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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Desmaio

Matos Adelino: 81221103


:

Nampula, Maio de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Desmaio

Trabalho de Campo da disciplina de módulo de


Matos Adelino: 81221103 enfermagem em primeiros socorros a ser

submetido na Coordenação do Curso de


Licenciatura em Nutrição do 1º ano, da
UnISCED, leccionado pelo docente:

Nampula, Maio de 2023

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Índice
Introdução.........................................................................................................................2

Desmaio.............................................................................................................................3

Reconhecimento de desmaio............................................................................................4

Primeiros Socorros............................................................................................................5

Crise asmática....................................................................................................................6

Manifestações Clínicas......................................................................................................7

Conclusão..........................................................................................................................9

Referências bibliográficas................................................................................................10

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Introdução
O desmaio é a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à
diminuição de sangue e oxigénio no cérebro.

Algumas pessoas sentem vertigem ou tontura antes de desmaiar. Outras podem ter
náusea, sudorese, visão turva ou em túnel, formigamento dos lábios ou pontas dos
dedos, dor torácica ou palpitações. Com menor frequência, há pessoas que desmaiam
repentinamente, sem nenhum sintoma.

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Desmaio
O desmaio (síncope) é uma perda repentina e rápida de consciência em que a pessoa
cai no chão ou em uma cadeira, seguida pelo retorno da consciência. A pessoa fica sem
movimento e enfraquecida e podem apresentar pernas e braços frios, pulso fraco e
respiração superficial.

Algumas pessoas sentem vertigem ou tontura antes de desmaiar. Outras podem ter
náusea, sudorese, visão turva ou em túnel, formigamento dos lábios ou pontas dos
dedos, dor torácica ou palpitações. Com menor frequência, há pessoas que desmaiam
repentinamente, sem nenhum sintoma.

O desmaio pode acontecer em pessoas de qualquer idade, mas as causas mais


perigosas de desmaio são comuns em pessoas mais velhas.

Causas de desmaio

Uma pessoa não deve perder a consciência, a não ser que haja a perturbação de uma
função cerebral. Essa perturbação normalmente ocorre porque o fluxo de sangue para
o cérebro é reduzido. Às vezes, entretanto, o fluxo de sangue é adequado, mas o
sangue não contém oxigénio ou glicose (açúcar no sangue) suficientes para o
funcionamento do cérebro.

As principais causas do desmaio são:

 Emoções fortes (como medo, dor ou visão de sangue derramado)


 Tosse ou força ao evacuar ou urinar
 Ficar em pé por tempo prolongado
 Levantar-se repentinamente
 Gravidez
 Uso de certos medicamentos
 Idiopática (sem razão determinada)

Essas causas comuns praticamente sempre causam desmaio apenas quando as pessoas
estão em pé. Quando elas caem, o fluxo sanguíneo para o cérebro aumenta,

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restabelecendo rapidamente a consciência, mesmo que muitas pessoas não se sintam
completamente normais por algumas horas. Alguns se sentem cansados ou exaustos
por muitas horas. Essas causas tendem a não ser sérias, excepto quando as pessoas se
machucam ao caírem.

Pessoas saudáveis podem desmaiar após ficarem em pé por um longo período (mais
comum em soldados, trata-se de um fenómeno conhecido como síncope das paradas
militares), pois os músculos das pernas precisam estar ativos para auxiliar o sangue a
voltar para o coração..

Sinais de alerta

Em pessoas que desmaiaram, alguns sintomas e características são motivos de


preocupação. Incluem:

 Desmaio ao se exercitar
 Diversos episódios em um curto período
 Desmaio repentino sem nenhum sintoma ou razão aparente
 Desmaio precedido ou seguido de possíveis sintomas cardíacos, como dor
torácica, palpitações ou falta de ar.

Tratamento do desmaio

O tratamento específico depende da causa. Por exemplo, pessoas que tenham


desmaiado por causa de uma arritmia cardíaca podem precisar que seja implantado
um marca-passo e/ou desfibrador.

Quando as pessoas presenciam alguém desmaiando, devem verificar se a pessoa está


respirando. Se a pessoa não estiver respirando, as pessoas presentes devem ligar para
o serviço de emergência médica e iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP),
incluindo uso de um desfibrilador externo automatizado (DEA), se disponível. Assim
que a pessoa chegar ao hospital, os médicos tratarão o motivo do desmaio com

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Reconhecimento de desmaio
A pessoa pode ter acabado de experimentar algo chocante ou doloroso. Eles podem
estar com fome, cansados ou já estarem em pé há muito tempo.

De repente, a pessoa pode ficar pálida ou acinzentada. Eles podem dizer que se
sentem desmaiados.

Primeiros Socorros
Ao atender um caso de epístase deve-se observar a seguinte conduta:

 Tranquilizar o acidentado para que não entre em pânico.


