Você está na página 1de 13

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE ENGENHARIA

1. Componente curricular: Física

2. Título do roteiro de aula prática: Movimento na vertical

Tempo previsto: 1 hora-aula

ALUNOS:
Diogo Nunes Batista RA: 5153803
Leonardo de Melo Silva RA: 5139680
Otávio Augusto Pinheiro Marega RA: 5152489
Filipe Sampaio Cândido RA: 5153661
Gabriel Leal Ramos RA: 5152777
Sthephannie de Almeida Silva RA: 5153256
3. Objetivos
- Obter experimentalmente as equações de movimento de um corpo em queda livre;
- Determinar a aceleração da gravidade local.

4. Referencial teórico

A queda livre é uma particularização do movimento uniformemente variado (MRUV). O


movimento de queda livre foi estudado primeiramente por Aristóteles. Ele foi um grande
filósofo grego que viveu aproximadamente 300 a.C. Aristóteles afirmava que se duas
pedras caíssem de uma mesma altura, a mais pesada atingiria o solo primeiro. Tal
afirmação foi aceita durante vários séculos tanto por Aristóteles quanto por seus
seguidores, pois não tiveram a preocupação de verificar tal afirmação.
Séculos mais tarde, mais precisamente no século XVII, um famoso físico e astrônomo
italiano chamado Galileu Galilei, introduziu o método experimental e acabou por
descobrir que o que Aristóteles havia dito não se verificava na prática. Considerado o
pai da experimentação, Galileu acreditava que qualquer afirmativa só poderia ser
confirmada após a realização de experimentos e a sua comprovação. No seu
experimento mais famoso ele, Galileu Galilei, repetiu o feito de Aristóteles. Estando na
Torre de Pisa, abandonou ao mesmo tempo esferas de mesmo peso e verificou que
elas chegavam ao solo no mesmo instante. Por fazer grandes descobertas e pregar
idéias revolucionárias ele chegou a ser perseguido.
Quando Galileu realizou o experimento na Torre de Pisa e fez a confirmação de que
Aristóteles estava errado, ele percebeu que existia a ação de uma força que retardava
o movimento do corpo. Assim sendo, ele lançou a hipótese de que o ar exercesse
grande influência sobre a queda de corpos.
Quando dois corpos quaisquer são abandonados, no vácuo ou no ar com resistência
desprezível, da mesma altura, o tempo de queda é o mesmo para ambos, mesmo que
eles possuam pesos diferentes.
O movimento de queda livre, como já foi dito, é uma particularidade do movimento
uniformemente variado. Sendo assim, trata-se de um movimento acelerado, fato esse
que o próprio Galileu conseguiu provar. Esse movimento sofre a ação da aceleração da
gravidade, aceleração essa que é representada por g e é variável para cada ponto da
superfície da Terra.

5. Equipamentos necessários

Tabela 1 – Relação de equipamentos utilizados na aula prática

Item Quant. Descrição


1 1 Trilho em alumínio com reentrâncias para sensores

2 1 Cronômetro digital com fonte DC (0-12V);

3 1 Sensores Stop com suporte fixador;

4 1 Eletro-imã com dois bornes e suporte fixador;

5 1 Chave liga desliga com quatro bornes;

6 1 Tripé estrela com três sapatas niveladoras

7 2 Esfera de aço

8 1 Sacola com fixador móvel para colher a esfera


massas aferidas de 20 g;

Chave liga desliga com quatro bornes;


Cronômetro digital com fonte DC (0-12V);
sensores Sacola com fixador móvel para colher a esfera e Tripé estrela com três
sapatas niveladoras
Trilho em alumínio com reentrâncias para sensores
6. Insumos necessários
Neste experimento, não são necessários insumos.

7. Procedimentos experimentais

1. Montar o equipamento conforme foto abaixo.

2. Fixar o eletroímã na extremidade do trilho.


3. Ligar o eletroímã à fonte de tensão variável deixando em série a chave liga
desliga.
4. Conectar o cabo START (S1) do cronômetro na caixa chave liga desliga.
5. Colocar a esfera de aço em contato com o eletroímã.
6. Colocar o sensor STOP a 15 cm abaixo da esfera (prestar atenção no diâmetro
da esfera e na posição em que a esfera em queda livre interrompe a contagem
do tempo, ou seja, o cronômetro interrompe a contagem do tempo quando a
esfera passar pelo centro do sensor). Medir com uma régua a primeira medida:
y=0 ,15 m
7. Conectar o cabo do sensor STOP ao terminal do cronômetro.
8. Desligar o eletroímã liberando a esfera e anotar o tempo indicado pelo
cronômetro. Repetir o procedimento três vezes e calcular a média dos tempos
para cada distância.
9. Deslocar o sensor STOP de 0,100m em 0,100 m e repetir os procedimentos
acima e completar a tabela abaixo:
8. Cálculos e análises de resultados

