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Medida de Força.
Discentes:
Fernando Henrique Gomes Zucatelli
Manuela Petagna
Raian Bolonha Castilho Spinelli
Turma: A/Diurno
1. RESUMO ........................................................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
3. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 4
4. PARTE EXPERIMENTAL ................................................................................................ 4
4.1. Materiais ...................................................................................................................... 4
4.1.1. Determinação da constante da mola de compressão ............................................ 5
4.1.2. Determinação da constante da mola de tração...................................................... 5
4.1.3. Determinação da constante da mola utilizando o MHS. ...................................... 5
4.1.4. Confecção da balança. .......................................................................................... 5
4.2. Métodos ....................................................................................................................... 5
4.2.1. Determinação da constante da mola de compressão ............................................ 5
4.2.2. Determinação da constante da mola de tração...................................................... 6
4.2.3. Determinação da constante da mola utilizando o MHS. ...................................... 7
4.2.4. Confecção da balança. .......................................................................................... 7
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 9
5.1. Determinação da constante da mola de compressão .................................................... 9
5.2. Determinação da constante da mola de tração. .......................................................... 11
5.3. Determinação da constante da mola utilizando o MHS ............................................. 12
5.4. Confecção da balança. ............................................................................................... 13
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 14
8. APÊNDICES .................................................................................................................... 15
8.1. Elasticidade e ligações químicas................................................................................ 15
8.2. Aplicações em engenharia. ........................................................................................ 15
8.3. Ajuste linear com mínimos quadrados ....................................................................... 16
8.4. Comparação de resultados com outras balanças. ....................................................... 16
2
1. RESUMO
O instrumento de medida, balança, pode ser construído de diversas formas
diferentes, e uma dessas formas é a partir de molas. As molas obedecem, dentro de
certo intervalo de confiança, à lei de Hooke que determina a força exercida que uma
mola pode suportar dependendo de sua deformação. Para a construção da balança
foram determinadas as constantes elásticas, k, de duas molas a partir de um
dinamômetro e do Movimento Harmônico Simples (MHS). A balança foi montada a
partir das molas de k conhecido e um peso para que o sistema fosse confiável para
o uso lei de Hooke. A partir da deformação da mola foram determinadas as massas
de alguns objetos disponíveis. Chegando a resultados com erro maior de 3,97% e
menor de 0,04%, tendo uma balança de boa precisão em comparativo com outras
que tinham disponíveis os mesmos materiais.
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2. INTRODUÇÃO
De acordo com o minidicionário Aurélio [1], uma balança é “Instrumento com
que se determina a massa ou o peso dos corpos”. Existem várias maneiras
diferentes de se determinar a massa de um corpo, e a balança é um instrumento de
medida que se utiliza de uma dessas diversas maneiras. Há diferentes tipos de
balanças analíticas e digitais e um dos métodos que pode ser utilizado, nos dois
subtipos de balanças existentes, para se determinar a massa ou o peso de um
corpo, é o uso de molas [2].
A partir da Lei de Hooke (equação (1)) é possível determinar a constante
elástica da mola, sendo a constante elástica dada em N/m, ou seja, qual a força que
deve ser exercida sobre a mola para ela se deslocar em um determinado
comprimento dentro da região de linearidade da mola (detalhes no apêndice 8.1).
F = − k .x
(1)
Sendo ‘F’ a força exercida na mola, ‘k’ a constante elástica da mola e ‘x’ a
variação do comprimento da mola.
A partir da equação (1) pode-se notar que para uma mesma força exercida,
duas molas diferentes podem ter uma variação de comprimento diferente de acordo
com a sua constante elástica, assim na construção de balanças é necessário ter tal
conhecimento para determinar o menor e o maior valor que é possível ser
determinado pela balança construída.
Para métodos experimentais é possível fazer associações de molas para evitar
problemas com fundos de escala de balanças: molas em série são utilizadas para
massas menores e molas em paralelo, maiores, de acordo com as equações (2) e
(3) respectivamente.
1 1 1
= + (2)
keq k1 k2
keq = k1 + k2 (3)
m.g = k .x (4)
Neste caso a força F, foi substituída pela relação de Newton que diz que a
força é igual à massa, m, multiplicada pela aceleração, no caso, g, a gravidade.
