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Manual de Pavimentação 247

MELHORAMENTOS
É o conjunto de operações que acrescentam às rodovias características novas, ou que
modifica as características existentes.

AÇÕES EMERGENCIAIS
É o conjunto de ações a serem empreendidas em caráter excepcional e que caracterize
uma emergência - com as finalidades de eliminar o risco real ou potencial à vida humana
ou ao patrimônio público, ou então, de restabelecer as condições mínimas necessárias ao
fluxo de tráfego de uma rodovia, interrompida ou na iminência de interromper, devido a
manifestações de ruína e/ou colapso repentino.

SERVIÇOS EVENTUAIS
É o conjunto de operações não previstas que podem se fazer eventualmente necessárias,
normalmente decorrentes do surgimento de defeitos no intervalo compreendido entre a
elaboração e a implementação do PEMR, envolvem em geral, a definição de materiais,
mão-de-obra e horas de máquinas diversas.

PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM A MANUTENÇÃO RODOVIÁRIA


Os principais problemas/defeitos relacionados à Manutenção Rodoviária podem ser
sistematicamente agrupados para os distintos subsistemas envolvidos.

PISTA DE ROLAMENTO E ACOSTAMENTOS

PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDOS


a) Degradações/Defeitos Superficiais:
− fissuração/fendilhamento:
• fissura incipiente;
• trincas interligadas (tipo couro de jacaré);
• trinca nas trilhas de rodas;
• trinca longitudinal na borda do pavimento;
• trinca longitudinal no eixo do pavimento;
• trinca isolada transversal de retração térmica;
• trinca em bloco (de retração térmica);
• trinca parabólica de escorregamento;
• trinca de reflexão;
− desagregação (panelas);
− mancha de água (umidade excessiva);
− bombeamento de água;

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− bombeamento de água com finos (lama branca);
− espelhamento;
− desgaste;
− polimento dos agregados (aspereza);
− peladas;
− desintegração;
− descolamento do ligante;
− falta de aderência pneu-pavimento;
− estriamento (em tratamentos superficiais).
b) Deformações em Perfil:
− trilha de roda (cavado das rodeiras);
− afundamento;
− afundamento localizado;
− refluimento lateral;
− escorregamento do revestimento;
− ondulação;
− corrugação;
− depressão;
− estufamento.

DRENAGEM SUPERFICIAL E PROFUNDA:


a) crescimento de vegetação na entrada ou saída das obras de drenagem;
b) entulho e sujeira em sarjetas, valetas e saídas d'água;
c) rupturas de meios-fios, banquetas, sarjetas e descidas d'água;
d) obstruções de drenos subsuperficiais e profundos;

OBRAS-DE-ARTE CORRENTES:
a) bueiros obstruídos, fora do alinhamento ou com vazão insuficiente;
b) aparecimento de trincas, selagem ou de outros sinais de defeitos nos bueiros;
c) bocas dos bueiros, assoreadas e mal posicionadas, alas quebradas, falta de bacias de
dissipação;
d) processos erosivos e montante e a jusante;
e) necessidade de estruturas adicionais de drenagem.

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OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS:
a) estrutura, guarda-corpo e guarda-roda, danificados ou sem pintura;
b) revestimento danificado, escamado, etc.;
c) deslocamento de pilares e vigas de apoio;
d) aparecimento de trincas e escamas;
e) defeitos nos aparelhos de apoio.

OBRAS DE PROTEÇÃO DO CORPO ESTRADAL:


a) instabilidade;
b) erosões.

SINALIZAÇÃO:
a) desgaste das tintas (faixas e placas);
b) refletorização deficiente;
c) depredação (roubo, estragos, pichação, etc.);
d) visibilidade deficiente;
e) mensagens inadequadas.

OBRAS COMPLEMENTARES:
a) falta de revestimento vegetal;
b) árvores e arbustos, que representem perigo para a plataforma da estrada ou
interferência na distância de visibilidade nas curvas e na sinalização;
c) deficiência na irrigação das áreas recentemente plantadas e na aplicação de
fertilizantes;
d) depredação de áreas plantadas, pragas e doenças;
e) ausência de defensas;
f) ausência de cercas, arames arrebentados e mourões danificados;
g) uso da faixa para fins indevidos;
h) existência de placas de propaganda comercial;
i) acessos que representem perigo ao tráfego.

PRINCIPAIS ATIVIDADES TÍPICAS DE MANUTENÇÃO

CONSERVAÇÃO PREVENTIVA PERIÓDICA


– Descrição das Principais Atividades:
• limpeza de sarjetas e meios-fios: tem como finalidade desobstruir o caminho a ser
percorrido pela água que incide sobre a sarjeta, a qual deve ser dirigida para um
adequado escoamento.

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