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4 Solução do exercício 15 28
5 Respostas 30
5.1 Sistemas de partículas: conservação do momento linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
5.2 Sistemas de partículas: colisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
5.3 Determinação do centro de massa: sistemas discretos e contínuos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.4 Torque, aceleração angular e velocidade angular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.5 Momento angular, sua conservação e aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.6 Rolamento sem escorregamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.7 Respostas das questões de múltipla escolha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1
1 | Resumo do programa da parte II
2
2 | Coletânea de exercícios - Parte II
3
(a) Qual era a velocidade do avião ao explodir?
(b) Qual era o seu momento linear?
4. Um corpo de 5 kg desloca-se para a direita a 5 m/s, perseguindo
outro corpo de 3 kg, que se desloca também para a direita a 1 m/s.
(a) Determine a energia cinética dos dois corpos nesse referencial e
a velocidade do centro de massa.
(b) Determine a velocidade de cada um dos corpos em relação ao
centro de massa.
(c) Determine a energia cinética do movimento em relação ao centro
de massa.
(d) Determine a energia cinética do movimento do centro de massa.
5. Um corpo de 3 kg escorrega ao longo de um plano horizontal sem
atrito com velocidade ~v = 4ı̂ (m/s). Num certo instante, explode, di-
vidindo-se em duas partes, uma de massa 2 kg e outra de massa 1 kg.
Depois da explosão, o pedaço de 1 kg desloca-se com velocidade
~v = 8 ̂ (m/s).
(a) Qual a velocidade do pedaço de 2 kg depois da explosão?
(b) Qual a velocidade do centro de massa depois da explosão?
6. Um projétil de 6 kg é disparado num ângulo θ = 30◦ com a hori-
zontal, com velocidade inicial de 40 m/s. No topo da sua trajetória,
o projétil explode em dois fragmentos com massas de 2 kg e 4 kg.
Os fragmentos deslocam-se na horizontal, imediatamente depois da
explosão, e o fragmento de 2 kg cai no lugar do disparo do projétil.
Determine:
(a) O local onde cai o fragmento de 4 kg;
(b) A energia liberada na explosão.
7. Um homem com 70 kg e um garoto de 35 kg, estão juntos sobre
uma superfície gelada, na qual o atrito é desprezível. Um empurra
o outro, e o homem se desloca para trás, com velocidade de 0,3 m/s,
em relação ao gelo.
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(a) Qual a separação dos dois depois de 5 s?
(b) A energia mecânica do sistema se conserva?
8. Uma esportista de 75 kg sentada na popa de uma canoa de 150 kg
e 3 m de comprimento, conseguiu encostá-la em uma estaca, onde
quer amarrar a canoa. Ao encostar a canoa, ela se levanta e caminha
até atingir a outra extremidade, o que leva a canoa a afastar-se da
margem. Ela consegue esticando o braço, alcançar até uma distância
de 80 cm da estaca. Conseguirá amarrar a canoa? Caso contrário,
quanto falta? Despreze a resistência da água e considere o centro
de massa da canoa como localizado em seu ponto médio.
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(a) Calcular a velocidade da bala antes da colisão.
(b) Que fração da energia mecânica inicial se perde na colisão?
m m11
v
1i
m1 q
m2 1
q
2
m2 v
2f
21. Os corpos estão ligados por barras muito leves cujos momentos de
inércia podem ser desprezados, como mostra a Figura 2.8. O sistema
gira em torno do eixo y com velocidade angular ω = 2 rad/s.
(a) Considere que no instante t = 0, os corpos estejam nas posições
indicadas na Figura. Determine o vetor velocidade de cada par-
~ × ~r.
tícula usando o produto vetorial ~v = ω
(b) Use a velocidade escalar de cada corpo para calcular a energia
cinética do sistema.
(c) Determine o momento de inércia do sistema em torno do eixo y e
2
calcule a energia cinética do sistema utilizando a relação E = Iω2 .
a O a x
b
23. Uma barra fina, com uma distribuição de massa uniforme, tem
massa M e comprimento L. Calcule o seu momento de inércia em
relação a um eixo que passa pelo centro da barra (eixo y). Usando
o teorema dos eixos paralelos, determine o momento de inércia em
relação ao eixo y 0.
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24. Um cilindro maciço de raio R e massa M tem Iz = 21 M R2. Utili-
zando este resultado, calcule o momento de inércia de um cilindro
uniforme vazado de massa M , de raio interno R1 e externo R2, em
relação ao eixo z, como mostra a Figura 2.11.
z z
a
O x
F =12 N
3
F=8N
2
b
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26. Um disco uniforme de 100 kg e raio 0,60 m está sobre uma superfície
de gelo lisa, como mostra a Figura 2.13. Duas patinadoras gêmeas
enrolam cordas em torno do disco, num mesmo sentido. Depois
cada qual puxa a sua corda e se afasta do disco, exercendo sobre ele
forças constantes de F~1 = 60 ı̂ (N) e F~2 = −40 ı̂ (N) durante 5 s.
