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APÊNDICE

UNIDADE 2

Física geral
e experimental:
energia
U2

Apêndice

Gabaritos comentados com resposta-padrão

Dinâmica do movimento de rotação: UNIDADE 2

Gabarito 1. Faça Valer a Pena! – Seção 1.1

1. Alternativa correta: C.
Resposta comentada: Para obter o momento angular da partícula, precisamos
da velocidade angular e do momento de inércia. Portanto:

ω = v / r = 2, 2 / 9 ≈ 0, 244rad/s

Então:
2
= =
I mr 0, 05 ⋅ 9, 02 =
4, 05 kg ⋅ m2

0, 244 0, 99 kg ⋅ m2 /s
⋅ ω 4, 05 ⋅=
L = I=

2. Alternativa correta: B.
Resposta comentada: para resolver a questão, precisamos do momento de
inércia e da velocidade angular do cilindro. Momento de inércia:
1 1
=I = MR 2 7 ⋅ 0, 42 0, 376 kg ⋅ m2
⋅ 4,=
2 2

Velocidade angular:
2π 2π
ω= = ≈ 6, 28 rad/s
T 1
São as informações necessárias para a obtenção do momento angular:
L = I ⋅ ω = 0, 376 ⋅ 6, 28 ≈ 2, 36 kg ⋅ m2 /s

Dinâmica do movimento de rotação 1


U2

e a energia cinética:
1
Ec = ⋅ 0, 376 ⋅ 6, 282 ≈ 7, 41J
2

3. Alternativa correta: D.
Resposta comentada: Para obter as informações solicitadas pelo enunciado,
precisamos calcular o momento de inércia da barra:
1 1
Ib = ⋅ M ⋅ L2 = ⋅ 4, 36 ⋅ 1, 772 ≈ 4, 553 kg ⋅ m2
3 3
Podemos obter o momento angular inicial da barra:
553 ⋅ 4, 3 19, 578 kg ⋅ m2 /s .
I ⋅ ω 4,=
Lb = =
Podemos também obter o momento de inércia da partícula:
I p = m ⋅ r 2 = 0, 54 ⋅ 1, 772 ≈ 1, 691 kg ⋅ m2 ,
e também o momento angular da partícula. Nota: a barra e a partícula colidirão
frontalmente, acima do eixo de rotação, de maneira que o momento angular
de ambos se subtrai. Denotaremos o momento angular do bloco magnético
como negativo:
Lp= m ⋅ v ⊥ ⋅ r =0, 54 ⋅ 3,15
= ⋅ 1, 77 3, 011kg ⋅ m2 /s
Lp = −3, 011kg ⋅ m2 /s
O momento angular do sistema será:
L=
i L=
b + Lp − 3, 011 16, 567 kg ⋅ m2 /s
19, 578=
Como não há atrito atuando nem outras forças externas ao sistema barra +
bloco, então o momento angular se conservará.
L=
f L=
i 16, 567 kg ⋅ m2 /s
Daí, é possível obter a velocidade angular final:

Lf= If ⋅ ω=
f (Ib + I p ) ⋅ ωf =
( 4, 553 + 1, 691= , 244 ⋅ ωf 16, 567 kg ⋅ m2 /ss
) ⋅ ωf 6=

Gabarito 2. Faça Valer a Pena! – Seção 1.2

1. Alternativa correta: A.
Resposta comentada: Sabemos que o torque (momento de uma força) é
dado pela expressão

2 Dinâmica do movimento de rotação


U2

τ= F ⋅ d ⋅ sen(θ )
A linha formada entre o ponto de aplicação da força e o eixo de rotação
indica o próprio ponto. Portanto, somente a componente perpendicular à
barra causará rotação no conjunto. O enunciado indica que o módulo da
força é 25N e a distância do ponto de aplicação até o eixo de rotação é 0,9
m. Então:
τ= F ⋅ d ⋅ sen(θ )
τ = 25 ⋅ 0 ,9 ⋅ sen (130°) ≈ 1724
, N⋅m

2. Alternativa correta: B.
Resposta comentada: A aceleração angular pode ser obtida a partir da
derivada da velocidade angular. Portanto:
d
α (t ) = (ω (t ))= 3 ⋅ 1⋅ t 1−1 − 3 ⋅ t 3 −1 + 4 ⋅ t 4 −1 =
3 − 3t 2 + 4t 3.
dt
Para calcular o torque, precisamos do momento de inércia da partícula:
2
=I mr = 0, 5 ⋅ 0, 72 =
0, 245 kg ⋅ m2
Por sua vez, o torque será:
⋅ α (t ) 0, 245 ⋅ ( 3 − 3t 2 =
τ (t ) = I = + 4t 4 ) 0, 735(1 − t 2 ) + 0, 98t 3
No instante 1s, teremos:
τ (1) 0, 735(1 − 12 ) + 0, 98
= = ⋅ 13 0, 98N ⋅ m

