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Faculdade Anhanguera de Goiânia

Física Geral e Experimental: Energia

Aula 2
Unidade 1 | ROTAÇÃO DE CORPOS RÍGIDOS
Seção 2: Momento de inércia
Seção 4: Teorema dos Eixos Paralelos

Prof. Joel Padilha


joel.sousa@anhanguera.com
2022/2
Unidade 1 | ROTAÇÃO DE CORPOS RÍGIDOS
Aula 2 – Seção 2: Momento de inércia e

Na Aula 1 estudamos movimento circular uniforme:

Aprendemos a descrever um movimento de rotação.


Obtivemos a velocidade angular marcando o deslocamento
angular com relação ao tempo.
Encontramos a relação entre a velocidade angular e a velocidade
linear.

Por que algumas coisas são mais difíceis de


girar do que outras?
As mais difíceis de girar são as de maior massa?
Resistência a rotação

Dois objetos de mesma massa resistem de maneiras diferentes à


rotação.

A resistência a rotação
dependerá:
• da forma do objeto (corpo
rígido).
• do ponto (eixo de rotação)
com relação ao qual
estamos girando.

Lembra-se da primeira lei de Newton e do conceito de inércia?


As leis de Newton são a base fundamental da dinâmica dos corpos.

• Primeira lei de Newton: Princípio da inércia


Todo corpo tende a manter seu estado de (repouso ou movimento
em linha reta com velocidade constante) a menos que uma força
atue sobre ele, causando uma mudança no estado.
Inércia e Massa

Inércia é a resistência de um corpo à alteração em seu estado de


movimento ou repouso.
Massa é uma característica do corpo que nos permite quantificar
essa resistência.

Na segunda lei conhecemos bem a equação:


= ∙

Para uma mesma força:


quanto menor for a massa, maior será a aceleração.
Momento de inércia

A massa representa
uma resistência do objeto a um movimento em linha reta.

O momento de inércia
é a resistência que um objeto apresenta ao giro.

Momento de inércia

É uma grandeza que depende:


• da massa do objeto e de como essa
• massa está distribuída em torno do eixo de rotação.
O Momento de Inércia:

Trata-se da resistência de um corpo ao movimento de rotação.

Quão difícil é alterar o estado de movimento ou repouso de um


corpo até que ele gire com a velocidade angular desejada?

Essa dificuldade está relacionada com a massa do corpo.

Mas não somente a ela, pois a distância da massa até o local


(eixo) de rotação é muito importante.
Relação entre Massa e Momento de Inércia
a massa nos permite quantificar a inércia, ou a resistência à
alteração do estado de movimento para o movimento linear.
o momento de inércia será a quantidade indicativa da
resistência à alteração do estado de rotação.

Massa girando em torno do ponto O.

massa m muito pequena quando comparada à distância d.


Definimos:
= ∙

d é a distância do objeto de massa m ao eixo de giro.


A unidade de momento de inércia no SI é ∙ .

• Momento de inércia é proporcional à massa do objeto e


ao quadrado da distância dessa massa ao eixo de giro.
• O momento de inércia cresce mais rapidamente com o
aumento da distância do que com o aumento da massa.
Momento de Inércia de várias Partículas
Imaginemos um sistema composto por somente duas partículas.

Cada uma tem sua própria massa e distância ao eixo de giro. Seu
momento de inércia será:

= +

= ∙ + ∙
Da mesma forma:
Para um número n qualquer de partículas, o momento de inércia
será:
= + + + ⋯+

= ∙

Isso funcionaria bem para centenas ou até milhares de


partículas, mas isso ainda não nos permite trabalhar com
corpos rígidos, distribuídos continuamente no espaço.
Momento de Inércia de um Corpo Rígido
Corpos rígidos não podem ser tratados de maneira
tão simples.

Eles ocupam um determinado volume no espaço e


se despedaçá-lo, cada pequena parte terá uma
massa particular.

Quando gira um corpo rígido, cada pedacinho dele


tem um momento de inércia próprio, dependente
de sua massa e de sua distância ao eixo.
O momento de inércia dos corpos rígidos
É possível calcular o momento de inércia dos corpos rígidos mais
complicados (o que tem aplicações importantíssimas na indústria
de máquinas pesadas), utilizando a ferramenta da integração.

Supor um corpo extenso de massa M

Cada elemento infinitesimal do corpo extenso tem uma massa


infinitesimal dm.
Para calcular seu momento de inércia, somamos cada elemento
de massa multiplicando por sua distância particular (x) ao eixo
de giro O.
Realizamos isso por meio da integral:

= !"

