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MECÂNICA DOS

SOLOS APLICADA

Cleber Floriano
Comportamento
mecânico dos materiais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Conhecer os modelos mecânicos constitutivos básicos.


„„ Compreender o Círculo de Mohr.
„„ Aplicar o Círculo de Mohr de tensões em solos.

Introdução
Neste capítulo, de forma simplificada, vamos conhecer o comportamento
tensão X deformação geral dos solos, observando os modelos consti-
tutivos e entendendo o que representam. Depois, vamos compreender
e aplicar o círculo de Mohr de tensões, para um determinado plano de
tensões no interior do solo.

Modelos constitutivos de solos


O entendimento amplo sobre os esforços e as deformações no interior de
um sólido qualquer exige conhecimento de mecânica dos meios contínuos.
Assuntos como a teoria da elasticidade e plasticidades são aplicadas neste
importante conteúdo em busca da compressão do comportamento mecânico
dos materiais. O solo pode ser tratado como um material específico, que há
pelo menos um século vem sendo compreendido segundo estes conceitos
fundamentais da ciência mecanicista.
Muitas vezes é necessário matematizar o comportamento mecânico dos
solos. No entanto, sabe-se que estes são materiais anisotrópicos, ou seja,
apresentam diferentes propriedades conforme a direção. Na prática, isso sig-
nifica que o entendimento do comportamento é particular para cada material
e situação de projeto, o que acaba muitas vezes deixando os problemas de en-
genharia geotécnica de difícil solução. Entretanto, conhecer o comportamento
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tensão-deformação de um maciço pode ser muito importante, especialmente


em obra de grande importância e magnitude.
Um estado de tensões no interior de um maciço de solo é desenvolvido
pela ação do seu peso próprio, de fluidos estáticos ou em deslocamento e
de carregamentos externos, como a de uma fundação, por exemplo. O fato
é que os esforços de cisalhamento nos solos condicionam o comportamento
mecânico deste, pois é a partir de um estado crítico destes esforços que ocorre
a ruptura do material.
O assunto sobre ruptura será abordado com mais detalhes no próximo
capítulo, onde você entenderá como se desenvolvem os esforços de cisalha-
mento no interior de um solo. Mas, primeiro, observe a Figura 1 para você
se familiarizar com a importante relação tensão x deformação. Esta figura
mostra um gráfico com três curvas (A, B e C), onde nas ordenadas estão as
tensões (σ), e nas abscissas as deformações (ε). Evidentemente que estas curvas
representam o comportamento mecânico de três diferentes materiais. O pri-
meiro, A, aproxima-se do comportamento mecânico do aço, onde basicamente
têm-se deformações elásticas no início, depois um patamar de escoamento
(plástico) e por último a ruptura; em B observa-se um material qualquer
puramente elástico (comportamento de uma mola); e em C um material que
apresenta deformações elásticas e plásticas simultâneas, com função composta
e variável. Este último assemelha-se ao comportamento dos solos em geral.

Figura 1. Comportamento mecânico de diferentes materiais.


Fonte: Floriano (2016).
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Num modelo simples de elasticidade bidimensional de um solo, o compor-


tamento é linear, desta forma, podemos descrever o módulo de elasticidade
transversal, G, como:

onde:

G - é o módulo de elasticidade transversal.


τ - é a tensão de cisalhamento num plano.
γ - deformação específica por cisalhamento.

A lei de Hooke justifica que o desenvolvimento de tensões normais efetivas


(σ’) manifestam tensões cisalhantes (Ƭ), segundo um modelo linear simples
associando as constantes: módulo de elasticidade longitudinal (módulo de
Young), e coeficiente de Poisson do solo.

As constantes elásticas (E, G e υ) podem ser relacionadas pela seguinte


expressão:

Onde:

E - é o módulo de Young
υ - é o coeficiente de Poisson

Existe a possibilidade de atribuir funções matemáticas para o desenvol-


vimento das tensões x deformações de um solo, a esta função ou conjunto de
funções, chamamos de “modelo constitutivo do terreno”. Como já dito, num
solo as tensões mais importantes são as de cisalhamento, por isso, geralmente
veremos plotado nos gráficos de comportamento mecânico a tensão cisalhante
(τ) x deformação específica por cisalhamento (γ). Observando a Figura 2 é
possível notar que no comportamento mecânico de um solo, sobre o ponto de
vista da elasticidade linear, o módulo de elasticidade transversal é variável
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(G1 > G2 > G3 > G4 > G5...) e muitas vezes difícil de ser ajustado como uma
única função.
É importante notar que, quando se desenvolve a curva tensão x deforma-
ção, ocorrem deformações permanentes. Isto pode ser facilmente comprovado
durante um ensaio quando se aplica o carregamento em um solo até um
determinado nível de deformação e quando ocorre a descarga, observa-se
que a deformação produzida pela tensão máxima atingida promove uma
deformação permanente (residual), neste estágio dizemos que as deformações
são plásticas.