3. Alternativa correta: E.
Resposta comentada: Como a velocidade angular se reduz linearmente,
podemos obter a aceleração angular a partir da expressão:
∆ω ωf − ωi 0 − 10
α= = = ≈ −1, 67 rad/s2
∆t tf − ti 6−0

Para calcular o torque, precisaremos do momento de inércia:


2
= =
I mr 3 ⋅ 0, 52 =
0, 75 kg ⋅ m2
τ = Iα = 0, 75 ⋅ ( −1, 67 ) ≈ −1, 25 N ⋅ m
Ou, em módulo:
=τ 1, 25 N ⋅ m

Dinâmica do movimento de rotação 3


U2

Gabarito 3. Faça Valer a Pena! – Seção 1.3

1. Alternativa correta: A.
Resposta comentada: Se a tábua de 4 m está apoiada a 1 m da extremidade
onde se aplica a força F, teremos 1 m de braço para a força F e 3 m de braço
para a extremidade oposta. Para um braço três vezes maior, precisamos de
um terço da força. Em caso de dúvidas, podem-se equilibrar diretamente os
torques:
τ1 τ 2
= → F1 ⋅ d1 =⋅
F2 d 2
F .
F ⋅1=F2 ⋅ 3 → F2 =
3

2. Alternativa correta: C.
Resposta comentada: Três das forças que agem na barra são capazes de gerar
torques. O peso da barra deve ser aplicado sobre seu centro de massa, que,
por se tratar de uma barra homogênea, deve estar em seu centro, portanto a
1,5 m de qualquer extremidade, e a 0,5 m do ponto de apoio.
O peso do objeto atua sobre O e a força F que age na extremidade oposta,
cujo valor desejamos descobrir. Todas as forças são perpendiculares à barra,
usaremos, portanto sen(90°) = 1. Equilibrando os torques, teremos:
τ R= 0= τ O + τ b + τ F
=0 MO g ⋅ dO − Mb g ⋅ d b − F ⋅ dF
Note que o objeto sobre O gera uma tendência de giro no sentido anti-
horário (positivo), enquanto que a massa da barra e a força F geram tendência
de giro no sentido horário (negativo).
0 2, 5 ⋅ 9, 8 ⋅ 0, 7 − 2 ⋅ 9, 8 ⋅ 0, 5 − F ⋅ 2
=
Para compreender as distâncias utilizadas (0,7 m, 0,5 m e 2 m) faça um esboço
da barra de 3 m, marcando o centro de massa no meio, o ponto de apoio a
1 m de uma extremidade, o objeto a 0,3 m da mesma extremidade. Você
obterá as distâncias indicadas.
2F 17,15 − 9, 8
=
F = 3, 675N

3. Alternativa correta: E.
Resposta comentada: Duas forças geram torques em sentido horário

4 Dinâmica do movimento de rotação


U2

(negativo) sobre a barra: O peso da massa M e o próprio peso da barra,


aplicado em seu ponto central (centro de massa).
τ = −mg ⋅ sen(52°) ⋅ 1, 4 − Mg ⋅ sen(52°) ⋅ 2, 8
Onde utilizamos o seno do ângulo complementar a 38 graus (52 graus) para
obter o módulo da componente perpendicular à barra.
τ = −1, 5 ⋅ 9, 8 ⋅ 0, 788 ⋅ 1, 4 − 3, 2 ⋅ 9, 8 ⋅ 0, 788 ⋅ 2, 8 ≈ −85, 41Nm
Para equilibrar o sistema, precisamos, portanto, aplicar um torque com
intensidade de aproximadamente 85 Nm no sentido anti-horário (torque
positivo).

Gabarito 4. Faça Valer a Pena! – Seção 1.4

1. Alternativa correta: A.
Resposta comentada: É um fato que no equilíbrio o corpo rígido não precisa
necessariamente estar em repouso, pois o equilíbrio pode ser dinâmico, e
não somente estático.
É correta a afirmação de que a aceleração linear e a aceleração angular do
corpo rígido serão sempre nulas, e sabemos que isso ocorre porque a soma
das forças em cada uma das direções espaciais será sempre nula, e também
a soma sobre todos os torques será nula.