Para conseguir resolver essa integral, você precisará escrever dm


como uma função em termos da distância x na forma:
dm = f(x)·dx

dm é a função densidade
A integral acima permite encontrar o momento de inércia para
corpos rígidos das mais diversas formas.
Para alguns casos simples e úteis, os resultados da integração
acima foram tabelados, como mostrado nas Figuras a seguir:
Exemplo 1
Uma pequena esfera de massa 0,9 kg presa a um bastão muito leve
e resistente de 170 cm de comprimento é colocada para girar a
partir da extremidade oposta do bastão.
Calcule o momento de inércia do sistema, desprezando a massa do
bastão.
Solução:

m = 0,9 kg

d = 170 cm=1,7 m

= ∙

= 0,9 ∙ 1,7

= 2 , 6 * + ∙
Exemplo 2
Momento de Inércia para distribuição de massa
Para ilustrar, estudaremos três situações em que e a massa total é
exatamente 6 kg, como ilustrado na Figura a seguir.

Suponhamos um conjunto de três bastões rígidos de 1 m de


comprimento e massa desprezível, mas muito resistentes.
Os chamaremos de bastões A, B e C.
Calcule o momento de inércia em cada caso?
Solução

Eles são presos pelo centro em um eixo que gira com velocidade
angular constante.

O momento de inércia para partículas girando em relação a


um eixo de rotação é dado por:

= ∙ + ∙ + ∙ ∙ ∙ ∙

Vamos calcular o momento de inércia em cada caso!!!


a) Cálculo do momento de inércia para o bastão A
Conforme figura, no bastão A são inseridos 3 kg de massa em cada
extremidade.

, = ∙ + ∙
, = 3 ∙ 0,5 + 3 ∙ 0,5

/ = , 0 ∙
b) Cálculo do momento de inércia para o bastão B
Conforme figura, no bastão B inserimos 1,5 kg em cada ponta, e
mais 1,5 kg entre a extremidade e o eixo de giro no bastão B.

1 = ∙ + ∙ + ∙ + 2 ∙ 2
1 = 1,5 ∙ 0,5 + 1,5 ∙ 0,25 + 1,5 ∙ 0,25 + 1,5 ∙ 0,5

3 = 4, 5670 ∙
c) Cálculo do momento de inércia para o bastão C
Conforme figura, no bastão C inserimos 1 kg nas extremidades, 1 kg a
cada 1/3 terço da distância até o eixo de rotação e mais 1 kg a cada 2/3
terço da distância até o eixo de rotação.

8 = ∙ + ∙ + ∙ + 2 ∙ 2 + 9 ∙ 9 + : ∙ :
8 = 1,0 ∙ 0,5 + 1,0 ∙ 0,33 + 1,0 ∙ 0,17 + 1,0 ∙ 0,17 + 1,0 ∙ 0,33 + 1,0 ∙ 0,5
; = 4, 770< ∙
Momento de Inércia de um Corpo Rígido
A medida em que distribuímos a mesma massa ao longo do
bastão, o momento de inércia cai progressivamente.

,= 1,5 *+ ∙
1 = 0,9375 *+ ∙
8 = 0,7756 *+ ∙

O momento de inércia se reduziria até que limite?

Caso subdividíssemos o problema em massas cada vez menores,


que juntas totalizem 6 kg, o valor do momento de inércia se
reduziria até um limite.

E qual seria esse limite?


O Momento de Inércia diminui até o limite de um Corpo
Rígido.

Vamos utilizar a tabela acima para o caso do bastão fino


homogêneo!
= ∙ >
=
< ∙
=
= 4, 0 ∙

No caso limite quando dividimos 6 kg em pequenas massas


continuamente ao longo do bastão de 1 m de comprimento.
Exemplo 3
Suponhamos um cilindro e uma esfera, ambos com massa de 5 kg e
raio de 20 cm.
Qual deles possui maior momento de inércia?
Consulte a figura acima, considerando que o cilindro gira ao redor
de seu eixo central e a esfera em torno de qualquer eixo passando
por seu centro.
Solução:

Para a esfera, temos:


2 2
= ? ∙ @ = ∙ 5 ∙ 0,2 = 0,08 *+ ∙
5 5

Para o cilindro
1 1
= ? ∙ @ = ∙ 5 ∙ 0,2 = 0,10 *+ ∙
2 2

Pode se concluir que um cilindro oferece maior resistência à


rotação do que uma esfera de mesma massa e raio.
Seção 4: Teorema dos eixos paralelos

O teorema dos eixos paralelos, ou teorema de Steiner é dado por:

• Se conhecermos o momento de inércia de um corpo girando


em torno de um determinado eixo que passa através de seu
centro de massa.
• Poderemos obter o momento de inércia para qualquer
movimento de rotação em torno de outro eixo, paralelo ao
original, dado à expressão:

= 8B + ∙C
Teorema dos eixos paralelos

= 8B + ∙C

ICM é o momento de inércia, com base no eixo que atravessa o centro de massa,
m é a massa do objeto,
x é a distância entre o eixo que passa pelo centro de massa e o novo eixo de
rotação.

