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1. DOENÇAS CRÓNICAS
ASMA
Características:
A palavra significa "ânsia" ou ofegante. É uma doença crónica dos brônquios e pulmões
caracterizada por obstrução, inflamação e hiper-reactividade das vias aéreas.
Fases: Tosse, dispneia e obstrução brônquica grave
Causas:
As crises também podem ser motivadas por:
i. Alergia a substâncias (alimentos, pólen das plantas, pelos dos animais)
ii. Condições emocionais (stress escola/exames, ansiedade, situação complicada)
Etiologia
Asma é causada por uma interacção complexa de factores ambientais e genéticos que ainda não totalmente
conhecidos.
Factores ambientais: Fumo do tabaco, por exemplo, no caso de mães fumadoras; fraca qualidade do ar; poluição; stress
psicológico.
Alergia a substâncias: certos alimentos, pólen, poeira da casa, pêlo de animais.
Antibióticos administrados precocemente parecem estar relacionados com um aumento da incidência de asma.
Exercícios respiratórios
A maioria das pessoas asmáticas fazem uma respiração incorreta (trabalho excessivo dos músculos
superiores do peito e dos intercostais e, abaixo do esperado a nível do diafragma);
Maiores dificuldades na expiração que na inalação;
Devem ser ensinados 2 tipos de respiração (costal/superficial ou Profunda/diafragmática);
Jogos que melhoram a expiração: atividades de sopro (corrida de bola ping-pong ou tentar apagar a vela…);
atividades que usam os músculos abdominais (rir continuamente máx. tempo)
Avaliação respiratória
Avaliação da eficiência pulmonar é feita com um espirómetro sendo o teste mais comum é o volume da
expiração forçada. (rapazes 500-4500cc e raparigas 350 a 3400cc) estes valores encontram-se alterados
sempre que existe obstrução branquial.
O Tratamento da asma inclui a prescrição de corticosteroides, que, por sua vez têm Efeitos secundários (combate
inflamação e reduz inchaço das vias respiratórias):
i. aumento do apetite,
ii. ganho de massa gorda,
iii. desregulação da glicémia
iv. perda de massa óssea;
Actividades Recomendadas
Exercícios “body and mind”, ioga;
Actividades desportivas que exigem "fragmentos" aeróbios de curta duração como voleibol, ténis aos pares,
luta, basebol ou softbol;
Caminhadas;
Natação – de preferência em piscinas sem cloro por este ser considerado um alergénio;
Outras, de acordo com os gostos e as preferências (ajudar os alunos a fazerem escolhas adequadas);
Actividades contra-indicadas
Todas as actividades de intensidade elevada e duração contínua como basquetebol, corridas de longa distância,
etc.
Mergulho; Escalada; Caminhadas em altura; Ski;
EPILEPSIA
A epilepsia é uma condição crónica do sistema nervoso central caracterizada por contracções musculares que ocorrem
quando há uma mudança súbita e breve da actividade eléctrica dos neurónios do córtex cerebral - crises epilépticas;
Durante a crise, a consciência da pessoa, o movimento, ou as acções alteram-se por um curto período de tempo, de
forma incontrolável;
A epilepsia é prevalente entre as crianças com deficiência intelectual (1/8), mas isso não significa que uma pessoa com
epilepsia tenha uma deficiência intelectual.
Características
A epilepsia é o conjunto de sintomas causados por uma actividade eléctrica anormal no cérebro;
Sinais de alerta:
i. “Brancas/apagões" ou memória confusa;
ii. Episódios de apatia inexplicável;
iii. Movimentos involuntários dos braços e pernas;
Etiologia e prognóstico
As contracções são causadas por uma instabilidade na membrana celular provocada pelo desequilíbrio entre o sódio
(fora) e o potássio (dentro) da célula; Podem ser ou não acompanhadas de convulsões (súbitas e incontroláveis)
Tipos de Crises
i. Crise Generalizada Tónico-Clónica (Grande Mal);
ii. Ausência (Pequeno Mal);
iii. Crise só tónica ou só clónica;
iv. Crise Mioclónica (mais curta que a tónico-clónica ou só tónica ou só clónica);
v. Crise Atónica (tónus postural momentaneamente diminuído);
vi. Crise Parcial Simples (sem perda de consciência contração clónica numa parte do corpo);
vii. Crise Parcial Complexa (com perda de consciência);
viii. Estado de Mal Epiléptico
A Epilepsia não é curável, mas é controlada por medicamentos (efeitos secundários adversos – alteração na
coordenação, concentração, tempo de reação baixo, sonolência, visão turva e irritabilidade).
Implicações para a EF
A epilepsia pode interferir na capacidade da criança aprender; Se há uma criança com epilepsia na turma o professor
deve: estar informado sobre essa condição | efeitos da medicação, sobre o que fazer em caso de crise.
