Você está na página 1de 25

Aglomerante obtido a partir do cozimento de

calcários naturais ou artificiais. Misturado com água,


forma um composto que endurece em contato com o
ar. É usado com a cal e a areia na composição das
argamassas. O cimento de uso mais freqüente hoje
é o Portland, cujas características são resistência e
solidificação em tempo curto. Desenvolvido em
1824, por um fabricante inglês de cal, ganhou esse
nome porque a sua coloração era semelhante à da
terra da ilha britânica de Portland. Outros tipos surgem
na mistura desse cimento com diversos compostos
ou elementos, como o cimento com pó de mármore,
que dá uma cor esbranquiçada ao material.
rochas da ilha britânica de Portland
Nas obras de construção, o trabalho com
estruturas de concreto compreendem várias
fases:

 confecção das fôrmas;

 cimbramento;

 colocação das armações de aço;

 concretagem;

 desforma
Estes são os acidentes mais comuns no trabalho com fôrmas
de
madeira para concreto:
 queda de madeira mal empilhada;
 golpe na mão durante a cravação de pregos;
 queda da fôrmas;
 queda de peças de madeira durante as manobras de
içamento;
 queda de pessoas ao trabalhar sobre vigas;
 quedas de pessoas, no mesmo nível;
 cortes provocados pela utilização de serras circulares,
de mão e serrotes;
 perfuração nos pés provocados por objetos pontiagudos;
Escoramento e fixação das fôrmas para concreto armado.
 utilização de materiais de má qualidade;
 deslocamentos;
 instabilidade causadas pela intempérie e pelas
condições de solo;
 falta do uso dos equipamentos de proteção
individual (EPI);
 prensagem de mãos e dedos;
 queda de pessoas;
 modificação de projeto;
 queda de fôrmas;
                                                
Nos serviços de montagem e instalação de armaduras de aço,
há maior frequência dos seguintes tipos de acidentes:

 cortes e ferimentos nas mãos,


braços, pernas e pés,
provocados pelo manuseio de
barras de aço;

 ferimentos nas operações de


montagem de armaduras;
tropeções e torções, ao
caminhar sobre as armaduras;
A etapa de concretagem envolve os seguintes riscos
específicos:
 queda de pessoas e/ou objetos;
 queda de fôrmas;
 ruptura de fôrmas;
 ferimentos nos pés, por objetos pontiagudos;
 acidentes derivados de trabalho sobre os solos úmidos e molhados;
 contato com o concreto (dermatites);
 falha no cimbramento;
 deslizamento de terra;
 acidentes motivados pela execução de trabalhos sob condições meteorológicas
adversas:
 vibrações pelo manuseio de vibradores;
 ruído ambiental;
 eletrocussão;
 acidentes motivados por falta do uso de equipamentos de proteção individual
(EPI) etc.
Nas operações de desfôrma, podem ocorrer:
 cortes e arranhões nas mãos, braços, pernas e pés;
 prensagem dos dedos;
 quedas de pessoas;
 queda de objetos, materiais e ferramentas;
 batidas em objetos;
 golpes provocados por fôrmas ou descoramentos;
 incêndios etc;
A retirada do escoramento e das fôrmas deve ser efetuada
sem choques, obedecendo a um programa elaborado de
acordo com o tipo de estrutura. Consulte anteriormente a
NBR 6118. A remoção das fôrmas deve obedecer aos
seguintes prazos:

Faces laterais: 03 dias;


Faces inferiores: 14 dias mantendo pontaletes bem
encunhados e convenientemente espaçados e 21 dias, sem
pontaletes.
Os vibradores de
imersão devem ter
dupla isolação e os
cabos de ligação ser
protegidos contra
choques mecânicos e
corte pela ferragem,
devendo ainda ser
dotados de dispositivo
“fuga à terra”.
Vibrar o concreto aplicado,
durante a concretagem, com
vibrador adequado.
Se este procedimento não for
executado, poderão ocorrer
fissuras na superfície, brocas,
nichos, etc. Manter vibrador e
Mangote reserva. Verificar,
durante a concretagem, se a
espessura de concreto está
sendo a mesma do projeto,
para que não falte concreto.
É obrigatória a instalação de rampa ou
escada provisória de uso coletivo para
transposição de níveis como meio de
circulação de Trabalhadores Guarda corpo
com rodapé.