 Afrouxar a roupa que lhe aperte o pescoço e o tórax.
 Sentar o acidentado em local fresco e arejado com tórax recostado e a cabeça
levantada.
 Verifique o pulso, se estiver forte, cheio e apresentar sinais de hipertensão,
deixe que seja eliminada certa quantidade de sangue.
 Fazer ligeira pressão com os dedos sobre a asa do orifício nasal de onde flui o
sangue, para que as paredes se toquem e, por compressão directa o
sangramento seja contido.
 Inclinar a cabeça do acidentado para trás e manter a boca aberta. Sempre que
possível aplicar compressas frias sobre a testa e nuca.
 Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um pedaço
de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra. Pressionar o local.
 Encaminhar o acidentado para local onde possa receber assistência adequada.
 Em caso de contenção do sangramento, avisar o acidentado para evitar assoar
o nariz durante pelo menos duas horas para evitar novo sangramento.

Etapas de primeiros socorros

 Ajude a pessoa a se sentar ou deitar em uma posição segura e confortável,


onde não possa cair
 Peça à pessoa para fazer manobras físicas de contrapressão para melhorar o
fluxo sanguíneo para o cérebro (veja abaixo). Como alternativa, você pode se
oferecer para levantar as pernas para eles se deitarem.

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 Tranquilize a pessoa e observe-a atentamente quanto a mudanças em seu nível
de resposta ou respiração. Se possível, tente descobrir por que eles estão
desmaiados e se há mais alguma coisa que você possa fazer para ajudá-los
 A asma é um quadro clínico em que as vias aéreas se estreitam, geralmente de
forma reversível, em resposta a certos estímulos.
 Tosse, sibilos e falta de ar que ocorrem em resposta a desencadeadores
específicos são os sintomas mais comuns.
 Os médicos confirmam o diagnóstico de asma fazendo testes respiratórios
(função pulmonar).
 Para evitar crises, as pessoas devem evitar substâncias que desencadeiam a
asma e tomar medicamentos que ajudam a manter as vias aéreas abertas.
 Durante uma crise de asma, as pessoas precisam tomar um medicamento que
abra as vias aéreas rapidamente.

Crise asmática
A Asma é uma doença heterogénea usualmente caracterizada por um processo
inflamatório crónico das vias aéreas. É definida por uma história de sintomas
respiratórios recorrentes de pieira, aperto torácico, dispneia e tosse que variam de
intensidade ao longo do tempo associado a uma limitação variável do fluxo aéreo
expiratório (GINA 2016) (figura1).

Causas de asma

As causas da asma são desconhecidas, mas a asma resulta mais provavelmente de


interacções complexas entre muitos genes, condições ambientais e nutrição.
Condições ambientais e circunstâncias em torno da gravidez, nascimento e infância
têm sido associadas ao desenvolvimento de asma na infância e mais tarde na idade
adulta. O risco parece ser maior se a mãe da pessoa engravidou ainda muito jovem ou
não recebeu uma nutrição adequada durante a gravidez. O risco também pode ser
maior em caso de nascimento prematuro, baixo peso ao nascimento ou se não foi
amamentado. Condições ambientais, como a exposição a alérgenos domésticos (como
ácaros, baratas e pelo de animais) e outros alérgenos ambientais, também foram
associadas a desenvolvimento de asma em crianças mais velhas e adultos. O

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estreitamento das vias aéreas geralmente é causado por sensibilidade anormal de
receptores colinérgicos, que faz com que os músculos das vias aéreas se contraiam
quando não deveriam. Certas células das vias respiratórias, particularmente os
mastócitos, são tidas como responsáveis por iniciar a resposta. Mastócitos espalhados
pelos brônquios liberam substâncias como histamina e leucotrienos, que causam:

 Contracção de músculos lisos


 Aumento da secreção mucosa
 Mobilização de certos glóbulos brancos para a área

Eosinófilos, um tipo de glóbulo branco encontrado nas vias aéreas de pessoas com
asma, liberam substâncias adicionais, contribuindo para o estreitamento das vias
aéreas.

Manifestações Clínicas
A partir da manifestação clínica de sintomas como sibilos, dispneia, e as vezes tosse
que piora sempre a noite e produção de muco o médico inicia a suspeita clínica de
asma, e o diagnóstico é dado após a realização da prova de função respiratória.

A fiosiopatologia da asma é marcada fortemente pela inflamação brônquica, processo


esse que é resultado de uma interacção complexa entre mediadores químicos, células
inflamatórias e a anatomia pulmonar e ainda que o paciente esteja no início da doença
esse processo é presente. (SANTOS et al., 2020). A resposta inflamatória se dá pela
apresentação de alérgenos ambientais ao sistema imunológico, e a partir daí são
produzidas citoquinas pró inflamatórias, que são responsáveis pelo início e
persistência do quadro, dessa maneira podemos entender que um dos pilares do
tratamento é o controle ambiental no que diz respeito a identificação do agente
alérgico para o paciente.

