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Resumo
Introdução
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Figura 1: Diagrama de forças de um objeto sobre um plano inclinado sem atrito
Um corpo em um plano inclinado sem atrito com angulação θ em relação ao solo
tende a aumentar constantemente sua velocidade devido a aceleração da gravidade
(978,7±0,1)cm2 [1] para a cidade do Rio de Janeiro, segundo a fórmula (vide apêndice A):
𝑎 = 𝑔 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Para tal, o essencial deve ser assegurar que a resultante das forças seja nula, e por isso
o uso do trilho de ar (reduzindo consideravelmente o atrito), e que a velocidade do carrinho
não seja alta o suficiente para que a resistência do ar influencie de forma notável o
experimento.
Método experimental
Para realizar o experimento foi utilizado o trilho de ar, que é um dos equipamentos
que proporciona um estudo dos movimentos unidimensionais de forma mais tangível, ao
reduzir significativamente as forças de atrito que poderiam agir sobre o carrinho quando o ar
comprimido fosse liberado por meio de orifícios espalhados de forma regular ao longo das
faces laterais do trilho. De tal forma, o objeto se desloca a partir da camada de ar gerada,
como se flutuasse sobre o trilho, permitindo a desconsideração do atrito.
Inclinação h1 h2 L Sin(θ)
1 (14,0±0,1)cm (19,5±0,1)cm (94,3±0,1)cm 0,06
2 (14,2±0,1)cm (21,1±0,1)cm (51,7±0,1)cm 0,07
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verticais, pois apresentavam mais de 3 pixels de discrepância, a partir da formula apresentada
no apêndice C.
Na Tabela 1 estão descritos os resultados experimentais para o cálculo da constante, e
sua incerteza, calculada a partir da propagação das incertezas da fórmula de calibração
apresentadas no Apêndice A.
L (200,0±0,1)cm
k (0,330±0,002) cm/pixel
P (596±3) pixel
𝐿
𝑘=
𝑃
(1)
Para observar as posições do carrinho, foram escolhidos frames múltiplos de 6,
utilizando o canto superior esquerdo de cada um como referencial, resultando em 20 posições
diferentes, 10 antes da colisão e 10 após a mesma. O tempo foi observado em segundos.
Observamos que, ao se mover o carrinho deixa um “rastro” de pixels com menor
opacidade, através da quantidade de pixels desse rastro obtivemos uma incerteza δp,
equivalente a 3 (média escolhida em concordância entre o grupo). Com a constante de
calibração, foi possível transformar as posições de pixel para centímetros, e propagando a
incerteza da fórmula de calibração obtivemos a incerteza da posição em centímetros, cuja
fórmula encontra-se no Apêndice A.
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Levantamento de Dados
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Resultados e discussões
A partir dos dados da tabela 2, foi possível construir um gráfico de posição em função
do tempo no papel milimetrado, encontrado no Anexo A. No gráfico construído é possível
observar que os pontos seguem o comportamento esperado para um MRUV, o gráfico se
apresenta linearmente com uma boa precisão, mostrando que as hipóteses previamente
mencionadas podem ser verificadas.
Através do gráfico, podemos determinar a velocidade do móvel através do Método
Gráfico, através da determinação do coeficiente angular, e do Método de Mínimos
Quadrados, através do ajuste linear. Para o Método de Mínimos Quadrados foi utilizado o
programa QtiPlot.
Para o método gráfico, determinamos o coeficiente angular da reta através do
quociente das diferenças da posição e tempo. A expressão para o cálculo do coeficiente
angular se encontra no Apêndice B. Para o Método de Mínimos Quadrados, o ajuste linear foi
feito através do programa QtiPlot. O ajuste pode ser visto no Gráfico 1
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O QtiPlot nos forneceu a velocidade e a posição do móvel no instante inicial,
equivalente a 0, pois tanto o instante t0 quanto a posição x0 foram normalizadas para o valor
0. O programa também forneceu a incerteza de cada informação. Para a determinação da
incerteza do método gráfico foi utilizado 6%[1]. Os dados de cada método podem ser
encontrados na Tabela 3.
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Por fim, por meio de funções (equações da reta) inseridas no gráfico 1 ( já
apresentado no relatório) por meio do Qtiplot, foi possível observar e traçar o ajuste linear de
forma mais completa.
Gráfico 2:Gráfico de posição em função do tempo com as retas máxima, mínima e o ajuste linear
Conclusão
Referências
[1] Apostila Física Experimental I, IF-UFRJ, 2019-1
[2] Guia de Laboratório I, IF-UFRJ, 2002-1
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Apêndice A
As fórmulas de propagação de incerteza utilizadas na determinação da constante k e
da posição em centímetros são, respectivamente:
1 2 𝐿 2
𝛿𝐶 = √(𝑃) (𝛿𝐿)² + (𝑃2 ) (𝛿𝑃)²
(2)
𝛿𝑥𝐿 = √(𝑥𝑃)2 (𝛿𝐶)2 + (𝐶)²(𝛿𝑥𝑃)²
(3)
𝐿
𝐶=
𝑃
(4)
Apêndice B
Para determinar o coeficiente angular foi utilizado a fórmula:
𝑥𝑓−𝑥𝑖
𝑉=
𝑡𝑓−𝑡𝑖
(5)
Apêndice C
Para corrigir a inclinação do trilho no vídeo:
𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝜃)
𝑦−𝑦0
𝑡𝑔(𝜃) =
𝑥−𝑥0
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Onde (y,y0) são as posições verticais extremas do trilho, e (x,x0) posições horizontais
do trilho