Em caso de crise:
Procedimentos de auxílio
Manter a calma e controlar o tempo
Afastar a criança de perigo
Não restringir os movimentos
Não colocar nada na boca
Permaneça junto da criança até que recupere totalmente
Crises convulsivas
Proteja a cabeça
Observe a respiração
Vire o aluno de lado
Chamar o 112
Quando a crise dura mais de 5 minutos
Crises sucessivas sem recuperação no seu intervalo
Dificuldades respiratórias
Ferimentos
crise dentro de água
DIABETES
A diabetes de tipo 1 é uma desordem metabólica de etiologia múltipla, caracterizada por uma hiperglicémia crónica
com distúrbios no metabolismo dos glícidos, lípidos e proteínas resultante da segregação/ acção da insulina.
O corpo não consegue usar o açúcar e o amido como energia. Quando há demasiado açúcar no sangue, as crianças
sentem-se mal e podem perder a consciência. Sentimentos de cansaço, falta de concentração, sudorese excessiva,
dificuldade na leitura e na fala são alguns dos sintomas.
As crianças podem necessitar de injecções de insulina regular; Precisam de ter cuidado com o que comem e a
quantidade de exercício que realizam.
Características
Sinais de alerta:
sede excessiva,
micção frequente,
sonolência ou letargia,
açúcar na urina,
alterações súbitas na visão,
aumento do apetite/perda de peso repentina,
odor doce ou frutado na respiração,
respiração difícil ou pesada.
Causas
Os cientistas não sabem qual a causa da diabetes juvenil. Podem ser consideradas doenças auto-imunes, com carga
genética e/ou factores ambientais. O aparecimento de Diabetes Juvenil em algumas pessoas geneticamente
predispostas, pode estar associado a um vírus que estimula o sistema imunitário a lutar contra o pâncreas – o produtor
de insulina - comprometendo o uso adequado daquela.
Etiologia e prognóstico
i. São dependentes da insulina.
ii. Picam-se pelo menos 6 vezes ao dia
iii. Devem equilibrar a ingestão de alimentos numa dieta adequada;
iv. A AFD regular evita a hipoglicémia ou a hiperglicémia no quotidiano, contribuindo para o equilíbrio e o bem-
estar geral
Complicações:
Retinopatia diabética
Nefropatia
Doenças Cardiovasculares
Neuropatia
Implicações para a EF
AFD é indispensável e por isso deve ser incentivada;
Devido ao aumento da utilização da glicose durante o exercício, existe o risco de hipoglicemia durante e após o
exercício (especialmente em quem toma insulina ou fármacos hipoglicémicos orais)
Se a hipoglicemia acontecer durante a aula, deverá reconhecer os sinais e os primeiros socorros;
Diabéticos devem realizar exercício com um parceiro ou sob supervisão, de forma a reduzir o risco de
problemas associados à hipoglicemia;
Monitorizar a glicemia para a prevenção de hipo ou hiperglicemia, (antes e após o exercício sobretudo quando
estão sob efeito de medicação que aumenta a produção de insulina)
Dieta equilibrada; Testes de glicose; Tomada de insulina adequada;
Direito à privacidade;
Assegurar a existência de um Plano de Emergência
Actividades recomendadas
Programa de combate à obesidade
Estabelecer os níveis de AFD necessários e ajustados aquela pessoa;
Actividades que envolvam grandes grupos musculares para induzir o gasto energético -caminhadas, ciclismo,
natação, dança, patinagem, basquetebol e futebol.
30 a 45 minutos diários no mínimo;
o gasto energético total, é mais importante que a intensidade da actividade;
Actividades devem ser divertidas e motivantes.
As actividades aquáticas são recomendadas para os obesos;
Todas as que proporcionarem bem-estar e gasto energético.
Actividades contra-indicadas
Nunca deixar uma criança com diabetes a realizar actividade física e desportiva sem supervisão;
Exercícios vigorosos ou não planeados podem provocar emergência diabética.
Informação sobre a deslocação de um objeto e do tipo de movimento que realiza no espaço. Jogo de
seguimento que permite o primeiro estabelecimento da sua permanência;
Reconhecimento das propriedades dos objetos baseada no jogo de discriminação;
Velocidade de deslocação dos mesmos.
- Elaboração do sistema de orientação
Informação instantânea e constante do local onde nos encontramos;
Informação precisa sobre a posição relativa do corpo bem como das suas partes;
Informação sobre a localização da horizontal, mudanças de posição relativa e distâncias;
Informação sobre orientação do corpo em relação à gravidade, e verticalidade;
Informação mais eficaz no controlo dos movimentos quando nos deslocamos no espaço.
- Integração Sensorial
Contribuir para o processamento de informação tácteis e auditivas;
Facilitar a organização dos conhecimentos tácteis e auditivos;
Estimula e integra as outras informações sensoriais;
Mediadora entre as diversas informações recebidas através dos outros sistemas sensoriais.
