UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
MANUAL DE LABORATÓRIO

AYNA SOUZA DE FREITAS - 21854311

LÍVIA RAQUEL GUIMARÃES - 21854309

LABORATÓRIO DE FÍSICA 1
QUEDA LIVRE

MANAUS-AM
2021
Sumário
Queda livre
1. Fundamentação Teórica...........................................................................3
2. Objetivo.....................................................................................................3
3. Procedimento............................................................................................3
4. Tratamento de Dados...............................................................................3
5. Discussão e Conclusão............................................................................5
Queda livre
1. Fundamentação Teórica

Se um corpo de massa m é acelerado a partir de seu estado de repouso num

campo gravitacional constante (força gravitacional = ¿ m ⃗g ), este executa
movimento retilíneo uniformemente acelerado. Através da utilização do sistema
de coordenadas, tal que, o eixo y indique a direção do movimento (altura), e
resolvendo sua equação unidimensional,

d 2 y (t)
m =mg ,
dt ²
com as seguintes condições iniciais, y(0) = 0,
dy (0)
v y= =0,
dt
obtemos a relação entre altura e tempo dada pela equação abaixo,
1
y ( t ) = >² .
2
onde g é o valor da aceleração da gravidade e t, o intervalo de tempo de
queda.
Medindo-se os intervalos de tempo t, diferentes para cada altura h escolhida,
podemos obter a constante g através da linearização dessa função quadrática.
Se colocarmos em um gráfico, diretamente, h em função de t teremos uma
parábola. Mas se calcularmos os quadrados de t, isto é, t², e fizermos um
gráfico de h em função det², é como se estivéssemos analisando a função
1
h= gw , onde w = t².
2
Portanto, h em função de z é apresentada por uma reta, cujo coeficiente
g
angular é .
2
2. Objetivo

Uma esfera cai livremente de distâncias pré-determinadas. Seu tempo de

queda é medido e tabelado. A partir destes resultados, tem-se como objetivo
determinar a aceleração da gravidade.
3. Procedimento
I. Adotamos 0,1 m como referência inicial;
II. Colocamos 30g como peso da esfera;
III. A simulação da queda se dá na Terra e aumentamos a altura de
0,1 m em 0,1 m;
 IV. Repetimos até alcançar a altura de 1 m.
4. Tratamento de Dados
1) Construa uma tabela com os seus resultados (tempo e altura) no
Sistema Internacional.

Altura (m) Tempo (s) Tempo² (s)

0,1 0,144 0,020736
0,2 0,202 0,040804
0,3 0,251 0,063001
0,4 0,285 0,081225
0,5 0,321 0,103041
0,6 0,353 0,124609
0,7 0,38 0,1444
0,8 0,407 0,165649
0,9 0,423 0,178929
1 0,454 0,206116

Obtenção dos valores de altura e tempo de queda

(Altura 0,1 m com massa de 30g.)

(Altura 0,2 m com massa de 30g.)

(Altura 0,3 m com massa de 30g.)

(Altura 0,4 m com massa de 30g.)

(Altura 0,5 m com massa de 30g.)

(Altura 0,6 m com massa de 30g.)

(Altura 0,7 m com massa de 30g.)

(Altura 0,8 m com massa de 30g.)

(Altura 0,9m com massa de 30g.)

(Altura 1 m com massa de 30g.)

 2) Através de um programa gráfico, construa y = f (t).

Construímos esse gráfico usando a altura e o tempo, como já era esperado

temos um ramo de parábola já que temos uma equação do 2° grau

1
y ( t ) = >² . Mas não podemos retirar o valor gravitacional por ela.
2

3) Construa em escala logarítmica: y = f (t).

Usando agora a escala logarítmica teremos:

g
y ( t ) = t2
2

g
log y=log t 2
2

g
log y=log +log t 2
2

g
log y=log +2∗logt
2

g
Y =a+2∗x , onde nosso a = log
2

Elevando o a e o log na base 10:

g
log
10a =10 2

g
10a =
2

g=2∗10a
g=2∗100,69214

g=2∗4,9219

g=9,843 m/s ²

A aceleração gravitacional achada segue bem próximo da dada no problema.

4) Use a regressão linear e obtenha a função espaço × tempo².

Lineralizando a equação teremos então:

1
y ( t ) = >² , chamando t² = w
2

g
y (t)= w transformando a nossa função quadrática em uma função do
2
primeiro grau (reta).

Teremos então:

y ( x ) =bx+ a , onde a=0

 g
y ( x ) =bx ,onde b=
2

g=2∗b

g=2∗4,90553

g=9,811 m¿ ²

Chegando dessa forma bem próximo do valor de aceleração gravitacional que

esta fixo como, 9,86 m/s².

5) Verifique se a função obtida coincide com a função esperada

1
teoricamente, a partir da eq. y ( t ) = >² e obtenha um valor para g.
2

Analisando os gráficos obtidos e os cálculos feitos acima, chegamos em

valores aceitáveis e a função se encaixa com o resultado esperado. A função
esperada era Y =a+2∗x e obtivemos Y =0,9214+2,01014 x , onde nosso a =

0,9214 e o b ≈ 2,01014 os valores estão dentro da margem esperada. E

encontramos as acelerações gravitacionais g=9,811 m¿ ² e g=9,843 m/s2 ,

vemos também que os valores estão dentro da margem pelo valor da
gravidade fixado em 9,86 m/s².

5. Discussões e Conclusão

A partir desse experimento foi possível visualizar o comportamento da

aceleração gravitacional, vimos que se pode chegar ao valor de g de diversas
maneiras. Percebemos que os valores achados para a gravidade são
correspondentes e válidos ao valor pedido no problema, tivemos uma margem
de erro para T² de:
Vm−Vt
E %= ∗100
Vt

9,81−9,86
E %= ∗100
9,86

E %=−0,5 %

Percebemos que com g = 9,81 m/s² afastou-se -0,5% de g = 9,86 m/s².

Agora a margem de erro pelo método logaritmo:

Vm−Vt
E %= ∗100
Vt

9,84−9,86
E %= ∗100
9,86

E %=−0,2 %

Vemos que para g = 9,84 m/s² afastou-se -0,2% de g = 9,86 m/s². Para a
aceleração manter-se constante temos que quando uma força gravitacional,
atua sobre um corpo de massa m, uma aceleração será produzida na mesma
direção e sentido dessa força. De acordo com a segunda lei de Newton,
a força resultante sobre um corpo é igual a sua massa multiplicada por sua
aceleração, sendo a formula F = m*a teremos a força gravitacional:

G∗M∗m
F=
R2

G∗M ∗m
m∗a=
R2

G∗M
a=
R²

onde G é a constante gravitacional, M é a massa da Terra, m é a massa do

corpo e R é a distância de um ponto ou corpo ao centro da Terra. Supondo M
constante, temos que o único termo da equação que alteraria o valor da
aceleração da gravidade é a distância R. Portanto, a circunstância em que o
valor da aceleração da gravidade se mostra constante é quando os pontos ou
corpos se apresentam equidistantes em relação ao centro da Terra.
Percebe-se que a intensidade do campo gravitacional, pode variar com a
altitude e latitude, considerando que a aceleração gravitacional g é
inversamente proporcional ao quadrado da distância de um ponto ao centro da
Terra, fatores que implicam em uma alteração dessa distância, necessáriamen-
te, também implicam em uma alteração no valor da aceleração gravitacional.
Portanto, como a distância da superfície ao centro da Terra se apresenta
irregular, o valor da aceleração gravitacional também varia ao longo da
longitude.