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Biomecânica: objetivos teste 2

1. definir e caracterizar as seguintes forças: força de reação, força gravítica, força de


atrito, resistência do ar e força elástica;
Força de reação: a toda a ação de um corpo sobre outro corresponde uma reação do segundo sobre o
primeiro, de igual módulo e direção, mas com sentido oposto. Para cada ação existe uma reação contrária
com a mesma intensidade (são simétricas). A força de reação é sempre perpendicular á superfície sobre a
qual é aplicada.

Força gravítica:” Todos os objetos no Universo atraem todos os outros objetos com uma força direcionada
ao longo da linha que passa pelos centros dos dois objetos, e que é diretamente proporcional ao produto
das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objetos”.

Força de atrito: o atrito é uma força que se opõe ao movimento de uma superfície em relação a outra com
a qual está em contacto. Quanto mais polidas e duras forem as superfícies de contacto entre dois corpos,
menor será a força de atrito que se estabelece. A força de atrito tem as seguintes características: é
independente da área de contacto entre as partículas; depende das características dos materiais que
constituem as partículas ou superfícies de contacto; depende da força normal entre as duas partículas;
depende da massa de um corpo.

Resistência do ar: é uma força que atua no sentido contrário do movimento de um objeto qualquer, essa
força é exercida pelo ar, com a intenção de restringir o movimento do objeto. A resistência do ar depende:
da densidade do fluido (p), do coeficiente de forma (Cx), da área de superfície de corte transversal (s) e da
velocidade relativa do corpo fluído (v).

Força elástica: é uma força que tem direção oposta á força de deformação. A energia elástica apenas
depende do calibre do material e da sua deformalidade.

2. diferenciar atrito estático de atrito dinâmico;


Atrito estático: força de atrito aplicada na superfície do objeto quando este está em repouso.

Atrito dinâmico: força de atrito aplicada na superfície do objeto quando este está em movimento.

3. decompor (x, y e z) a força de reação do solo e enunciar a que forças externas


correspondem as suas componentes (x, y e z);
eixo x é medio-lateral, eixo y é antero-posterior e o eixo z é o eixo longitudinal. A Força externa que atua
no eixo x e y é a força de atrito e no eixo z é a força de reação normal.

4. relacionar algébrica e graficamente as variáveis posição, velocidade e aceleração,


quer no movimento linear, quer no movimento angular;
A descrição do movimento fica incompleta se considerarmos apenas o deslocamento e a sua variação já
que, na maior parte dos movimentos desportivos, a velocidade não é constante. A esta variação da
velocidade por unidade de tempo denomina-se aceleração. Algebricamente, a velocidade é a derivada da
posição, e a aceleração é a derivada da velocidade.

5. identificar as equações que caracterizam o movimento uniforme e o movimento


uniformemente variado, quer no movimento linear, quer no movimento rotacional;
MU Linear: x (t) = xi + vit
MU angular: Ө (t) = Өi + wit
MUV linear : x(t) = xi + vit + 1/2at2; v(t) = vo + at
MUV angular : Ө(t) = Өi + wit + 1/2at2; w(t) = wi + αt

6. relacionar através de equações os parâmetros cinemáticos lineares com os


parâmetros cinemáticos angulares no movimento rotacional.
Linear:
Deslocamento linear (s): comprimento do arco descrito por um ponto e expresso em metros. Quanto maior
for o eixo de rotação, maior será a distância curvilínea percorrida pelo ponto.
Velocidade linear (v): é a taxa de variação de S com direção tangente ao padrão de movimento.
V = W x R ( R- raio).
Aceleração linear: não tem direção tangente á trajetória. Pode decompor-se em aceleração tangencial e
aceleração centrípeta. A = W2 x R

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Angular:
Posição ( Ө ): é definida através da medição do angulo que esse objeto faz com uma referencia.
Deslocamento (∆Ө) – é uma grandeza vetorial que é obtida através da variação da posição angular. ∆Ө =
Өf – Өi
Velocidade ( w ) – é uma grandeza vetorial cujo valor mede o ângulo descrito por unidade de tempo. W =
∆Ө/∆t
Aceleração ( α ) – é a taxa de variação temporal do valor da velocidade angular. α = ∆w/∆t

