Você está na página 1de 42

VAQ 05 – REVISÃO DNIT

1
DEFINIÇÕES:

De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT, 2006, Pág. 99:

c) Revestimentos Betuminosos por Penetração Direta

São os revestimentos executados através do espalhamento e compactação de


camadas de agregados com granulometria apropriada, sendo cada camada,
após compressão, submetida a uma aplicação de material betuminoso e
recebendo, ainda, a última camada, uma aplicação final de agregado miúdo.

2
3
Revestimentos Betuminosos por Penetração Direta
Revestimento típico, por "penetração direta", é o Macadame Betuminoso.
O Macadame Betuminoso tem processo construtivo similar ao Tratamento
Duplo e comporta espessuras variadas e bem maiores, em função do
número de camadas e das faixas granulométricas correspondentes. Com
frequência, ele é usado como camada de base
d) Revestimentos por Mistura
Conforme os seus respectivos processos construtivos, são adotadas ainda as
seguintes designações:
− Pré-misturado a Frio - Quando os tipos de agregados e de ligantes
utilizados permitem que o espalhamento seja feito à temperatura ambiente.
− Pré-misturado a Quente - Quando o ligante e o agregado são misturados e
espalhados na pista ainda quentes.
Conforme a graduação dos agregados com que são executados, os "Pré-
misturados" e os "Road mixes" podem ser de graduação aberta ou densa.
Os de graduação densa em geral não requerem capa selante, que é
obrigatória nos de graduação aberta.
Quando o agregado natural ou artificial, é constituído predominantemente
de material passando na peneira n° 10 (abertura 2,0 mm) ou seja, de areia,
tem-se os "Road-mixes" e os "Pré-misturados" Areia-Betume.
A designação Concreto Betuminoso Usinado à Quente ou Concreto
Asfáltico tem sido reservada para pré-misturados a quente de graduação
densa, em que são feitas rigorosas exigências no que diz respeito a
equipamentos de construção e índices tecnológicos - como granulometria,
teor de betume, estabilidade, vazios, etc.
Do mesmo modo, a designação "Sheet-AsphaIt" tem sido usado para os
pré-misturados areia-betume que satisfazem a exigência semelhantes às
feitas para o concreto betuminoso.

3
SLIDE QUESTÃO
Q297027 – Gabarito: E
Manual de Pavimentação Figura 27 – Classificação dos
revestimentos

4
5
6
7
Para compreender as Classes de Fadiga de Misturas Asfálticas é preciso
entender o conceito de Fator de Fadiga da Mistura - FFM.
Cada Mistura Asfáltica terá um valor de FFM que, quando confrontado com
o Módulo de Resiliência, irá definir sua Classe.

8
Para compreender as Classes de Fadiga de Misturas Asfálticas é preciso
entender o conceito de Fator de Fadiga da Mistura - FFM.
Cada Mistura Asfáltica terá um valor de FFM que, quando confrontado
com o Módulo de Resiliência, irá definir sua Classe.
O Fator de Fadiga da Mistura - FFM foi definido como a área da curva de
fadiga da mistura entre as deformações de tração de 100µ e de 250µ
O FFM pode ser identificado esquematicamente no gráfico
Conhecendo o valor do FFM e do Módulo de Resiliência é possível
enquadrar a mistura asfáltica obtida no laboratório em uma das Classes
de Fadiga da Mistura.

9
Conhecendo o valor do FFM e do Módulo de Resiliência é
possível enquadrar a mistura asfáltica obtida no laboratório
em uma das Classes de Fadiga da Mistura.
A ideia das Classes de Fadiga surgiu quando se confrontou o
Módulo de Resiliência das Misturas Asfálticas com o Fator de
Fadiga da Mistura.
Avaliar um dos parâmetros apenas não determina a qualidade
do material.
Esses dois parâmetros precisam ser avaliados conjuntamente,
pois um interfere no outro e juntos definem a performance
do pavimento.

10
Então “Para que seja possível determinar a classe de
fadiga da mistura asfáltica, é necessário realizar 2
ensaios:”
1. fadiga e 2. MR
A curva de fadiga das misturas asfálticas é obtida a partir de
ensaios de carregamento repetido, à tensão constante,
usando o ensaio de compressão diametral de tração
indireta. O programa permite apenas as relações do número
de ciclos com a deformação específica resiliente de tração.