O novo eixo deve ser paralelo ao original.


Aplicação do Teorema dos eixos Paralelos
Cálculo do momento de inércia de uma barra fina, uniforme, de massa M e
comprimento L, sobre um eixo x cuja origem está no centro da barra.

O momento de inércia da barra em relação a um eixo perpendicular à barra


passando pelo seu centro é
= =>
Agora vamos aplicar o teorema dos eixos paralelo:
= 8B + ∙C
Para calcular o momento de inércia através do teorema dos eixos paralelo,
devemos mudando o eixo em x para uma extremidade da barra para um
D
deslocamento C = .

= 8B +?∙C

1
= ?E + ? ∙ C
12

1 E
= ?E + ? ∙ F G
12 2
1 E
= ?E + ?
12 4
1 1
= ?E + ?E
12 4

?E + 3?E
=
12

4?E
=
12

= =>
6
Exemplo 4
Um marceneiro toma uma casca esférica de madeira de raio 1 m e
massa 3 kg e faz um furo atravessando a casca esférica, que não
passa em seu centro, mas forma uma linha reta paralela a uma linha
imaginária passando através de seu centro. Ambas as linhas distam
em 30 cm uma da outra.
Se por esse furo for inserido um eixo
fino preso a um motor elétrico, qual será
o momento de inércia da casca esférica?
Dado: momento de inércia de uma casca
esférica girando em torno de um eixo que
passa através de seu centro: = ∙@ .
Solução:
Calculando o momento de inércia da casca esférica girando em
torno de um eixo que passa através de seu centro de massa.
2 2
= ∙ @ = ∙ 3 ∙ 1 = 2 *+ ∙
3 3

Agora temos que calcular o momento de inércia do objeto girando


em torno de outro eixo.
Utilizando o teorema dos eixos paralelos:
= 8B + ∙ C
= 2 + 3 ∙ 0,3 = 2 + 0,27

= , 7 ∙
Exemplo 5
Um bastão fino e homogêneo de massa 1,9 kg e 1,2 m de
comprimento gira ao redor de um eixo perpendicular ao eixo do
bastão, que o intercepta a 0,4 m de comprimento de uma das suas
extremidades.
Calcule o momento de inércia do bastão girando no novo eixo.
Dado: o momento de inércia do bastão fino girando ao redor de um eixo
perpendicular ao seu comprimento, atravessando seu centro de massa é = ∙E .
Solução:
Calculando o momento de Inércia para o bastão homogêneo.
1 1
= ∙E = ∙ 1,9 ∙ 1,2 = 0,23 *+ ∙
12 12
Precisamos agora utilizar o teorema dos eixos paralelos.
Qual é a distância x entre os eixos?
Se intercepta a 0,4 m da extremidade
e o bastão tem 1,2 m de comprimento
e o centro é a 0,6 m da extremidade.

Então os dois eixos distam em 0,2 m.

1,2
C= I 0,4 = 0,6 I 0,4 = 0,2
2
Assim, o momento de inércia de acordo com o teorema dos eixos
paralelos é o momento de inércia total:

= 8B + ∙C

= 0,23 + 1,9 ∙ 0,2


= 0,23 + 0,076

= 0,306 *+ ∙
Exemplo 6 - Aplicação: Novo braço robótico
Chegou a hora de contribuir para a atualização
tecnológica de uma fábrica de automóveis.
Nosso amigo gerente recebeu a tarefa de estudar
a implantação de um robô para transportar e
encaixar uma peça de uma esteira para a outra, que distam em 2 m.
O período do movimento está planejado para totalizar 6 s.
A orientação da equipe técnica é que sejam utilizadas as peças do
mesmo fornecedor, com um motor M2 e os cilindros C1 e C2 com
0,5 m de comprimento cada, encaixados com C1 mais próximo do
motor e C2 conectado ao manipulador m com massa de 1,2kg.
Calcule o momento de inércia total, para verificar a viabilidade
do projeto.
Tabela 1.1
Motores Momento de inércia Raio Massa Preço
máximo suportado
M1 0,81 30 cm 10 kg R$ 35.000,00
M2 2,13 35 cm 15 kg R$ 87.000,00

Tabela 1.2
Barra central Massa Preço
C1 1,2 kg R$ 5.000,00
C2 0,6 kg R$ 23.000,00
Solução:
O sistema é composto por quatro componentes: motor, cilindros 1 e 2 e manipulador.
Momento de Inércia Total

O momento de inércia de um sistema composto de muitas partes é


a soma de seus momentos de inércia.

