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1- Introdução
freáticos q podem vir a trazer problemas pelo fenômeno da capilaridade formando a “franja capilar”, então
foram desenvolvidas várias técnicas para resolver esses problemas. Pois a má drenagem dessa água pode
acarretar vários danos ao pavimento como a deterioração do pavimento, e segundo Marcos Dutra de
Carvalho, especialista em pavimentos, da ABCP, a exposição contínua a umidade tem como conseqüências a
perda de rigidez das camadas de fundação com a saturação e a degradação da qualidade dos materiais,
causadas pela interação da umidade, junto com isso outros defeitos como o trincamento do pavimento e o
Dentre essas técnicas podemos dividi-las em quatro grandes grupos, drenagem de talvegues, drenagem
Nesse trabalho temos o objetivo abordar os tipos de drenagem de rodovias a fim de otimizar o escoamento e
transição das águas pelo mesmo, evitando danos à via, aumentando a durabilidade dos pavimentos e a
Procuraremos também definir, explicar e esclarecer como a drenagem é feita, porque é feita, e tentar
exemplificar. Vamos abordar todos os grupos citados a cima, e esclarecer suas finalidades.
2. Bueiros
Os bueiros permitem a passagem das águas, cruzando as estradas. Eles são compostos de bocas e corpo.
Corpo é a parte localizada abaixo de cortes e aterros. As bocas constituem os dispositivos de admissão e
lançamento, a montante e a jusante. No caso de o nível da entrada d'água na boca de montante estar situado
abaixo da superfície do terreno natural, a referida boca deverá ser substituída por uma caixa coletora.
Os bueiros podem possuir várias formas, dentre elas tubulares (seção circular) e celulares (seção retangular)
Os bueiros são definidos quanto ao número de linhas, sendo simples, duplo e triplo, com uma, duas ou três
linhas, respectivamente.
Esses perfis podem ser confeccionados em concreto simples, concreto armado, chapa metálica corrugada ou
polietileno de alta densidade (PEAD), além do plástico reforçado de fibra de vidro (PRFV).
Pode-se classificar os bueiros quanto à esconsidade. Segundo o Manual de Drenagem de Rodovias (2006), a
esconsidade é definida pelo ângulo formado entre o eixo longitudinal do bueiro e a normal ao eixo longitudinal
da rodovia.
Os bueiros podem ser normais, quando o eixo do bueiro coincidir com a normal ao eixo da rodovia, ou
esconsos, quando o eixo longitudinal do bueiro fizer um ângulo diferente de zero com a normal ao eixo da
rodovia.
Os bueiros devem estar sob os aterros, para a transposição dos talvegues, nas bocas dos cortes, para evitar
erosão, e nos cortes, se o volume de água for grande e superar a capacidade das sarjetas.
3- Drenagem Superficial
A drenagem superficial é a parte que deve promover um deságüe seguro das águas que incidem diretamente
São utilizados vários sistemas e dispositivos de drenagem, os quais estão enunciados a seguir, que serão
explanados separadamente.
– Sarjetas de corte;
– Sarjetas de aterro;
– Descidas d'água;
– Saídas d'água;
– Caixas coletoras;
– Bueiros de Gleide;
– Dissipadores de energia;
– Escalonamento de taludes;
– Corta-rios.