- Papel da Visão no desenvolvimento
Jogo de seguimento (acreditar elementar permanência do objeto)
Jogo de descriminação (identificação das propriedades dos objetos)
Figura fundo
Constância da Forma
Posição e relação do corpo e dos objetos no espaço
Coordenação visuo-motora
Organização do gesto
Organização do campo de ação
Intencionalidade na ação
Dor
- E a cinestesia
Posição relativa e movimento das partes do corpo entre si (proprioceção)
Para outros a proprioceção é o conjunto da cinestesia com o sentido vestibular
Informação háptica informação recolhida pelo tato e o movimento efetuado simultaneamente (ex: Braille)
2. DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Sistema Auditivo: o ouvido divide-se em 3 partes – ouvido externo, médio e interno.
- Ouvido externo serve para recolher o som e o levar por um canal ao ouvido médio (constituído pela orelha +/- 2cm e
pelo tímpano);
- Ouvido médio transforma a energia de uma onda sonora em vibrações internas da estrutura óssea do ouvido médio e
finalmente transformar estas vibrações em uma onda de compressão (bigorna, martelo e estribo);
- Ouvido interno serve para transformar a energia da onda de compressão dentro de um fluido em impulsos nervosos
que podem ser transmitidos ao cérebro (trompa de Eustáquio, cóclea, canais semi circulares e nervo auditivo).
Surdo – descreve uma pessoa com perda parcial ou total da capacidade de ouvir, sem ajudas auditivas;
Um compromisso na audição, quer seja permanente ou temporário, afecta negativamente o desempenho escolar de
uma criança.
Entende-se por SURDEZ uma deficiência auditiva tão severa que não permite o processamento da informação
linguística, através da audição sem ou com ampliação afetando a sua performance educativa.
Entende-se por HIPOACUSIA uma deficiência auditiva que afeta a performance académica mas permite
parcialmente o processamento da informação linguística, através da audição.
Grau de deficiência
Perda auditiva ligeira 20 a 40 dB
Perda auditiva moderada 41 a 60 dB (41 a 54 dB e 55 a 69 dB)
Perda auditiva severa 61 a 90 dB ou 70 a 90 dB
Perda profunda >= 90 dB
70dB é o critério aceite para marcar a diferença entre surdez e hipoacusia
Surdez adquirida: antes da aquisição da fala < 2 anos; no período de aquisição 2-3 anos e, após aquisição fala > 3 anos
Classificação Desportiva
Perda auditiva pelo menos 55dB no melhor ouvido avaliado em três tons 500, 1000 e 2000 Hz, ISSO 1969
standard;
Entre 55e 65 dB exame mais cuidadoso;
Próteses auditivas e implantes cocleares ou outro tipo de ajudas não são permitidas na competição ;
A competição não pode ser orientada pelo som.
Características
As pessoas com deficiência auditiva podem experimentar as seguintes situações:
Qualidade de voz abafada e/ou voz monótona;
Reacção aos ruídos em vez de reacção às palavras;
Inibição na interacção social/emocional - retiram-se das conversas;
Recorrem à imitação dos comportamentos que vêem nos outros para obter a sua atenção;
Podem usar sinais para comunicar;
Podem procurar diferentes posições da cabeça para ouvir melhor;
Apresentam dificuldade para entender palavras pedindo a outros para falar mais devagar e mais alto;
Têm necessidade de mais tempo para processar a informação, falta de atenção, evitando a participação oral;
Têm dificuldade em seguir instruções;
Apresentam um atraso no desenvolvimento que se manifesta na aprendizagem, no discurso e na interacção
com os outros.
Causas
i. O ruído contribui para o desgaste e dano da cóclea
ii. Hereditariedade
iii. Má formação congénita
iv. Traumáticas (Ferimento durante o nascimento ou desenvolvimento inadequado do interior do ouvido;
Traumatismo crânio-encefálico; Queda com traumatismo)
v. Exposição crónica a ruídos ao longo do tempo
vi. Orifício no tímpano ou acumulação de cera
vii. Infecções do ouvido ou existência de fluido
viii. Razões desconhecidas
Doenças que podem levar a uma perda auditiva individual: rubéola, osteoesclerose, meningite, doença de Meneire,
escarlatina, meningite, sarampo, ototoxicidade.
Etiologia e prognóstico
A perda auditiva pode ocorrer antes do nascimento ou depois; A lesão da cóclea é a mais frequente e pode acontecer
em momentos diferentes do desenvolvimento.
Comportamentos específicos
Uma pessoa com hipoacusia pode experimentar:
- Qualidade de voz abafada e ou voz monótona
- Dificuldade para entender palavras, pedindo a outros para falar mais devagar e mais alto
- Necessidade de mais tempo para processar a informação, falta de atenção, evitando a participação oral
- Dificuldade em seguir instruções
- Reage aos ruídos em vez de reagir a palavras
- Atrasa a interação social e emocional, retira-se das conversas
- Atraso no desenvolvimento que se manifesta na aprendizagem, no discurso e na interação com os outros
- Pode imitar os outros para obter a atenção
- Pode usar sinais para comunicar e ou colocar a cabeça em posição para ouvir melhor ou devido ao
desconforto
PESSOAS CEGAS-SURDAS
A surdocegueira é a incapacidade total ou parcial de audição e visão, simultaneamente.