7. definir força, quantidade de movimento e inércia quer para o movimento linear,


quer para o movimento rotacional;
força: A força é considerada um parâmetro que tende a produzir uma alteração do estado de repouso ou
de movimento de um objeto. A força é a causa de mudanças no movimento. É uma grandeza vetorial e a
unidade SI é o Newton.
Inércia: é a resistência que o corpo oferece a alterar o seu estado de movimento e é medida através da
massa.
Quantidade de movimento: é uma grandeza vetorial que traduz a quantidade de movimento de determinado
corpo ou objeto, dependendo da sua inércia e da sua velocidade. Q= m x v

8. enunciar as leis do movimento de Newton e estabelecer a relação entre as mesmas


e os conceitos básicos de cinética: inércia, força e quantidade de movimento, quer
para o movimento linear, quer para o movimento rotacional;
1º lei de newton (lei da Inércia) – Todo o corpo permanece no seu estado de repouso, ou de movimento
uniforme retilíneo, a não ser que seja compelido a mudar esse estado devido á ação de forças externas.
2º lei de newton (lei fundamental da mecânica) – se uma força externa atua sobre uma partícula, esta move-
se de acordo com a alteração instantânea da quantidade de movimento que esta força gera. A aceleração
de um corpo é diretamente proporcional á resultante das forças aplicadas a um corpo e é inversamente
proporcional á massa desse corpo.
3º lei de newton (lei da ação e reação) – a toda a ação de um corpo sobre outro corresponde uma reação
do segundo sobre o primeiro, de igual módulo e direção mas com sentido oposto.
1º lei de newton (lei da Inércia) – todo o corpo permanece no seu estado de repouso, ou de movimento
rotacional uniforme, a não ser que sobre ele seja aplicada uma força externa que provoque rotação, que
altere a sua quantidade de movimento rotacional. Todo o corpo em rotação tende a permanecer em rotação
a não ser que um momento de força externo atue sobre ele.
2º lei de newton (lei fundamental da mecânica) – se uma força externa age sobre um corpo provocando
rotação, então este irá mover-se de acordo com essa alteração instantânea da quantidade de movimento
rotacional que é proporcional á força que o gerou. A taxa de alteração da quantidade de movimento angular
(momento angular) é proporcional ao momento de força resultante que o origina. A aceleração angular
provocada a um corpo é diretamente proporcional ao momento de força que a gerou.
3º lei de newton (lei da ação e reação) – a toda a ação de um corpo sobre outro, corresponde uma reação
do segundo sobre o primeiro de igual intensidade e direção, mas de sentido oposto. Em trajetória aérea o
movimento angular é constante.

9. descrever as curvas típicas registadas numa plataforma de forças nas seguintes


situações: 1) o executante está parado, 2) apoio de um executante durante a marcha, 3)
apoio de um executante durante a corrida e 4) agachamento, squat jump e
countermovement jump;

10. relacionar as curvas de força de reação do solo mencionadas no ponto anterior


com as curvas de aceleração, velocidade e posição do centro de massa do
executante;
I)os somatórios de força para o eixo vertical e horizontal para este movimento (∑ 𝐹𝑥 = 𝑅𝑡𝑑𝑡𝑎 ⃗ + 𝑅𝑡𝑒𝑠𝑞 ⃗ –
note que estas grandezas são vetoriais e que o seu sentido muda ao longo do movimento - ∑ 𝐹𝑦 = 𝑅𝑛 ⃗ −
𝑃⃗ – neste caso, o sentido mantêm-se ao longo do movimento)

II)como calcular a aceleração do centro de massa (∑ 𝐹 = 𝑚𝑎)

III)como calcular a velocidade do centro de massa (𝑣 = ∫ 𝑎)

IV)como calcular a posição do centro de massa (𝑟 = ∫ 𝑣)

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11. representar as forças externas que estão a atuar no corpo durante diferentes
movimentos (diagrama de corpo livre);

12. . definir o conceito de impulso e relacioná-lo com a quantidade de movimento de


um corpo quer para o movimento linear, quer para o movimento rotacional
(teorema do impulso e do momento);
Impulso linear:

Impulso é uma grandeza vetorial que mede o efeito de uma força resultante sobre um corpo ou sistema
durante um determinado período de tempo. I = F dt. Graficamente o impulso traduz-se na área sob uma
curva de força/tempo. O impulso aumenta quer com o aumento da intensidade da força aplicada, quer com
o aumento da duração de aplicação da força.

