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Conservação De Energia

C.A.M (Ana Clara, Henrique Hideki, Isabella Frigo)


Curso de Química Bacharelado, Departamento de Ciências Naturais,
Universidade Federal de São João del-Rei
Data: 08/10/2021

INTRODUÇÃO

A partir desse experimento estudaremos a conservação de energia,


a energia mecânica é formada pela energia potencial e cinética.

Ao realizar o experimento é possível observar um caso particular onde


toda energia potencial é idêntica a gravitacional, ou seja, as duas se
igualam.

O corpo será abandonado a uma certa altura e sua velocidade inicial será
nula. (Figura 1).

Figura 1: Desenho do experimento realizado nesse relatório

Para calcular será relacionado a velocidade com a gravidade e a altura.

No experimento uma bolinha é abandonada a uma certa altura sob um


trilho e realiza um movimento de elipse ao chegar ao chão, para saber a
distância dessa elipse, é possível usar a velocidade e a altura.
O ponto nesse experimento é que ao descer pelo trilho a energia potencial
será transformada em energia cinética, e por isso a energia é contínua
OBJETIVOS
Após concluir este trabalho, o estudante será capaz de:
Relacionar as energias cinética e potencial gravitacional.
Escrever as expressões gerais relativas ao movimento da esfera determinando
a altura inicial do movimento.
Comparar valores medidos com os esperados teoricamente para a altura de
onde a esfera foi abandonada
Discutir as perdas de energia mecânica quando um sistema é não conservativo.
MATERIAIS

Uma esfera de metal (Figura 2).


Canaleta de alumínio (Figura 3).
Balança para medir a massa da esfera (Figura 4).
Trena (Figura 5).
Uma escala para determinar o deslocamento horizontal da esfera (Figura 6).
Um prumo para alinhar a escala com o final da caneta (Figura 7).

Figura 2: Esfera de metal

Figura 3: Canaleta de alumínio

Figura 4: Balança para medir a massa da esfera


Figura 5: Trena

Figura 6: Uma escala para determinar


o deslocamento horizontal da esfera

Figura 7: Um prumo para alinhar a escala


com o final da caneta
PROCEDIMENTO

Para realizar o experimento de conservação de energia é necessário conectar o


prumo no final da canaleta de alumínio e alinhar com a escala para determinar
o deslocamento horizontal da esfera. (Figura 8 a 10).

Figura 8: Montagem do experimento de conservação de energia

Figura 9: Imagem aproximada da montagem do


experimento para mostrar o alinhamento do prumo com a escala

Figura 10: Imagem da escala aproximada


Depois que a montagem estiver pronta, a bolinha vai ser abandonada no início
da canaleta de alumínio. Durante esse processo a energia potencial será
transformada em energia cinética, depois de sair da canaleta realiza uma
trajetória parabólica.
Dependendo da altura o deslocamento vai variar como pode se ver na tabela
abaixo.
Altura X Deslocamento

E por fim com a medida do deslocamento é necessário achar a velocidade


QUESTÕES:
Para saber a quantidade de energia perdida teria q fazer a variação de energia
mecânica.
Quantidade de energia perdida = Emec final - Emec Inicial,onde Emec inicial
não tem Energia Cinetica,pois o corpo ainda esta em respouso, usa-se:

𝐸𝑝 = 𝑚𝑔ℎ

E na energia final, onde só tem cinetica e não tem potencial gravitacional,pois


toda energia potencial acumulada foi transferida pro movimento(cinetica),usa-
se a seguinte equação:

𝑚𝑣 2
𝐸𝑐 =
2

Ficando assim :

𝑚𝑣 2
Quantidade de energia perdida = − 𝑚𝑔ℎ
2
RESULTADO E DISCUSSÕES

Supondo que toda energia potencial do experimento se transforma em energia


mecânica, para se calcular Vf, é usada a seguinte equação
𝑉 = √2𝑔ℎ

Para gravidade o valor será g=9,8m/s²


Como foram usados 5 alturas diferentes, então será calculado os Vf para cada
altura
h=6,00 cm= 0,06m
Vf = √2 × 9,8 × 0,06
Vf= 0,83
h=10cm =0,1m
Vf= √2 × 9,8 × 0,1
Vf= 1,4
h=14cm = 0,14m
Vf= √2 × 9,8 × 0,14
Vf= 1,95
h=18cm = 0,18m
Vf= √2 × 9,8 × 0,18
Vf= 2,5
h=22cm = 0,22m
𝑉 = √2 × 9,8 × 0,22
Vf= 3,05