Classificação
Indivíduos surdos profundos >= 90dB e cegos totais
Indivíduos surdos totais e baixa visão AV =< 0.1
Indivíduos com baixa audição 70 a 90dB e que são cegos
Indivíduos coom baixa visão 0.05 =< AV =< 0.1 e audição 70 a 90dB
Causas
Permaturidade
Rubéola
Símdromes down, usher, trissomia 13, charge, síndroma fetal alcoólico
Hidrocefalia, microcefalia
Abuso de drogas pela mãe
Disfunções pré-natais congénitas (SIDA, toxoplasmose, herpes, sífilis)
Causas pós-natais (asfixia, traumatismo craniano, encefalite, meningite)
Atividades Recomendadas
Basquetebol; Golfe; Futebol; Ténis; Voleibol; Luta/Judo.
Actividades contra-indicadas
Natação - a pressão da água pode comprometer ainda mais a audição
3. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
As deficiências de desenvolvimento podem ser de ordem física ou cognitiva ou ambas as coisas. Aparecem até aos
22 anos de idade e geralmente são para o resto da vida.
A deficiência intelectual é uma deficiência que se encontra relacionada com o processo cognitivo. Em muitos casos
coabita com a deficiência motora.
Aproximadamente 20% das pessoas com DI têm epilepsia.
Compreensão da Linguagem
Não reage ao seu nome com 1 ano
Não identifica partes da cara aos 3 anos
Não segue histórias simples aos 3 anos
Não responde a perguntas simples aos 4 anos
Não segue as instruções que lhe são dadas aos 5 anos
Quando comparada com outras crianças da mesma idade parece ter dificuldades em compreender o que se lhe
diz
Comportamento
Não toma atenção ao que a rodeia
Fraca memória das coisas
É hiperactiva, apática ou indiferente
Jogos e Brincadeiras
Não gosta de brincar com 1 ano
Não brinca com objectos de uso diário (colher) aos 2 anos
Não brinca com as outras crianças aos 3-4 anos
Há diferenças nas brincadeiras em relação às da sua idade
Motricidade
Não se senta sozinha aos 10 meses
Não anda aos 2 anos
Não se equilibra num só pé aos 4 anos
Coordenação pobre e a sua motricidade é diferente das crianças da sua idade
Def. Intelectual
i. É a mais comum das deficiências;
ii. É diferente de doença mental;
iii. Algumas dificuldades só são identificadas à entrada da escolaridade;
O funcionamento intelectual também chamado de inteligência diz respeito à capacidade de aprender, raciocinar e de
resolver problemas etc.
O comportamento adaptativo refere-se a muitas das competências sociais e “práticas” do dia-a-dia.
INTELIGÊNCIA – Define-se como a competência genérica para resolver problemas, que envolve a capacidade de
raciocínio, perceber e estabelecer relações e analogias, calcular e aprender depressa. Capacidade de lidar com as
mudanças no nosso envolvimento. O envolvimento influencia o seu desenvolvimento. O critério mais utilizado para
medir o funcionamento intelectual são os testes de quociente de inteligência (QI).
QI – Média 100 e desvio padrão 15 (Ou seja, QI NORMAL entre 85 e 115, 70 para baixo Def.intelectual). Pode variar
consoante a idade e o teste usado. Apresenta nível de correlação elevado em qualquer dos casos. (QI = IM/IC)
Classificação Desportiva DI
1º Critério - QI abaixo dos 70/75;
2º Critério - Comportamento adaptativo
Competências conceptuais – Linguagem (compreensão e expressão), literacia, gestão do dinheiro e de saber
definir o que quer para a sua vida e organizá-la.
Competências sociais (relações interpessoais, capacidade de seguir regras, obedecer a leis, responsabilidade
social, auto-estima)
Competências práticas (actividades do dia a dia, higiene, deslocação, competências de ocupação, utilização do
dinheiro e do telefone, cumpri rotinas, horários e normas de segurança)
3º Critério -idade inferior a 18 anos
Outros critérios do contexto do individuo podem ser incluídos: forma como se comportam, comunicam e movimentam,
diversidade linguística e cultural.
Perfil de funcionalidade
• Valorizar o comportamento adaptativo (Visão do desenvolvimento humano);
• As limitações devem ser consideradas de acordo com o contexto em que o indivíduo se insere (Reforçar a interacção
com o contexto);
• As pessoas têm limitações mas também têm capacidades;
• A descrição das limitações tem como objectivo a conquista de apoios;
• Estabelecer os apoios necessários para a sua participação;
• Os apoios determinam a melhoria da funcionalidade.
• Uma avaliação válida tem de considerar a diversidade linguística e cultural, tal como as diferenças observáveis na
comunicação, na visão, na motricidade e na adaptação.
