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LABORATÓRIO DE MECÂNICA
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
Campus Montes Claros
Engenharia Química
Montes Claros-MG
2022
SUMÁRIO
1. Introdução…………………………………………………………….…...……....03
2. Objetivo ………………………………………………………………….………...05
3. Materiais ……………………………………………………………………..…….05
4. Procedimento……………………………………………………..…………..…..05
5. Resultados…...…………………….………………………………………..….…06
6. Análise e Discussão……………………………………………………………..08
7. Conclusão…………………………………….………………….…..……….…...10
8. Referências……………………………………………….…………....……….….10
1. INTRODUÇÃO
Ao observarmos um equilibrista andando em uma corda, percebemos que ele abre
os braços para melhorar o equilíbrio ou faz uso de uma vara para diminuir sua
tendência de giro dificultando sua rotação de queda.Uma bailarina quando inicia
seu giro nas pontas dos pés está com os braços abertos, porém quando fecha os
braços sua velocidade de rotação aumenta.
O aumento ou diminuição da velocidade está relacionada com a distribuição da
massa em rotação, ou seja, alterando a inércia de rotação do que está girando.
Assim quanto mais distribuída estiver a massa mais difícil será atingir certa
velocidade de rotação submetida ao mesmo agente externo. Essa dificuldade de
inércia de rotação é denominada momento de inércia.
O momento de inércia de um objeto em relação a um eixo é a propriedade do objeto
que o faz resistir a uma variação em sua velocidade vetorial angular em relação ao
eixo.O momento de inércia varia não só de um objeto para outro, como também
para um mesmo objeto, dependendo do eixo de rotação. A expressão matemática
que permite o cálculo do momento de inércia de um objeto simples é:
2
I =m r
onde m é a massa em quilograma e r é a distância do objeto até o eixo de rotação
em metros.
Caso o corpo seja contínuo, imagina-se ele dividido em partes muito pequenas,
cada uma com massa Δ mi , temos que a somatória torna-se uma integral quando
Δ mi → 0. Então:
❑
I =∫ r 2 dm
❑
Se conhecermos o momento de inércia de um corpo em relação a um eixo qualquer
que passe pelo seu centro de massa, poderemos determinar o momento de inércia
desse corpo em relação a qualquer outro eixo paralelo ao primeiro.
2
I =I cm + M h
em que M é a massa do corpo e h a distância perpendicular entre os eixos.
Seja O o entro de massa de um corpo de forma arbitrária, temos que O é a origem
do sistema de coordenadas cartesianas. Considere um eixo perpendicular passando
por O e outro paralelo passando por P que possui coordenadas e a e b
(representado na figura 1).
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
5. RESULTADOS
Na figura 3 e tabela 1 é possível observar o movimento da plataforma sem nenhum objeto
adicionado a mesma. É possível notar a diferença entre os tempos para os mesmos 5 ciclos
para cada objeto acoplado na estrutura.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Pode-se perceber que na Física, define-se o momento de inércia de um corpo como sendo
a medida da distribuição da massa de um corpo ao redor de um eixo fixo de
rotação.Entende-se que ao utilizar as expressões matemáticas para os cálculos dos
momentos de inércia dos sólidos estudados,compreende-se que o momento de inércia
relaciona-se tanto com a massa, como também com o raio da trajetória circular,assim
percebe-se que para um corpo em rotação,pode-se determinar sua posição e velocidade
em função de variáveis como o ângulo e a velocidade angular.Portanto,dependendo da
distribuição da massa do corpo, são necessárias outras ferramentas matemáticas mais
avançadas para calculá-lo.
I = m.R2.
6. ANÁLISE E DISCUSSÃO
Após a realização dos cálculos, os dados foram registrados em uma tabela. Foi feita a
comparação entre o momento de inércia obtido experimentalmente com o momento de
inércia matematicamente, os resultados seguem logo abaixo:
Disco:
Paralelogramo Maciço:
Cilíndro:
Valor do momento de inércia obtido matematicamente:1,509 x 10-4 kg/m2
Para o movimento do Disco foi observado no primeiro ciclo o deslocamento inicial até o
ponto mais baixo de 0,71 m e o movimento ascendente foi de 0,51 m, resultando assim,
0,20 m de dissipação. Tal experimento, permite encontrar a energia dissipada do sistema
por meio do trabalho da força peso. Sendo de 0,197 J. w=P.d
Para o movimento do paralelogramo foi aferido no ciclo inicial de deslocamento até o ponto
mínimo de oscilação de 0,77 m e o movimento ascendente foi de 0,58 m,
consequentemente, 0,25 de dissipação. O resultado calculado da perda de energia foi de
0,188 J.
O procedimento foi executado também para o cilindro oco, registrado 0,76 m o movimento
descendente e 0,52 m no movimento ascendente. Obtendo 0,237 J de perda de energia.
As observações aproximadas de cada dado identificado nos possibilita afirmar que o padrão
da dissipação da energia se manteve, visto que, a resultante das forças e a soma dos
momentos das forças, ou torques, são nulas. Quando na situação de equilíbrio estático, os
corpos encontram-se em repouso.
7. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS