0 = 4,87x10-4 nF/cm
∆ε 0 = ε 0 × [(∆𝑚/𝑚) + (∆𝐴/𝐴)]
∆ε 0 = 4,87x10-4 × [(0, 029/0, 127) + (1, 4/254, 5)]
∆ε 0 = 1,14x10-4 nF/cm
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4,87x10-4 ± 1,14x10-4) nF/cm.
Dessa forma, os resultados obtidos estão descritos na Tabela 9.
𝑚 ± ∆𝑚 𝐴 ± ∆𝐴 ε 0 ± ∆ε 0
Por fim, pode-se perceber que o valor obtido para ε 0 é aproximadamente duas
vezes maior do que a permissividade elétrica no vácuo dada pela literatura, a qual
possui um valor próximo a 8,85 𝑝𝐹/𝑚. Ou seja, isso mostra que a validade da
equação para o capacitor de placas planas paralelas pode ter sido afetada devido
aos possíveis erros experimentais ou por falha dos equipamentos, porém, ainda sim,
obtemos um valor significativo para o ε 0 .
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−1
𝑉𝑐(𝑡) = ε𝑒
𝑉𝑐(𝑡) = 0, 3678 ε
A segunda lei de Kirchhoff, lei das tensões ou lei das malhas, enuncia que é nulo o
somatório das quedas e elevações de tensão ao longo de um caminho fechado de
um circuito elétrico.
∑𝑉 = 0
(Eq.9)
Aplicando a Equação 9 na malha referente a Figura 1, obtemos a Equação 10.
𝑄
ε − 𝑅𝑖 − 𝐶𝑒𝑞
=0
(Eq.10)
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Sendo: ε = Força eletromotriz (J/C)
𝑅 = Resistência (Ω)
𝑖 = Corrente (A)
𝑄 = Carga (C)
𝐶𝑒𝑞 = Capacitância equivalente (F)
Considerando que a corrente é dada pela variação da carga pela variação do tempo
temos:
𝑑𝑄 𝑄
ε− 𝑑𝑡
𝑅 − 𝐶𝑒𝑞
=0
(Eq.11)
Resolvendo a equação diferencial, encontramos a solução da Equação 11.
𝑡
− 𝑅𝐶
𝑄(𝑡) = 𝐶ε(1 − 𝑒 𝑒𝑞
)
(Eq.12)
Derivando em relação ao tempo, obtém-se a Equação 13 que determina a corrente
em função do tempo da carga de um capacitor.
𝑡
− 𝑅𝐶
ε
𝑖 (𝑡) = 𝑅
𝑒 𝑒𝑞
(Eq.13)
Para a descarga, não há mais tensão no circuito, de modo que a lei de Kirchhoff,
fornece Ԑ = 0. Desta forma, para malha referente a Figura 1, temos:
𝑄
𝑅𝑖 + 𝐶
= 0
(Eq.14)
Prosseguindo com o mesmo raciocínio realizado anteriormente, determina-se a
corrente em função do tempo da descarga de um capacitor, expressa na Equação
15.
𝑑𝑄 𝑄
𝑅 𝑑𝑡
+ 𝐶
= 0
𝑡
− 𝑅𝐶
𝑄 (𝑡) = 𝐶ε𝑒
𝑡
ε − 𝑅𝐶
𝑖 (𝑡) =− 𝑅
𝑒
(Eq.15)
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2. CONCLUSÃO
Por todos os aspectos expostos anteriormente, foi possível analisar que essa
prática laboratorial foi dividida em quatro partes. Nas quais, primeiramente, foram
realizadas as medições iniciais, como por exemplo, dos valores de resistência,
capacitância, dos valores da associação de capacitores em paralelo e os valores da
capacitância em função da distância entre as placas do capacitor. Concluindo que os
valores calculados e medidos para a associação em paralelo nesta primeira parte
demonstraram proximidade, uma vez que o valor de capacitância medido foi de 325
µ𝐹, enquanto o valor calculado foi de 325,4µ𝐹, respectivamente.
Posteriormente, a partir do experimento de descarga de capacitores, no qual
foram obtidos os valores de corrente medidos no processo de descarga da
associação em paralelo, foi necessário realizar um gráfico de ln I (logaritmo natural
da corrente) em função do tempo no papel milimetrado, a fim de obter o valor da
constante de tempo capacitiva, τ𝑐 = 𝑅𝐶 = 158, 73 𝑠. Além disso, também, fez-se
necessário comparar tal valor com o produto RC obtido dos valores medidos de C e
R (caso I), onde para C1 obtivemos 43, 57𝑠 e para C2, 108, 11𝑠, e 𝐶𝑒𝑞 e R (caso II),
obtivemos 151, 45𝑠. Concluindo que o valor da constante de tempo capacitiva obtida
pelo gráfico e as dos casos isolados apresentam uma variação entre as medidas.
Isso ocorre devido aos erros experimentais durante a coleta de dados, precisão do
gráfico no papel milimetrado e devido às incertezas dos equipamentos.
Por outro lado, durante a terceira parte do experimento, foi realizada a
construção do gráfico, utilizando o programa computacional - Excel), da capacitância
em função do inverso da distância entre as placas do capacitor, e a partir deste, foi
possível determinar o valor da permissividade no vácuo, ε0 = (4,87x10-4 ± 1,14x10-4)
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de carga, e a 36,8% da carga acumulada no capacitor, no caso da descarga e foram
deduzidas as equações associadas durante o processo de carga e descarga de
capacitores, a partir da análise do circuito RC, no qual foi aplicada inicialmente a
malha referente a Figura 1, seguindo de substituições, derivadas e considerações.
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3. REFERÊNCIAS
Diniz. Márcio, Costa, Luan. Capacitor de placas paralelas. Física experimental III,
UFCG, dezembro 2018.
MORAIS, Paulo Vitor de. Aula lll, Leis de Kirchhoff. UNESP. Disponível em:
<https://www.iq.unesp.br/Home/Departamentos/FisicoQuimica/laboratoriodefisica/aul
a-iii_as_leis_de_kirchhoff.pdf>. Acesso em: 11/04/23
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