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exercícios e estudo dirigido
1. Momento de inércia
1.1 Definição de momento estático (primeira ordem);
1.2 Definição de momento inercial de área (segunda ordem);
1.3Teorema dos Eixos Paralelos (teorema de Steiner);
1.4 Produto de inércia;
1.5 Aplicações.
2. Ensaios mecânicos
2.1 Definição de ensaios;
2.2 Ensaio de Tração;
Efeitos dos ensaios de tração;
2.3 Ensaio de Compressão;
Efeitos dos ensaios de Compressão;
2.4 Ensaio de Flexão;
2.7 Ensaio de resistência ao impacto;
3. Exercícios
1. Momento de inércia
Mespx =∑Mx
Mespy =∑My
A unidade do Momento Estático é área x distância e é: [L]× [L]² = [L]³ (m³, cm³,
mm³ etc);
Figura 06
1.5 Aplicações
2. ENSAIOS MECÂNICOS
Os ensaios mecânicos são métodos utilizados para medir uma série de fatores
com o objetivo de entender o comportamento do material com que se trabalha.
Isso é feito por meio da análise de suas propriedades mecânicas em várias
condições de uso.
O ensaio mecânico é muito requisitado devido ao seu ótimo custo-benefício,
sendo capaz de alinhar alto desempenho, com segurança e um baixo valor.
Os ensaios dos materiais podem ser classificados quanto à integridade
geométrica e dimensional da peça ou componente ou quanto à velocidade de
aplicação da carga.
Quanto à integridade geométrica e dimensional da peça ou componente os
ensaios podem ser de dois tipos:
• Destrutivos: quando após executados provocam a inutilização parcial ou total
das peças (tração, dureza, fadiga etc.);
• Não-destrutivos: quando após executados não comprometem a integridade da
peça (raios X, ultra-som etc.).
Quanto à velocidade de aplicação da carga, os ensaios podem ser:
• Estáticos: quando a carga é aplicada de maneira suficientemente lenta,
induzindo a uma sucessão de estados de equilíbrio, caracterizando um processo
quase-estático. Nessa categoria têm-se os ensaios tração, compressão, flexão,
torção e dureza.
• Dinâmicos: quando a carga é aplicada rapidamente ou ciclicamente. Nesse
têm-se os ensaios de fadiga e de impacto.
• Carga constante: quando a carga é aplicada durante um longo período, que é
o caso do ensaio de fluência.
Os ensaios anteriormente mencionados objetivam verificar a conduta dos
componentes ou materiais sujeitos a esforços específicos e os limites físicos
desses tipos de esforços nas estruturas e na estabilidade, além de determinar
as características mecânicas inerentes a tais componentes ou ao material
envolvido.
Figura 2.2
Este ensaio pode ser executado na máquina Universal, com adaptação de
duas placas lisas, uma fixa e outra móvel. É entre elas o corpo de prova é
apoiado. Um corpo submetido à compressão sofre uma deformação elástica e
a seguir uma deformação plástica.
Um problema que sempre ocorre no ensaio de compressão é o atrito entre o
corpo de prova e as placas de ensaios. Para diminuir o atrito é necessário
revestir a face superior e inferior do corpo de prova com materiais de baixo
atrito. Outro problema deste ensaio é a flambagem, isto é, encurvamento do
corpo de prova. Isso ocorre devido à instabilidade na compressão do metal
dúctil.
Ensaio e flexão em três pontos: é utilizada uma barra bi apoiada com aplicação
de carga no centro da distância entre os apoios, ou seja, existe três pontos de
carga.
Propriedades
Figura 2.3
O produto da força pela distância do ponto de aplicação da força ao ponto de
apoio origina o que chamamos de momento, que no caso da flexão é o momento
fletor (Mf). Nos ensaios de flexão, a força é sempre aplicada na região média do
corpo de prova e se distribui uniformemente no resto do corpo. Devido a isso se
considera para calcular o momento fletor a metade da força e do comprimento
útil.
2.4 Ensaio de Impacto
O comportamento dúctil-frágil dos materiais pode ser mais amplamente
caracterizado por ensaio de Impacto. A carga nesse ensaio é aplicada num corpo
de prova na forma de esforços por choque (dinâmicos), sendo o impacto obtido
por meio da queda de um martelete ou pêndulo, de uma altura determinada.
Três fatores principais contribuem para o surgimento de fratura frágil em
materiais que são normalmente dúcteis à temperatura ambiente: Existência de
um estado triaxial de tensões. Baixas temperaturas. Taxa ou velocidade de
deformação elevada. O estado triaxial de tensões pode se introduzido pela
presença de um entalhe.
O ensaio de impacto caracteriza por submeter ao corpo ensaiado uma força
brusca e repentina, que deve rompê-lo. Outro fator é a velocidade de aplicação
da força, O resultado da força associada com a velocidade se traduz por uma
medida de energia absorvida pelo corpo de prova, ou algumas vezes chamada
de tenacidade ao entalhe. O pêndulo é elevado a uma certa posição onde
adquire uma energia inicial.
Figura 2.4
Ao cair ele encontra no seu percurso o corpo de prova, que se rompe. A sua
trajetória continua até certa altura, que corresponde à posição final, onde o
pêndulo apresenta uma energia final.
A diferença entre a energia inicial e final corresponde à energia absorvida pelo
material.
A máquina é dotada de uma escala, que indica a posição do pêndulo, calibrada
de modo a indicar a energia potencial.
Ep= m x g x h
Onde:
m = massa
g = aceleração da gravidade
h = altura
A massa do martelo, a altura inicial e a aceleração da gravidade são conhecidas.
A única variável desconhecida é a altura final, que é obtida pelo ensaio.
Existem dois tipos de ensaios padronizados que são mais amplamente
utilizados: Charpy e Izod. A diferença entre esses ensaios é que no Charpy o
golpe é desferido na fase oposta ao entalhe e no Izod é desferido no mesmo
lado.
Figura 2.5
Referências Bibliográficas.
1. GARCIA A. (2000). “Ensaio dos materiais”. Livros técnicos e científicos
Editora.
2. CALLISTER W.D. “Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Introdução”.
LTC Editoras.
3. BRANCO, C.A.G.M. Mecânica dos materiais. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1985.
4. CALLISTER JR., W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução.
5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
3. Exercícios
Calcular o centro de gravidade (Xcg, Ycg), momento estático (Qx, Qy) e
momento de inércia (Ix, Iy).