Organizando as variáveis é possível determinar, a partir do pré-conhecimento
das constantes elásticas, a massa de um corpo (equação (5)).
k
m = .x
g (5)
3. OBJETIVOS
O objetivo deste experimento é medir a constante elástica de diferentes molas
utilizando diferentes procedimentos de forma a avaliar a contribuição das grandezas
de influência nos diversos procedimentos, determinar os coeficientes de
sensibilidade e calcular a incerteza combinada em cada caso. Comparar os
resultados obtidos em cada procedimento.
Em seguida, de posse dos dados das medições, desenvolver uma metodologia
e confeccionar uma balança utilizando os mesmo materiais para a determinação das
constantes elásticas.
4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1. Materiais
Na Tabela 1 encontram-se as especificações dos instrumentos utilizados
durante o procedimento experimental.
Menor divisão de
Marca Modelo Valor de Fundo escala Incerteza
Balança Digital Shimadzu BL3200H 3200 g 0,5 g 0,01 g
Dinamômetro Homis 2100 980 N 0,2 N 0,5%+2D
Paquímetro Pantec Pantec 150 mm 0,02 mm 0,01 mm
Cronômetro Cronobio SW2018 9:99 99 00:00 01 0,005 s
Régua Bandeirante 1006 600 mm 1 mm 0,5 mm
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4.2. Métodos
4.2.1. Determinação da constante da mola de compressão
Para se determinar a constante da mola de compressão foi colocada a mola
dentro do tubo guia de plástico com escala milimetrada e foi marcado o ponto 0 da
mola na escala, que caracteriza a força 0. As massas de Al e Cu foram medidas na
balança digital e depois foram colocadas de 5 formas diferentes dentro do tubo( 1
peça de Cu, 1 peça de alumínio, 2 peças de alumínio, 1 peça de cobre e 1 de
alumínio, 1 peça de cobre e 2 de alumínio), sobre a mola, anotando na escala
milimetrada a variação causada pela compressão da mola, para determinar a
constante elástica a partir da graficação dos dados. Cada intervalo teve seu k
calculado de acordo com a equação (6)
∆F F − F0
k= = (6)
∆x x − x0
E a incerteza associada de acordo com a equação (7)
6
∂k k ∂k k ∂k −k
k = mg .x −1 ⇒ = gx −1 = ; = mx −1 = ; = − mgx −2 =
∂m m ∂g g ∂x x
2 2 2 2 2 2
2 ∂k ∂k ∂k k k −k
u =
k .um + .u g + .u x = .um + .u g + .u x (7)
∂m ∂g ∂x m g x
u 2 u 2 u 2 u 2 u ux
2 2
uk2 = k 2 m + + x ∴ uk = k m + g +
g
m g x
m g x
2 2
u Keq = (1.u ) + (1.u )
k1 k2 (11)
F = mg = kx ⇒ m = kxg −1
∂m m ∂m m ∂m m
= xg −1 = ; = kg −1 = ; = − kxg −2 =
∂k k ∂x x ∂g g
2 2 2 2 2 2
2 ∂m ∂m ∂m m m m (15)
u =
m .uk + .u x + .u g = .uk + .u x + .u g
∂k ∂x ∂g k x g
u 2 u 2 u
2
u 2 u 2 u 2
u = m k + x + ∴ um = m k + x + g
2 2 g
k x g
m
k x g
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Determinação da constante da mola de compressão
Na Tabela 2 encontram-se os valores das massas dos objetos medidos na
balança digital.
Tabela 2 – Valores das massas dos 3 objetos obtidos na balança digital.
Peça cilíndrica de alumínio 1 Peça cilíndrica de alumínio 2 Peça cilíndrica de cobre
Massa (g) 219,93 222,39 713,53
Erro (g) ±0,01 ±0,01 ±0,01
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De acordo com o ajuste linear realizado pelo software Excel ® 2007, o valor da
constante elástica k da mola de compressão é de 650,7 N/m.
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Tabela 4 – Medida de posição e força utilizando a mola 1 para os dois conjuntos de peças.
Tabela 5 – Medida de posição e força utilizando a mola 2 para os dois conjuntos de peças.