Causas
i. Condições genéticas (síndrome de Down - trissomia 21)
ii. Problemas durante a gravidez (ex: rubéola)
iii. Problemas no nascimento (ex: anoxia)
iv. Problemas de saúde (ex: meningite, traumatismo)
v. Causas sócias e afectivas (ex: maus tratos, subnutrição)
Aptidão Física
Características:
1) Tendência para a obesidade
2) Diferença 2|4 anos em relação aos pares no que respeita: Força, Flexibilidade, Resistência e Agilidade
Estratégias
1) Programa de AF adequado ao perfil;
2) Aumento gradual do nº de repetições;
3) Acompanhamento nutricionista;
AFD's - Natação; Dança; Caminhadas e Programa de AF diária
Competências motoras
Características - Dificuldades
1) Equilíbrio;
2) Conhecimento e domínio do corpo;
3) Motricidade Global (grosseira);
4) Agilidade;
5) Lançar e receber;
6) Velocidade de reacção e de execução
Estratégias
1) Construir e implementar um programa de melhoria do desenvolvimento motor de acordo com o perfil de
funcionalidade;
2) Trabalho aos pares e em pequenos grupos
AFD's
1) Exercícios de equilíbrio, gímnicos, ritmo;
2) Aprendizagem das rotinas;
3) Instrução cuidada;
4) Actividades de lazer;
5) Tarefas para casa
Competências cognitivas
Características
1) Vocabulário limitado;
2) Dificuldades na abstracção, memória e atenção;
3) Dificuldade na transferência de conceitos, de aprendizagens e comunicação
Estratégias
1) Usar exemplos concretos e pistas visuais;
2) Aumento das oportunidades de prática e demonstração em diferentes contextos;
3) Encorajar a verbalização
AFD's
1) Padrões motores fundamentais;
2) Actividades aos pares;
3) Exercícios dentro de água;
4) Jogos lúdicos de conceitos;
5) Tarefas para casa
Competências sociais
Características
1) Baixa auto-estima;
2) Tendem a imitar e a serem "seguidores"
Estratégias
1) Aumento das oportunidades de interacção social positiva;
2) Reforçar positivamente;
3) Actividades adequadas ao perfil de funcionamento
AFD's
4) Actividades cooperativas;
5) Jogos com regras estabelecidas;
6) Actividades de demonstração (saraus, encontros, etc)
Comportamentos inadequados
Características
1) Pouca resistência à frustração;
2) Fraco desempenho em situação stressante;
3) Agressividade;
4) Falta de motivação
Estratégias
1) Estruturar as actividades para assegurar o sucesso;
2) Reforçar comportamentos positivos;
3) Actividades de relaxação promotoras de auto-controlo;
AFD's
4. SINDROME DE DOWN
Anomalias cromossómicas podem ser:
Trissomia 21 - um cromossoma 21 extra em todas as células do
organismo (47) por erro na divisão celular designada "não disjunção";
90 a 95%
Translocação – parte do cromossoma 21 está localizado noutro
cromossoma, possui 46 cromossomas; 3 e 5%
Mosaicismo - erro na "não disjunção" após a fertilização; coexistem
células normais e trissómicas, algumas células têm 47 e outras têm 46 cromossomas; < 2%
Características
FÍSICAS: pequena estatura; dedos das mãos e dos pés curtos; alterações na proporção pernas/tronco; pescoço curto;
prega única nas palmas; obesidade;
FACIAIS: crânio pequeno; olhos amendoados, nariz achatado, ponte e cavidade bucal pequena; língua sulcada
MOTORAS: eventual dificuldade na locomoção; atrasos motores generalizados; os problemas de equilíbrio condicionam
o seu desempenho motor; tonicidade muscular pobre; hiperflexibilidade; os problemas cardíacos podem afectar a
actividade e os níveis de aptidão física.
COGNITIVAS: atraso nas competências cognitivas e/ou sociais mas são crianças escolarizáveis;
AFECTIVAS:
a) Teimosia e recusa em falar quando não compreendem completamente o que se espera deles, ou quando
tentam conquistar o controlo das actividades quotidianas;
b) Falar “consigo próprio” em situações que os incomodam ou quando se sentem confusos;
c) Meigos, dóceis.
CAUSA
Erro na divisão celular chamado “não disjunção”; 47 cromossomas em vez dos 46
habituais. Este cromossoma 21 tem um impacto significativo no desenvolvimento
motor, no cognitivo e na linguagem; "Mito da idade"
PROGNÓSTICO
Problemas de audição e as doenças cardíacas podem afectar a actividade quotidiana e os níveis de aptidão
física ao longo da vida;
Podem ter um processo rápido de envelhecimento (doença de Alzheimer);
Podem ser afectados por distúrbios oculares – estrabismo (comprometimento das trajectórias e da visão
binocular);
Esperança de vida inferior.
ACTIVIDADES RECOMENDADAS
Yoga
benefícios para o sistema nervoso central;
melhoria do equilíbrio, do conhecimento do corpo;
contribui para a concentração e para a memória;
ajuda a alongar, a tonificar e a fortalecer o corpo inteiro.
Caminhadas, dança, natação...
