Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Com o intuito de entendermos como funciona a geomecânica dos materiais
geológicos é importante, primeiramente, partirmos para os conceitos
fundamentais. A Geologia procura interpretar a história de desenvolvimento do
planeta Terra, desde a sua formação, desenvolvimento até os fenômenos
atuais. É um campo de atuação muito amplo, podendo descobrir a localização
de recursos naturais, fontes de energia e até desastres naturais, dentre outros
fenômenos. No entanto, é na utilização de matérias primas e na sua
contribuição no cotidiano de uma sociedade que observam-se melhorias na
qualidade de vida das pessoas e a importância da geologia. Toma-se como
exemplo os imóveis construídos, que são constituídos de uma gama de
constituintes minerais. O concreto é preparado com brita (rocha quebrada),
areia e cimento (mistura de calcário, argila e gispsita). Os tijolos são
confeccionados por argilas. A argamassa é uma mistura de cimento, areia e de
Óxido de Cálcio (popularmente conhecido como cal). A instalação elétrica
utiliza fios e cabos produzidos a partir de cobre e alumínio. É de suma
importância considerar as características, propriedades e comportamento
reológico dos materiais geológicos, principalmente em projetos para instalação
e desenvolvimento de empreendimentos, tais como projetos de mineração,
escavação de túneis, obras de contenção de encostas, etc. O objetivo de
estudar a disciplina mecânica estruturale resistência dos materiais é entender o
comportamento dos sólidos sob esforços e os efeitos das forças no
comportamento interno dos sólidos.
1) Tração ou Força
2) Compressão
3) Flexão
4) Torção
5) Cisalhamento
Aplicando as classes de solicitações para a geologia tem-se o
comportamento mecânico das rochas, que pode ser dúctil ou frágil, conforme
esquema a seguir:
Comportamento
mecânico das
rochas
Dúctil Frágil
Deformação Deformação
plástica - frágil -
Dobras Falhas
1.3. COMPRESSÃO
Esforços tectônicos de compressão geram estruturas geológicas que
podem ser representadas por dobras, falhas, fraturas, xistosidade e
acamamento nas rochas sedimentares.
1.3.1. Deformação
Se referem as variações na forma e/ou volume. Essas deformações podem
ser plásticas, elásticas ou de rúpteis e envolvem tanto os conceitos de flexão,
quanto de torção e cisalhamento. Refletem o resultado do dinamismo interno
terrestre através de deformações nas rochas originadas por tensões
associadas às variações de temperatura, profundidade, pressão. A tensão é a
força exercida por unidade de área. Existem alguns tipos de tensão:
Compressão, Distensão e Cisalhamento, conforme Figura 2.
1.3.1.1. Dobras
Aplicação de tensões
e forças
a) b)
Aplicação de carga
uniaxial
2. VÍNCULOS ESTRUTURAIS
2.1 INTRODUÇÃO
Denominamos vínculos ou apoio os elementos mecânicos que impedem
os movimentos de uma estrutura.Nas estruturas planas, podemos classificá-los
em 3 tipos.
2.1.1 Vínculo Simples ou Móvel
Este tipo de vínculo impede o movimento de translação na direção
normal ao plano de apoio, fornecendo-nos desta forma, uma única reação
(normal ao plano de apoio).Representação Simbólica:
2.1.3 Engastamento
Este tipo de vínculo impede a translação em qualquer direção,
impedindo também a rotação do mesmo, através de um contramomento, que
bloqueia a ação do momento de solicitação.
𝑀 – impede a rotação.
2.2 ESTRUTURA
Denomina-se estrutura o conjunto de elementos mecânicos, composto
com a finalidade de receber e transmitir esforços.
Resultante de Forças
A resultante do sistema de forças será nula.
∑ 𝐹𝑥 = 0
∑ 𝐹𝑦 = 0
e
∑ 𝑀 = 0.
Ligação ou Nó
Denominação nó todo ponto de interligação dos elementos de
construção componentes de uma estrutura.
Exemplo 2:
3.6 DECOMPOSIÇÃO DE FORÇA EM COMPONENTES ORTOGONAIS
Consiste na determinação das componentes projetadas da resultante de
um sistema sobre os eixos de referência, podendo ser resolvida gráfica ou
analiticamente.