Objetos Massa ref. (g) xlido(mm) medição (g) ± umedição (g) diferença (g) diferença (%)
*Carteira 267,87 148 269,3 14,5 -1,43 -0,53%
*Estojo 174,88 144,5 175,1 13,9 -0,22 -0,13%
*Porta caneta de Latão 431,35 154 430,9 16,1 0,45 0,10%
Pasta de Dente 105,09 142 107,7 13,6 -2,61 -2,48%
Cofrinho 1562,79 196 1562,1 34,6 0,69 0,04%
Guarda-chuva 219,57 146 215,5 14,2 4,07 1,85%
Calculadora Cássio fx-82MS 154,23 143,5 148,1 13,8 6,13 3,97%
Livro "A batalha do Apocalipse" 913,87 172 915,7 23,0 -1,83 -0,20%
Caixa de óculos c/ peça de Cu 756,01 166 754,1 20,5 1,91 0,25%
Estojo verde (com grifo) 1712,58 202 1723,7 37,7 -11,12 -0,65%
*Medidas realizadas preliminarmente para conferir os resultados da balança confeccionada.
6. CONCLUSÃO
A constante elástica, k, de uma mola pode ser determinada por métodos
diferentes afirmando assim a coerência entre os valores obtidos e a certeza de ter o
valor correto de k para outros fins experimentais e comerciais. A partir do
conhecimento de k de uma ou mais molas é possível, com baixo erro, desenvolver
uma balança artesanal para que objetos de tamanhos e formas distintos tenham
suas massas a suas massas aferidas.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. APÊNDICES
8.1. Elasticidade e ligações químicas
A deformação elástica de um corpo tem relação com o fato de este se deformar
e depois, quando deixar de ser tracionado, voltar a sua configuração inicial.
Materiais constituintes de molas devem poder se deformar elasticamente, tendo
como coeficiente de medida dessa deformação a sua constante elástica.
Após uma determinada deformação, os materiais deixam de ser elásticos e
passam a ser inelásticos, ou seja, perdem a propriedade de voltar a seu estado
original e assim, no caso de uma mola, perde sua utilidade, para isso é necessário
conhecer a constante elástica de uma mola e impedir que a força exercida sobre ela
ultrapasse para a região inelástica da deformação, causando uma deformação
plástica permanente ou uma ruptura. Materiais elásticos possuem ligações
intermoleculares fortes para que as ligações não sejam rompidas, no caso dos
metais, estas ligações são bastante fortes e sua estrutura cristalina, na maior parte
das vezes CFC (cúbica de face centrada) permite uma maior mobilidade das
moléculas sem perder sua estabilidade interna [4].
a=
∑x ∑ y −∑x y ∑x
2
i i i i i
(19)
2
N∑ x − (∑ x ) 2
i i
Coeficiente angular
N ∑ xi yi − ∑ xi ∑ yi
b= 2
(20)
N ∑ xi2 − ( ∑ xi )
Sendo N o número de amostras feitas
Os valores calculados na Tabela 9 foram usados na seção 5.1 para a mola de
compressão
Tabela 10 – Medições dos grupos e massa da balança de referência. A 1ª linha de medições é a do grupo, as demais estão aleatoriamente distribuídas.
Massa balança (g) 431,35 105,09 1562,79 219,57 154,23 913,87 756,01 1712,58
Porta caneta de Pasta de Guarda- Calculadora Cássio Livro "A batalha do Caixa de óculos c/ Estojo verde (com
Peça Cofrinho (g)
Latão (g) Dente (g) chuva (g) fx-82MS (g) Apocalipse" (g) peça de Cu (g) grifo) (g)
Balança deste grupo 430 107 1560 215 148 915 753 1721
415,8 113,4 1572,63 253,90 150 1003,86 681,47 1677,00
Balanças dos demais 419,37 288,31 1625,51 192,86 165,31 900,57 736,83 1828,43
grupos. 409,35 54,58 1306 201,6 52,42 936,73 716,33 1735,71
Valores 413,23 110,2 960 224 138,6 896,2 717,3 1605
aleatoriamente 408 102 1419,08 397 109 932 734 1902
distribuídos 700 324 1549 292 163 897 630 1640
629 132 1621,17 163,74 231 916 1046 1621,7
média (g) 478,09 153,94 1451,67 242,51 144,67 924,67 751,87 1716,36
desvio padrão (g) 116,80 96,94 226,40 73,57 50,81 35,45 124,97 104,31