Devem ser dimensionadas em função do


número de trabalhadores de acordo com o
item 18.12.5.

A madeira deve ser resistente e de boa


qualidade.

Escadas, rampas e passarelas devem ser


possuir guarda-corpo com altura de 1,20m
para travessão superior, 0,70m para
travessão intermediário e rodapé de 0,20m de
altura.
 Devem ser dotadas de
sistema antiderrapante, tipo
friso, réguas ou outros meios
que evitem escorregamentos
de trabalhadores.
 Rampas com corrimão por
toda sua extensão.
 Construídas e mantidas em
perfeitas condições de uso e
segurança.
 Manter sempre desobstruída.
 Apoio das extremidades,
cobrindo-a totalmente .
Verificar com antecedência mínima de 02 (dois) dias da
concretagem a existência das seguintes condições
Básicas para a execução do serviço de concretagem:
 Conferir a Nota Fiscal e o lacre da bica de descarga da betoneira
e acompanhar a descarga do concreto. Não adicionar ou
permitir a adição de água no concreto além da quantidade
prevista na Nota Fiscal ou acima do Slump Test especificado.

 Esta é a principal condição que determina a resistência final do


concreto. Não adicionar água após o início da concretagem,
exceto a de evaporação, conforme NBR 7212. A adição de água
para modificar o Slump do concreto é de responsabilidade
exclusiva do cliente.

 É importante salientar que o concreto é um material


permeável, não dispensando a impermeabilização contra
vazamentos de água ou a realização de uma cobertura
(telhado). É responsabilidade do Cliente a execução da
impermeabilização do concreto ou a cobertura da área
concretada.
 Conferir junto ao responsável técnico da obra, a resistência
característica do concreto (Fck);

 Escoramento firme e adequado para o tipo de estrutura, mantendo-


se a distância mínima de 1m em 1m (NBR6118);

 Ausência de espaços entre as fôrmas da laje, evitando assim o


vazamento da nata de cimento;

 Molhar bem a fôrma da laje antes da concretagem


Implantar sistema de sinalização sonoro ou visual para
determinar o início e o fim da operação de concretagem na
área de lançamento do concreto, caso não seja visível pelo
operador do equipamento de transporte ou bomba;

Instalar pranchas de madeira, firmemente apoiadas sobre


as armações nas fôrmas, para a circulação de
trabalhadores;

- Amarrar cordas em vários trechos da tubulação para


sustentação manual do mangote de concretagem durante o
deslocamento sobre o cimbramento, promovendo divisão de
peso, facilidade de pega e redução de esforço físico;
 Deve–se fazer a cura do concreto que, impedirá ou
diminuirá o surgimento de fissuras na superfície do
concreto.
Como se faz a cura:
 É de fundamental importância manter umedecido o concreto logo
após o término da concretagem, devendo-se molhar a laje, e repetir
esta operação 03 (três) vezes ao dia e por 07 (sete) dias
consecutivos, no mínimo, sem deixar secar a superfície da laje

 Cobrir a laje com lona plástica após cada operação descrita


no tópico anterior, para que a cura do concreto fique
adequada e não sofra com as intempéries (chuva,
temperaturas elevadas, vento).

 No coxo da bomba de concreto e em sua tubulação ficam


geralmente 0,5 m³ de concreto que a bomba não consegue
lançar. Este concreto é retirado no final da concretagem e o
cliente deve aproveitá-lo.
 As fôrmas devem ser projetadas e
construídas de modo que resistam as
Cargas máximas de serviço

 Os suportes e escoras de fôrmas


devem ser inspecionados antes e
durante a concretagem por trabalhador
qualificado.

 No local onde se executa a concretagem


somente deve permanecer a equipe
indispensável para a execução da tarefa

 Pontas verticais de vergalhões protegidas


e Proteção de periferia
 falta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI);
 faltas de sistema de proteção coletiva;
 abertura de lajes sem proteção;
 pouco conhecimento do processo de deforma;
 desforma antes da cura do concreto;
 método de desforma incorreto;
 falta de organização, ordem e limpeza;
 Choque elétrico com vibrador;
 Desequilíbrio com arremessado pela tubulação da bomba de
concreto;
Riscos inerentes à função:
Ruído.
Poeira, cimento e argamassa.
Postura inadequada, levantamento de peso.
Queda em mesmo nível ou com diferença de nível
e choque elétrico.

EPI: Uso contínuo

Você também pode gostar