𝐹𝑥 = 𝐹 cos 𝛼 = 𝐹 sin 𝛽
𝐹𝑦 = 𝐹 cos 𝛽 = 𝐹 sin 𝛼
𝐹𝑦 𝐹𝑦 𝐹𝑥
tan 𝛼 = 𝐹 ; sin 𝛼 = ; cos 𝛼 =
𝑥 𝐹 𝐹
𝐹𝑥 𝐹𝑥 𝐹𝑦
tan 𝛽 = ; sin 𝛽 = ; cos 𝛽 =
𝐹𝑦 𝐹 𝐹
3.8 DETERMINAÇÃO ANALÍTICA DA RESULTANTE DE DUAS FORÇAS QUE
FORMAM ENTRE SI ÂNGULO𝛼
I) 𝐹 2 = (𝐹2 + 𝑥)2 + 𝑦 2
Onde:
̅̅̅̅ = 𝑥
𝐶𝐷
̅̅̅̅ = 𝑦
𝐴𝐷
Pelo Δ CDA tem-se;
𝐹12 = 𝑥 2 + 𝑦 2
Portanto:
II) 𝑦 2 = 𝐹12 − 𝑥 2
no mesmo Δ CDA, conclui-se que:
III) 𝑥 = 𝐹1 cos 𝛼
Para 𝛼 = 0
𝐹 = 𝐹1 + 𝐹2
𝐹 2 = 𝐹12 + 𝐹22
𝐹 = √𝐹12 + 𝐹22
𝐹 2 = (𝐹1 − 𝐹2 )2 ou (𝐹2 + 𝐹1 )2
|𝐹| = |𝐹1 − 𝐹2 | ou |𝐹2 − 𝐹1 |
𝑅𝑑 = 𝐻𝑏 + 𝑉𝑐
Exemplo:
Determinar as reações nos apoios do objeto estrutural carregada
conforme mostra a figura a seguir:
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∑ 𝑀𝐵 = 0
𝑅𝐵 (𝑎 + 𝑏) = 𝑃 . 𝑎 𝑅𝐴 (𝑎 + 𝑏) = 𝑃 . 𝑏
𝑃𝑎 𝑃𝑏
𝑅𝐵 = 𝑅𝐴 =
(𝑎 + 𝑏) (𝑎 + 𝑏)
4. CARGA DISTRIBUÍDA
Anteriormente foi estudado somente a ação de cargas concentradas, isto
é, cargas que atuam em um determinado ponto, ou região com área
desprezível. Neste capítulo, estudaremos a ação das cargas distribuídas,
cargas que atuam ao longo de uma parte de um objeto estrutural qualquer
conforme mostra a figura abaixo.
𝑑𝑄 = 𝑞𝑑𝑥
𝐴
∫ 𝑞𝑥𝑑𝑥
𝑋𝐺 = 𝑂
𝑄
De onde conclui-se que a resultante 𝑄 atuará sempre no centro de
gravidade da superfície que representa a carga distribuída. Através desta
superfície de carga, fica determinada a resultante e o ponto de aplicação da
carga distribuída.
Exemplo:
Determinar as reações nos apoios do objeto estrutural solicitado pela
ação da carga distribuída, conforme a figura dada.
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∑ 𝑀𝐵 = 0
𝑙 𝑙
𝑅𝐵 𝑙 = 𝑞𝑙 . 𝑅𝐴 𝑙 = 𝑞𝑙 .
2 2
𝑙 𝑙
𝑅𝐵 = 𝑞 𝑅𝐴 = 𝑞
2 2
5. TRAÇÃO E COMPRESSÃO
5.1 FORÇA NORMAL OU AXIAL F
Define-se como força normal ou axial aquela que atua
perpendicularmente (normal) sobre a área da secção transversal de um objeto
estrutural qualquer, conforme ilustrado na figura abaixo.
5.2.TRAÇÃO E COMPRESSÃO
Podemos afirmar que um objeto estrutural está submetido a esforço de
tração ou compressão, quando uma carga normal F atuar sobre a área da
secção transversal do objeto, na direção do eixo longitudinal.Quando a carga
atuar com sentido dirigido para o exterior do objeto (“puxado”), ele estará
tracionado. Quando o sentido de carga estiver dirigido para o interior do objeto
material, ele estará comprimido (“empurrado”).