(a) Determine a aceleração, a velocidade e a posição do centro de
massa em função do tempo.
(b) Quais são a aceleração angular e a velocidade angular em função
do tempo?
(c) Quantas voltas em torno de seu eixo o cilindro faz durante este
tempo?
(d) Calcule a energia cinética do cilindro quando t = 5 s.
Eixo sem
atrito
F2
CM
j
F1
w
i
27. Dois blocos estão ligados por um fio de massa desprezível passando
sobre uma polia de raio 0,25 m e momento de inércia I. O bloco
sobre o plano inclinado sem atrito está subindo com uma aceleração
constante de 2, 00 m/s2.
(a) Determine T1 e T2, as duas tensões nas duas partes do fio.
(b) Encontre o momento de inércia da polia.
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2.5 Momento angular, sua conservação e aplicações
b
x
O
Figura 2.15: Partícula em movimento retilíneo e uniforme do exercício 28.
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de mesma massa m, desloca-se com atrito desprezível e velocidade
v◦ = 3 m/s sobre a mesa, perpendicularmente ao haltere, e colide
frontalmente com o disco 2, ficando colado a ele.
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m1
m2
q
38. Uma roda cilíndrica de raio R e massa M , rola sem deslizar sobre
um plano horizontal, deslocando-se com velocidade escalar v, e sobe
sobre um plano inclinado de inclinação θ, continuando a rolar sem
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deslizamento. Até que altura h o centro da roda subirá sobre o
plano inclinado?
R
M
R v h
M q
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h
41. Uma bola homogênea de raio r rola sem deslizar, a partir do repouso,
desde o topo de um domo hemisférico de raio R.
(a) Depois de percorrer que ângulo θ em relação à vertical a bola
deixará a superfície?
(b) Com que velocidade escalar v isso acontece?
R q
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R
2R
3 y
43. Para um disco de massa M e raio R, que rola sem delizar, o que é
maior, sua energia cinética translacional ou sua energia cinética de
rotação em relação ao centro de massa?
(a) A energia cinética de rotação em relação ao centro de massa é
maior.
(b) A resposta depende da massa do disco.
(c) As duas energias são iguais
(d) A resposta depende do raio do disco.
(e) A energia cinética translacional é maior.
44. Um sistema formado por dois baldes e uma barra estão fixados a um
eixo como indicado na Figura 2.24. O sistema, que gira em torno
do eixo com uma certa velocidade angular, descreve um círculo no
plano perpendicular ao eixo. De repente começa a chover. Despreze
qualquer tipo de atrito e força de resistência. Pode-se afirmar que:
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constante como conseqüência da conservação do momento angu-
lar do sistema baldes+barra+chuva.
(b) Os baldes giram com maior velocidade angular porque o mo-
mento angular do sistema baldes+barra é conservado.
(c) Os baldes giram com menor velocidade angular como conseqüên-
cia da conservação do momento angular e da energia mecânica
do sistema baldes+barra+chuva.
(d) Os baldes giram com menor velocidade angular porque o mo-
mento angular do sistema baldes+barra+chuva é conservado.
45. Um objeto quadrado de massa m (m = 4M ) é formado por quatro
varetas finas idênticas, todas de comprimento L e massa M , amar-
radas juntas. O objeto é fixado a uma barra, podendo girar em
torno dela com velocidade angular ω ~ , como mostrado na figura 45.
O momento de inércia do objeto, em relação ao eixo de rotação na
figura é:
z
(a) 7mL2/12.
(b) M L2/12. L
(c) 5mL2/6. L L
(d) M L2/3.
2
L
(e) mL /12.
Figura do exercício 45.
46. Duas barras idênticas, de mesma massa e comprimento, são usadas
para desenhar um objeto com a forma da letra T . Cada objeto pode
girar em torno do eixo indicado pela linha tracejada na figura. Para
os momentos de inércia Ia a Id, relacionados com a rotação em torno
ao eixo indicado, pode-se afirmar que:
(a) Ia > Id > Ib > Ic.
(b) Ia = Id e Ic = Id.
(c) Ia = Ic e Ib = Id.
(d) Id > Ic > Ib > Ia.
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Figura 2.25: Figuras do exercício 46.
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o fio e a horizontal igual ao da figura (a), e se há forca de atrito
suficiente entre ele e a mesa, podemos dizer que tal carretel:
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3 | Sistema de massa variável: propulsão
de um foguete
v (v-m (v+D
v)
e)
m m-D
m
m
D
(a) instante t t)
(b) instante (t+D
Figura 3.1: (a) O foguete movendo-se no espaço sideral, sendo m a sua massa e ~v = v ı̂ o seu vetor velocidade no
instante t. (b) No instante (t + ∆t), a massa do foguete é m − |∆m| e a sua velocidade é ~vf oguete = (v + ∆v) ı̂;
a massa de gás expelida pela combustão é |∆m|, e sua velocidade em relação ao sistema de coordenadas indicado
(referencial inercial) é ~vgas = (v + ∆v − µe ) ı̂.