11
RESOLUÇAO
De acordo com a instrução de serviço 247 do DNIT, ensaio de Fadiga por compressão
diametral para avalia a classe de fadiga, obtida em conjunto com o MR – 1 ensaio com 12
amostras e 4 níveis de tensão (DNIT 183/2018-ME).
Logo, a alternativa correta é a letra A.
No manual de ajuda do Medina tem-se os seguinte fundamentos e definições sobre a cerca
da fadiga:
• Fadiga
A curva de fadiga das misturas asfálticas é obtida a partir do ensaio DNIT 183/2018-ME:
Pavimentação asfáltica - Ensaio de fadiga por compressão diametral à tensão controlada.
O ensaio de Fadiga deverá ser realizado para todos os níveis de tensão previstos na
Norma, em especial os níveis mais baixos, pois definem a inclinação da curva de fadiga
de forma mais precisa. Ensaios de fadiga sem os pontos de níveis de tensão mais baixos
e em desconformidade com a Norma não devem ser utilizados para a definição da curva
de fadiga.
• Fator de Fadiga
O Fator de Fadiga da Mistura - FFM foi definido como a área da curva de fadiga da mistura entre
as deformações de tração de 100µ e de 250μ.
Classes de Fadiga da Mistura : A ideia das Classes de Fadiga surgiu quando confrontou-se o
Módulo de Resiliência das Misturas Asfálticas com o Fator de Fadiga da Mistura. Avaliar um dos
parâmetros apenas não determina a qualidade do material. Esses dois parâmetros precisam ser
avaliados conjuntamente, pois um interfere no outro e juntos definem a performance do
pavimento.
Ensaio de fadiga por compressão diametral à tensão controlada: determina o comportamento de
misturas asfálticas quanto à fadiga sob um carregamento repetido, à tensão constante, usando o ensaio
de compressão diametral de tração indireta.;
Fadiga: Redução da resistência de um material sob um carregamento repetido, de magnitude inferior à
sua resistência sob o carregamento estático.

12
13
14
Deveria ser entre 4,2% a 4,8%.
Deve ser executada uma determinação, no mínimo a cada 700m2 de pista.
Devem ser efetuadas extrações de asfalto, de amostras coletadas na pista, logo após a
passagem da acabadora

O teor de asfalto da mistura, poderá ser determinado por ensaios que extraem o asfalto
da mistura, como o extrator de refluxo, o do rotarex e o do frasco de Cleveland.

Q1712865 – Gabarito: D
A adição excessiva de ligante pode reduzir de tal modo a resistência friccional que a
mistura se torna muito instável.
Essa resistência é, evidentemente, influenciada pela energia de compactação
empregada, pois ela influirá na posição relativa que as partículas assumirão na massa.
Por outro lado, a resistência coesiva decorrente da adição de betume é bastante
influenciada pela temperatura e pelo tempo de aplicação do carregamento.
Aumentando gradativamente o teor de ligante betuminoso, tem-se um crescimento
progressivo da resistência coesiva, até que as partículas estejam totalmente recobertas.
Acréscimos posteriores de ligantes não produzirão variações substanciais na referida

15
resistência.

15
Deve ser executada uma determinação, no mínimo a cada 700m2 de pista.
Devem ser efetuadas extrações de asfalto, de amostras coletadas na pista, logo após a
passagem da acabadora

16
17
A composição do concreto asfáltico deve satisfazer aos requisitos
do quadro seguinte com as respectivas tolerâncias no que diz
respeito à granulometria (DNERME 083) e aos percentuais do
ligante asfáltico determinados pelo projeto da mistura.
40mm

C) para a execução de 4 cm de concreto asfáltico, o diâmetro


máximo da faixa granulométrica a ser utilizada deve ser
inferior a 26,6 mm;

19
Texto na cor branca. GABARITO
Q1712865 – Gabarito: D

20
5% de 4,0 cm = 0,2 cm
Portanto, para variação de ± 5%, temos o seguinte
intervalo: 3,8 cm a 4,2 cm

21
22
23
SLIDE QUESTÃO

QUESTÃO 67

#1712869– Gabarito: A

FONTE DA RESPOSTA:
XXXXX

O QUE SERÁ DITO (chatgpt):


XXXXXX

24
Equipamento para previsão de fadiga, inicialmente realizado
com LVDT externo preso ao corpo de prova por alça de
referência.
Sensor tipo LVDT: para medição dos deslocamentos.
O ensaio deve ser realizado medindo-se o deslocamento
horizontal do corpo de prova nos primeiros ciclos.

25
A) se o coeficiente de determinação (R2) da curva, resultante de 12 corpos
de prova, for menor que 0,8, deve-se aumentar o número de corpos de
prova ensaiados, para tentar melhorar o ajuste;

Correta. A norma DNIT 183/2018 – ME afirma no item

7.2 Determinação da vida de fadiga

Nesse método de ensaio:


a) se o coeficiente de determinação (R2) da curva, resultante de 12 corpos de
prova, for menor que 0,8, deve-se aumentar o número de corpos de prova

26
ensaiados, para tentar melhorar o ajuste;

26
b) é recomendável utilizar, durante o ensaio, níveis de tensão acima de 40% da resistência à tração da
mistura, para simular as cargas reais;
Errada. A A norma DNIT 183/2018 – ME orienta que os níveis de tensão variem entre 5% a 40%.
6 Ensaio
b) Calcular, de acordo com o equipamento disponível para o ensaio, a carga a ser aplicada, de forma a
gerar em um conjunto de 3 corpos de prova por vez quatro níveis de tensão escolhidos entre 5 % e 40 %
(por exemplo: 7,5 %, 10 %, 20 %, 30 %) do valor da carga, que resultaria na resistência à tração da
amostra (RT);
f) Aplicar uma carga (F) que induza tensão de tração horizontal, entre 5 % e 40 % da resistência à tração
RT previamente determinada. Devem ser ensaiados três corpos de prova por nível de tensão selecionado;
c) a frequência de aplicação das cargas deve ser de 10 Hz;
Errada. De acordo com a norma, são recomendados a aplicação de 1Hz.
6 Ensaio
g) A frequência de aplicação das cargas deve ser de 1 Hz (60 ciclos por minuto), com tempo de
carregamento de 0,1 segundo e 0,9 segundo de descarregamento;