O impulso derivado de uma força resultante externa atuando numa determinada direção sobre um sistema
é equivalente á variação do momento linear do sistema nessa direção, durante o mesmo período de tempo.
I = ∆Q ,ou seja, I = mvf – mvi

A relação entre estas duas grandezas deriva diretamente da 2º Lei de Newton e é denominada por Teorema
do impulso e do momento.

Impulso rotacional:
O impulso rotacional, é uma grandeza que mede o efeito que um momento de força tem aplicado num
determinado intervalo de tempo. Ir = Mf dt , Ir = Ma d , Ir = Mi wf x Mi wi.

13. aplicar o teorema do impulso e do momento na resolução de exercícios para


calcular: a variação de velocidade do centro de massa, o impulso aplicado e a força
média aplicada (força de reação) durante a fase de apoio de diferentes
movimentos;
Já respondido anteriormente.

14. . calcular a altura máxima (ou altura de salto), tempo de voo e distância de voo de
um projétil sabendo o impulso aplicado na fase de apoio (quer vertical, quer
horizontal);
Altura máxima: ymax = yo + yot + 1/2at2
Tempo de voo: ymax = yo + yot + 1/2at2 > vf = vi + at com vf = 0, como o tempo de voo é 2 vezes o tempo
de subida > 2tsubida = 2viy/g
Distância de voo: x(t) = xo + voxt
Y(t) = yo + voyt

15. explicar em que situações é que a quantidade de movimento de um corpo é


conservada, exemplificando;
Se a força (resultante das forças) for nula, a quantidade de movimento mantém-se constante e tem-se uma
situação de conservação do momento linear. F = 0; derivada Q/derivada t = constante. Exemplo: quando
há uma colisão entre a bola de ténis e a raquete num serviço, ou a mão do jogador de voleibol e a bola num
remate. Ou então, nos movimentos que os patinadores realizam no solo, em que o peso se anula com a
reação normal do solo ou em colisões ideias (sem perdas de energia).

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16. distinguir colisões perfeitamente elásticas de colisões perfeitamente plásticas;
colisão perfeitamente elástica: as velocidades relativas dos dois objetos após o impacto são iguais, tal
como as velocidades antes do impacto. Não se perde energia durante o impacto.

Colisão perfeitamente plástico: as velocidades relativas dos objetos após o impacto são inferiores ás
velocidades antes do impacto. Os objetos deformam e permanecem juntos. A velocidade relativa entre os
objetos é nula após o impacto.

17. Definir coeficiente de restituição;


O coeficiente de restituição (e) é um índice que mede a elasticidade de um impacto. Varia entre 1
(perfeitamente elástico) e 0 (perfeitamente plástica). Este índice depende em grande parte da natureza dos
materiais que constituem os objetos que colidem. É igualmente afetado pela velocidade do impacto, pelo
forma e tamanho dos objetos, da localização específica em cada objeto onde ocorre a colisão e das suas
temperaturas. É a razão das velocidades relativas dos objetos que colidem antes e após o impacto.

e= - (v1 – v2) / ( u1 – u2) , em que v = velocidade depois do impacto, e u = velocidade antes do impacto.

18. . definir trabalho mecânico linear e trabalho mecânico rotacional;


Trabalho mecânico linear (W – Joules ou Newton.metro) é uma grandeza escalar que mede a energia
transferida pela aplicação de uma força durante um determinado deslocamento. Deste modo, diz-se que
um corpo produziu trabalho se, e só se, a força aplicada ao mesmo provocar deslocamento. Quando uma
força não produz trabalho diz-se que essa força é ineficiente.

W = F x dr (deslocamento)
O trabalho pode ser representado graficamente como a área de uma curva força/posição.

No movimento rotacional o trabalho (Wr , em Nm . rad) é calculado pelo produto interno do momento de
força pelo deslocamento angular.