Figura 2. Comportamento mecânico genérico de um solo.


Fonte: Adaptada de Barnes (2016).

Visto a complexidade, mesmo numa simplificação bidirecional, é possível


atribuir modelos que podem ser representativos para estes materiais nas suas
particulares situações, atribuindo apenas funções lineares. É claro que um
modelo simplificado não é representa o comportamento real do material,
sendo necessários estudos mais elaborados por meio de ensaios mecânicos,
por exemplo.
Na Figura 3, mostram-se três modelos constitutivos simplificados. Na
letra A, chamamos de modelo “elástico perfeitamente plástico”; na letra B,
notamos o modelo “rígido perfeitamente plástico”; e por último, na letra C,
observamos o modelo elástico com endurecimento na plasticidade. Estes
Comportamento mecânico dos materiais 119

são modelos constitutivos utilizados em mecânica dos solos para definir o


comportamento mecânico genérico do material.
Para tais modelos é necessário atribuir um limite ao estado de tensões.
A este valor limite, define-se o critério de ruptura. No caso de um modelo
puramente elástico, o solo deformaria ao infinito, sem ruptura. Vejamos a
interpretação mecânica de cada um deles:

„„ No modelo A, o solo deforma até determinados valores de tensão e de-


formação, em um comportamento linear, segundo as leis da elasticidade.
Após, assume um comportamento puramente plástico;
„„ No modelo B, o solo é rígido, ou seja, não se deforma até que atinge um
estado cujas tensões são constantes (plasticidade perfeita). Este modelo
é utilizado com bastante frequência de forma analítica no cálculo de
estabilidade de estruturas e maciços, pois representa as situações de
equilíbrio limite (ruptura) sem preocupação com o nível de deformações;
„„ No modelo C, o solo é elástico inicialmente e após uma determinada
deformação passa sofrer endurecimento no comportamento plástico.
Nota-se que a função, após comportamento elástico desenvolvido, pode
ocorrer também variação de amolecimento plástico, ou seja, uma reta
com inclinação para baixo.

Figura 3. Modelos constitutivos simplificados de solo.


Fonte: Adaptada de Barnes (2016).

Os modelos de plasticidade em geral são mais complexos. No entanto, é


possível exemplificar o modelo simples. O modelo simples trata do caso de
um solo ser considerado puramente friccional. Nesta condição a resistência
friccional, ou seja, o atrito entre partículas, é dependente do estado de con-
finamento do material. O confinamento pode ser associado à profundidade
em que as tensões ocorrem no maciço de solo. Ou seja, o atrito é diretamente
proporcional à coluna de solo acima.
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A função simplificada pode ser descrita da seguinte forma:

τ = σ . tan∅
onde:

τ - é a resistência ao cisalhamento do solo.


σ - é a tensão normal (tensão vertical).
tan∅ - é a representação do coeficiente de atrito,
sendo ∅ o ângulo de atrito interno do solo.

Este modelo foi idealizado por Coulomb, inicialmente, se observa que o


material após atingir ruptura passa a deslizar segundo um comportamento
friccional de uma superfície rugosa.

Quando você estiver utilizando um software de análise de estabilidade ou mesmo


de tensão x deformação para solos ou qualquer outro tipo de material, lembre-se
que por traz da inserção de dados feita por você (usuário) existe sempre um modelo
constitutivo programado. Você como futuro engenheiro precisa identificar e buscar
entender o funcionamento do modelo que está utilizando. O resultado do sucesso
de um projeto passa pela entendimento do mecanismo em análise.

Estado de tensões do solo


Nota-se que os solos resistem bem às tensões de compressão, mas têm resis-
tência limitada às de tração e de cisalhamento. Na prática, quando dizemos
que um solo sofreu ruptura, significa que ocorreu deslocamentos relativos
entre partículas desenvolvido por tensões de cisalhamento além do limite de
resistência ao cisalhamento do solo.
Para simplificação de análise, as deformações das partículas e dos flui-
dos dos vazios são desprezados, e avaliam-se somente seus deslocamentos.
Quebras de partículas também são observadas no comportamento, mas não
são consideradas na análise.
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A resistência dos solos = resistência ao cisalhamento dos solos.

