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Alunos:
Gabriela Julia dos Santos Silva
Yasmin Paralon Souza Santos
Professor:
Raul Corrêa
Belo Horizonte
2023
1) Introdução:
Ao analisar a colisão entre dois objetos, considerando o sistema antes e
depois dessa ocorrência, ela pode ser classificada a colisão em algumas situações
distintas:
a) Conservação da energia cinética: colisão elástica.
b) Perda parcial da energia cinética: colisão inelástica.
c) Perda total da energia cinética: colisão perfeitamente inelástica.
2) Objetivos:
Determinar o coeficiente de restituição de uma bola de borracha na colisão
com o chão.
3) Materiais utilizados:
• Fita métrica fixada na parede da sala.
• Bola de borracha.
4) Procedimento experimental:
Na parte prática, a bola de borracha foi jogada de uma altura de 2 m (h0) e
após sua colisão com o chão e a volta desta, foi parada manualmente a uma altura
(h1). Esse procedimento foi repetido 5 vezes, a fim de obter uma medida mais
precisa, por meio do cálculo da média das alturas h1 obtidas e da dispersão padrão
desta. Após isso, a bola foi jogada da altura (h1) e parada em uma nova altura (h2).
Repetiu-se, sucessivamente, os mesmos passos até obter uma altura h5. Com os
Dados obtidos, construiu-se, por meio de uma linearização e de uma regressão
Linear, um gráfico hn em função n utilizando o SciDavis.
5) Resultados:
Ficando assim:
ln(ℎ𝑛) = ln(ℎ0 ) + 2 ln(𝑟)
𝑋=𝑛
𝐴 = 2 ln(𝑟)
𝐵 = ln(ℎ0 )
𝑌 = ln(ℎ𝑛)
Ln(hn) 2(n)
0,18 2
-0,19 4
-0,57 6
-1,02 8
-1,31 10
-1,77 12
𝑟 = 𝑒𝐴
𝑟 = 𝑒 −0,194
𝑟 = 0,82
∆𝑟 = 0,003
∆𝐸 = 1 − 0,822
∆𝐸 = 0,3276
Portanto, a cada colisão da bola com o piso, a esfera emborrachada perde
0,33% de sua energia.
6) Conclusão:
Por meio do experimento realizado em laboratório, foi observado o coeficiente
de restituição, onde r = (0,820 ± 0,003).
Observou-se que, à medida que a bola de borracha colidia com o chão, ela
voltava e atingia uma altura menor que a em que foi jogada, o que indica uma colisão
inelástica. Isso se deve à perda de energia cinética como demonstrado. Caso, ela
voltasse na mesma altura, não haveria dissipação de energia, logo o coeficiente de
restituição seria característico de uma colisão elástica.
Já se houvesse total dissipação de energia, a bola não retornaria e o
coeficiente estaria representando uma colisão perfeitamente inelástica. Sendo assim,
concluísse que os resultados obtidos foram satisfatórios.