Wr = integral Mf . Dө

W = F x ∆r x cosӨ ( teta é o angulo formado entre a força e o deslocamento).

19. definir potência mecânica linear e potência mecânica rotacional;


A potência linear (P – em Watt) é a taxa de produção de trabalho (quantidade de trabalho produzido por
unidade de tempo), dependendo, não só da força mas da velocidade a que esta é produzida.

P=dW/dt

P=Fxv

Para o movimento rotacional, a potência é a taxa temporal a que o trabalho rotacional é realizado.

P = Mf x w

20. . interpretar e relacionar os gráficos de força de reação do solo (através do teorema


do trabalho e da energia) com os gráficos de potência, velocidade e posição do
centro de massa durante a fase de apoio de um agachamento, de um squat jump
e de um countermovement jump;

21. definir e calcular energia cinética (linear e rotacional), energia potencial gravítica
e energia potencial elástica;
Energia cinética, é a energia que o corpo possui durante o movimento. É a energia que está associada ao
movimento de um corpo, dependendo, deste modo, da massa e da velocidade (grandezas já associadas
com a grandeza quantidade de movimento).

Ec = ½ mv2 e Ecr = ½ m (w r )2 ó Ecr = ½ Mi x w

A Energia potencial gravítica de um objeto provém do trabalho negativo realizado pela gravidade quando
este é deslocado para uma altura h. O trabalho é negativo porque a gravidade atua em sentido descendente,
enquanto que o deslocamento tem sentido ascendente.
Epg = m.g.h

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Epg = P . h

A energia potencial elástica também é uma energia adquirida pela realização de trabalho negativo derivando
da deformação de um objeto. Quanto maior o alongamento/compressão da mola, maior a força que esta
exerce e, portanto, a acumulação de energia potencial elástica vai depender da constante de deformação
da mola ou stifness (rigidez).

Epe = ½ k . x2 . K - constante de deformação; x – quantidade em metros, de deformação gerada no objeto.

22. relacionar o conceito de trabalho com energia, quer para o movimento linear, quer
para o movimento angular;
O teorema do trabalho e da energia cinética afirma que: quando é realizado trabalho sobre um sistema e a
sua única mudança é na velocidade escalar, este trabalho é igual á mudança de energia cinética do sistema.
Esta expressão pode ser deduzida diretamente da expressão das velocidades já mencionada anteriormente
( vf2 = vi2 + 2a (rf – ri ) se introduzimos o parâmetro de inércia (massa) do corpo.

W = ∆Ec

Wr = ∆Ec ó Wr = ½ Mif x wf – Mii x wi

23. . aplicar o conceito de trabalho e energia para calcular: a variação de velocidade


do centro de massa, o trabalho aplicado e a força aplicada (força de reação)
durante a fase de apoio de diferentes movimentos;
Utilizar formulas anteriormente apresentadas.

24. calcular a altura máxima, tempo de voo e distância de voo de um projétil sabendo
o trabalho aplicado na fase de apoio (quer vertical, quer horizontal);
Utilizar formulas anteriormente apresentadas.

Altura máxima: ymax = yo + yot + 1/2at2


Tempo de voo: ymax = yo + yot + 1/2at2 > vf = vi + at com vf = 0, como o tempo de voo é 2 vezes o tempo
de subida > 2tsubida = 2viy/g
Distância de voo: x(t) = xo + voxt
Y(t) = yo + voyt

25. explicar em que situações é que a quantidade de energia é conservada


(distinguindo da conservação da quantidade de movimento), exemplificando;
Lei da conservação da energia mecânica – a energia mecânica é conservada quando a soma das
mudanças na energia cinética e potencial é zero. Isto é, a soma da energia cinética e potencial é
constante.

0 = ∆Ec + ∆Ep

(Eci + Epi) = (Ecf + Epf)

26. aplicar a conservação de energia na resolução de exercícios para o cálculo da


altura percorrida durante a trajetória aérea;
Utilizar formulas apresentadas anteriormente.

