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Curso: Engenharia de Electromecânica

UOR
2º ANO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS


Dário Pascoal, 2021

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Palavras chaves: RESISTÈNCIA DOS MATERIAIS

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

1. INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS


2. Tensão.
3. Deformação e Propriedades Mecânicas dos Materiais
4. Carga Axial
5. Torção
6. Flexão
7. Cisalhamento Transversal
8. Cargas Combinadas
9. Transformação de Tensão
10. Transformação da Deformação
11. Projecto de Vigas e Eixos
12. Deflexão de Vigas e Eixos
13. Flambagem de Colunas

Bibliografia
1. Beer, F. P., & E. Russel Johnston, J. (1982). Resistência dos Materiais (3ª edição ed.). (M.-H. d. Brasil, &
1. Pearson Education do Brasil, Trads.) Brasil: McGraw-Hill do Brasil.
2. Hibbeler, R. C. (2003-2004). Resistência dos Materiais (5ª Edição ed.). S. Paulo, Brasil: Pearson
Education, Brasil.
3. Beer, F. P., & E. Russel Johnston, J. (2008). Mecânica dos Materiais (5ª edição ed.). (M.-H. d. Brasil, & 1.
Pearson Education do Brasil, Trads.) Brasil: McGraw-Hill do Brasil.
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DIAGNÓSTICO

O que se espera e se exige que já tenhas domínio?

No Principio da cadeira espera-se que o estudante já saiba:


 Integrais e Derivadas
 Equações do 1º, 2º e 3º graus e suas funções (gráficos)
 Cálculos exactos e deduções simples de fórmulas.
 Noções de deformações físicas dos materiais

O que se espera que domines desta cadeira???

No final da cadeira espera-se que o estudante saiba:


 Determinar esforços
 Calcular o Equilíbrio de um corpo deformável
 Determinar Tensões e Deformações de corpos sólidos submetidos a
esforços
 Construir diagramas
 Verificação de segurança (Factores de segurança)
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 Dimensionamento de estruturas
APRESENTAÇÃO DA CADEIRA

RELEVÂNCIA DA CADEIRA PARA O CURSO???

A. Saídas Profissionais do Curso e sua relação com a Cadeira

1. Engenharia Electromecânica;
2. Mecânica e Termodinâmica;
3. Electrotecnia e Electrónica;
4. Instrumentação, Automação e Controlo;
5. Transportes;
6. Instalações especiais (elevadores, escadas rolantes,
electropneumática, hidráulica);
7. Gestão e manutenção industrial;
8. Planeamento e organização da produção
9. OUTROS

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APRESENTAÇÃO DA CADEIRA

RELEVÂNCIA DA CADEIRA PARA O CURSO???

B. Valências da Cadeira
 Conhecer o comportamento de elementos estruturais
utilizados nas áreas da construção mecânica e metálica tendo
em conta utilização e solicitações a que estão sujeitos.
 Compreender os conceitos para determinar com melhor
segurança o material mais conveniente, forma e dimensões
mais adequadas para resistir aos diversos tipos de solicitações
externas aplicadas a máquinas, peças, partes de estruturas, etc.
 Conhecer e saber utilizar instrumentação de medida e
controlo.
 Saber projectar componentes mecânicos e estruturas
reticuladas planas.
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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Definição:

Ramo da Mecânica que estuda a relação entre cargas externas


actuantes em um corpo deformável e a intensidade das forças internas
do corpo

Mecânica:
• Corpos Rígidos – Partícula associada a grandezas como S,
𝑣 ,𝑎 .
• Sólidos Deformáveis – interior do corpo, associada a Tensões
e Deformações. Este é o objecto de estudo de Resist. Materiais

Em outras palavras, Resistência (reacção de qualquer corpo


quando lhe aplicam uma força ou carga) dos Materiais
(corpo solido cuja a intensidade da reação vai depender
sobretudo do que este é feito)
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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Resistência (esforços, cargas, reações)


A. Esforços Internos

Força Normal- N: força que atua perpendicularmente à área. Sempre aparece


quando existam esforços externos que tendem a empurrar ou puxar o corpo

Força de Cisalhamento: localiza-se no plano da área e é criada


quando esforços externos tendem a provocar o deslizamento das
duas partes do corpo, uma sobre a outra;
Momento Torçor ou Torque – T: esse efeito é criado quando os
esforços externos tendem a torcer uma parte do corpo em relação à
outra;
Momento Fletor – M: é provocado pelos esforços externos que
tendem a fletir o corpo em relação ao eixo localizado no plano da
área.

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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Resistência (esforços, cargas, reações)


B. Esforços Externos

Ativos – Cargas Aplicadas: qualquer corpo que submeta o elemento em


questão a esforços, isto é, exerce sobre este uma força

Reativos – Reacções nos apoios: qualquer corpo que sirva de


apoio ao elemento em questão, sendo o que suporta o seu peso

q (kN/m)
n(kN)

A D
B C
L1 L2 L3

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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Resistência (esforços, cargas, reações)


Tensões Normais (σ)
• Resumindo…
Tensões
Tensões de Cisalhamento (τ)

F. Normal
Internos
F. Cortante
Resultantes Momento Flector
ESFORÇOS Momento Torçor

Activos (Cargas Aplicadas)


Externos
Reactivos (Reacções nos apoios)