= B + 8 + 8 + J

O eixo de rotação para todos os componentes é aquele que


passa pelo centro do cilindro que compõe o motor.
Para o motor M2:

A parte do motor que gira com o conjunto é essencialmente um


cilindro de 35 cm de raio e 15 kg.

O seu momento de inércia será:

1 1
B = ? ∙ @ = ∙ 15 ∙ 0,35
2 2

B = 0,92 *+ ∙
Para o Cilindro C1

O cilindro C1 gira em torno de sua extremidade, tem 0,5 m de


comprimento e massa 1,2 kg.

1 1
8 = ? ∙ E = ∙ 1,2 ∙ 0,5
3 3

8 = 0,10 *+ ∙
Para o Cilindro C2
O cilindro C2, com comprimento de 0,5 m e massa 0,6 kg, gira em
torno de um eixo que está fora de seu comprimento.
O momento de inércia de um bastão em torno de seu centro de
massa:
1 1
8BKL = ?∙E = ∙ 0,6 ∙ 0,5
12 12
8BKL = 0,0125 *+ ∙

Utilizando o teorema dos eixos paralelos, percebendo que o eixo de


rotação dista 0,75 m.
8 = 8BKL + ? ∙ M
8 = 0,0125 + 0,6 ∙ 0,75
8 = 0,35 *+ ∙
Para o Manipulador
O manipulador tem massa 1,2 kg e dista 1 m do eixo de giro.:
J =?∙@
J = 1,2 ∙ 1

J = 1,2 *+ ∙

Momento de Inércia Total


O momento de inércia de um sistema é a soma de seus momentos
de inércia.
= B + 8 + 8 + J
= 0,92 + 0,10 + 0,35 + 1,2

= 2,57 *+ ∙
Apêndice:
Cálculo momento de inércia de um corpo rígido.
Na figura a seguir, mostra uma barra fina, uniforme, de massa M e
comprimento L, sobre um eixo x cuja origem está no centro da barra.

Qual é o momento de inércia da barra em relação a um eixo perpendicular à


barra passando pelo seu centro?
Solução:
Como a barra é uniforme, seu centro de massa está no centro geométrico.
Assim, o momento de inércia pedido é o ICM.
Como a barra é um objeto contínuo, devemos usar a integral:
= !N
para calcular o momento de inércia.

Como queremos integrar em relação à coordenação x e não em


relação à massa m, então devemos relacionar a massa dm de um
elemento da barra a um elemento de distância dx ao longo da barra.
Como a barra é uniforme, a razão entre a massa e o comprimento é
a mesma para todos os elementos e para a barra como um todo,
podemos escrever:
= λ C
= λ C

a densidade linear de carga λ é


?
λ=
E
?
= C
E

Podemos substituir dm e a distância genérica r por x.


Em seguida, integramos de uma extremidade a outra em conta
todos os elementos, temos:

?C
PD/ ? E +E
= !N S = W X
= 3E 8
E 3 RD/
? ? 2E
O PD/
=
PD/
C |RD/ = W X
? 3E 3E 8
= ! C F G C
E ? E
O RD/ = W X
? E E 3E 4
= UF G I FI G V
O PD/ 3E 2 2 ?E
? =
= ! C C 12
E ? E E
O RD/ = W + X 1
3E 8 8 = ?E
12
Faculdade Anhanguera de Goiânia
Disciplina: Física Geral e Experimental: Energia
Prof.: Joel Padilha
Aluno(a):_________________________________________

Lista de exercícios da Aula 2 - Momento de inércia e Teorema dos Eixos Paralelos


1) O momento de inércia de uma pequena esfera de massa 500 g presa no fim de um
barbante de 2m de comprimento, será de:
a) 2 kg·m² b) 4 kg·m² c) 1 kg·m² d) 3 kg·m² e) 5 kg·m²

2) Um cilindro de massa 4kg gira em torno de um eixo que passa por seu centro,
paralelamente ao seu comprimento. Seu momento de inércia é 0,5 kg.m2. O raio do
cilindro será de:
a) 1,00 m. b) 1,25 m. c) 0,25 m. d) 0,75 m. e) 0,50 m.