Para calcular D será usado a fórmula

𝐷 = 𝑉𝑓 × 𝑇

Não foi fornecido o valor de T, então para achado colocaremos na formula:

2𝐻
𝑇=√
𝑔

O valor dado de H = 60,0cm = 0,6m, substituindo os valores fica:

𝑇 = 2 × 0,6/9,8
𝑇 = 0,35

Com o valor do T determinado, pode-se calcular a valor de D para cada Vf

Para Vf = 0,83
𝐷 = 0,83 × 0,35
𝐷 = 0,29
Para Vf =1,4
𝐷 = 1,4 × 0,35
𝐷 = 0,49
Para Vf=1,95
𝐷 = 1,95 × 0,35
𝐷 = 0,68
Para Vf=2,5
𝐷 = 2,5 × 0,35
𝐷 = 0,87
Para Vf= 3,05
𝐷 = 3,05 × 0,35
𝐷 = 1,06

Comparando esses valores com o que foi fornecido D= 0,45m e H=0,6m


Vemos que que o valor mais aproximado é o com h=0,1m, mais não chega a
ser igual , o que mostra que houve um erro de medida.
Quando, toda energia potencial é transformada em energia cinética é
transformada em energia cinética, é provável que aja persa de energia, para
saber se ouve essa perda calcularmos através da equação

𝑚𝑣 2
𝐸𝑚𝑒𝑐 = − 𝑚𝑔ℎ
2

Depois será feito o cálculo, sobre a porcentagem de energia perdida

h = 6cm v=0,83m/s
M=8,3kg g=9,80m/s²

0,832
Em = 8,3 × − 8,3 × 9,80 × 0,06
2
𝐸𝑚 = 2,85𝐽 − 4,88𝐽
𝐸𝑚 = −2,03𝐽

Será feito regra de 3, para saber a porcentagem de energia perdida

4,87𝐽 − 100%
2,03𝐽 − 𝑥
𝑥 = 41,6%

h=0,1
V=1,4
8,3 × 1,42
𝐸𝑚 = − 8,3 × 9,8 × 0,1
2
𝐸𝑚 = 8,134 − 8,134
𝐸𝑚 = 0
h=0,14
V=1,95
8,3 × 1,952
𝐸𝑚 = − 8,3 × 9,8 × 0,14
2
𝐸𝑚 = 15,7𝐽 − 11,3𝐽
𝐸𝑚 = 4,4𝐽

Para h=0,14 e V=1,95 não houve perda de energia

h= 0,18
V=2,5
8,3 × 2,52
𝐸𝑚 = − 8,3 × 9,8 × 0,18
2
𝐸𝑚 = 25,9𝐽 − 14,6𝐽
𝐸𝑚 = 11,3𝐽

Para h=0,14 e V=2,5 não houve perda de energia

h=0,22
V=3,05
8,3 × 3,052
𝐸𝑚 = − 8,3 × 9,8 × 0,22
2
𝐸𝑚 = 38,6𝐽 − 17,9𝐽
𝐸𝑚 = 20,7𝐽

Para h=0,22 e V=3,05 não houve perda de energia


CONCLUSÃO

Neste experimento, observamos a ação da conservação da energia mecanica e


o trabalho devido as forças não conservativas.

Um sistema mecânico no qual só atuam forças conservativas é chamado de


sistema conservativo , pois a sua energia mecânica (E) se conserva, isto é,
mantém - se com o mesmo valor em qualquer momento ou posição, podendo
alternar-se nas suas formas cinética e potencial (gravitacional ou elástica).
Porém em sistemas reais, outras forças entram em ação, chamadas forças
dissipativas, um exemplo disso é o atrito que a bolinha sofre, tanto do ar
(arrasto), como atrito cinético e estático. Vimos após a examinação dos dados
coletados que, a tendência é acontecer uma perca de energia para o sistema,
que equivale ao trabalho realizado pelas força(s) dissipativa(s).
REFERÊNCIAS

1. D. Halliday, J. Walker, R. Resnick – Fundamentos de Física, Mecânica Volume


1(2016).

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