PARTICIPAÇÃO RESTRINGIDA:
na ginástica, nos saltos, natação no estilo mariposa e em todas as actividades e exercícios que solicitem os
músculos do pescoço.
1º, 2º e 3º Ciclos
i. Permitir ao aluno escolher algumas das actividades para ajudar na sua tomada de decisão
ii. Manter as rotinas organizacionais na turma e na escola
iii. Dar instruções objectivas, específicas e breves
iv. Demonstrar as habilidades pretendidas para que as façam por imitação
v. Desconstrução das tarefas em etapas mais pequenas e simples
vi. Promover o trabalho a pares;
vii. Usar estratégias positivas na gestão dos comportamentos
NOTA: devem-se usar os equipamentos mais leves e usar auxiliares visuais e auditivos
Acuidade Visual – Entende-se por acuidade visual o poder de discriminação do globo ocular, que se exprime pela
distância angular dos dois pontos mais próximos que pode distinguir ou capacidade que o olho humano possui de
distinguir pequenos intervalos entre zonas do campo visual.
É o grau de aptidão do olho, para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o
contorno dos objectos (Cones – Cor)
- Teste mais utilizado é a escala de Snellen; teste de Hyvarinem – aplicam-se em condições de luz standard ou
melhores condições de luz para o caso em estudo.
Campo Visual – Entende-se por campo visual o espaço que o olho humano é capaz de abranger visualmente quando se
está a olhar em frente fixando um ponto na linha do horizonte. Abrange na horizontal aprox. 180º e na vertical 130º
(Bastonetes- Movimento).
Hemianopsia/Hemiopia – Doença da vista que só deixa ver uma parte dos objectos.
B2 |Capacidade de reconhecera forma da mão até 3 metros AV de 2/60 (0.03) e/ou um campo visual de 5º.
B3 |2/60 (0.03) < AV < 6/60 (0.1) e / ou um campo visual entre 5º e 20º.
(numerador indica a distância a que uma pessoa DV vê e o Denominador indica a distância a que um olho normal vê).
Causas
Doenças Oculares - miopia, hipermetropia, albinismo, cataratas, glaucoma, retinopatias, atrofia óptica
Prematuridade, fibroplasia retrolenticular
Doenças infecciosas - rubéola, toxoplasmose, sifilis, HIV/SIDA
Acidentes e traumatismos
Intoxicações
Doenças Gerias - diabetes, anemias, nefrite, esclerose múltipla
Avitaminose A (fome) …
Prognóstico
Grau de visão estável (ex. cataratas operadas, glaucoma operado e controlado);
Perda progressiva da visão na degenerescência macular, glaucoma não controlado, retinopatia diabética;
situações mais difíceis (como prever a necessidade do Braille?).
Distúrbios oculares – astigmatismo, insuficiência de convergência, nistagmos, estrabismo (alterações das
trajectórias e da visão binocular)
Uso da Terminologia
Consequências
Deficiência visual aparece como dizendo respeito às incapacidades visuais e à deficiência, embora esta última
nem sempre leva à existência de uma incapacidade.
Usa-se o termo deficiência visual para designar a cegueira e a deficiência visual propriamente dita.
O termo incapacidade/deficiência tem por isso sido muitas vezes usado em vez do termo desvantagem
(handicap).
O termo Baixa Visão/deficiência visual tem-se baseado em limitações que se julgam que impõe. Ex:
o Cegueira legal/industrial (EUA) determina que a pessoa não pode continuar a desempenhar o trabalho
que tinha.
o Cegueira para a condução que determina num país que a pessoa não pode conduzir mais.
BAIXA VISÃO
Definições estabelecidas a partir de um ou mais factores tais como:
o Perda do funcionamento de um órgão
o Grau de visão disponível
o Participação nas tarefas da vida (AVDs)
Visão Funcional a aplicação dos comportamentos e das competências visuais disponíveis nas diversas
actividades da vida diária.
Impacto: varia com a tarefa a desempenhar e com a intensidade e qualidade da luz em que esta se desenvolve. A
DV é por isso dependente da tarefa.
Crianças com baixa visão são aquelas que têm dificuldades em executar tarefas viduais sem prescrição de lentes
correctivas, mas que podem aumentar as suas habilidades para realizar tarefas, desde que sejam utilizadas estratégias
visuais compensatórias ou modificações no ambiente.
Quanto mais se estimula a criança para ver, quanto mais se exercita, mais imagens visuais conserva, mais elementos
associa e mais detalhes e características identifica nos objectos, facilitando a interpretação do que a criança vê.
Conhecer o grau de visão das crianças: Ministério da Saúde – nascença; 1º, 4º, 6º, 9º, 15º mês, 3 anos e antes da
escolaridade obrigatória. No entanto, 80% crianças pré-escolar não foram avaliadas; 54% até aos 14 anos nunca foram
ao oftalmologista e, estima-se que 20% das crianças apresenta erros refractivos – causa é a falta de preparação dos
médicos de família e pediatras.