2. Alternativa correta: B.
Resposta comentada: Conhecemos a força peso sobre a barra, o peso do
objeto, e a direção e sentido da tração (mas não seu módulo, que obteremos
impondo o equilíbrio de rotação):
= = 9 ⋅ 9, 8 =
Pb mg 88, 2 N ,
=
Po Mg = 6 ⋅ 9, 8 = 58, 8 N .
A força de tração está alinhada com a vertical, sentido para cima,
perpendicularmente à barra. Por fim, temos a força atuando sobre a junção
em A, ainda desconhecida. Ela não gera torque, afinal, atua exatamente sobre
o eixo de rotação.
Agora, podemos iniciar o problema equilibrando os torques. As forças peso
gerarão um torque negativo (sentido horário), enquanto que a tração gerará
um torque positivo (sentido anti-horário). Teremos a seguinte expressão:
τ R = τ b + τ o + τ T = Pb ⋅ 2, 5 ⋅ sen(90°) + Po ⋅ 3 ⋅ sen(90°) + T ⋅ 4 ⋅ sen(90°)
Note que as distâncias relevantes foram inseridas na equação acima: o

Dinâmica do movimento de rotação 5


U2

centro de massa da barra encontra-se em seu centro, a 2,5 m de A. A tração


é aplicada a uma distância de 4 m de A, enquanto que o peso do objeto a 3 m
do ponto de rotação. Então:
0 τ=
= R −88, 2 ⋅ 2, 5 − 58, 8 ⋅ 3 + T ⋅ 4
88, 2 + 58, 8
T = ≈ 99, 2N .
4
Em notação vetorial, temos .
Precisamos agora obter a força que atua sobre o ponto A, que chamaremos
F. Basta equilibrar as forças em cada direção espacial.
Eixo x
Nenhuma das forças indicadas na figura tem componente horizontal.
Portanto, a base do guindaste não sofrerá uma força na direção x.
Fx = 0
Eixo y
0 Fy + T − PM − P=
= b Fy + 99, 2 − 58, 8 − 88, 2
Fy = 47, 8N
Agora sabemos que a força aplicada sobre o ponto A é exatamente:

3. Alternativa correta: E.
Resposta comentada: Conhecemos a força peso sobre a barra, o peso do
objeto e a direção e o sentido da tração (mas não seu módulo, que obteremos
impondo o equilíbrio de rotação)
= = 8 ⋅ 9, 8 =
Pb mg 78, 4 N ,
= = 23 ⋅ 9, 8 =
Po Mg 225, 4 N .
A força de tração está alinhada com a horizontal, sentido para a esquerda.
Para obter a componente perpendicular à barra, utilizaremos sen(30°). Por
fim, temos a força atuando sobre a junção em A, ainda desconhecida. Ela não
gera torque, afinal, atua exatamente sobre o eixo de rotação.
Agora, podemos iniciar o problema equilibrando os torques. As forças peso
gerarão um torque negativo (sentido horário), enquanto que a tração gerará
um torque positivo (sentido anti-horário). Teremos a seguinte expressão:
τ R = τ b + τ o + τ T = Pb ⋅ 3, 5 ⋅ sen(90°) + Po ⋅ 7 ⋅ sen(90°) + T ⋅ 5 ⋅ sen(30°)
Note que as distâncias relevantes foram inseridas na equação acima: o
centro de massa da barra encontra-se em seu centro, a 3,5 m de A. A tração

6 Dinâmica do movimento de rotação


U2

é aplicada a uma distância de 5 m de A, enquanto que o peso do objeto a 5 m


do ponto de rotação. Então:
0 τ=
= R −78, 4 ⋅ 3, 5 − 225, 4 ⋅ 7 + T ⋅ 5
274, 4 + 1577, 8
T = ≈ 370, 4N.
5

Precisamos agora obter a força que atua sobre o ponto A, que chamaremos
F. Basta equilibrar as forças em cada direção espacial.
Eixo x
Uma dica é sempre começar equilibrando as forças na direção que contém
menor número de forças atuando. No eixo x, atua a tração T, que deverá ser
equilibrada pela força no apoio A.
0 Fx − T= Fx − 370, 4
=
Fx = 370, 4N
Eixo y
0 Fy − Pb − Po =−
= Fy 78, 4 − 225, 4
Fy = 303, 8N
Agora é possível calcular o módulo da força F:

F = 370, 42 + 303, 82 ≈ 479N

Dinâmica do movimento de rotação 7

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