27
d) o ensaio padrão deve ser executado à temperatura de 15ºC, na câmara de temperatura controlada;
Errada. O ensaio padrão deve ser executado a temperatura de 25ºC, em conformidade com a norma.
5.5 Condicionamento dos corpos de prova
Para o ensaio, os corpos de prova devem ser colocados na câmara de temperatura controlada e expostos à
temperatura do ensaio por pelo menos 4 horas antes do teste. O ensaio padrão deve ser executado a
temperatura de 25 ºC, na câmara de temperatura controlada.
e) a vida de fadiga deve ser determinada como o número total de aplicações de carga que cause uma
deformação crítica do corpo de prova, sem, no entanto, rompê-lo.
Errada. Segundo a norma a vida de fadiga é determinada pelo número de repetições de carga necessárias
para a ruptura do corpo de prova.
7.2 Determinação da vida de fadiga
A vida de fadiga, expressa pelo número N de solicitações necessárias para o fim do ensaio (...)
N é o número de repetições de carga necessárias à ruptura do corpo de prova (vida de fadiga).

28
SLIDE QUESTÃO
Número da questão – Gabarito: X

FONTE DA RESPOSTA:
XXXXX

O QUE SERÁ DITO (chatgpt):


XXXXXX

29
SLIDE QUESTÃO

QUESTÃO 125

#355353– Gabarito: E

A ABNT 7208- Materiais Betuminosos para emprego em pavimentação, define:

2.10 Cimento asfáltico de petróleo


Asfalto obtido pela refinação do petróleo, de acordo com métodos adequados, de maneira a apresentar
as qualidades necessárias para a sua utilização em construções de pavimentos asfálticos

2.5 Asfalto diluído de cura média


Material resultante da diluição de um cimento asfáltico de petróleo em um diluente médio, tipo
querosene

2.6 Asfalto diluído de cura rápida


Material resultante da diluição de um cimento asfáltico de petróleo em um diluente leve, tipo nafta.

2.14 Emulsão asfáltica


Material resultante da dispersão de um cimento asfáltico de petróleo em água, obtido com o auxílio de

30
um agente emulsificante, apresentando partículas carregadas eletricamente, sendo
classificadas pela ruptura em rápida, média e lenta.

Assim, ao analisar as características descritas na norma em relação ao material, chega-se


à conclusão de que a alternativa correta é "E".

30
SLIDE QUESTÃO

QUESTÃO 125

#355353– Gabarito: E

31
SLIDE QUESTÃO

QUESTÃO 125

#355353– Gabarito: E

32
SLIDE QUESTÃO

QUESTÃO 125

#355353– Gabarito: E

33
SLIDE QUESTÃO
Q1695527 - Gabarito: E

34
a. Impermeável
b. Em temperaturas muito baixas, as moléculas não têm
condições de se mover umas em relação às outras e a
viscosidade fica muito elevada; nessa situação o ligante se
com porta quase como um sólido. À medida que a
temperatura aumenta, algumas moléculas começam a se
mover podendo mesmo haver um fluxo entre as moléculas.
O aumento do movimento faz baixar a viscosidade e, em
temperaturas altas, o ligante se comporta como um
líquido. Essa transição é reversível.

c. Entretanto, essas e todas as demais propriedades do CAP


variam muito com a temperatura, por isso a característica
de suscetibilidade térmica de cada ligante é de extrema
importância para o comportamento futuro do pavimento.
d. Ponto de amolecimento: min 60 máx 85

35
RESOLUÇÃO

Segundo Pinto (2015), o CAP é um semissólido à temperatura ambiente e necessita de


aquecimento para ter consistência apropriada ao envolvimento de agregados. Além disso,
possuem características de flexibilidade, durabilidade, aglutinação, impermeabilização e
elevada resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e álcalis.
Portanto, conclui-se que a variação de temperatura do CAP está associada ao seu
desempenho e as suas características físicas.

CONCEITOS

Flexibilidade: é caracterizada pela ductilidade que é a propriedade de um material de


suportar grandes deformações (alongamento) sem ruptura;
Durabilidade: é a capacidade de resistir a mudanças de suas propriedades devidas ao
intemperismo nas pistas e também ao aquecimento. É normalmente caracterizada pela
manutenção das qualidades coesivas e plásticas e pela resistência ao endurecimento com
o tempo;
Aglutinação: modo pelo qual elementos distintos se unem e integram, formando um todo

36
em que dificilmente se reconhecem as partes originais;
Impermeabilização: capacidade de fazer com que a água, outro fluido,
fungos e bactérias não consiga atravessar essa substância (estanqueidade);

36
37

Você também pode gostar