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Disciplina:

Resistencia de Materiais Avançada


Aula 04: Movimento Plano Geral

4.1 Centro de Massa


4.2 Momento de inércia

Departamento: Engenharia
Professor: João Loureiro
Resistencia de Materiais Avançada
Aula 04: Movimento Plano Geral
2 4.1 CENTRO DE MASSA - CENTRÓIDE.

Consideremos, como na figura abaixo, uma placa horizontal.


Podemos dividir essa placa em i pequenos elementos. As
coordenadas do primeiro elemento são denominadas x1 e y1, as do
segundo elemento x2 e y2 etc.
Sobre cada elemento age a ação da gravidade, obtemos assim as
forças peso ∆P1, ∆P2 e ∆Pi, respectivamente.

Ref.: Beer e Johnston, 1995


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Essas forças estão orientadas em direção ao centro da terra;


porém, para todas finalidades práticas, elas podem ser
consideradas paralelas. Sua resultante é uma única força na
mesma direção. O módulo P dessa força é obtido pela adição dos
módulos dos pesos elementares.
 P = ∆P1+ ∆P2+... ∆Pi ou seja:

P=
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Para obtermos as coordenadas do ponto G (baricentro), onde a


força P deve ser aplicada, temos:

Logo G, tem as coordenadas xg e yg, que são obtidas da forma:

G = (xg ; yg )
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Baricentro - Centro De Gravidade de Figuras Planas:


Analogamente podemos usar o mesmo raciocínio para superfícies
planas.
Trocando a força aplicada pela área, temos:
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Baricentro - Centro De Gravidade de Figuras Planas:

Admitindo a figura plana (acima) posicionada em relação a um par


de eixos de referência (X e Y), pode-se definir seu baricentro, de
coordenadas (x ; y), como sendo o único ponto da figura plana, que
obedece simultaneamente a duas condições:
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Baricentro - Centro De Gravidade de Figuras Planas:

Admitindo a figura plana (acima) posicionada em relação a um par


de eixos de referência (X e Y), pode-se definir seu baricentro, de
coordenadas (x ; y), como sendo o único ponto da figura plana, que
obedece simultaneamente a duas condições:
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Baricentro - Centro De Gravidade de Figuras Planas:

Da definição anterior (acima), pode-se concluir, qualquer que seja a


figura plana:
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Baricentro - Centro De Gravidade de Figuras Planas:


Se a figura plana for composta por diversas figuras básicas, o
resultado dos momentos estáticos são a soma algébrica dos
momentos das figuras componentes, bem como, a área total da
figura composta é a soma das áreas das figuras componentes.

Nessas condições, qualquer que seja a figura plana, o cálculo de G = (xg ;


yg), será:
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15 4.2 MOMENTO DE INÉRCIA

Em mecânica, o momento de inércia, ou momento de


inércia de massa, expressa:
“o grau de dificuldade em se alterar o estado de
movimento de um corpo em rotação”.
Diferentemente da massa inercial (que é um escalar), o momento
de inércia ou Tensor de Inércia também depende da distribuição da
massa em torno de um eixo de rotação escolhido arbitrariamente.
Quanto maior for o momento de inércia de um corpo, mais difícil
será fazê-lo girar ou alterar sua rotação.
Contribui mais para o aumento do valor do
momento de inércia:
“a porção de massa que está afastada
do eixo de giro”.
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16 4.2 MOMENTO DE INÉRCIA

Um eixo girante fino e comprido, com a mesma massa de um disco


que gira em relação ao seu centro, terá um momento de inércia
menor que este.
Sua unidade de medida, no SI, é:
quilograma vezes metro ao quadrado (kg·m²).
Em mecânica clássica, momento de inércia também pode ser
chamado inércia rotacional, momento polar de inércia.
Para movimentos planos de um corpo, a trajetória de todos os
pontos acontece em planos paralelos e a rotação ocorre apenas
em torno do eixo perpendicular a esse plano.
Neste caso, o corpo tem um único momento de inércia, medido em
torno desse eixo.
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17 4.2 MOMENTO DE INÉRCIA

Momento de Inércia é um nome dado a inércia rotacional, ou seja,


a uma rotação análoga a massa para um movimento linear.
Esta grandeza aparece numa dinâmica para corpos em movimento
rotacional, que deve ser especificado com respeito aos eixos de
rotação.
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19 4.2 MOMENTO DE INÉRCIA

Para um centro de massa, o momento de inércia (I ou J) é


apenas a massa elevada ao quadrado de uma distância
perpendicular ao eixo de rotação, I = m.r². Esta relação com o
centro de massa é a base para todos outros momentos de inércia.

Fig 2:
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20 4.2 MOMENTO DE INÉRCIA

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Cáculos:
Por definição, o momento de inércia “J” de uma partícula de
massa “m” e que gira em torno de um eixo, a uma distância “r”
dele, é
J = mr²
Se um corpo é constituído de “n” massas pontuais (partículas), seu
momento de inércia total é igual à soma dos momentos de inércia
de cada massa:

sendo mi a massa de cada partícula, e ri sua distância ao eixo de


rotação.
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Para um corpo rígido, podemos transformar o somatório em uma


integral, integrando para todo o corpo “C” o produto da massa “m”
em cada ponto pelo quadrado da distância “r” até o eixo de rotação:

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