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Experimento 4:
Coeficiente de Restituição
Santo André,
Fevereiro / 2014
Índice
1. Resumo 01
2. Contextualização 02
3. Objetivos 03
4. Descrição Experimental e Metodologia 04
5. Resultados e Discussão do Experimento 10
6. Projeto 27
7. Conclusão 30
8. Bibliografia 31
1. RESUMO
1
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
= = =
2
3. OBJETIVOS
3
4. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA
- Bola de borracha
- Bola de aço
4
Figura 2 - Aparato experimental para a determinação do coeficiente de restituição.
Considerações:
5
4.3 Medidas do coeficiente de restituição de diferentes materiais
6
Cuidados experimentais:
7
Figura 5 – Localização das teclas run/stop e single seq para “congelar” a imagem na tela
do osciloscópio, e da tecla autoset.
8
(devido seu alto coeficiente de restituição). Para tal cálculo, devem-se seguir os
passos abaixo:
1) Medir os valores de Δtn em função de n, com os valores de Δtn medidos
com os cursores do osciloscópio a partir da imagem na tela do mesmo;
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO
Escala de
Equipamento Marca/Modelo Resolução Incerteza Inst.
fundo
1/5 da unidade
Osciloscópio Tektronix TDS 2022 B ajustável ajustável
/ div na tela
Fonte de
Minipa MPL – 3303 30 V 0,1 V 0,05 V
Alimentação CC
= = 1,0 mm
Com base no cálculo das incertezas, pode-se afirmar que a altura considerada
do tudo plástico é H = (430 ± 5) mm.
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Foram medidos os valores do tempo de queda to e o intervalo de tempo
entre os dois primeiros impactos sucessivos Δt1, conforme as tabelas 2 e 3. A
incerteza do tempo, associada ao cronômetro, foi estimada como a média do
atraso do operador a dois acionamentos rápidos subsequentes, o qual resultou em
0,18 segundos.
Tabela 2 – Tempo de queda da esfera (queda livre), do momento em que é solta de H, até o
impacto com a base de granito.
Esfera
Bola de ping-pong (0,30 ± 0,18) s
Bola de pebolim (0,26 ± 0,18) s
Bola plástica (0,28 ± 0,18) s
Bola de gude (0,36 ± 0,18) s
Bola de metal (0,35 ± 0,18) s
Esfera Δt1
Bola de ping-pong (0,47 ± 0,18) s
Bola de pebolim (0,35 ± 0,18) s
Bola plástica (0,53 ± 0,18) s
Bola de gude (0,45 ± 0,18) s
Bola de metal (0,42 ± 0,18) s
= = 0,30 s
= 2,06.10-3 s
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Os valores experimentais de t0 variaram entre 0,26 e 0,36 segundos, com
uma incerteza de 0,18 segundos, o valor teórico obtido foi de 0,30 segundos,
sendo o mesmo para todas as bolas, com uma incerteza de 2,06. 10-3
segundos.
Como podem ser observados, os valores experimentais apresentaram
uma incerteza muito grande, de ordem de grandeza similar ao valor medido, o
que faz com que o valor teórico, com uma incerteza muito menor, seja o mais
adequado para que se façam os cálculos para obtenção do coeficiente de
restituição.
Para o cálculo do coeficiente de restituição (ε), utilizou-se a equação:
A partir dessas equações foi calculado o coeficiente de cada uma das bolas
utilizadas no experimento com sua incerteza associada:
Bola de ping-pong
Bola de pebolim
12
Bola plástica
0,30
Bola de gude
0,30
Bola de metal
0,30
Tabela 4 – Valores de ε e a incerteza associada obtidos com t0 teórico e com Δt1 cronometrado
para as diferentes bolas.
Esfera ε cronômetro
Bola de ping-pong 0,78 ± 0,30
Bola de pebolim 0,58 ± 0,30
Bola plástica 0,88 ± 0,30
Bola de gude 0,75 ± 0,30
Bola de metal 0,70 ± 0,30
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A partir das incertezas associadas aos coeficientes de restituição
calculados anteriormente, pode-se se observar que esses valores são bem
altos, isso se deve ao fato da incerteza dos valores de Δt1 ser da mesma ordem
de grandeza que o valor mensurado.
Tabela 5 – Valores de Δt1 e Δt2 obtidos com o osciloscópio para as diferentes bolas.
e =
= = 0,296s = 296ms
14
Bola de ping-pong
Bola de pebolim
Bola plástica
Bola de gude
15
Bola de metal
Tabela 6 – Valores de ε e a incerteza associada obtidos com t0 teórico e com Δt1 medido no
osciloscópio para as diferentes bolas.
Esfera ε osciloscópio
Bola de ping-pong 0,912 ± 0,009
Bola de pebolim 0,845 ± 0,009
Bola plástica 0,980 ± 0,009
Bola de gude 0,845 ± 0,009
Bola de metal 0,811 ± 0,009
= = =
16
=
Bola de pebolim
=
Bola plástica
Bola de gude
=
Bola de metal
=
Tabela 7 – Valores de ε e a incerteza associada obtidos com Δt1 e Δt2 medidos no osciloscópio
para as diferentes bolas.