Os planos onde as tensões cisalhantes superam a resistência ao cisalhamento


são os planos de ruptura.
Sabemos que os solos são materiais trifásico (sólidos + líquidos + gases),
portanto, é um meio descontínuo. Por simplificação, os solos são conside-
rados materiais contínuos deformáveis, na maioria dos casos homogêneos e
isotrópicos. Nesta forma tratativa, podemos aplicar as teorias da Elasticidade
e da Plasticidade.
Como você já viu, os esforços devido ao peso próprio + forças externas
aplicadas geram tensões em pontos no interior do maciço de solo. Podemos
dividir segundo as componentes de tensões, como pode ser observado na
Figura 4:

„„ Tensões normais (σ) → tensões na direção perpendicular ao plano.


„„ Tensões cisalhantes (τ) → tensões nas direções paralelas ao plano.

Figura 4. Distribuição de tensões cisalhantes e normais no interior do solo.


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Observa-se que existem planos principais de tensões. Estes representam os


planos ortogonais entre si onde as tensões cisalhantes são nulas. Portanto, as
tensões principais são as tensões normais atuantes nos planos principais e são
representadas no interior do maciço, como demonstrado na Figura 5. Quando
a tensão maior (σ1) corresponde a tensão vertical (σv = σz) e a tensão menor
(σ3), corresponde a tensão horizontal (σh = σx ou σh = σy), você estará numa
condição de equilíbrio geostático. Isso equivale à representação do estado
de tensões em um ponto qualquer da subsuperfície de um maciço que não
sofre com carregamentos externos nem com o fluxo de fluidos intersticiais.
Podemos representar tais tensões com a seguinte simbologia:

„„ σ1 → tensão principal maior


„„ σ2 → tensão principal intermediária
„„ σ3 → tensão principal menor

Figura 5. Tensões principais geostáticas.

Numa hipótese simplificadora, as tensões e as deformações ortogonais


ao plano definido são consideradas nulas (σ2 = 0), isto significa que se pode
trabalhar num estado de tensões bidimensional (em plano yz, por exemplo).
Esta hipótese é bastante comum em resistência dos materiais, em particular,
na Mecânica dos Solos, pois a maioria dos problemas em engenharia geotéc-
nica permitem soluções a partir do estado plano de tensões. Problemas cuja
configuração geométrica apresenta uma dimensão bem maior em relação às
demais, como um aterro rodoviário.
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Círculo de Mohr
O Círculo de Mohr é a representação gráfica do estado de tensões no entorno
de um ponto do subsolo. Através desta ferramenta gráfica, onde plota-se tensão
de cisalhamento (τ) x tensão normal (σ), podemos entender a distribuição de
tensões no interior do maciço.
A representação do círculo de Mohr como um ponto no interior do maciço
pode ser representada, como consta na Figura 6. Note a posição dos valores
de tensões principais em termos efetivos (σ’3 e σ’1) e o desenho de um círculo
tangenciando os dois pontos.

Figura 6. Representação do círculo de Mohr.


Fonte: Floriano (2016).

Na mecânica dos solos há necessidade de conhecer as tensões em um


plano qualquer, pois os carregamentos externos, como é o caso da aplicação
de uma carga de uma sapata de fundação, visto na Figura 7, giram as tensões
principais e as tensões naquele plano qualquer (com ângulo α) agora passam
a ser as tensões maiores, ou seja, as tensões que poderão ser responsáveis
pela ruptura do solo.
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Figura 7. Exemplo de obtenção da tensão num plano qualquer.


Fonte: Floriano (2016).

Podemos citar diversos exemplos cujas obtenções das tensões em um plano devem
ser obtidas. Nota-se que, na parede de uma escavação, ocorre a inversão de magnitude
das tensões, sendo a tensão de tração a principal tensão. Será esta que provocará a
ruptura do solo. Em outras condições como a de um solo residual jovem, as tensões
geostáticas horizontais também podem ser superiores às tensões verticais devido ao
estado de tensões residual da rocha.

Para entendermos bem o uso do círculo Mohr de tensões, precisamos


conhecer o conceito de polo. O polo é um ponto construído a partir da reta
da tensão menor (σ’3) até o ponto onde intercepta o círculo de Mohr e indica
o par de tensões τ e σ num plano paralelo a essa reta.
Para definirmos os valores do par de tensões neste ponto utilizam-se as
seguintes expressões:

A representação gráfica do polo e os ângulos indicados nas equações para


obtenção do par de tensões podem ser observados na Figura 8. Este par de
tensões representa o estado de tensões naquele ponto para o referido ângulo
(α) em relação horizontal.
Comportamento mecânico dos materiais 125

Figura 8. Obtenção do estado de tensões para um determinado plano inclinado com


ângulo α em relação a horizontal.
Fonte: Floriano (2016).

