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1)

i)
𝑉𝑡 ∙ 𝑉𝑎
𝑃𝑒 𝑡𝑎 = ∙ sin 𝛿𝑡𝑎
𝑋𝑡𝑎 𝑅𝑃
Onde,

𝑃𝑒 𝑡𝑎 = 𝑉𝑡 = 𝑉𝑎 = 1
Então,

sin 𝛿𝑡𝑎 = 𝑋𝑡𝑎 𝑅𝑃 = 0,2 + 0,5


𝛿𝑡𝑎 = 44,427°
Definindo o ângulo a como o referencial, temos que:

𝛿𝑡 = 44,427°

ii)
|𝐸1 | ∙ |𝐸𝑎 |
𝑃𝑒 1𝑎 = ∙ sin 𝛿1𝑎
𝑋1𝑎 𝑅𝑃
Onde,

|𝐸𝑎 | = 1, â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑎 é 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑒 𝑋1𝑎 𝑅𝑃 = 0,2 + 0,2 + 0,5 = 0,9

Então,
|𝐸1 |
𝑃𝑒 1𝑎 = ∙ sin 𝛿1
0,9
O 𝐸1 Pode ser escrito pela Lei de Ohm como:

𝑉̂𝑡 − 𝑉̂𝑎 1|44,427° − 1


𝐸1 = 𝑗𝑋1𝑎 𝑅𝑃 ∙ 𝐼̂ = 𝑉̂𝑡 + 𝑗𝑋𝑑 𝑅𝑃 ∙ 𝑅𝑃 = 1|44,427° + 𝑗0,2 ∙
𝑗𝑋𝑡𝑎 𝑗0,7
𝑗0,2
𝐸1 = cos(44,427°) + jsen(44,427°) + [cos(44,427°) − 1 + jsen(44,427°)] ∙
𝑗0,7
𝐸1 = 0,6325 + 𝑗0,8999 = 1,1|54,9°

Então,
1,1
𝑃𝑒 1𝑎 = ∙ sin 𝛿1 = 1,222 ∙ sin 𝛿
0,9
Curva P X 𝛿

iii) Na condição de operação, temos:

𝑃𝑒 1𝑎 = 1 = 1,222 ∙ sin 𝛿
𝛿0 = 54,9° = 0,9582 𝑟𝑎𝑑
Então o ângulo critico é:

𝛿𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 = cos−1[𝑠𝑒𝑛(𝛿0 )(𝜋 − 2𝛿0 ) − cos(𝛿0 )]

𝛿𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 = cos−1[𝑠𝑒𝑛(0,9582)(𝜋 − 2 ∙ 0,9582) − cos(0,9582)]


𝛿𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 = 1,1292 𝑟𝑎𝑑
Já o tempo critico é:

(𝛿𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 − 𝛿𝑜 ) ∙ 4𝐻 (1,1292 − 0,9582) ∙ 4 ∙ 4


𝑡𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 = √ =√
𝜔𝑠 ∙ 𝑃𝑚 377 ∙ 1

𝑡𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 = 0,0852𝑠
2)

c)
3)

Para a análise de segurança do SEP considerando o critério N-2, deve-se estudar o


comportamento do sistema com a falha simultânea de dois itens. O número de casos é
calculado por:
𝑛(𝑛 − 1)
𝑛° 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 =
2
Onde n é o número de elementos do sistema.

Para esse sistema em especifico, terão:


5(5 − 1)
𝑛° 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 = = 10 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 à 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑟
2
Os casos serão:

1) Saída dos dois geradores


2) Saída do gerador 1 e falha na Linha 12
3) Saída do gerador 1 e falha na Linha 13
4) Saída do gerador 1 e falha na Linha 23
5) Saída do gerador 3 e falha na Linha 12
6) Saída do gerador 3 e falha na Linha 13
7) Saída do gerador 3 e falha na Linha 23
8) Falha nas linhas 12 e 13
9) Falha nas linhas 12 e 23
10) Falha nas linhas 13 e 23

