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SP tem 73 pontes e viadutos de SP com problemas, diz pesquisa; veja as piores Pontes e viadutos de São

Paulo têm problemas estruturais como concreto se desfazendo, buracos e ferrugem.

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VIADUTOS-DE-SP-COM-MAIS-PROBLEMAS-SEGUNDO-ESTUDO.GHTML

Por G1 SP
29/09/2017 19h13 Atualizado 29/09/2017 20h22

Pesquisa feita por engenheiros revela que 73 viadutos e pontes da capital têm problemas

Um levantamento feito pelo Sindicato das Empresas de Arquitetura e Engenharia aponta que 73 pontes
e viadutos de São Paulo têm problemas estruturais como concreto se desfazendo, buracos e ferrugem.

As estruturas mais problemáticas estão em locais centrais com grande fluxo de pesdestres e veículos.
Segundo o Sinaenco, a ponte Jânio Quadros, na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo, é a pior. A
reportagem do SP2 esteve no local e encontrou ifiltração, vegetação nas juntas e concreto da estrutura.

Já o viaduto General Olímpio, na Avenida Pacaembú, na Zona Oeste da cidade, é considerado o segundo
pior. A pesquisa do Sindicato encontrou vigas de aço expostas em algumas partes da estrutura. Na
sequência, a Ponte do Limão, na Marginal Tietê, entra na terceira posição da lista. A estrutura está cheia
de buracos no caminho indicado para pedestres e rachaduras nas colunas.

Para chegar a esses resultados, o Sinaenco analisou a condição atual, a durabilidade e a funcionalidade
dessas estruturas para entender se elas atendem às necessidades da região.

Problemas no Viaduto General Olimpio da Silveira, em São Paulo (Foto: TV


Globo/Reprodução)

Veja a lista das 15 pontes e viadutos em pior estado:

Ponte Presidente Jânio Quadros (Vila Maria)

 Lixiviação na parte inferior da laje;


 Manchas de umidade com eflorescência;

 Marcas de impacto de veículo;

 Concreto segregado, exposição, corrosão e rompimento da armadura de algumas longarinas;

 Vegetação nas juntas e na pista;

 Fissura na laje inferior com eflorescência;

 Passeio com áreas deterioradas e fissuras;

 Fuligem em pilares;

 Pontos de umidade e lixiviação nos pilares;

 Juntas de dilatação deterioradas;

 Ocupação desordenada;

 Barreiras rígidas com fissuras e crescimento de vegetação; muros de contenção com umidade;

 Gabarito vertical reduzido;

 Pilares sem proteção;

 Passeio não apresenta proteção (barreira) para o pedestre.

Viaduto General Olímpio da Silveira (Sé)

 Fissuração e segregação do concreto armado.

 Armadura longitudinal de tração exposta, e em alguns locais danificada e cortada devido à colisão de
caminhões.

 Juntas de dilatação obstruídas por asfalto. Buracos na calçada e tampas metálicas com buracos.

 Guarda-corpo com fissuras e assentamentos, acabamento de argamassa deteriorado

 Eflorescências com surgimento de manchas esbranquiçadas.

Ponte Limão (Freguesia do Ó/Brasilândia)


 Juntas de dilatação deterioradas.

 Pontos de disgregação com armadura exposta e oxidada.

 Marcas de colisão deveículos na face inferior das vigas.

Viaduto Pacheco Chaves (Vila Prudente)

 Juntas, berço e lábio polimérico deteriorados.

 Barreiras com disgregação e exposição e pontos de corrosão de armadura.

 Cabos de protensão rompidos.

 Infiltração constante de água na viga travessa.

Cebolão/Complexo Viário Heróis de 1932

 Concreto com sinais de disgregação e ruptura da armadura, em decorrência de incêndio.

Ponte Tatuapé Deputado Ricardo Izar (Mooca)

 Pequena dimensão da transversina de apoio da superestrutura no pilar, fissuras e armadura rompida.

 Ausência da proteção para pedestres, gabarito vertical inadequado e falta de proteção dos pilares.

 Infiltração generalizada, juntas de dilatação deterioradas, encontros com fuga de material e calcinação.

Viaduto Engº Alberto Badra (Aricanduva)

 Pequena dimensão da transversina de apoio da superestrutura no pilar e fissuras.

 Ausência da proteção para pedestres, gabarito vertical inadequado e falta de proteção dos pilares.

 Infiltração generalizada, juntas de dilatação deterioradas e calcinação.

Viaduto Carlos Ferraci/Viaduto Azevedo (Mooca)

 Fissuras na super e mesoestrutura.

 Ausência da proteção para pedestres, pavimento, gabarito vertical sem sinalização e falta de proteção dos
pilares.

 Infiltração, juntas de dilatação deterioradas e calcinação.


Ponte Cidade Universitária (Pinheiros)

 Armadura principal rompida.

 Acidentes com choque de veículos.

 Armadura protendida exposta e corroída.

Ponte Eusébio Matoso (Pinheiros)

 Armadura principal rompida.

 Acidentes com choque de veículos.

 Armadura protendida exposta e corroída.

 Juntas de dilatação deterioradas.

 Fissuras no muro de contenção.

Viaduto Naor Guelfi (Butantã)

 Rampas de acesso sem condições de uso.

 Junta de dilatação deteriorada e degrau na entrada e saída da OAE.

Viaduto Miguel Mofarrej (Lapa)

 Junta de dilatação danificada.

 Degrau/recalque na região de aproximação do encontro/terrapleno.

 Juntas apresentam trechos cobertos por pavimento asfáltico, com armadura exposta e corroída e fissuras.

 Passeios apresentando concreto disgregado, desplacamento de argamassa, acúmulo de detritos e


crescimento de vegetação.

Ponte Cruzeiro do Sul (Santana/Tucuruvi)

 Vigas longarinas com cabos de protensão rompidos.

 Passeio e ciclovia apresentando concreto disgregado, acúmulo de detritos e crescimento de vegetação.

Ponte Eng. Roberto Rossi Zuccolo/Cidade Jardim (Pinheiros)


 Reforço em laje, recuperação em viga longarina e reforço em pilar inacabados.

 Armadura exposta em processo evolutivo de corrosão.

Ponte Eng. Roberto Rossi Zuccolo/Cidade Jardim (Pinheiros)

 Reforço em laje, recuperação em viga longarina e reforço em pilar inacabados.

 Armadura exposta em processo evolutivo de corrosão.

SITE COM ASSUNTOS RELACIONADOS

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http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/10/1923815-73-viadutos-e-pontes-tem-
problemas-de-manutencao.shtml

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