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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
As propriedades mecânicas obtidas com estes ensaios variam com o teor Os resultados de resistência a um certo esforço obtidos de ensaio
de umidade da amostra. padronizado em vário corpos de prova (isentos de defeitos e de mesmo
teor de umidade) apresentam variação estatística com distribuição
Por isso deve ser determinado o teor de umidade do lote da madeira para
aproximadamente gaussiana.
posterior ajuste dos resultados obtidos nos ensaios à condição padrão de
umidade (U=12%). >> Os resultados dos ensaios devem ser apresentados na forma de valores
característicos (k), associados à probabilidade de 5% de ocorrência de
valores inferiores a esses.
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Dos ensaios padronizados obtém‐se as resistências características (fk) de São realizados em um mínimo de seis corpos‐de‐prova isentos de defeitos,
peças sem defeitos referidas à umidade padrão (12%). os quais devem ser retirados de lotes homogêneos.
Estes valores, entretanto não representam as propriedades mecânicas da Inicialmente realiza‐se um ensaio destrutivo em uma amostra para a
madeira serrada utilizada em estruturas, pois estas variam ainda com estimativa da resistência à ruptura fr
diversos fatores como:
Os ensaios subsequentes têm duração de 3 à 8 minutos e seguem as
seguintes etapas:
• Teor de umidade
• Tempo de duração da carga >> dois ciclos de carga e descarga
para acomodação do equipamento
• Ocorrência de defeitos de ensaio
>> a segunda recarga segue até a
ruptura configurada por colapso ou
>> É necessário conhecer a variação das propriedades mecânicas em deformação excessiva
função destes fatores para determinar os valores de esforços resistentes a
serem utilizados nos projetos.
f) FLEXÃO
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Et ≈ 5% Ec
Er ≈ 10% Ec En ≈ 5%
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* Nos EUA há normas que adotam o MTA e outras que adotam o MEL.
* A norma europeia utiliza o MEL. Os esforços solicitantes (momento fletor, esforço normal, etc..), a partir dos
quais se calcula a tensão máxima, são obtidos através da análise em regime
elástico da estrutura para cargas em serviço.
* A norma brasileira antiga NBR 7190/1982 adotava o MTA e a atual NBR g expressa as diversas fontes de incertezas: quanto ao carregamento
7190/1997 adota o MEL. especificado; quanto às características mecânicas dos materiais; quanto às
>> As vantagens da nova formulação dos conceitos de segurança são imperfeições na execução..
inúmeras e inegáveis.
>> O dimensionamento em regime de ruptura permite a racionalização da >> limitação: único coeficiente de segurança para expressar todas as
segurança das estruturas. incertezas independente de sua origem.
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Kmod,1: leva em conta a classe de carregamento e o tipo de material empregado Kmod,2: leva em conta a classe de umidade
Combinação
normal de
ações
>> No caso particular da ≥
madeira serrada submersa,
admite‐se o valor
kmod,2 = 0,65.
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>> Para madeira laminada colada deve‐se levar em conta a curvatura da peça
>> A condição de madeira de primeira categoria somente pode ser admitida se (utilizando‐se a equação abaixo), valendo kmod,3 = 1,0 para peça reta:
todas as peças estruturais forem classificadas como isentas de defeitos, por meio
de método visual normalizado, e também submetidas a uma classificação
mecânica que garanta a homogeneidade da rigidez das peças que compõem o
lote de madeira a ser empregado.
>> Não se permite classificar as madeiras como de primeira categoria apenas por onde t é a espessura das lâminas e r o menor raio de curvatura das lâminas que
meio de método visual de classificação. compõem a seção transversal resistente.
* tensões de compressão paralela às fibras wc = 1,4 Ajusta-se para a umidade padrão (12%):
U 12
3
* tensões de tração paralela às fibras wt = 1,8 f wm,12 f wm 1
100
* tensões de cisalhamento paralelo às fibras wv = 1,8
Pode-se admitir a seguinte relação entre as resistências característica
e média:
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Da mesma forma que a norma europeia EUROCODE 5, a norma brasileira NBR 7190
introduziu o sistema de Classes de Resistência para simplificar a especificação do
material na fase de projeto.
Por outro lado, o fornecedor de madeira deve enquadrar seu produto em uma dessas
classes, de acordo com as exigências especificadas no anexo B da NBR 7190. Estas
exigências incluem a caracterização da madeira através da realização de ensaios.
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EXEMPLO EXEMPLO
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EXEMPLO EXEMPLO
• Resistência de projeto à tração paralela às fibras ftd • Resistência de projeto à tração paralela às fibras ftd
• Combinação normal de ações • Combinação normal de ações
• Madeira serrada de pinho‐do‐paraná • Madeira serrada de pinho‐do‐paraná
• Local de construção com umidade relativa do ar média igual a 80% • Local de construção com umidade relativa do ar média igual a 80%
Solução: Solução:
*Kmod,1
Pela Tabela E.3 NBR 7190/1997 (Anexo E), obtém‐se o valor médio da resistência à tração
paralela às fibras do pinho‐do‐paraná, referida à condição padrão de umidade Se a combinação de ações é normal, então a treliça estará sujeita a um
carregamento de longa duração e sendo a madeira serrada, tem‐se pela Kmod,1 = 0,70
ftm = 93,1 MPa Tabela 10:
*Kmod,2
A resistência característica pode ser encontrada:
Em termos de umidade, a condição de serviço da estrutura se enquadra na
Kmod,2 = 0,80
ftk,12 = 0,70 ftm,12 = 65,2 MPa Classe 3 (Tabela 7), logo, pela Tabela 11 tem‐se:
*Kmod,3
A tensão resistente ftd de projeto pode ser obtida com: Sendo o pinho‐do‐paraná do grupo das coníferas, tem‐se: Kmod,3 = 0,80
Sendo γw = 1,8 e Kmod = Kmod,1 x Kmod,2 x Kmod,3 :
EXEMPLO EXEMPLO
• Resistência de projeto à tração paralela às fibras ftd
• Combinação normal de ações
• Madeira serrada de pinho‐do‐paraná
• Local de construção com umidade relativa do ar média igual a 80%
Solução:
Finalmente, obtém‐se a resistência de projeto:
65,2 MPa
Rd = 0,70 . 0,80. 0,80 . = 16,3MPa Rd = 16,3MPa
1,8
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