Funcionamento Visual
i. A Avaliação da visão funcional é a base da maioria dos programas de educação e reabilitação.
ii. Visão Funcional - Visão usada para obter o input necessário para planear e desempenhar uma tarefa.
iii. Funcionamento visual - Comportamento visual ex: mudança de ponto de fixação ou exploração do
envolvimento.
Eficiência Visual
Ausência de limitações no funcionamento visual
Capacidade de utilização da visão disponível
Extensão com que cada um usa a visão disponível
Exemplo: 2 Pessoas com AV = 0.1 e CV = 30º podem usar de forma diferente a visão
1 faz decisões visuais rápidas, usa a visão para a maioria das tarefas e sente-se confortável nas deslocações de um
envolvimento para outro; O outro prefere usar o tacto e a audição para completar as tarefas e usa a visão para facilitar
a conversação e localizar marcas e pistas na deslocação de um lado para outro
A mobilidade da criança cega congénita ou com resíduos de visão depende mais do que na criança normo-
visual da aquisição de:
o Conceitos espaciais
o Imagem do corpo
o Conceitos de posição relativa: das partes do corpo, do corpo em relação aos objectos, Dos objectos
entre si
o Padrões de movimento
o Competência da distribuição equitativa do peso do corpo nos dois pés durante a marcha
o Controlo dos momentos de equilíbrio e de desequilíbrio nas mudanças de posição e nos movimentos
locomotores
o Conhecimento do envolvimento
o Segurança na deslocação
DESENVOLVIMENTO PSICO-MOTOR
Parece existir uma relação directa entre a capacidade de deslocação e de controlo do corpo no espaço
o Possibilidades de satisfazer as suas necessidades de movimento
o Controlo de Mecanismos e reflexos posturais
o Capacidade de localização dos objectos
o Conhecimento da posição relativa dos outros e dos objectos em relação a si próprio
o Imagem do corpo
Organização do campo de acção sem visão exige maior desenvolvimento cognitivo
Leo Kanner, pedopsiquiatra austríaco residente nos EUA, 1943 – Estudo “Autistic Disturbances of Affective Contact”
Incidência: 5-15/10.000; Relação de Género: 4 ♂ /1 ♀ . O grau de autismo varia de pessoa para pessoa (alto, baixo)
Características
Perturbações:
Na interacção social
Na comunicação verbal/não-verbal
No jogo social
Apresentam padrões de comportamento estereotipados, repetitivos;
Podem evitar o contacto olhos nos olhos |afastar-se das pessoas | parecer surdos | desconhecedores dos
sentimentos das outras pessoas |ser defensivo em relação ao contacto;
Podem ainda ser |ser sensível ao toque| fisicamente agressivos | ter explosões quando há alterações no
ambiente familiar habitual | ter resposta anormal aos estímulos externos, como som e luz;
Podem brincar pouco | permanecer presos por longos períodos de tempo a uma actividade ou objecto |
lamber brinquedos/objectos;
Podem envolver-se em gestos repetitivos (agitar as mãos; balançar ou sacudir objectos; revirar os olhos…)
Podem não mostrar sensibilidade à dor (queimaduras, contusões)
Podem não ter actividade criativa
Causa:
A pesquisa procura determinar as causas do autismo, comparando o funcionamento das várias partes do
cérebro destas crianças com as das crianças típicas;
Várias hipóteses formuladas pelos cientistas:
o Migração das células do cérebro para o lugar errado, afectando as habilidades de comunicação. (Área
parietal controla a comunicação)
o Alterações na amígdala em crianças autistas (amígdala - papel fundamental na memória; regula o
comportamento social e emocional)
o Níveis elevados do neurotransmissor serotonina, responsável pela passagem dos impulsos nervosos ao
cérebro (essas diferenças químicas podem alterar as sensações);
Prognóstico:
Repto (desafio) para a ciência por não se conhecer ainda nem a cura nem a prevenção;
Podem melhorar a sua forma de comunicação e socialização e ter uma vida independente;
Prognóstico depende da severidade da sua deficiência e da terapia que recebem;
A maioria tem comprometimento sensorial ao longo da vida - olfacto, gosto, visão ou audição;
33% Pode ter epilepsia. O maior risco é para aqueles em que os deficits cognitivos coexistem com os motores
(Turkinson, 1999);
Podem ter um estilo de vida activo e saudável e realizar AFD's. Promover a adopção de hábitos de vida activa é
indispensável para ajudar a controlar o peso, a resistência e a força muscular, a resistência cardiovascular, a
auto-estima e auto-confiança.
Actividades recomendadas:
OBJECTIVO: Funcionalidade das competências motoras e a recreação. Importante descobrir os interesses, os gostos e as
preferências dos alunos relativamente à Actividade Física.