5.3.TENSÃO NORMAL σ
A carga normal F, que atua em um objeto material, origina neste, uma
tensão normal que é determinada através da relação entre a intensidade da
carga aplicada, e a área transversal.
𝐹
𝜎=
𝐴
onde: 𝜎 – tensão normal [Pa];
𝑀𝑃𝑎 = 𝑁⁄𝑚𝑚2
𝑙𝑓 = 𝑙 + ∆𝑙 𝑙𝑓 = 𝑙 − ∆𝑙
onde: 𝑙𝑓 – comprimento final do material [m];
∆𝑙 – alongamento [m].
∆𝑙 𝜎
𝜀= =
𝑙 𝐸
𝜀𝑡 = −ʋ𝜀
∆𝑙 𝜎 ʋ𝜎 ∆𝑙
Como 𝜀 = = 𝐸 , podemos escrever: 𝜀𝑡 = ou 𝜀𝑡 = −ʋ
𝑙 𝐸 𝑙
onde:
∆𝑙 – alongamento [m];
5.6.COEFICIENTE DE SEGURANÇA K
O coeficiente de segurança é utilizado no dimensionamento dos
elementos estruturais de qualquer tipo, visando assegurar o equilíbrio entre a
qualidade deum determinado cálculo/dimensionamento e seu custo.O calculista
poderá obter o coeficiente em normas ou determina-lo em função das
circunstâncias apresentadas.Os esforços são classificados em 3 tipos:
𝑘 = 𝑥 .𝑦 .𝑧 .𝑤
𝑃𝑝 = 𝛾𝐴𝑦
Na secção AA:
𝑦 = 0 → 𝑃𝑝 = 0
Na secção BB:
𝑦 = 𝑙 → 𝑃𝑝𝑚á𝑥
𝑃𝑝𝑚á𝑥 = 𝛾 . 𝐴 . 𝑙
onde:
Exemplo:
4 × 7200 𝑁
𝜎= 2
× 106 2
𝜋20 𝑚
𝜎 ≅ 22,9𝑀𝑃𝑎
b) Alongamento (∆𝑙):
22,9 × 0,8
∆𝑙 = × 10−3 𝑚
210
∆𝑙 = 0,087 × 10−3 𝑚 ou ∆𝑙 = 0,087𝑚𝑚 ou ∆𝑙 = 87 𝜇𝑚
𝜀𝑡 = −ʋ𝑎ç𝑜 ∙ 𝜀
𝜀𝑡 = −0,3 × 109
𝜀𝑡 ≅ −33𝜇
6. CISALHAMENTO PURO
6.1 DEFINIÇÃO
Um elemento estrutural submete-se a esforço de cisalhamento, quando
sofre a ação de uma força cortante. Além de provocar cisalhamento, a força
cortante dá origem a um momento fletor, que por ser de baixíssima
intensidade, será desprezado nesta seção.
6.2 FORÇA CORTANTE 𝑄
Tem-se então:
𝑄
𝜏=
𝑛 . 𝐴𝑐𝑖𝑠
onde:
onde:
𝛾 – distorção [rad];
𝜏 – tensão de cisalhamento atuante [Pa];
𝑄 𝑄
𝜎𝑑 = =
𝐴𝑝𝑟𝑜𝑗 𝑑𝑡
onde:
Momento Positivo
O momento fletor é considerado positivo, quando as cargas cortantes
atuantes no objeto material tracionam as suas fibras inferiores.
Momento Negativo
O momento fletor é considerado negativo, quando as forças cortantes
atuantes no objeto material comprimirem as suas fibras inferiores.
O momento fletor é definido através da integral da cortante que atua na
secção transversal estudada.Portanto, tem-se que:
𝑑𝑀
𝑀 = ∫ 𝑄𝑑𝑥 𝑄=
𝑑𝑥
Para facilitar a orientação, convenciona-se o momento horário à
esquerda da secção transversal estudada, como positivo.