27. definir momento de força como o produto externo dos vetores força e raio;
A capacidade de uma força produzir rotação é referida como momento de uma força. O momento de força
(Mf) é uma grandeza vetorial (em N.m) cuja magnitude pode ser obtida através da expressão:

Mf = F . r . senӨ, onde r é a distancia do ponto de aplicação da força ao eixo de rotação, e teta, o angulo
formado entre a força e r. Esta expressão mostra que o momento de força é igual ao produto externo entre
dois vetores: força e raio.

28. definir e calcular braço de força;


Braço de força ou braço de alavanca pode ser definido como a distância mais curta entre a linha de ação
da força (prolongamento do vetor força) e o eixo de rotação, medida na perpendicular comum a ambos.

Bf = r x senӨ

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29. representar em diagrama de corpo livre o momento de força muscular e o
momento de força provocado pelas resistências externas e as suas respetivas
componentes (vetores de força, raios, ângulos e braços de força);

30. fazer progressões de carga para exercícios de treino de força com base no
conceito de momento de força;

31. Ler e interpretar tabelas de parâmetros inerciais utilizando os seus dados na


resolução de exercícios

32. calcular o momento de força muscular e a força muscular a partir da 2ª Lei de


Newton aplicada ao movimento rotacional;
Qualquer força aplicada pode representar-se como o somatório das suas componentes: normal e
tangencial. A componente normal da força não produz momento de força pois a sua linha de ação passa
pelo eixo de rotação, apenas mantendo o movimento de rotação. Para gerar momento de força é necessário
que exista a componente tangencial (Ft). Deste modo, aplicando a 2º lei de Newton ao movimento
rotacional:

Mf = r . m . d (w.r)/ dt ó Mf = r2.m.α ó Mf = Mi . α

33. calcular o momento de força muscular através do método do momento de força


externo
O momento de força externo é calculado a partir da força de reação medida e da distância na vertical dessa
força ao eixo (braço de força). Exemplo: Mf ext tornozelo = 800*0.08 = 64Nm

34. aplicar o método do momento de força externo de forma a conseguir enunciar: 1)


que músculos estão a produzir momento de força interno (agonistas principais) e
2) em qual das articulações está a ser produzido maior momento de força;

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35. enunciar as limitações do método do momento de força externo;
Apenas é aplicável a situações estáticas pois:

– Não tem em conta os parâmetros inerciais (m; Mi)

– Nem as acelerações dos segmentos (a; α)

•no método da plataforma não foi considerado o efeito do peso dos segmentos

•para calcular a força muscular assume-se que apenas o músculo em questão está ativo

36. interpretar e relacionar os gráficos de momento de força, aceleração angular,


velocidade angular e posição angular durante um agachamento, um squat jump e
um countermovement jump;

37. explicar quando é que a quantidade de movimento angular é conservada (e


porquê);
O momento angular (Ma, em Kg.m2 . s-1 ) é a quantidade de movimento rotacional de um corpo, equivalendo,
ao momento linear Q no movimento de translação.

Ma = r x Q

Ma = Mi x w

A quantidade de movimento angular é conservada quando a resultante dos momentos de força externa for
nula, e assim a quantidade de movimento angular mantém-se constante.

Σ𝑀𝑓 = 0 e 𝑀𝑎 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡e

38. explicar e justificar as variações de velocidade angular que podem ocorrer quando
há conservação do momento angular;
Ao haver uma alteração da velocidade angular, dá-se uma alteração do momento de inércia, modificando
a distribuição da massa do seu corpo. Há uma relação inversamente proporcional entre a velocidade
angular e o momento de inércia.

39. distinguir trabalho externo de trabalho interno;


Trabalho interno é o trabalho gerado pelos músculos e que movimentam os segmentos ósseos através dos
tendões.

Trabalho externo é o trabalho realizado por forças exteriores ao corpo.

40. interpretar dos gráficos de momento de força, potência articular e velocidade


angular durante a fase de apoio de um um agachamento, um squat jump e um
countermovement jump;

41. distinguir ação muscular concêntrica da ação muscular excêntrica através dos
conceitos (e dos gráficos) de momento de força, velocidade, potência e energia
rotacionais;
Concêntrica: energia transmitida dos músculos para os segmentos

Excêntrica: energia transmitida dos segmentos para os músculos

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