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dm
é negativo (pois o foguete está perdendo massa), podemos trocar
dt
dm dm
µe −→ − (3.8)
dt dt
e a equação 3.7 fica:
dv dm
m = −µe (3.9)
dt dt
A equação 3.9 é conhecida como equação do foguete. Integrando-a
obtemos: Z vi Z mi
d
dv = (3.10)
vf mf m
que resulta
mi
vf − vi = −µe [ln mf − ln mi] ⇒ vf − vi = +µe ln mf (3.11)
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3.1 Exercício resolvido 1
A massa inicial de um foguete é 20.000 kg, dos quais 20% é a carga útil.
A taxa de queima do combustível é 200 kg/s e os gases de descarga
são ejetados a 2 km/s (em relação ao foguete). Determinar a força dce
propulsão do foguete e a velocidade escalar final quando o combustível
está todo gasto, admitindo que não existam forças externas.
Resolução: Os dados do exercício são:
• mi =20.000 kg = 20×106 g
• mf =4.000 kg = 4×106 g (carga útil)
dm
• = 200 kg/s = 200 × 103 g/s
dt
• µe = 2 km/s = 2000 m/s
A força de propulsão é dada por:
dm
F = µe = (2000 m/s) × (200 × 103 g/s)
dt
= 4 × 108 N
Utilizando a equação 3.11, podemos calcular a velocidade final. Admi-
tindo que o foguete parta do repouso temos:
mi
vf = +µe ln m
f
20.000
= (2000 m/s) ln = 2000 ln 5 ≈ 3, 22 km/h
4.000
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4 | Solução do exercício 15
θ1 ≤ 14, 5◦
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5 | Respostas
(c) F~ = 240 N.
11.(a) H = 0, 45 m. (b) H = 0, 12 m.
12. H = 4 m.
13.(a) v ≈ 95 m/s.
(b) Aproximadamente 98 % da energia mecânica inicial se perde na
colisão.
14.(a) v1f = 3 m/s e v2f = 8 m/s.
(b) A energia transferida é de 32 J.
15.(a) Resolução na apostila.
Ecn
(b) Ecα = 0, 4 (c) θ2 ≈ 37, 5◦
16.(a) ~vf = 24 50
4 ı̂ + 4 ̂ (m/s). O carro foi arrastado em uma direção que
faz um ângulo θ ≈ 63, 4◦ com o eixo x.
(b) D = 19, 53 m.
√
17. v1f = 5 3 m/s e v2f = 5 m/s, θ2 = 60◦.
18.(a) ~v2f = 4 ı̂ − 3 ̂ (m/s).
(b) Choque inelástico. A variação da energia cinética foi ∆Ec =
+12 J.
19.(a) ~vbloco = 2, 68 ı̂ (m/s).
(b) ~vbala = 1432 ı̂ (m/s).
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20.(a) W = +4 J.
(b) Depois da colisão, vbola = −2, 4 m/s e vbloco = +1, 6 m/s.
(c) H = 0, 288 m. (d) ∆s = 0, 8 m.
~ = −mvb k̂;
28.(a) L
~ = +mvb k̂;
(b) L
29.(a) δ` = 0, 60 m.
(b) ωf /ωi = 2, 04.
~ = 420 kg · m2/s.
30.(a) L
(b) |~ω | = 7, 14 rad/s.
(c) Ec = 1500 J.
I1 ω1
31.(a) ωf = I1 +I2
I1
(b) A energia cinética do sistema diminui, Ef = (I1 +I2 ) Ei .
32.(a) t = 2, 2 s.
~ CM (t) =
33.(a) R v0 t
3 ı̂ + 0, 1 ̂ (m).
(b) V~CM (t) = v0
3 ı̂ = 1 ı̂ (m/s).
(c) ω = 5 rad/s.
(d) 50% da energia inicial foi perdida na colisão .
2mv 2m
34.(a) ω = MR; (b) Ef /Ei = M.
q
3g
35.(a) ω = L.
2gh(m2 −m1 sin θ)
36. v 2 = m1 +m2 +M/2
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2 M g sin θ
38. (a) h = R + 3v
4g (b) Fat = 3
10
39.(a) t = 21 s.
(b) D = 2, 04 m.
40.(a) τ = 1, 93 × 10−2 N · m; (b) Erot = 1, 2 J.
41.(a) θ ≈ 540.
10
(b) v 2 = 17 g(R + r).
42.(a) ω0 = 5v 0
3R .
(b) v = 5v0
21 .
(c) Ec = 19 2
18 mv0 = 8, 31 J. (d) W = −8, 0 J.
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6 | Tabela de momentos de inércia
g) Esfera maciça
h) Casca esférica
I = 2MR 2 I = 2MR2
5 3
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