3) Um disco de diâmetro de 4m e massa 3kg encontra-se preso por seu centro a um eixo,
por sua vez ligado a um motor elétrico. No sistema rotacional, ligado ao motor e ao disco,
existe um sensor de massa 0,5kg, a uma distância de 1m do centro do disco. Qual o
momento de inércia do conjunto?
Escolha uma:
a) I = 4,5 kg·m² c) I = 3,5 kg·m² e) I = 5,5 kg·m²
b) I = 6, 5kg·m² d) I = 2,5 kg·m²

4) Um bastão de comprimento 0,92 m e um disco de diâmetro 0,92 m, ambos com massa


3,79 kg giram em torno de um eixo preso em seu ponto central. Qual deles tem maior
momento de inércia? Escolha a alternativa que responde à questão corretamente e que
indica os valores corretos para o momento de inércia de ambos.
a) O disco possui o maior momento de inércia.
Y = 0,3 *+ ∙ e Z = 0,4 *+ ∙
b) Ambos possuem o mesmo momento de inércia.
Y = 0,4 *+ ∙ e Z = 0,4 *+ ∙
c) O bastão possui o maior momento de inércia.
Y = 0,4 *+ ∙ e Z = 0,2*+ ∙
d) O disco possui o maior momento de inércia.
Y = 0,3 *+ ∙ e Z = 0,7*+ ∙
e) O bastão possui o maior momento de inércia.
Y = 0,5 *+ ∙ e Z = 0,3 *+ ∙

5) Calcule o momento de inércia do rotor composto por um cilindro central de massa 50


kg e raio de 40 cm, com três pás de 5 m de comprimento e massa de 170 kg. Despreze o
deslocamento do eixo de rotação.
Escolha uma:
a) 4 kg·m² b) 1416,67 kg·m² c) 4250 kg·m² d) 4254 kg·m² e) 8 kg·m²
6) Calcule o momento de inércia de uma régua de um metro, com uma massa de 0,56kg,
em relação a um eixo perpendicular à régua na marca de 20 cm. (Trate a régua como uma
barra fina.) Marque a alternativa que contém o momento de inércia correto.
a) = 0,097 *+ ∙ .
b) I = 0,047 *+ ∙ .
c) = 0,069 *+ ∙ .
d) = 0,022 *+ ∙ .
e) = 0,054 *+ ∙ .

7) Uma esfera de 5,6 kg de massa é colocada para girar em torno de um eixo que toca sua
extremidade e seu momento de inércia com relação a este eixo é 14 *+ ∙ . O raio desta
esfera será:
a) 5,0 m. b) 2,5 m. c) 5,6 m. d) 14 m. e) 78,4 m.

8) Um bastão fino de massa 2,2 kg e 1,4 m de comprimento gira ao redor de um eixo


perpendicular ao bastão, que o intercepta a 0,2 m de comprimento de uma das suas
extremidades. A alternativa que contém o momento de inércia correto será:
a) = 0,3593 *+ ∙ .
b) I = 0,5500 *+ ∙ .
c) = 0,9093 *+ ∙ .
d) = 0,4473 *+ ∙ .
e) = 1,4373 *+ ∙ .

9) Um engenheiro precisa descobrir o momento de inércia de um anel metálico de massa


1,3 kg e raio 0,2 m, que se encontra preso a um bastão fino e muito leve de 0,8 m de
comprimento. Eles estão presos de maneira que a extremidade do bastão toca o anel e caso
o bastão atravessasse o anel, passaria exatamente pelo seu centro. O sistema é colocado
para girar ao redor de um eixo paralelo ao seu diâmetro e está preso à extremidade oposta
do bastão. Marque a alternativa que contém seu momento de inércia.
a) = 0,026 *+ ∙ . c) = 1,173 *+ ∙ . e) = 1,326 *+ ∙ .
b) = 0,349 *+ ∙ . d) = 1,286 *+ ∙ .

10) Uma centrífuga consiste, aproximadamente, em um cilindro fino metálico de 4,3 m de


comprimento no fim do qual se encontra uma casca esférica de 0,8 m de raio, em que a
extremidade oposta gira sob o impulso de um motor. Se o cilindro metálico tem massa 178
kg e a casca esférica, vazia, tem massa 327 kg, qual é o momento de inércia da centrífuga?
a) = 1.097 *+ ∙ .
b) = 8.505 *+ ∙ .
c) = 8.645*+ ∙ .
d) = 9.742 *+ ∙ .
e) = 10.654 *+ ∙ .

GABARITO:
1-A 2-E 3-B 4-A 5-D 6-A 7-B 8-C 9-E 10-D

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