Actividades vigorosas para melhorar os níveis de aptidão física geral;
Caminhadas;
Andar de bicicleta;
Natação - uma excelente actividade de baixo impacte que pode beneficiar a adopção de um estilo de vida
activo e saudável;
Actividades que exijam o uso dos sentidos e lhes permitam relaxar;
Actividades contra-indicadas:
Actividades que impliquem muito contacto físico;
Passar muito tempo na mesma actividade, não oferecendo escolhas variadas (Block, 2003);
A sobrestimulação (Block, 2003) - O espaço onde decorrem as actividades físicas não podem ter muito barulho,
muita luz ou muitos equipamentos para não interferir ou estimular excessivamente
Instrução e clima:
Instruções curtas e adequadas à idade;
Utilizar ajudas visuais |modelos;
Estimulação sensorial para aumentar a capacidade de atenção;
Exercícios aeróbicos vigorosos para manter o aluno na tarefa;
FB não verbal e estímulos com visibilidade;
Mostrar entusiasmo ao ensinar
Organização da Actividade
Mobilização geral, actividades principais e actividade final;
Organização por estações;
Mudança de actividades regular;
Estabelecer rotinas adequadas aos conteúdos;
Ambientes estruturados e organizados;
Transições suaves;
Muito tempo de prática e bastantes repetições;
Pré-escolar
Usar um sistema de recompensa com post-it ou com símbolos que dê visibilidade aos progressos;
Realizar muitas situações de perícias e manipulação e deslocamentos e equilíbrio.
1º, 2º e 3º Ciclos
Sistema de recompensa p/ a participação nas actividades;
Actividades de gestão/liderança da equipa, individuais e cooperativas;
Trabalho aos pares;
Jogos | tarefas lúdicas Ex.: completar uma figura ou partes, cada vez que uma tarefa é concluída;
Ensinar jogos/actividades que possam ser realizadas ao longo da vida;
No Programa Individual prever actividades diversificadas |alternativas
Síndrome de Asperger
Tipo específico de perturbação do desenvolvimento caracterizado por problemas na interacção social associada
a comportamentos repetitivos e a estereotipias com impacto funcional.
Hans Asperger, pediatra austríaco, 1944 descreve um grupo de crianças com uma síndrome que designou
"autismo"; embora com características semelhantes, havia um grupo com picos de inteligência e linguagem
desenvolvida. O SA foi oficialmente classificado nos EUA como uma disfunção psicológica em 1994.
Características:
o Cognitivas
o Dificuldade na comunicação |no relacionamento social |no pensamento abstracto;
o Inteligência média ou acima da média;
o Os padrões da linguagem falada podem ser diferentes;
o Dificuldade em perceber as regras do diálogo;
o Interpretação literal das palavras;
o Transtorno obsessivo compulsivo
o Motoras
o Perturbações na coordenação motora - atar os sapatos, andar de bicicleta;
o A sua forma de andar é peculiar;
o Normal desenvolvimento da motricidade fina e grosseira;
o Desastrado/desajeitado (Clumsy)
Etiologia e Prognóstico:
Os "aspies" podem ser/ter:
o Altamente funcionais e ter comportamentos muito adaptativos;
o Algumas limitações na interacção social entre os pares;
A intervenção precoce é fundamental;
Respondem bem às estratégias de ensino específicas;
A maior parte dos casos está na escola e com apoio adequado e motivação apropriada, em casa e na escola,
podem fazer excelentes progressos e ter sucesso;
DOENÇA MENTAL
Avaliação Motora
TGMD2 – teste de avaliação das habilidades motoras grosseiras (habilidades deslocamento e de domínio de
objectos)
Brockport Physical Fitness(Fitnessgram)
6. IDOSOS E DEFICIÊNCIA
Conclusões
A nível da pessoa idosa:
Mais vulnerável em relação às características e às mudanças do envolvimento
Necessidade de mais tempo de aprendizagem
Ao nível da intervenção:
Contribuir para a autonomia implica:
- Criação de programas de intervenção que favoreçam a adaptação a novas aprendizagens
Benefícios da AF
A nível SOCIAL
Auto afirmação e participação (empowerment); aumento da inclusão social e cultural; aumento ou
estabelecimento de novas redes sociais, criação de novas amizades, manutenção ou estabelecimento de novos
papéis, aumento de atividades intergeracionas…
A nível PSICOLOGICO
Redução do stress e ansiedade, relaxação, bem estar geral, melhoria da saúde mental e do funcionamento
intelectual, manutenção do desempenho e controlo motor, aquisição e manutenção de competências.
Doenças Crónicas mais comuns com a idade: Artrite, cancro, diabetes, doenças do coração, osteoporose.
Outras: Degenerescência da Mácula, Cataratas, Glaucoma.
Artrite
Existem mais de 100 tipos de artrite!
Osteoartrite – perda da cartilagem nas articulações, uma das mais comuns, mulheres com mais de 45 anos.
- Anti-inflamatórios corticosteroides (efeitos colaterais osteoporose etc) ou non esteroide;
- Recomenda-se exercício com amplitude articular e aumentem a mobilidade e a força dos músculos
da articulação.
Artrite Reumatoide – inflamação crónica da sinóvia articular liberta enzimas que afetam a cartilagem articular
(doença autoimune), na fase aguda não deve fazer exercício.