Secção 𝐵𝐵 𝑄 = 𝑅𝐴 − 𝑃1
Secção 𝐶𝐶 𝑄 = 𝑅𝐴 − 𝑃1 − 𝑃2
Secção 𝐴𝐴 𝑀 = 𝑅𝐴 . 𝑋
Secção 𝐵𝐵 𝑀 = 𝑅𝐴 . 𝑋 − 𝑃1 (𝑥 − 𝑎)
Secção 𝐶𝐶 𝑀 = 𝑅𝐴 . 𝑋 − 𝑃1 (𝑥 − 𝑎) − 𝑃2 [𝑥 − (𝑎 + 𝑏)]
∑ 𝑀𝐴 = 0 ∑ 𝑀𝐵 = 0
𝑅𝐵 . (𝑎 + 𝑏) = 𝑃𝐴 𝑅𝐴 . (𝑎 + 𝑏) = 𝑃 . 𝑏
𝑃𝐴 𝑃. 𝑏
𝑅𝐵 = 𝑅𝐴 =
𝑎+𝑏 𝑎+𝑏
b) Expressões de 𝑄 e 𝑀
Logo:
𝑀
𝜎𝑥 =
𝑊𝑥
onde:
𝑄 ℎ⁄2
𝜏= ∫ 𝑦𝑑𝐴
𝑏 0
Como:
𝑀𝑒 = ∫ 𝑦𝑑𝐴
𝐴
Portanto:
𝑄𝑀𝑒
𝜏=
𝑏𝐽
onde:
onde:
𝜀𝑧 – deformação transversal
ʋ - coeficiente de Poisson
𝜀𝑥 – deformação longitudinal
𝑦
𝜀𝑧 = −ʋ . 𝜀𝑥 = −ʋ
𝑟
onde:
𝑟 = 𝑅 .ʋ
𝐸𝑦 𝐸
𝐹=∫ 𝑑𝐴 = ∫ 𝑦𝑑𝐴
𝐴 𝑟 𝑟 𝐴
𝐸
𝐹= ∫ 𝑦𝑑𝐴 = 0
𝑟 𝐴
𝑀 .𝑦
𝜎=
𝐽𝑧
Exemplo: Dimensionar o material biapoiado abaixo que deverá suportar o
carregamento representado na figura. Utilizar 𝜎̅𝑚𝑎𝑑 = 10 𝑀𝑃𝑎 e ℎ ≅ 3𝑏.
Solução:
Como as cargas são simétricas aos apoios, conclui-se que
𝑅𝐴 = 𝑅𝐵 = 1750𝑁
a) Expressões de 𝑄 e 𝑀
0<𝑥<1
𝑄 = −1000 𝑁
𝑀 = −1000𝑥
𝑥=0→𝑀=0
𝑥 = 1 → 𝑀 = −1000 𝑁𝑚
1<𝑥<2
𝑄 = 𝑅𝐴 − 1000 = 750𝑁
𝑀 = −1000𝑥 + 𝑅𝐴 (𝑥 − 1)
𝑥 = 2 → 𝑀 = −250𝑁𝑚
𝑥=4→𝑀=0
b) Dimensionamento do material
𝑀𝑚𝑎𝑥
𝜎̅ =
𝑊𝑥
O módulo de resistência da secção transversal retangular é:
𝑏ℎ2
𝑊𝑥 =
6
𝑀𝑚𝑎𝑥 𝑀𝑚𝑎𝑥 6𝑀𝑚𝑎𝑥
𝜎̅ = = 𝑏ℎ2 =
𝑊𝑥 𝑏ℎ2
6
Como a secção transversal domaterial deverá ter ℎ ≅ 3𝑏, tem-se que:
6𝑀𝑚𝑎𝑥 6𝑀𝑚𝑎𝑥 6𝑀𝑚𝑎𝑥
𝜎̅ = = =
𝑏(3𝑏)2 𝑏 . 9𝑏 2 9𝑏 3
de onde:
3 6𝑀 6 × 1000𝑁𝑚
𝑚𝑎𝑥 3
𝑏=√ =√ 𝑁
9𝜎̅ 9 × 10 × 106 𝑚2
3 6 × 1000
𝑏=√ × 10−2 𝑚
9 × 10
𝑏 ≅ 4 × 10−2 𝑚 → 𝑏 = 4𝑐𝑚 ou 𝑏 = 40𝑚𝑚
8.2 TORÇÃO
8.2.1 Introdução
Um objeto material submete-se a esforço de torção, quando atua um
torque em uma das suas extremidades e um contratorque na extremidade
oposta, conforme ilustrado na figura abaixo.