Então para cada caso, deve-se analisar o impacto nas cargas 2 e 3, como por exemplo se
elas ainda serão alimentadas, se sim, quanto da tensão cairá?
4) Um alimentador trifásico, operando na tensão nominal de 22 kV, supre um conjunto de
cargas. O comprimento da linha é de 10 km e a sua impedância série vale 1,0 + j2,0 ohms/km. A
curva diária de carga do conjunto de cargas é dada na Figura 2. Determine:

a- O fator de perdas.
𝐸𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠
𝑓𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = (𝐼)
𝑃𝑚á𝑥 ∙ 𝜏
Como além da demanda das cargas, tem a demanda devido à perda na linha que pode ser
calculada por:
2
2
𝑆
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠 = 3𝑅𝐼 = 3𝑅 ∙ ( )
𝑉√3
Onde o R é

𝑅 = 𝑅𝑒(𝑍) ∙ 𝑙 = 10Ω
Então,

10 ∙ 𝑆 2
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠 = = 20,661157 ∙ 10−3 ∙ 𝑆 2 [𝑊]
222
Utilizando a curva e substituindo os valores, temos:

Tempo (h) Demanda (Kva) Pdiss (Kw) E (kWh)


6 500 5,1653 30,9917
5 1500 46,4876 232,4380
4 3250 218,2335 872,9339
3 1000 20,6612 61,9835
6 500 5,1653 30,9917
Total 1.229,3388

Voltando em (I)
1.229,3388 𝑘𝑊ℎ
𝑓𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = = 0,2347
218,2335𝑘𝑊 ∙ 24ℎ

b- A energia diária dissipada na linha se a perda máxima vale 218,232 kW

Já foi calculado anteriormente, a energia é de 1.229,3388 kWh.


5) Assuma que existam seis consumidores residenciais conectados a cada transformador de
distribuição no alimentador L42, como mostrado na Fig. 1. Considere que cada casa possua
uma carga de 9 kW e que o fator de demanda e o fator de diversidade para o conjunto de seis
casas é 0,65 e 1,10, respectivamente.

a- Determine a demanda diversificada do conjunto de seis casas no transformador de


distribuição DT427. A potência demandada pelo trafo DT427 é de 12kVA com fator de potência
(fp) de 0,98 e a demandada pelo trafo DT426 (no mesmo alimentador) é de 10kVA com fp de
0,95. A potência nominal de cada trafo é de 20kVA.

𝑓𝑑𝑖𝑣 𝑐𝑜𝑛𝑗 = 1,10 𝑒 𝑓𝑑𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑗 = 0,65


𝐷𝑚á𝑥
𝑓𝑑𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑗 = 6 → 𝐷𝑚á𝑥 = 0,65 ∙ 9 ∙ 6 = 35,1 𝑘𝑊
∑𝐼=1 𝐷𝑛𝑜𝑚,𝑖

∑6𝐼=1 𝐷𝑚á𝑥 𝑖 35,1


𝑓𝑑𝑖𝑣 𝑐𝑜𝑛𝑗 = → 𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥 = = 31,91 𝑘𝑊
𝐷𝑑𝑖𝑣,𝑚á𝑥 1,1

b- Determine o fator de demanda para o conjunto formado pelos dois trafos.

𝑆𝑐𝑜𝑛𝑗 √(𝑆1 cos(𝜑1 ) + 𝑆2 cos(𝜑2 ))2 + (𝑆1 sen(𝜑1 ) + 𝑆2 sen(𝜑2 ))2


𝑓𝑑𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑗 = =
∑2𝐼=1 𝑆𝑛𝑜𝑚,𝑖 𝑆𝑁1 + 𝑆𝑁2

√(12 ∙ 0,98 + 10 ∙ 0,95)2 + (12 ∙ sen(cos−1(0,98)) + 10 ∙ sen(cos −1(0,95)))2


𝑓𝑑𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑗 =
20 + 20
𝑓𝑑𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑗 = 0,549

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