Esfera ε osciloscópio
Bola de ping-pong 0,852 ± 0,004
Bola de pebolim 0,680 ± 0,004
Bola plástica 1,000 ± 0,004
Bola de gude 0,840 ± 0,004
Bola de metal 0,792 ± 0,004
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Compararam-se os valores dos coeficientes de restituição e incerteza
associada dos três diferentes tipos de coleta para as diferentes esferas,
conforme tabela 8.
Metal 0,600
Plástica 0,830
Pebolim 0,688
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que os valores obtidos através do osciloscópio tiveram uma menor variação
tanto em relação aos seus valores, como as suas incertezas em comparação
aos resultados obtidos pelo cronômetro. Outro ponto notável neste sentido é o
fato de que as incertezas relacionadas aos valores medidos pelo uso do
cronômetro foram consideravelmente maiores do que os obtidos através do uso
do osciloscópio. Essa maior incerteza pode estar associada a dificuldades na
realização das cronometragens como também, uma menor precisão associada
a seus dados.
Analisando os valores encontrados experimentalmente para os materiais
acima citados e comparando-os com seus valores encontrados na literatura,
podemos perceber que apenas uma das bolinhas obteve similaridade entre o
valor experimental e teórico: a bola de pebolim, que em sua avaliação mediante
Δt1 e Δt2 obteve um coeficiente de restituição de ε = 0,680 ± 0,004. A bola de
ping-pong neste sentido foi o que possuiu maior discrepância entre os valores
experimentais e teórico. Nas demais, em certas medidas, é possível encontrar
um valor que se assemelhe ao valor encontrado na literatura, mas mesmo
assim, essa semelhança não possui grande relevância. Vale ressaltar que nos
cálculos realizados para a bola plástica, utilizando os valores de Δt1 e Δt2 do
osciloscópio, o valor do coeficiente foi de ε=1, ou seja, isso significa que diante
deste valor, a colisão seria perfeitamente elástica, não haveria dissipação de
energia após o lançamento do material em questão. E ao analisar seu valor na
literatura observamos que isso não é possível, pois há dissipação de energia
no processo, pois o coeficiente para o mesmo encontrado na literatura é de
ε=0,830, o que indica que após o choque da bola de pebolim com a superfície
de granito, há sim dissipação de energia na colisão e, portanto, ela não volta
com a mesma velocidade e nem atingindo sua altura inicial.
Δt1 t0
(540 ± 4) ms (296 ± 2) ms
(520 ± 4) ms (296 ± 2) ms
(530 ± 4) ms (296 ± 2) ms
(530 ± 4) ms (296 ± 2) ms
19
A partir das fórmulas:
e =
Para 540 ms
Para 520 ms
Para 530 ms
20
Desta forma, agora será possível calcular o valor médio de para as 4
medidas de e calcular sua incerteza, utilizando o desvio padrão da média
como incerteza padrão.
21
5.3 Obtenção do coeficiente de restituição a partir do gráfico (Δtn x
n)
Δtn n
520 ms 1
460 ms 2
400 ms 3
360 ms 4
Gráfico 1 - Gráfico (Δtn x n) com ajuste de função exponencial dos dados de Δtn
feito em Microsoft Excel 2007®.
600
500
intervalo entre choques (ms)
y = 610,41e-0,136x
R² = 0,9917
400
300
Série1
Exponencial (Série1)
200
100
0
0 1 2 3 4 5
número de choques (n)
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A medida foi obtida através do parâmetro B da equação. A sua incerteza
provém do erro instrumental do aparelho de medição do intervalo entre os
choques Δtn, dessa forma, sua incerteza será a mesma incerteza presente no
osciloscópio. (0,004)
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5.4 Questões
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3 - Faça uma tabela comparativa do coeficiente de restituição de todos os
materiais testados, através dos diferentes métodos utilizados. Avalie se, com
as incertezas estimadas, se pode afirmar que os materiais possuem
coeficientes de restituição diferentes.
*Na literatura não foram encontrados os valores do μteor, portanto para o cálculo
do Enorm foi utilizado o valor de μexp.
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6. PROJETO
6.1 Objetivos
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Materiais e Equipamentos
1 bola de ping-pong;
Cilindro de plástico;
Base de granito;
Aparelho celular com câmera de vídeo;
Computador com o software Windows Movie Maker®.
Procedimentos
- O lançamento da bola, até o momento em que ela parasse foi registrado por
meio de uma câmera de vídeo, cujos vídeos foram passados para o
computador e abertos no software Windows Movie Maker®.
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6.3 Resultados e Discussão
Vídeo t0 t1
Vídeo 1 263 ± 1 ms 534 ± 1 ms
Vídeo 2 304 ± 1 ms 496 ± 1 ms
Vídeo 3 309 ± 1 ms 509 ± 1 ms
Média t0:
Média t1:
28
Podemos calcular a incerteza do ε:
29
7. CONCLUSÃO
30
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
31