São liberados diversos mediadores inflamatórios como histamina, leucotrienos,


tripnase e prostaglandinas, TNF alfa, IL-6 e outros e em decorrência da presença
desses mediadores químicos ocorre alteração da permeabilidade vascular,
hipersecreção de muco, alteração na barreira mucociliar, e por fim aumento da
reactividade da musculatura lisa do brônquio. (CASTILLO; PETERS; BUSSE, 2017).

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O manejo da asma no pronto socorro, é fundamentado em etapas que possam alterar
favoravelmente o curso clínico da doença. Sendo que podem ser divididas em
diagnóstico, avaliação da gravidade, tratamento e por fim e não menos importante o
local de tratamento, pois o paciente pode ser conduzido a nível ambulatorial ou se for
um quadro mais grave deve permanecer internado ou em observação. (FERGESON;
PATEL; LOCKEY, 2017).

Em geral, a sintomatologia da exacerbação asmática pode cursar com uma


manifestação clínica que se inicia de forma mais branda e com piora nas ultimas horas,
o que promove a procura do paciente pelo atendimento hospitalar. O diagnóstico da
crise asmática, em geral se dá por uma avaliação clínica do paciente que em muitos
casos, já apresenta um certo nível de dispneia, sibilância sendo que esses sintomas
podem ser acompanhados de tosse e expectoração. (MASLAN; MIMS, 2014).

É fundamental avaliar a gravidade dos sintomas e com isso identificar se o paciente


necessita ou não de monitorização contínua e um tratamento inicial mais agressivo
para não evoluir com insuficiência respiratória.

Já o paciente em crise asmática grave não pronuncia frases completas, somente


palavras, em geral permanece sentado com o tronco para a frente e em decorrência da
hipóxia manifesta um grau de agitação. Esse quadro é acompanhado por uma
frequência respiratória (30irpm), uso de musculatura acessória e taquicardia ( 200 bpm
0-3 anos de idade e 180bpm 4 -5 anos de idade) e a saturação é menor que 90% em
ar ambiente com um PFE menor que 50% seguido de possível cianose central e o tórax
pode estar silencioso. (FERGESON; PATEL; LOCKEY, 2017)

Principais Causas

 Bloqueio da passagem de ar. Pode acontecer nos casos de afogamento,


secreções e espasmos da laringe, estrangulamento, soterramento e bloqueio
do ar causado por ossos, alimentos ou qualquer corpo estranho na garganta.
 Insuficiência de oxigénio no ar. Pode ocorrer em altitudes onde o oxigénio Ø
insuficiente, em compartimentos não ventilados, nos incêndios em

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compartimentos fechados e por contaminação do ar por gases tóxicos
(principalmente emanações de motores, fumaça densa).
 Impossibilidade do sangue em transportar oxigénio.
 Paralisia do centro respiratório no cérebro. Pode ser causada por choque
eléctrico, venenos, doenças, (AVC), ferimentos na cabeça ou no aparelho
respiratório, por ingestão de grande quantidade de Álcool, ou de substâncias
anestésicas, psicotrópicos e tranquilizantes.
 Compressão do corpo. Pode ser causado por forte pressão externa (por
exemplo, traumatismo torácico), nos músculos respiratórios

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Conclusão
Conclui- se que o desmaio pode acontecer em pessoas de qualquer idade, mas as
causas mais perigosas de desmaio são comuns em pessoas mais velhas.

Pessoas saudáveis podem desmaiar após ficarem em pé por um longo período (mais
comum em soldados, trata-se de um fenómeno conhecido como síncope das paradas
militares), pois os músculos das pernas precisam estar activos para auxiliar o sangue a
voltar para o coração

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Referências bibliográficas
GINA. (2016) Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Global Initiative
for Asthma.

SANTOS, L. J. DOS. (2020)et al. Aspectos clínicos de pacientes acometidos com asma
brônquica / Clinical aspects of patients affected with bronchic asthma. Brazilian Journal

of Health Review.

CASTILLO, J. R.; PETERS, S. P.; BUSSE, W. W. (2017), Asthma Exacerbations:


Pathogenesis, Prevention, and Treatment. The Journal of Allergy and Clinical
Immunology.

FERGESON, J. E.; PATEL, S. S.; LOCKEY, R. F.(2017), Acute asthma, prognosis, and
treatment. The Journal of Allergy and Clinical Immunology.

MASLAN, J.; MIMS, J. W.( 2014), What is asthma? Pathophysiology, demographics, and
health care costs. Otolaryngologic Clinics of North America.

MIMS, J. W. (2014), Asthma: definitions and pathophysiology. International Forum of


Allergy & Rhinology.

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