𝑀𝑇 = 2𝐹 . 𝑆
onde:
𝑀𝑇 – Momento torçor ou torque [Nm];
𝑀𝑇 = 𝐹𝑇 . 𝑟
onde:
𝑀𝑇 – Torque [Nm];
para 𝜌 = 0 → 𝜏 = 0
𝑀𝑇 .𝜌
para 𝜌 = 𝑟 → 𝜏𝑚𝑎𝑥 = (I)
𝐽𝑝
onde:
𝛾 – distorção [rad];
onde:
𝜃 – ângulo de torção [radianos];
Exemplo:
Solução:
a) Rotação (n)
30𝜔 30 × 20𝜋
𝑛= →𝑛= → 𝑛 = 600𝑟𝑝𝑚
𝜋 𝜋
b) Frequência (f)
𝑛 600
𝑓= = → 𝑓 = 10𝐻𝑧
60 60
c) Velocidade periférica (𝑣𝑝 )
𝑣𝑝 = 𝜔 . 𝑟 = 20𝜋 × 0,015 = 0,3𝜋 𝑚⁄𝑠 ≅ 0,94 𝑚⁄𝑠
d) Torque (𝑀𝑡 )
𝑀𝑇 = 𝐹𝑇 . 𝑟 = 18000𝑁 × 0,015𝑚 → 𝑀𝑇 = 270𝑁𝑚
8.3 FLAMBAGEM
8.3.1 Introdução
Ao sofrer a ação de uma carga axial de compressão, um objeto
estrutural pode perder a sua estabilidade, sem que o material tenha atingido o
seu limite de escoamento. Este colapso ocorrerá sempre na direção do eixo de
menor momento de inércia de sua secção transversal.
onde:
Engastada e livre 𝑙𝑓 = 2𝑙
Biarticulada 𝑙𝑓 = 𝑙
Biengastada𝑙𝑓 = 0,5𝑙
𝑃𝑐𝑟 𝜋 2 𝐸𝐽
𝜎𝑐𝑟 = = 2
𝐴 𝑙𝑓 . 𝐴
Portanto:
𝜋 2 𝐸𝐽
𝜎𝑐𝑟 = 𝐽
𝐴 𝜆2
𝐴
𝜋2. 𝐸
𝜎𝑐𝑟 =
𝜆2
onde:
Exemplo:
Solução:
Para determinar o domínio, a tensão de proporcionalidade torna-se
crítica. Tem-se, então, que:
𝜋2𝐸
𝜎𝑝 = 𝜎𝑐𝑟 =
𝜆2
𝜋2 . 𝐸
𝜆=√
𝜎𝑝
𝜋 2 × 21
𝜆 = 102 √ → 𝜆 =≅ 105
190
Conclui-se que: para aço de baixo carbono, a fórmula de Euler é válida para
𝜆 > 105.
x + y x − y
= + cos 2 + xy sin 2 (1)
2 2
x − y
=− sin 2 + xy cos 2 (2)
2
2 xy
tan 2 p = (3)
x − y
− y
tan 2C = − x (4)
2 xy
x + y − y
2
+ ( xy )
2
1 , 2 = x (5)
2 2
− y
2
+ ( xy )
2
MAX = x (6)
2
Exercícios
1-Utilizando o estado plano de tensão abaixo, para 𝜎𝑥 = 75𝑀𝑃𝑎, determine (a)
as tensões principais; (b) a tensão de cisalhamento máxima; (c) o ângulo
principal e (d) o diagrama de Mohr.
1 U
2 U
(7)
a U
b U
(8)
Figura 9
Figura 11
Figura 12
http://metam.com.sapo.pt
www.neotectonica.ufpr.br
http://espacociencias.com.pt
https://slideplayer.com.br/slide/4049117
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/31864/31864_6.PDF