Quando possível, os resultados finais da análise de dados devem ser relatados nas
formas de tabelas, gráficos ou outras figuras, que podem formar uma base de
discussão dos resultados. Dessa forma, esta seção deve conter os dados obtidos
durante a realização da atividade prática (dados numéricos, organizados
individualmente, numa tabela ou em forma gráfica, bem como as imagens, fotografias e
esboços, dentre outros recursos apropriados a expor os resultados).
As tabelas, gráficos e imagens devem ter uma legenda numerada, sucinta e
autoexplicativa. As variáveis em tabelas ou gráficos devem ser claramente identificadas
por meio de símbolos ou nomes, e múltiplos/submúltiplos com suas respectivas
unidades, se existirem.
Dessa forma proceda da seguinte maneira no experimento atual:

Cálculos:
2
g adotado=9,875 m/ s

Bolinha grande:
1 º V =9,785 . 0,146=1,429 m/ s
2 º V =9,785 . 0,200=1,957 m/ s
3 º V =9,785 . 0,246=2,407 m/s
4 º V =9,785 . 0,278=2,720 m/ s
5 º V =9,785 . 0,312=3,053 m/ s
2
g .t 2 Δh
Δh= → g= 2
2 t
2 . 0 ,1 0 ,2 2
1 º g= = =9,382 m/s
(0,146) 0,02131
2

2 .0 , 2 0 , 4 2
2 º g= = =10 m/ s
(0 , 2)
2
0 , 04
2 . 0 ,3 0,6 2
3 º g= = =9,915 m/s
(0,246)
2
0,0605
2.0,4 0 ,8 2
4 º g= = =10,351m/ s
(0,278) 0,07728
2

2 .0 ,5 1 2
5 º g= = =10,273 m/s
(0,312) 0,0973
2

Bolinha pequena:
1 º V =9,785 . 0,133=1,301 m/s
2 º V =9,785 . 0,202=1,977 m/ s
3 º V =9,785 . 0,248=2,427 m/s
4 º V =9,785 . 0,279=2,730 m/ s
5 º V =9,785 . 0,314=3,072 m/s

2 .0 ,1 0 ,2 2
1 º g= = =11,306 m/ s
(0,133) 0,0177
2
2 .0 , 2 0,4 2
2 º g= = =9,803 m/s
(0,202) 0,0408
2

2 . 0 ,3 0 ,6 2
3 º g= = =9,755 m/s
(0,248)
2
0,0615
2.0,4 0,8 2
4 º g= = =10,277 m/s
(0,279)
2
0,07784
2 . 0 ,5 1 2
5 º g= = =10,142 m/s
(0,314 ) 0,0986
2

1. Responder às questões:
a. Considerando as forças que atuam sobre um corpo em queda, o que
distingue o movimento em queda-livre do movimento real?
Resposta:
A diferença entre o movimento em queda-livre do movimento real, é pelo desprezo da
resistência do ar que está presente no movimento real.
b. Qual a interferência da massa do corpo em seu tempo de queda?
Resposta:
O tempo de queda dos objetos não depende de sua massa ou de seu tamanho, mas
somente da altura em que foram soltos e do módulo da aceleração da gravidade no
local.
c. Qual a função que relaciona a velocidade de um corpo em queda-livre
com o tempo?
Resposta:
V=V0+gT
d. Qual a função que relaciona o deslocamento vertical de um corpo em
queda-livre com o tempo?
Resposta:
▲h=V0T+(g/2)T2
2. Construir o gráfico ( no Excel ou no papel milimetrado) de posição final versus
tempo usando os dados do experimento.

3. C
o
ns
tr
ui
r
o

gráfico velocidade final versus tempo (no Excel ou no papel milimetrado)


4. C
al
cu
le
o
erro relativo encontrado para o valor experimental da aceleração da gravidade,
|V −V |
ε r = adotado exp erimental ×100
pela expressão: V adotado
m
gravidade adotada=9,875 2
s
m m
Média da gravidade calculada , bolinha grande e pequena :9,984 2
e 10,256 2
s s

Bolinha grande=e r =¿ 9,875−9,984∨ ¿ . 100= 0,109 =1 ,1 % ¿


9,875 10,126

Bolinha pequena=e r=¿ 9,875−10,256∨ ¿ . 100= 0,381 =3 , 86 % ¿


9,875 10,126

Conclusão

9. Referências

HALLIDAY, D., RESNICK, R.Fundamentos da Física – Mecânica, volume 1, Rio de Janeiro:


Livros Técnicos e Científicos S.A. Editora.

TIPLER, P., Física – Mecânica, volume 1, Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos S.A.

Você também pode gostar