Obs1: As resultantes, são representações das tensões internas aplicadas no centro de gravidade da respectiva área
do diagrama de tensões
Obs2 - Os esforços externos reativos são classificados em função do tipo de apoio utilizado para restringir o
movimento de corpo rígido
Obs3 - Os esforços ativos podem ser classificados de acordo com a área onde atuam, podendo ser concentrados
ou distribuídos; o modo como atuam, podendo ser relativos ao tempo ou relativos ao tempo e ao espaço e ainda 10
quanto a sua origem, podendo ser estáticos, dinâmicos, repetidos ou do material
UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Materiais

Os materiais podem ser:


Barras: elementos que têm uma das dimensões bem superior aos demais em
uma estrutura. Ex. tirantes, escoras, pilares e vigas

Placas e Chapas: possuem uma dimensão muito pequena em relação


às outras duas. Caso as cargas atuantes sejam aplicadas
perpendicularmente ao seu plano, denomina-se placa. Se as cargas
atuarem em seu próprio plano médio, denomina-se chapa. Ex. laje,
viga parede
Cascas: Elementos que possuem pequena espessura em relação à
área da superfície média, que é curva. Ex. cúpula;
Blocos: elementos em que não há uma dimensão predominante em
relação às outras
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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Materiais

Para efeitos de simplificação dos cálculos, em termos da sua estrutura


interna, os materiais sólidos a serem considerados no estudo da cadeira
assumem-se que sejam:
Homogéneos: feito da mesma substancia em qualquer ponto da sua
extensão

Contínuos:: matéria é distribuída continuamente no volume do


corpo atuarem em seu próprio plano médio, denomina-se chapa.
Ex. laje, viga parede
Linearidade: possuem solicitações que apenas façam com que o
material trabalhe no regime elástico linear
Coesos: significa que todas as suas partes estão muito bem
unidas, sem a presença de trincas, separações ou falhas;
Isotrópicos: têm as mesmas respostas mecânicas quando
solicitados em qualquer direção 12
UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Materiais (Tipos e a Lei de Hooke)

Quanto ao índice de Deformação, os materiais podem ser :

Dúcteis: Material atravessa uma fase plástica antes de se romper. Ex: Aços
com baixo ou alto teor de Carbono

Frágeis: material se quebra sem ter uma fase plástica. Ex: Vidro, Concreto.
𝜎𝑥 = tan 𝛼 𝜀𝑥 ou em termos de Força: F=kd

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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

a) Equilibrio Estático
b) Centro de Massa dos corpos sólidos:
c) Diagramas de Corte e Momento :

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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Centro de Massa dos Materiais

O Centro de Massa do material indica um ponto de um material qualquer


onde acredita-se que pode concentrar-se toda a sua força ou carga. Sua
localização é função da forma geométrica e homogeneidade do corpo. Sua
posição (em corpos planos) depende do seu ou seus eixos de Simetria neste
ponto. Em termos analítico é calculado a partir de uma média ponderada
A. Considere dois pontos materiais A e B de pesos PA e PB, localizados
num eixo horizontal, em xA e xB, onde procura-se achar o centro de
massa. A partir da soma dos momentos obtem-se:

𝑚𝐴 𝑀𝑃𝐴 + 𝑀𝑃𝐵 = 0
𝑚𝐵
𝑃𝐴 𝑑𝐴 − 𝑃𝐵 𝑑𝐵 = 0
𝑃𝐵
𝑃𝐴 𝑃𝐴 (𝑥𝐶𝑚 − 𝑥𝐴 ) = 𝑃𝐵 (𝑥𝐵 − 𝑥𝐶𝑚 )

𝑃𝐴 𝑥𝐴 + 𝑃𝐵 𝑥𝐵 𝑔(𝑚𝐴 𝑥𝐴 + 𝑚𝐵 𝑥𝐵 )
𝑥𝐶𝑚 = =
𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 𝑔(𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) 15
UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Centro de Massa dos Materiais

O Centro de Massa do material indica um ponto de um material qualquer


onde acredita-se que pode concentrar-se toda a sua força ou carga. Sua
localização é função da forma geométrica e homogeneidade do corpo. Sua
posição (em corpos planos) depende do seu ou seus eixos de Simetria. Neste
ponto. Em termos analítico é calculado a partir de uma média ponderada
Considere um sistema de pontos materiais apresentada pelo seguinte
sistema de coordenadas:
Y(mm) O centro de massa é calculado pela formula:
B
4 𝑚𝐴 𝑥𝐴 + 𝑚𝐵 𝑥𝐵 + 𝑚𝐶 𝑥𝐶
𝑥𝐶𝑚 =
3 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 + 𝑚𝐶
2
A 𝑚𝐴 𝑦𝐴 + 𝑚𝐵 𝑦𝐵 + 𝑚𝐶 𝑦𝐶
1 𝑦𝐶𝑚 =
C 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 + 𝑚𝐶
1 2 3 4 5 x(mm)
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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

Centro de Massa dos Materiais


Considere um sistema de pontos materiais apresentada pelo seguinte
sistema de coordenadas:
Considerando que:
Y(mm)
B 𝑚𝐴 = 𝑚𝐵 = 𝑚𝐶 = 𝑚 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎:
4
3 𝑚 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶
2 (𝒙𝑪𝒎 ; 𝒚𝑪𝒎 ) 𝑥𝐶𝑚 = = 3,33
A 3𝑚
1
C 𝑚 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
1 2 3 4 5 𝑦𝐶𝑚 = = 1,66
x(mm) 3𝑚

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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

DÚVIDAS???

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UNIT. 1 – INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS GERAIS

TAREFA

Investigar sobre os 3 módulos de elasticidade dos materiais em


relação a:
• Definições
• Aplicações e Deduções

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