Conclusões a partir da análise do círculo de Mohr


Com base no círculo de Mohr de tensões, podemos tirar as seguintes conclusões:

„„ É importante notar que a máxima tensão de cisalhamento ocorre em


planos ortogonais entre si, formando ângulos de 45° com os planos
principais;
„„ O círculo de Mohr é válido para representar tanto tensões totais como
efetivas;
„„ As tensões de cisalhamento independem da pressão neutra (o fluido
intersticial não transmite tensões tangenciais);
„„ Para que haja tensões de cisalhamento deve haver diferença entre as
tensões principais.

O círculo de Mohr foi uma importante ferramenta para definição de teorias, como
a Rankine, que define o equilíbrio dos maciços terrosos e permite entendermos os
estados ativos e passivos, estados críticos que definem o dimensionamento de uma
estrutura de contenção.
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1. Em relação ao círculo de Mohr e c) Para que haja tensões


tensões cisalhantes nos solos, qual de cisalhamento não é
das seguintes afirmações é correta? necessário haver diferença
a) A máxima tensão de entre as tensões principais.
cisalhamento ocorre em d) O círculo de Mohr é
planos paralelos entre si, válido para representar
formando ângulo de 45° apenas tensões totais.
com os planos principais. e) O círculo de Mohr é válido
b) As tensões de cisalhamento para representar apenas
independem da pressão neutra. tensões efetivas.
2. Qual dos seguintes modelos constitutivos é utilizado implicitamente nos
métodos de cálculo de estabilidade por equilíbrio limite em taludes? Por quê?

a) O modelo A, pois é o define o comportamento do


que melhor define o material após o trecho elástico.
comportamento de um solo. d) O modelo B, pois ele
b) O modelo B, pois não se corresponde à realidade
preocupa com o nível de que ocorre nos solos
deformação dos materiais, submetidos a deformações.
como ocorre nos métodos e) O modelo C, pois os solos sempre
de equilíbrio limite. apresentam endurecimento
c) O modelo C, pois é o que melhor após o trecho elástico.
3. Considere a imagem. Qual das curvas representa o comportamento genérico
esperado de um solo? Por quê?
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a) A curva A, pois o patamar plano inclinado de 30°? Considere


de escoamento seguido que a tensão horizontal equivale à
de enrijecimento é muito metade da tensão vertical.
típico de solos residuais. a) σα = 33,25kPa e τα = 0kPa
b) O modelo C, pois considera b) σα = 0kPa e τα = 8,22kPa
deformações contínuas e c) σα = 66,5kPa e τα = 16,44kPa
graduais elásticas e plásticas. d) σα = 16,625kPa e τα = 4,11kPa
c) O modelo B, pois os solos se e) σα = 33,25kPa e τα = 8,22kPa
deformam apenas elasticamente. 5. Considere agora que no problema
d) O modelo A, pois solos são do exercício anterior a tensão
materiais cujas deformações horizontal é igual à tensão
não são graduais. vertical. Quais são as tensões
e) O modelo B, pois os atuantes no elemento em um
solos apresentam apenas plano inclinado de 30°?
deformações plásticas. a) σα = 38kPa e τα = 0kPa
4. Imagine um elemento de solo com b) σα = 0kPa e τα = 0kPa
peso específico de 19kN/m³, a 2 m de c) σα = 38kPa e τα = 14kPa
profundidade. Quais são as tensões d) σα = 38kPa e τα = 38kPa
atuantes neste elemento em um e) σα = 0kPa e τα = 38kPa

BARNES, G. Mecânica dos solos: princípios e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
FLORIANO, C. F. Notas de aulas de Mecânica dos Solos II. [S.l.: s.n.], 2016.

Leitura Recomendada
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro:
LTC, 2016. v. 2.
FERNANDES, M. M. Mecânica dos solos: introdução a engenharia geotécnica. São
Paulo: Oficina de Textos, 2014. v. 2.
FLORIANO, C. F.; STRAUSS, M. Solo grampeado: comparação de resultados de análises
numéricas com dados de monitoramento. In: Conferência Brasileira de Encostas, 6.,
2013, Angra dos Reis. Anais... Angra dos Reis: [s.n.], 2013.
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE GEOTÉCNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Manual
técnico de encostas. Rio de Janeiro: GeoRio, 2000. v. 2.
HACHICH, W. et al. (Org.). Fundações: teoria e prática. São Paulo: Pini, 1998.
128 Mecânica dos solos aplicada

PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 2. ed. São Paulo: Oficina
de Textos, 2012.
TAYLOR, D. W. Fundamentals of soil mechanics. New York: John Wiley & Sons, 1948.
VARGAS, M. Mecânica dos solos. São Paulo: Escola Politécnica Universidade de São
Paulo, 1970.

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